Jornal Folha Regional

Polícia Civil realiza entrega de itens arrecadados durante a Campanha do Agasalho em Arcos

Polícia Civil realizou Campanha do Agasalho em Arcos — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil realizou a entrega dos donativos arrecadados na Campanha do Agasalho, promovida na cidade de Arcos (MG).

Após um mês de arrecadação, a ação conseguiu reunir diversos itens de vestuário, destinados a famílias em situação de vulnerabilidade e pessoas em situação de rua.

“Com as doações, montamos kits contendo cobertor, touca, luva e meias. Também arrecadamos uma quantidade significativa de roupas femininas, masculinas e infantis, contribuindo para suprir as necessidades básicas dessas pessoas”, afirmou o delegado Patrick Carvalho.

Durante a entrega dos kits de inverno, os policiais também distribuíram caldos e sucos aos assistidos. “Agradecemos a todos os doadores e colaboradores envolvidos na Campanha do Agasalho em Arcos, que aqueceram não apenas os corpos, mas também os corações de todos os envolvidos”, destacou o delegado.

Campanha da Fraternidade de 2023 acende alerta contra a fome no País

O avanço da fome no Brasil – que assola 33,1 milhões de pessoas, 14 milhões a mais do que há um ano – e a necessidade de o País reverter esta preocupante estatística serão o centro das discussões da Campanha da Fraternidade 2023. Sob o tema “Fraternidade e fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer”, a tradicional programação religiosa foi iniciada oficialmente em Bauru na Quarta-Feira de Cinzas (22).

A missa de abertura será celebrada pelo bispo dom Rubens Sevilha, na Catedral do Divino Espírito Santo, a partir das 19h. Já no domingo (26), a campanha será lançada em cada uma das paróquias da Diocese de Bauru, também durante missas, que ocorrerão em horários distintos.

Aberta no início da Quaresma, a Campanha da Fraternidade já propôs, ao longo dos anos, reflexões sobre realidades próximas dos brasileiros, como família, políticas públicas, saúde, educação, trabalho, moradia e violência. Em 2023, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) escolheu convidar os cristãos a refletir sobre insegurança alimentar, que atinge mais da metade da população (125,2 milhões de pessoas, incluindo os 33,1 milhões de famintos) e se agravou no País, após quase três anos de pandemia de Covid-19.

“O termo insegurança alimentar envolve a frequência em que as famílias têm acesso à comida, bem como a qualidade do alimento que é servido. E há estatísticas que demonstram que crianças de até cinco anos, neste período pandêmico, tiveram sua nutrição prejudicada, o que pode gerar diversos problemas para a vida adulta”, descreve Carlos José Turtelli Schweter, coordenador diocesano da Campanha da Fraternidade no município.

SOLIDARIEDADE

Assessor eclesiástico da comunicação social da Diocese de Bauru, padre Alex Augusto Manoel de Souza explica que o movimento, neste ano, visa mobilizar os fiéis a exercitar a solidariedade e combater a fome em suas comunidades. “A quarta-feira de cinzas nos ensina que do pó viemos e ao pó voltaremos, ou seja, nos faz olhar para a fragilidade humana, independentemente de qualquer título, cargo ou raça que cada um tenha. Todos somos da mesma essência e isso deveria gerar em nós empatia e nos mover a fazer o que for necessário para sanar a triste realidade de quem tem fome”, frisa.

Schweter acrescenta que, ao longo dos próximos meses, todas as paróquias irão mobilizar a comunidade para identificar famílias que estejam em insegurança alimentar, além de arrecadar fundos, especialmente durante a Coleta da Solidariedade, que ocorre durante as missas realizadas no Domingo de Ramos, em 2 de abril.

“Uma parte do valor será destinada ao Fundo Nacional de Solidariedade da CNBB e outra a entidades bauruenses ligadas à Igreja Católica, que cuidam, por exemplo, de crianças desnutridas, idosos, mulheres vítimas de violência doméstica”, aponta.

A Campanha da Fraternidade tem programação mais intensa durante o período quaresmal, que se encerra no Domingo de Ramos, mas se estenderá até setembro.

