Reunindo especialistas que atuam diretamente nas respostas de desastres, o curso representa uma das diversas ações de investimento em formação e capacitação diante das situações de emergência.
Em 2025, diversos órgãos públicos, privados e do terceiro setor participaram da capacitação, além dos coordenadores Municipais de Proteção e Defesa Civil. Representantes da Cemig, Copasa, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Cruz Vermelha Brasileira, Agência e Desenvolvimento Econômico e Social dos Inconfidente e Alto Paraopeba (Adesiap), Ambipar, dentre outros, tiveram a oportunidade de se inteirar do Sistema de Comando de Operações (SCO).
O SCO é uma ferramenta gerencial que padroniza ações de resposta em situações críticas de qualquer natureza ou tamanho. Utilizando práticas de administração, o sistema se baseia em três pilares: maior segurança para equipes de resposta e demais envolvidos; alcance de objetivos e prioridades previamente estabelecidas; e uso eficiente dos recursos disponíveis.
“A Defesa Civil Estadual de Minas Gerais trabalha na integração das diversas agências do Estado em quaisquer das fases do ciclo de defesa civil. E quando se trata das atividades de resposta, uma das grandes ferramentas para a gestão dos desastres é o sistema de comando em operações, o SCO”, explica o tenente-coronel BM Wenderson Duarte Marcelino, coordenador estadual adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais.
“A Defesa Civil promove ao longo de todos os anos, vários treinamentos, visando preparar os agentes para atuar em conjunto com outros órgãos, com a finalidade de facilitar as ações de resposta e deixar o Estado de Minas cada vez mais seguro”, conclui.
Governo do Estado prioriza capacitação, treinamento e prevenção em Defesa Civil em Minas Gerais – Foto: reprodução
O curso foi ministrado em formato híbrido e contou com a carga horária de 50 horas/aula. A parte prática abrangeu atuação simulada em quatro cenários, que representam quatro tipos de desastres: hidrológico, epidemiológico, de incêndio e acidentes com carga perigosa. Diante das supostas crises, os alunos são chamados a atuar e a apontar as ações adequadas, montando o posto de comando e fazendo os ajustes conforme os ensinamentos adquiridos nas normas de SCO e nas prioridades estabelecidas.
Tal iniciativa e investimento em capacitação visa preparar de forma contínua não só os agentes das Defesas Civis, mas também os demais integrantes do Sistema de Defesa Civil, para atuação coordenada e eficiente em momentos de crise, garantindo uma resposta adequada e rápida para proteger a população e minimizar os danos causados por desastres naturais, acidentes ou qualquer outra situação de emergência.
Além disso, são promovidas, também, melhorias nos serviços prestados e no aprimoramento das estratégias de prevenção e mitigação de desastres, para proteger a vida e o patrimônio da população mineira.
Governo de Minas anuncia nova edição do Trilhas de Futuro, maior projeto de capacitação profissional já criado no estado – Foto: divulgação/Governo de Minas
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), publica nos próximos dias o edital para credenciamento das instituições de ensino técnico interessadas em oferecer cursos do programa Trilhas de Futuro.
Este é o primeiro passo para dar início à próxima edição da maior iniciativa de capacitação profissional já criada pelo estado, por meio da oferta de cursos técnicos gratuitos.
“É com grande satisfação que anunciamos o processo para a quinta edição do Trilhas de Futuro, uma iniciativa que coloca Minas Gerais como referência nacional na disponibilidade de cursos profissionalizantes”, afirma o secretário de Estado de Educação, Igor de Alvarenga.
A partir da publicação do edital de credenciamento, as instituições de ensino técnico interessadas deverão submeter propostas de cursos e documentação necessária exclusivamente por meio eletrônico, pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI).
O Trilhas de Futuro já formou e preparou para o mercado de trabalho mais de 50 mil pessoas e atualmente conta com cerca de 100 mil estudantes matriculados em cursos em andamento. A quinta edição do projeto receberá os novos estudantes em 2025.
Embora o projeto seja destinado principalmente a jovens do ensino médio da rede pública, outros candidatos, de todas as idades, podem participar. Estudantes que concluíram o ensino médio e estão matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA) também são elegíveis. Os critérios de seleção serão detalhados em breve, em resolução do processo seletivo.
Mapeamento das demandas
Governo de Minas anuncia nova edição do Trilhas de Futuro, maior projeto de capacitação profissional já criado no estado – Foto: divulgação/Governo de Minas
As edições do Trilhas de Futuro são continuamente aprimoradas com base nas demandas do mercado de trabalho identificadas por meio do Mapeamento por Demanda de Mão de Obra Qualificada, realizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG), em conjunto com a SEE/MG.
