Jornal Folha Regional

Câmara de Itaú rejeita projetos de leis que criavam cargos no Executivo

Câmara de Itaú rejeita projetos de leis que criavam cargos no Executivo - Foto: reprodução
Câmara de Itaú rejeita projetos de leis que criavam cargos no Executivo – Foto: reprodução

A Câmara de Itaú de Minas rejeitou, em sessão ordinária realizada na semana passada, os projetos de lei 12/25 e 13/25, que tratavam de alterações na estrutura organizacional da prefeitura e previam a criação de cargos comissionados na administração pública. A justificativa do Executivo é que a mudança é coerente com as necessidades da cidade e visava aprimorar setores estratégicos no serviço público.

De acordo com os projetos enviados pela prefeitura, o objetivo é modificar e acrescentar cargos públicos como assessor de Comunicação e Imprensa; chefe do Setor de Regulação; assessor de Regulação; coordenador Técnico do Pronto Atendimento; e coordenador de Esportes Especializados.

Segundo a Câmara, a proposta beneficiaria cerca de cinco pessoas, mas o número de novos cargos poderia aumentar, ressaltando essa ampliação deveria ser cargo de carreira e preenchidos por processo seletivo, garantindo mais transparência, justa e democrática.

Por conta disso, a Câmara justificou que a rejeição dos projetos também se deu pela falta de recursos e atrasos no pagamento de férias prêmios aos servidores, reforçando ainda que esses projetos não tramitaram em regime de urgência, pois precisaria de mais estudos e análises da matéria pelas comissões responsáveis, permitindo que os vereadores debatam melhor sobre os impactos e consequências das propostas.

A Prefeitura de Itaú de Minas alega que a criação dos cargos comissionados é coerente com as necessidades da cidade, pois visava aprimorar setores estratégicos no serviço público, como na saúde, esporte e comunicação institucional.

“A ampliação desses cargos reveste-se de caráter estratégico para o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados, sendo essencial para a viabilização da captação de recursos adicionais destinados ao financiamento das políticas públicas nas áreas da saúde (plano de saúde municipal) e do esporte (ICMS Esportivo)” informou.

Segundo a prefeitura, além da necessidade, os projetos de leis passaram por estudos de impacto financeiro e orçamentário, respeitando a projeção do percentual de gastos com pessoal, caso os cargos sejam aprovados, ressaltando no encerramento do último quadrimestre (setembro, outubro, novembro e dezembro de 2024), o município atingiu o percentual de 50,50%, inferior ao limite prudencial de 51,30%, conforme estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A prefeitura informa que a estrutura administrativa é composta por 64 cargos em comissão e 11 por servidores ocupando funções gratificadas. “Dessa forma, considerando o universo de 75 cargos em comissão e funções de confiança, constata-se que 42 são ocupados por servidores efetivos e 33 por servidores sem vínculo efetivo, representando, respectivamente, 56% de efetivos e 44% de não efetivos”, esclarece.

Especificamente sobre o Setor de Regulação, a prefeitura emitiu um esclarecimento, informando que tem adotado medidas necessárias, em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde, para garantir a continuidade dos serviços de agendamentos de exames, consultas e cirurgias, sem interrupções.

Via: Clic Folha

Falta de mão de obra afeta supermercados: oito em dez cargos estão vazios

Falta de mão de obra afeta supermercados: oito em dez cargos estão vazios - Foto: reprodução
Falta de mão de obra afeta supermercados: oito em dez cargos estão vazios – Foto: reprodução

Os supermercados no Brasil enfrentam atualmente uma crise de mão de obra, comprometendo o funcionamento e a qualidade do atendimento ao público nas lojas. De acordo com um levantamento divulgado este mês pela Confederação Nacional do Comércio de Bens (CNC), oito em cada dez cargos essenciais no setor supermercadista estão vazios. O problema tem se agravado nos últimos anos e já é responsável por impactos significativos tanto para os consumidores quanto para os próprios estabelecimentos.

Entre os cargos essenciais que enfrentam escassez de profissionais, destacam-se operadores de caixa, açougueiros, embaladores, repositores de mercadorias, atendentes de loja e auxiliares de serviços de alimentação. Esses profissionais representam aproximadamente 70% da força de trabalho no setor supermercadista, o que demonstra a gravidade da situação, já que essas funções são vitais para o funcionamento diário das lojas.

A falta de funcionários não afeta apenas a operação interna dos supermercados, mas também prejudica diretamente os consumidores. Em muitas lojas, os clientes estão enfrentando filas mais longas, falta de reposição de produtos nas prateleiras e, consequentemente, uma queda na qualidade do atendimento. A sobrecarga de trabalho nos poucos funcionários remanescentes tem levado a um cenário de exaustão, afetando o rendimento da equipe e, em última instância, o serviço prestado.