Padre Alex Augusto Manoel de Souza (Por: Adivanil de Souza/Divulgação)
Carlos José Turtelli Schweter, coordenador da Campanha da Fraternidade em Bauru (crédito: Tainá Vétere/JC Imagens)

Menina de 2 anos morre afogada após cair dentro de tanquinho de lavar roupas ligado em cidade do Sul de Minas

Uma menina de 2 anos morreu afogada após cair dentro de um tanquinho de lavar roupas que estava ligado na última segunda-feira (20) em Campanha (MG).

Segundo a Polícia Militar, a mãe da criança estava lavando roupas enquanto a menina brincava perto dela. Conforme relato para os militares, ao lado do tanque havia um banquinho.

A mãe teria saído por pouco tempo para atender uma pessoa que chamou à porta e o pai falava com um irmão ao telefone. Quando ela retornou, encontrou a menina caída dentro do tanquinho.

De acordo com os militares, o pai ainda teria feito respiração boca a boca e a menina respondido ao socorro. Ludmylla Ximenes Reis foi levada pelos pais para o pronto atendimento, mas chegou ao hospital já sem vida.

Ainda segundo a PM, a menina apresentava lesões na cabeça e na face, possivelmente causadas pelo motor do tanquinho.

O corpo foi encaminhado para o IML de Três Corações e será sepultado na tarde desta terça-feira (21), às 14h45, no Cemitério Municipal de Campanha. O caso será investigado. (G1)

Poliomielite: apenas Passos atinge meta de vacinação entre as quatro maiores cidades do Sul de MG

A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite chegou ao fim em todo Brasil. No Sul de Minas, apenas Passos conseguiu atingir a meta de 95% das crianças com até cinco anos contra a paralisia infantil entre as quatro maiores cidades da região.

Os pais que ainda não levaram os filhos para receber o imunizante ainda podem levá-los mesmo com o fim da campanha. As doses do imunizante seguem disponíveis nos postos de saúde.

Vacinação nas quatro maiores:

  • Poços de Caldas: 81,15%
  • Pouso Alegre: 78,25%
  • Varginha: 87,12%
  • Passos: 95,36%

A campanha foi iniciada no dia 8 de agosto, como não atingiu a meta, foi prorrogada até a última segunda-feira (24). Desde 2015, a meta de atingir 95% do público não é alcançada no Brasil. Em Minas Gerais mais de 853 mil crianças entre um a quatro anos foram imunizadas contra a doença.

“É importante a gente se preocupar para que não volte, não é porque não vemos casos e a maior parte dos pais jovens não observam casos entre seus amigos e conhecidos que a doença não exista. Ela existe e é controlada pela vacinação e por uma meta adequada de vacinação, que é 95% das crianças vacinadas. Então, nós precisamos nos conscientizar da importância da vacina, que é capaz de prevenir deficiências, incapacitações e paralisias do corpo que vão ser arrastadas para o resto da vida. Com uma gotinha e com o calendário na infância injetável também é possível prevenir [a doença]”, explicou o epidemiologista Venício Rocha.

O especialista destacou, ainda, as consequências que a falta da vacina por causar para as crianças.

“Uma das principais consequências, além da mais grave que é a possibilidade de óbito, é ter uma atrofia, uma deficiências nos braços, nas pernas, nos membros. A pessoa fica com dificuldades para andar, para escrever, para as atividades de vida diária, ela vai ter uma limitação. Ou seja, uma doença que levar a uma deficiência adquirida, que poderia ser evitada com a vacina. Imagina o remorso de um pai ao ver o filho com uma deficiência evitável, que ele poderia ter levado para vacinar e não o fez. Ele vai carregar para o resto da vida as consequências de uma escolha não da criança, mas do familiar que não se conscientizou”, falou. (G1)

Campanha idealizada por São José da Barrense ganha destaque Internacional

Campanha “Junho Violeta” para mobilizar a população contra a violência a pessoa idosa foi lançado em todo país, com o objetivo de conscientizar e diminuir a violência contra a pessoa idosa. O jovem mineiro Romulo Leandro idealizou a campanha em 2017.


A violência contra a pessoa idosa é um problema que se agrava e se estende, gradativamente, nos dias atuais. O idoso se torna uma vítima fácil, por, muitas vezes, depender de seus familiares em diversos aspectos, seja nos cuidados da saúde, nas relações sociais, na dependência financeira ou até mesmo pela simples convivência familiar.

