Jornal Folha Regional

Salinas recebe 86ª etapa da Gincana do Caminhoneiro

Na reta final da temporada, evento realiza etapa no município mineiro, levando atendimentos rápidos de saúde e a emocionante disputa de slalom, no comando do caminhão

A poucas etapas do término de sua 30ª edição, a Gincana do Caminhoneiro – maior ação promocional de valorização ao transportador rodoviário de cargas, que está na estrada juntamente com a IVECO e com os postos Petrobras da Rede Siga Bem – chega ao norte de Minas Gerais para realizar a 86ª das 90 etapas previstas.

A GDC vai acontecer nos dias 12 e 13 de janeiro, no Posto Jenipapo, no km 314 da BR 251, em Salinas, onde será revelado mais um caminhoneiro que irá participar da quinta e última semifinal da temporada, dando a ele a oportunidade de conquistar uma vaga para a grande final (prevista para 5 de fevereiro), quando o campeão levará para casa um caminhão IVECO Tector zero km!

Os estradeiros de passagem pela região terão dois dias para participar da disputa do slalom, que consiste em percorrer um trajeto demarcado por cones, onde o motorista tem que fazer manobras para desviar dos obstáculos, procurando não sofrer nenhuma penalidade e concluir a pista no menor tempo possível. A melhor performance da etapa rende ao “gincaneiro” uma vaga para a quinta semifinal da temporada, quando os 18 melhores tempos da quinta fase – que compreende da 73ª a 90ª etapa – estarão reunidos para disputar cinco vagas para a grande final do evento.

Além do desafio de habilidade no volante, a GDC também leva às estradas atendimentos rápidos de saúde. Quem passar pelo Posto Jenipapo nos dias 12 e 13 de janeiro, poderá aproveitar para saber como anda sua pressão arterial, além de checar a glicemia, dois exames fundamentais para diagnosticar doenças silenciosas como hipertensão e diabetes. Os participantes da Gincana do Caminhoneiro também poderão calcular o IMC (Índice de Massa Corpórea) e terão acesso a um painel com dicas importantes sobre alimentação saudável e exercícios, para tornar o dia a dia na boleia mais saudável e menos estressante.

E para participar da Gincana do Caminhoneiro é necessário apresentar a  CNH nas categorias C, D e E, sendo gratuita sua passagem pelo circuito de saúde e a realização de sua volta na pista. Porém, para ter seu tempo validado e disputar oficialmente o grande prêmio da 30ª GDC, o caminhoneiro precisa apresentar, no momento da inscrição, um consumo de R$ 1.000,00 em diesel ou ter adquirido um balde de óleo Lubrax Top Turbo / Top Turbo Pro, Avante ou Extremo HD nos postos da Rede Siga Bem. O cupom tem validade de até sete dias antes da etapa.

 Serviço:

86ª Etapa da 30ª Gincana do Caminhoneiro | Salinas/MG

Local: Posto Jenipapo – BR 251 km 314

Horário: Das 8h às 18h

Sobre a GDC

O mais tradicional e longevo evento  itinerante das estradas brasileiras é uma iniciativa da Revista Caminhoneiro, que conta com o patrocínio da IVECO Caminhões e dos postos Petrobras da Rede Siga Bem. Também recebe apoio Sest/Senat (Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) e do Ministério da Infraestrutura. A estimativa dos organizadores é que mais de 13.000 caminhoneiros participem desta edição especial do evento.

Sobre a Iveco

A IVECO projeta, fabrica e comercializa uma ampla gama de veículos comerciais leves, médios e pesados, caminhões fora-de-estrada e veículos para aplicações como missões off-road. O portfólio de produtos da montadora no Brasil inclui modelos das linhas Daily, Tector, Hi-Road e Hi-Way. A IVECO emprega cerca de 21 mil pessoas em todo o mundo. Gerencia locais de produção em sete países da Europa, Ásia, África, Oceania e América Latina, onde produz veículos com as mais avançadas tecnologias. 4.200 pontos de atendimento, em mais de 160 países, garantem o suporte técnico sempre que um veículo da IVECO está em operação.

Sobre a Rede Siga Bem

Exclusiva dos postos Petrobras, a rede Siga Bem é uma plataforma de serviços para caminhoneiros encontrarem “sua casa fora de casa”. Nos 139 postos da rede espalhados pelas principais rodovias do Brasil, esses profissionais podem contar com espaço para estacionamento, banheiros equipados com chuveiros, restaurante, lanchonete, borracharia, além de dispor do CTF-BR.