Essa escassez de funcionários se observa também em Nova Friburgo. Uma rede fluminense de supermercados com filial na Avenida Alberto Braune, por exemplo, anuncia em sua porta de entrada, há cerca de três semanas, uma lista com oportunidades de emprego para vários cargos e ainda não conseguiu preencher.

 Clientes reclamam que na maioria dos supermercados da cidade há falta de funcionários e observam também grande rotatividade. “A maioria dos jovens não querem trabalhar neste ramo, pois reclamam dos baixos salários e das cargas horárias exaustivas. Muitas lojas funcionam todos os dias das 7h às 22h e abrem aos domingos, até à noite. Geralmente nos fins de semana, a maioria dos caixas é a turma com mais de 40 anos de idade”, observa a consumidora Marina Souza.          

Principais cargos afetados 

Entre as funções mais afetadas, estão aquelas que são essenciais para o funcionamento de qualquer supermercado. O operador de caixa, por exemplo, é responsável por processar as transações e garantir que o atendimento seja rápido e eficiente. No entanto, a falta desse profissional tem gerado congestionamento nas filas e aumento da insatisfação dos consumidores.

O repositor de mercadorias, por sua vez, tem como principal tarefa manter as prateleiras abastecidas e organizar os produtos de maneira que o supermercado tenha sempre o estoque disponível para os clientes. A escassez de repositores tem levado à falta de reposição de produtos, o que pode gerar prejuízos financeiros para os supermercados e até a perda de clientes.

Outro cargo fundamental é o de açougueiro, que é responsável pela organização e corte de carnes. A falta desse profissional tem comprometido a qualidade do atendimento no setor de carnes, além de tornar o ambiente mais caótico e menos eficiente. 

Causas da escassez de mão de obra

A pesquisa da CNC aponta alguns fatores-chave que explicam a falta de profissionais no setor supermercadista. Em primeiro lugar, os salários baixos têm sido uma das principais razões para a desmotivação dos trabalhadores e a alta rotatividade no setor. Muitos profissionais optam por buscar alternativas em outros setores, que oferecem melhores condições financeiras ou mais estabilidade.

A  falta de qualificação e o distanciamento de muitos jovens do mercado de trabalho formal também têm agravado ainda mais o problema. Muitos optam por buscar alternativas no trabalho informal ou no setor digital, que oferecem mais flexibilidade e, em muitos casos, uma maior capacidade de geração de renda. Essa tendência é especialmente forte entre as novas gerações, que têm menos interesse em trabalhar em funções presenciais, como as de caixas e repositores em supermercados.

O que está sendo feito 

Diante desse cenário, alguns supermercados têm buscado alternativas para enfrentar a escassez de mão de obra. A automação é uma dessas soluções. Algumas redes de supermercados estão investindo em tecnologias como caixas de autoatendimento, que permitem que os clientes façam suas compras e paguem de forma independente. Embora isso ajude a reduzir a necessidade de operadores de caixa, não resolve o problema em outros setores essenciais, como o açougue e a reposição de mercadorias.

Há ainda um esforço crescente por parte das empresas em oferecer treinamentos internos e parcerias com programas de qualificação profissional. Essas iniciativas visam capacitar novos trabalhadores para as funções mais demandadas no setor supermercadista, mas os especialistas alertam que essas medidas ainda são insuficientes para reverter o cenário a curto prazo.

A escassez de mão de obra nos supermercados é um problema que compromete o funcionamento adequado das lojas e afeta diretamente a experiência do consumidor. A falta de profissionais essenciais, como operadores de caixa e repositores, reflete questões como baixos salários, alta rotatividade e a migração de trabalhadores para setores informais ou digitais. 

Enquanto algumas empresas tentam amenizar a situação com automação e programas de qualificação, é evidente que medidas mais eficazes e estruturais são necessárias para garantir a estabilidade e a qualidade do atendimento no setor supermercadista a longo prazo.

PF terá concurso com 192 vagas; veja cargos, salários e outros detalhes

PF terá concurso com 192 vagas; veja cargos, salários e outros detalhes - Foto: reprodução
PF terá concurso com 192 vagas; veja cargos, salários e outros detalhes – Foto: reprodução

O MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) autorizou a abertura de um concurso público para a PF (Polícia Federal). A seleção será 192 vagas, 92 que exigem ensino superior completo e 100 vagas para candidatos com ensino médio completo.

A PF tem seis meses para abrir o concurso, com a publicação do edital completo, a contar da divulgação portaria MGI 9363/2024, publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira (6), autorizando a abertura dos postos.