Os maus-tratos contra o idoso representam uma grave violação de seus direitos como cidadãos, demonstrando assim, o retrocesso da evolução social quanto às afirmações dos direitos humanos, pois as mudanças ocorrem constantemente no país e no mundo. Sendo que a violência doméstica é a que mais contraria os princípios desses direitos que resguardam e protegem a pessoa idosa prevista no ordenamento jurídico internacional e brasileiro.


Dia 15 de junho marca o Dia Mundial da Conscientização da Violência conta a Pessoa Idosa. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência Contra à Pessoa Idosa, com o objetivo de serem preservados os direitos desses cidadãos e dessas cidadãs. Nosso idosos precisam de proteção e acima de tudo de respeito para que possam completar os ciclos com dignidade. Lutamos diariamente para isso.

Atualmente no Brasil temos 26 milhões de pessoas idosas com 60 anos ou mais, o que representa 13% da população brasileira. Sendo que a maior parte (20,95 milhões) vive em áreas urbanas e é composta por mulheres (13,84 milhões). O País atingiu também a marca de 49.177 centenários(as) (IBGE-2013).


De acordo com o idealizador e responsável pela criação do junho violeta Romulo Leandro, a iniciativa tem como objetivo estender a campanha para todo mês de junho e mobilizar toda população sobre este tipo de violência que vem crescendo a cada dia. Atualmente temos uma grande mobilização no dia 15 de junho onde diversos Conselhos, Instituições e população criam campanhas de conscientização.


”A cor violeta é o símbolo da luta contra a Violência ao Idoso. O tema é chamativo, onde ao invés de violentar um idoso, que tal darmos uma violeta em forma de gratidão por eles existirem. O lema nos chama atenção para que possamos tratar os idosos com dignidade e respeita-los de forma que merecem, pois, viveram uma vida árdua para chegarem onde chegaram. As três violetas simbolizam que temos que ter muito cuidado e que não precisamos de muita coisa para que elas floresçam e sim de carinho e atenção diário”. Destaca Romulo Leandro.


”Convidamos a todos para juntos abraçarmos e aderirmos esta campanha. Se cada um fazer sua parte teremos os direitos dos idosos respeitados, pois, todos nós iremos nos envelhecer, e ter paciência é uma dádiva de Deus. Não feche os olhos diante desta violência, caso desconfie ou presencie algum ato de violência contra o idoso, denuncie para o Direitos Humanos, disque 100, o atendimento é 24h”. Finaliza Romulo.


Romulo Leandro Alves, nasceu em São José da Barra, pequena cidade interiorana do sudoeste de Minas Gerais, porém, residiu em diversas cidades devidos oportunidades de trabalho, dentre elas destacam Varginha, Divinópolis, Arcos e São Paulo.


Ministra Damares Alves convida Romulo para discutir o fortalecimento das políticas públicas voltada aos idosos.


Os deputados federais Julio Cesar Ribeiro (DF) e Ossesio Silva (PE), estiveram com a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, para debater o fortalecimento de políticas públicas em defesa da pessoa idosa

Na ocasião Julio Cesar reafirmou o seu apoio e reforçou o trabalho da Frente Parlamentar em Defesa da Pessoa Idosa na Câmara. “Queremos reafirmar o nosso empenho na aprovação e articulação na tramitação de propostas em prol dos idosos. Além disso, estamos aqui para destacar a atuação da Frente como um grande canal democrático de comunicação direta entre esse segmento e o parlamento”, disse.


Na Câmara dos Deputados, Julio Cesar Ribeiro é o atual presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Idosos, acompanhado do republicano Ossesio Silva, que ocupa a vice-presidência do colegiado.


A Frente tem o objetivo de promover políticas públicas relativas à defesa do idoso; acompanhar a tramitação de matérias que tratem do assunto correlato, fiscalizando o efetivo cumprimento das normas aprovadas pelo Congresso Nacional; e estimular a assistência ao idoso, propondo e analisando projetos que garantam a promoção e defesa dos direitos dos idosos.


Após reunião a Ministro entrou em contato com Romulo, para que o mesmo fosse para Brasília conhecer seu ministério, porém, devido a compromissos o encontrado foi adiado para janeiro de 2020.

Bruno Covas convida Romulo para seu secretariado


Entre os anos de 2014 e 2017, Romulo Leandro além de desenvolver a Campanha de Concientização em defesa dos Idosos, participou efetivamente de diversos projetos na cidade de São Paulo.

Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes:


O Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (CRAI) é um serviço público da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, da Prefeitura de São Paulo. Localizado no centro da cidade de São Paulo, o CRAI oferta apoio especializado e multilíngue para imigrantes, com foco em orientações sobre regularização migratória e acesso a direitos sociais, orientação jurídica e do serviço social, bem como encaminhamento de denúncias de violações de direitos humanos.

Acolhimento à Migrante


Surgiu a partir do apelo social da imigração Haitiana chegando a São Paulo. Por ser uma entidade franciscana, o Sefras sentiu-se interpelado a abrir as mãos em solidariedade a esta questão e assim criou o Centro de Acolhida do Imigrante (Sefras Migrante) para o qual estabeleceu parceria com o poder público através da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social. E o dia 28 de agosto de 2014 ficou marcado como a data da fundação do serviço.


O Sefras Migrante acolhe refugiadas e solicitantes de refúgio, provenientes de diversas partes do mundo. É um serviço que oferece acolhimento 24 horas e dispõe de alimentação, banho e atendimentos psicológico, social e jurídico. Por meio de um acolhimento humanizado, o serviço oferece acesso à garantia dos direitos básicos e acompanhamento para o processo de saída da situação de rua, buscando o caminho da autonomia dos participantes. Infelizmente nem sempre as oportunidades de acesso garantem o protagonismo do imigrante, devido aos desafios de aprovação da documentação (RNE) e dificuldade de acesso ao trabalho no momento em que chega ao país, caracterizado por cargos inferiores e salários baixos; além de grandes desafios na obtenção de moradia autônoma.


Outras frentes de trabalho foram dirigidas e implantadas por Romulo que já recebeu diversos títulos.


Assim como a a criação e manutenção do Centro de Acolhida para crianças e adolescentes em Perus e Caieiras (SP).


Rio de Janeiro


Na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro o projeto de Romulo Leandro se tornou lei


PROJETO DE LEI Nº 4372/2018
EMENTA:
ALTERA A LEI Nº 5.645/2010 E INCLUI NO CALENDÁRIO OFICIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO A CAMPANHA JUNHO VIOLETA, POR DIGNIDADE E RESPEITO COM A PESSOA IDOSA.


Autor(es): Deputada TIA JU
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
RESOLVE:
Art. 1º. Fica incluído no Calendário Oficial do Estado do Rio de Janeiro a campanha “Junho Violeta, por Dignidade e Respeito com a Pessoa Idosa”, a ser realizada durante o mês de junho.


Art. 2º. A campanha “Junho Violeta, por Dignidade e Respeito com a Pessoa Idosa” tem como objetivo desenvolver ações de mobilização, sensibilização e conscientização da população, no âmbito do estado do Rio de Janeiro, sobre todos os tipos de violência contra as pessoas idosas.


Parágrafo Único. A campanha Junho Violeta terá como símbolo um pequeno laço de cor violeta.


Art. 3º. A campanha “Junho Violeta, por Dignidade e Respeito com a Pessoa Idosa” será desenvolvida no âmbito das unidades públicas de educação e de saúde da rede estadual durante o mês de junho, da seguinte forma:
I- Realização de palestras e debates e exibição de filmes para os pais e alunos da rede escolar, além da promoção de concursos de redação e de desenhos, e outras práticas pedagógicas destinadas aos alunos;
II- Realização de palestras e debates para os profissionais da rede de saúde, a serem ministrados por psicólogos, assistentes sociais e outros técnicos da Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos (SEDHMI).
Art. 4º. O Poder Executivo fica autorizado a iluminar os prédios públicos no âmbito do estado do Rio de Janeiro com a cor violeta durante o mês de junho para divulgar a campanha Junho Violeta.
Art. 5º. O Anexo da Lei nº 5645, de 06 de jJaneiro de 2010 passa a vigorar com a seguinte redação:
CALENDÁRIO DE DATAS COMEMORATIVAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
(…)
Junho
Campanha “Junho Violeta, por Dignidade e Respeito com a Pessoa Idosa”
Art. 6º – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Plenário Barbosa Lima Sobrinho, 01 de agosto de 2018.
Deputada TIA JU
Líder do PRB


JUSTIFICATIVA


A iniciativa de lançar a campanha “Junho Violeta”, com o tema “Violetas contra a Violência” e o lema “Dignidade e Respeito para com a Pessoa Idosa”, surgiu em São Paulo, com o Serviço Franciscano de Solidariedade, em parceria com a Associação dos Bancários Aposentados. Idealizada pelo jovem mineiro Romulo Leandro Alves, a campanha Junho Violeta tem como objetivo mobilizar a população, utilizando a cor violeta como símbolo da luta contra a violência ao idoso. Nesta proposta, inclui-se a possibilidade da doação de violetas como forma de gratidão pela vida dos nossos idosos, lembrando que elas, assim como eles, precisam apenas de carinho e atenção para que permaneçam vivas.