Após vitória de Lula, caminhoneiros fecham vias e pedem intervenção militar

Após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições, no último domingo (30), caminhoneiros apoiadores do presidente fecharam trechos de estradas no Mato Grosso. Outras lideranças da categoria se organizam para bloquear BRs em Minas Gerais, Bahia, Goiás e no Sul do país.

Os apoiadores do presidente derrotado nas urnas alegam não aceitar a vitória do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito com 50,90% dos votos válidos, e pedem por uma intervenção militar. “72 horas para o exército tomar conta […] Não tem político nenhum que vai chegar perto de nós e só saímos da rua quando o Exército intervir. É o nosso futuro que está em jogo”, afirmou um dos integrantes do movimento em vídeo publicado na internet.

Alguns caminhoneiros estão usando os próprios caminhões para bloquear as vias, outros estão queimando pneus. Os protestos são acompanhados do hino nacional, como trilha sonora, e manifestantes vestidos com a camisa do Brasil e a bandeira do país amarrada ao corpo. Eles também reivindicam o artigo 142 da Constituição Federal, que estabelece que as Forças Armadas “destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. 

De acordo com os caminhoneiros, eles “só voltarão para casa quando o exército tomar o Brasil”. Alguns integrantes da categoria estão usando as redes sociais para convocar eleitores de Bolsonaro para os protestos e, segundo alguns manifestantes no Twitter, representantes do agronegócio também estão aderindo à paralisação. “Ou lutamos agora ou perderemos o Brasil para o resto da vida”, disse um bolsonarista em vídeo.

Caminhoneiros fazem greve em estradas de 15 estados

Um dia após os discursos do presidente Jair Bolsonaro em Brasília e São Paulo, nos quais criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e voltou a defender o voto impresso, caminhoneiros decidiram parar vários pontos de estradas em pelo menos 15 estados, especialmente na região Sul, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Na quarta, 8, um grupo de cem caminhoneiros resolveu bloquear a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e tentou chegar a locais de acesso ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso.

De acordo com lideranças da categoria, que não endossam os protestos dos caminhoneiros, as paralisações são organizada por grupos que apoiam o governo.

Segundo o Ministério da Infraestrutura, que monitora greves da categoria, foram registrados nesta madrugada pontos de bloqueio em rodovias federais em estados como a Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Maranhão. Em Santa Catarina, a mobilização chegou a ameaçar o abastecimento e a Polícia Rodoviária Federal entrou em ação para liberar as estradas.

Segundo a pasta, o movimento é espontâneo. “Não há coordenação de qualquer entidade setorial do transporte rodoviário de cargas e a composição das mobilizações é heterogênea, não se limitando a demandas ligadas à categoria”, informou a pasta em nota.

A pasta disse ainda que não há previsão de que os bloqueios nas rodovias afetem o abastecimento de produtos no país, mas a situação já preocupa as distribuidoras de combustíveis.

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), que diz congregar 4.000 empresas do setor, disse em nota que as paralisações poderão causar sérios transtornos, com graves consequências para o abastecimento de produtos, incluindo alimentos, medicamentos e combustíveis. Entidades representativas de caminhoneiros autônomos dizem não apoiar os protestos.

Um dos líderes da greve, Francisco Burgardt, conhecido como Chicão Caminhoneiro, pretendia entregar nesta quarta um documento ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pedindo a destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “O povo brasileiro não aguenta mais a forma impositiva que STF vem se posicionando. O povo brasileiro está aqui (Esplanada dos Ministérios) buscando solução e só vamos sair daqui com solução na mão”, disse Chicão, que preside União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC), em vídeo que circula pelas redes sociais.

Os caminhoneiros representam uma forte base de apoio do governo. A paralisação da categoria teve início pouco mais de 24 horas após os discursos do presidente Jair Bolsonaro no feriado do 7 de setembro. Em seu pronunciamento em São Paulo, Bolsonaro disse que não cumprirá “ordens” do STF e chamou o ministro Alexandre de Moraes de “canalha”. Observando a multidão que o aplaudia, do alto do palanque montado na avenida Paulista, o presidente reforçou o discurso contra Moraes. “A paciência do nosso povo já se esgotou. Ele que vá cuidar da sua vida. Para nós, ele não existe mais”, afirmou.

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