Após a divulgação do edital, as provas deverão ser realizadas em, no mínimo, dois meses. Também há previsão para política de reserva de vagas.

RELAÇÃO DE VAGAS

CARGOS – ESCOLARIDADE EXIGIDA – VAGAS

  • Agente administrativo – Ensino médio completo – 100
  • Assistente social – Ensino superior completo – 13
  • Contador – Ensino superior completo – 9
  • Enfermeiro – Ensino superior completo – 3
  • Médico – Ensino superior completo – 35
  • Psicólogo – Ensino superior completo – 6
  • Farmacêutico – Ensino superior completo – 2
  • Nutricionista – Ensino superior completo – 1
  • Estatístico – Ensino superior completo – 4
  • Administrador – Ensino superior completo – 6
  • Técnico em Comunicação Social – Ensino superior completo – 3
  • Técnico em Assuntos Educacionais – Ensino superior completo – 10 

POSSÍVEIS SALÁRIOS

A portaria não diz expressamente quais serão as remunerações para as vagas. Contudo, os vencimentos básicos para os cargos do PECPF (Plano Especial de Cargos do Departamento de Polícia Federal) vão de R$ 2.618,69 até R$ 9.728,20 para cargos de nível superior.

Para o nível intermediário, que exige ensino médio completo, a remuneração pode ir de R$ 2.484,28 até R$ 5.775,44.

O pedido para realização de concurso na Polícia Federal foi feito ainda em 2023 pela Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) e referendado pelo diretor-geral da PF, Andrei Augusto Passos Rodrigues.

A intenção era que a categoria entrasse no CNU (Concurso Nacional Unificado), o maior do país até agora, com mais de 2 milhões de inscritos e 970 mil participantes, o que não ocorreu. A categoria, no entanto, não havia desistido de reivindicar a participação em uma segunda edição do CNU.

Município de Carmo do Rio Claro deve exonerar servidores que assumiram 16 cargos sem concurso público

Município de Carmo do Rio Claro deve exonerar servidores que assumiram 16 cargos sem concurso público - Foto: reprodução
Município de Carmo do Rio Claro deve exonerar servidores que assumiram 16 cargos sem concurso público – Foto: reprodução

A Prefeitura de Carmo do Rio Claro deve exonerar, no prazo de seis meses, servidores comissionados que assumiram 16 cargos no município sem concurso público. Além disso, não podem ser nomeadas outras pessoas sem antes realizar um certame. 

 A decisão é do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e confirma decisão cautelar da Vara Única da Comarca de Carmo do Rio Claro que atendeu pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) feito em Ação Civil Pública Condenatória. A decisão proferida em 1ª instância foi questionada pelo Município com recurso, que, por sua vez, foi negado pelo TJMG.  

De acordo com petição inicial do Ministério Público, ajuizada por meio da Promotoria de Justiça de Carmo do Rio Claro, diversas normas que criaram cargos de livre provimento em leis complementares municipais foram declaradas inconstitucionais por duas vezes pelo TJMG, tornando necessária a realização de concurso público. 

Mesmo assim, nas duas vezes, conforme esclarece a Ação ajuizada pelo MPMG, os poderes Executivo e Legislativo de Carmo do Rio Claro utilizaram subterfúgios na elaboração de nova Lei Complementar, como troca de nomes de cargos, atribuições e de competências, na tentativa de manter cargos de livre provimento para postos claramente burocráticos, repetindo os mesmos vícios de inconstitucionalidade das declarações anteriores do TJMG. 

Segundo ACP, “isso tem sua razão de ser: inchar a máquina pública com os apaniguados e simpatizantes externos que nela não adentraram pela via do concurso público.” 

Prefeito Municipal exonera e nomeia cargos em São José da Barra

Na última terça-feira (02), o prefeito municipal de São José da Barra (MG) exonerou 6 servidores da prefeitura municipal. Sendo eles Augusto César Ferreira da Silva Ramos – Assessor de Merenda Escolar, Antônio Ivanei Martins – Assessor de Manutenção de Estradas Rurais, Meire Aparecida de Carvalho – Assessor do Setor de Saúde, Rosângela Alves Moreira Machado – Assessora de Meio Ambiente, Jean Carlos de Camargo – Assessor do Setor de Industria e Comercio, Carolina Aparecida Amaral de Lima – Assessor do Setor de Contabilidade.

Dos seis, três servidores foram nomeados para novos cargos, sendo eles: Rosângela Alves Moreira Machado – Chefe do Setor de Indústria e Comércio, Antônio Ivanei Martins – Chefe do Setor de Transportes e Jean Carlos de Camargo – Chefe de Gabinete.

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