Embora o dia 15 de junho marque o Dia Mundial da Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, instituído, em 2006, pela ONU, a finalidade desta campanha é disseminar o debate ao longo de todo o mês de junho, pois a violência contra os idosos cresce e se agrava com velocidade.


O Brasil já possui mais de 30 milhões de pessoas que estão acima dos 60 anos de idade. Somente em 2017, o Disque 100 recebeu 33.133 denúncias de violência contra idosos, com 68.870 violações. Seja imposta pelos próprios familiares (76,3% dos casos), por empregadas domésticas, cuidadores ou por funcionários de instituições de saúde, os idosos não têm como se defender diante de maus tratos, negligência (76,84%), abandono, abuso financeiro (42,82%), e violência física ou psicológica (56,47%).

Furnas participa da campanha 16 Dias de Ativismo

FURNAS participará da campanha da ONU Mulheres 16 Dias de Ativismo a partir de amanhã até o dia 10 de dezembro deste ano. Trata-se de uma mobilização mundial que ocorre anualmente. No Brasil, começa no dia 20/11, Dia Nacional da Consciência Negra, e se estende até o dia 10/12, Dia Internacional dos Direitos Humanos (totalizando 21 dias de campanha).

Neste ano, o lema definido pela instituição foi “Onde Você Está Que Não Me Vê? Somos Nossa Existência”. O tema é um apelo pela conscientização para a invisibilidade de grupos de mulheres que foram duramente afetadas durante a pandemia e também para ampliar o conhecimento sobre as diferentes formas de violência – física, sexual, patrimonial, psicológica e moral.

A violência contra mulheres e meninas é uma das violações de direitos humanos mais difundidas, persistentes e devastadoras no mundo, e ainda permanece amplamente sem denúncia devido à impunidade, silêncio, estigma e vergonha que a cerca.

“FURNAS, como empresa signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs) e integrante da rede global de companhias que assumiram compromisso público com a igualdade de gênero, participa dessa campanha realizando ações de sensibilização para aumentar o engajamento de todas e todos pela causa”, explica Livia Maria Krykhtine Lira, técnica da Gerência de Responsabilidade Sociocultural de FURNAS.

Dentro desse contexto, em novembro, a empresa participou do 6º webinar do Comitê Permanente para Questões de Gênero, Raça e Diversidade do Ministério de Minas e Energia e Entidades Vinculadas (Cogemmev), do qual FURNAS faz parte. O evento tratou da promoção da igualdade racial no contexto do serviço público.

Campanha 16 dias de ativismo

No Brasil, a mobilização começa antes em referência ao dia da morte de Zumbi, líder do Quilombo de Palmares, que lutou para preservar o modo de vida dos africanos escravizados que conseguiam fugir da escravidão. Este dia é dedicado de modo especial à reflexão sobre o racismo na sociedade brasileira e sobre a influência do povo africano na formação cultural do nosso país.

Porém, ainda hoje é possível ver os reflexos da história de desigualdade e exploração da população negra. A violação de seus direitos reforça ainda mais as desigualdades sociais. Uma das principais expressões das desigualdades existentes no Brasil é a forte concentração dos índices de violência letal na população negra.

De acordo com o Atlas da Violência 2020, publicado pelo Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2018, 68% das mulheres assassinadas no Brasil eram negras. Enquanto entre as mulheres não negras a taxa de mortalidade por homicídios no último ano foi de 2,8 por 100 mil, entre as negras a taxa chegou a 5,2 por 100 mil, praticamente o dobro.

Para intensificar essas realizações, as Nações Unidas convidam a todas e todos a nos unirmos pelo fim da violência contra as mulheres até 2030, fazendo alusão à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Esses objetivos contribuem para intensificar o combate às discriminações e violências baseadas no gênero, principalmente o ODS 5 – Igualdade de gênero: Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas e sua meta 5.2 – Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros tipos.

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