“Esses levantamentos subsidiam a priorização dos cursos técnicos para o Trilhas de Futuro. A pesquisa tem foco estratégico em setores potenciais, como energias renováveis e cadeia do lítio no Vale do Jequitinhonha. O papel da Sede-MG é escutar o setor produtivo para direcionar a oferta de cursos de formação profissional”, destaca o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.
Para a quinta edição, foram mapeadas mais de 14 mil vagas em Minas Gerais, um aumento significativo em relação ao índice anterior de 2023. As áreas mais demandadas incluem Construção Civil, Alimentos e Bebidas, Serviços, Silvicultura, Eletrônica, e Têxtil e Vestuário.
Já os cursos mais procurados para atuar nos setores acima são os de Logística, Segurança do Trabalho, Agronegócio, Administração, Informática, Enfermagem, Mecânica e Mecatrônica.
De acordo com o secretário de Educação de Minas, “o crescimento no número de vagas mapeadas reflete a crescente necessidade de mão de obra qualificada em diversos setores da economia, ressaltando a importância de iniciativas contínuas para capacitação profissional”.
“Com este mapeamento nós conseguimos escutar na ponta e detectar quais são as necessidades de cada região, além do que representa mais a realidade do mercado local e a empregabilidade. É uma grande possibilidade para que os estudantes depois de formarem participem do mercado de trabalho de forma mais ativa. E já saiam, se possível, empregados após a conclusão do curso”, complementa Igor de Alvarenga.
Oportunidade
Governo de Minas anuncia nova edição do Trilhas de Futuro, maior projeto de capacitação profissional já criado no estado – Foto: divulgação/Governo de Minas
Além do desenvolvimento da técnica profissional e do aumento da mão de obra qualificada para o mercado de trabalho, os estudantes do Trilhas de Futuro experimentam o crescimento pessoal. É o caso de Lídia Santiago Diniz, estudante da quarta edição do projeto, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Ela lembra que foi incentivada a se inscrever na Escola Estadual Altair de Almeida Viana, em que cursa o EJA. “O curso técnico em Enfermagem é uma forma de dar atenção aos meus sonhos. Ter condição financeira para pagar um curso não é fácil e a oportunidade de ter acesso a essa estrutura e cursos de maneira gratuita me ajudou muito”, conta Lídia.
Foram os ensinamentos do mesmo curso técnico em Enfermagem que possibilitaram à estudante Erica Santos identificar que a mãe havia sofrido um infarto. “Eu amo a área da saúde. E ver que os conhecimentos adquiridos no curso me ajudaram a socorrer minha mãe é indescritível”, ressalta Erica, também da quarta edição do Trilhas de Futuro.
Para apoiar os estudos e garantir a permanência, o Trilhas de Futuro oferece também ajuda de custo de R$ 20 por dia para alimentação e transporte dos estudantes, mediante comprovação de frequência nas aulas.
Desenvolvimento no Vale do Lítio
A região do Vale do Lítio, formada por 14 municípios como Araçuaí, Medina, Salinas e Teófilo Otoni, apresenta crescimento expressivo na oferta de vagas do Trilhas de Futuro. Esses municípios abrigam a maior reserva nacional de lítio, mineral utilizado na fabricação de baterias de longa duração e aparelhos eletroeletrônicos.
Da primeira edição, em 2021, para a quarta edição, em 2023, a região evidenciou o desenvolvimento econômico, com o aumento de 223% no número de vagas. Somente em Teófilo Otoni foram disponibilizadas mais de 4 mil vagas, em 14 cursos, ao longo do projeto.
O equilíbrio da distribuição de vagas de maneira proporcional à demanda é um dos objetivos do projeto. Jovens das cidades do Norte de Minas se sentem mais preparados para se desenvolverem profissionalmente nos municípios da região, pois desde a chegada do Trilhas de Futuro, há demanda.
“O curso me deu opção de poder ficar perto de casa, com minha família e não precisar ir para fora. Além de ter professores especializados nas áreas que sempre procuram passar o melhor ensinamento possível para a gente”, diz o estudante do curso Técnico em Mineração, em Araçuaí, Pedro Vieira, de 18 anos.
Empresa de Passos oferece curso gratuito de capacitação profissional – Foto: reprodução
Em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), a empresa Gôndola Instalações Inteligentes, criada em Passos (MG), está lançando um curso gratuito de capacitação no segmento industrial. Chamado de Tecnogôndola, o projeto é voltado para jovens que buscam a oportunidade do primeiro emprego, pessoas que desejam se recolocar no mercado ou que estão em transição de carreira e precisam desenvolver habilidades técnicas e conhecimento necessário para mudar de área e encontrar novas oportunidades na indústria.
Como vai funcionar
O curso de Qualificação Profissional em Processos de Fabricação Industrial será realizado de forma 100% gratuita e presencial no período da tarde, em Passos. Confira a grade curricular: – Saúde e Segurança do Trabalho. Carga horária: 12h – Gerenciamento de Produção. Carga horária: 20h – Fundamentos da Tecnologia da Fabricação e Manutenção Industrial. Carga horária: 40h – Hidráulica e Pneumática. Carga horária: 12h – Fabricação Industrial. Carga horária: 100h – Total: 184 horas
Requisitos
Os interessados em participar precisam ter idade mínima de 18 anos e ensino médio completo. A previsão de início do curso é 15 de julho, das 13h às 17h, na sede da Gôndola (Rua dos Carijós, 105, Passos). O período de duração é de 9 semanas.
Inscrições Abertas
As inscrições para o curso estarão abertas até o dia 1º de julho. Os interessados devem se inscrever por meio do link https://bit.ly/projetotecnogondola. Em caso de dúvidas, o candidato pode entrar em contato pelo WhatsApp do Núcleo de Desenvolvimento Humano da Gôndola: (35) 99926-8122 ou pelo email [email protected]
A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e sua vinculada,Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) realizaram mais uma etapa de capacitação sobre o programa Garantia-Safra 2020/2021. O treinamento virtual foi conduzido pelo coordenador-geral operacional do Garantia-Safra do Ministério da Agricultura, José Carlos Araújo Mercês Júnior, e contou com a presença de mais de cem pessoas nessa quinta-feira (5/11).
O Garantia-Safra é uma ação federal, que tem a adesão do Governo de Minas, para a concessão de benefício financeiro, no valor anual de R$ 850. O total é dividido em cinco parcelas aos agricultores familiares que vivem na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em caso de perda da safra devido à estiagem ou excesso de chuvas. Em Minas Gerais, a região semiárida abrange 168 municípios do Norte do estado, onde os produtores sofrem perdas sistemáticas em função das dificuldades climáticas.
Na prática, União, estados e municípios, além do próprio agricultor, pagam uma quota-parte para que, no caso de perda de safra, o trabalhador seja reembolsado e possa ter o risco social reduzido. O Governo de Minas manteve o compromisso, assinando o novo Termo de Adesão ao Fundo Garantia-Safra 2020/2021, demonstrando comprometimento com a situação de agricultores que sofrem com as perdas no campo, além de possibilitar a integração com as demais políticas pensadas para o semiárido.
Renda mínima
Segundo o subsecretário de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural Sustentável da Seapa, Ricardo Demichelli, o programa é fundamental para garantir renda mínima aos agricultores familiares que se encontram em situação de vulnerabilidade nos momentos de perda da safra. “A região Norte do estado enfrentou uma situação de quase dez anos subsequentes de seca grave, cujas consequências estão sendo sentidas até hoje. O produtor tem que ser precavido, o seguro é importante e desempenha um papel social fundamental na região”, avalia.
Essa é a segunda capacitação que a Seapa e a Emater-MG promovem sobre o programa. No ano passado, o treinamento abordou a avaliação das perdas de safra. Nessa quinta-feira foi discutido o processo de homologação dos produtores aptos a fazerem parte do programa por cumprir os requisitos necessários para a seleção. Outro assunto abordado foi o procedimento de geração de boletos para pagamento do benefício.
Na avaliação da diretora da Agricultura Familiar da Seapa, Fabrícia Ferraz, a capacitação é fundamental para tirar dúvidas das equipes que atuam diretamente com o cadastro dos produtores e aprimorar o processo, assegurando que o benefício chegue a todos que tenham direito.
Safra 2020/2021
Produtores e municípios têm até terça-feira (10/11) para fazerem a adesão para a safra 2020/2021. O valor investido pelo governo, no período, é multiplicado pelo número de produtores que aderem ao programa. Até o momento, estão inscritos 98 municípios e 36.716 produtores. Como o prazo para adesão ainda está aberto, esse número tende a crescer. Para efeito de comparação, na safra passada foram inscritos 29,8 mil produtores.
Participação
Podem se habilitar ao Garantia-Safra os produtores que possuem Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), renda familiar mensal de, no máximo, 1,5 salário mínimo e que plantam até cinco hectares de feijão, milho, arroz, mandioca e algodão. O benefício passa a ser pago quando o município comprova a perda de, pelo menos, metade da produção.
Fonte: Agência Minas.
Gostaria de adicionar o site Jornal Folha Regional a sua área de trabalho?
Sim
Receber notificações de Jornal Folha Regional
Sim
Não