Crânio de mulher morta há 24 anos é furtado de cemitério em Itaúna – Foto: reprodução
A Polícia Civil investiga o furto de um crânio no Cemitério Central de Itaúna, na região Central de Minas Gerais. O crime foi percebido na manhã da última segunda-feira (7), quando Polícia Civil e Polícia Militar foram acionadas para o local.
Conforme a PM, a corporação foi chamada pelo gerente de patrimônio da prefeitura. O homem foi chamado por um coveiro, que se deparou com a alvenaria da sepultura violada. Ao observar o interior do túmulo, o coveiro percebeu que o crânio tinha sido furtado.
O corpo violado é de uma mulher sepultada em julho de 2001. A perícia da Polícia Civil foi acionada e realizou os trabalhos de praxe no local. A sepultura foi liberada para o fechamento por parte da prefeitura. Não há indícios sobre a autoria do crime.
Cemitério Municipal de São José da Barra será revitalizado após anos de degradação – Foto: divulgação
A requalificação do Cemitério Municipal, em São José da Barra (MG), começou a ser planejada na manhã desta segunda-feira (31), por meio da Secretaria de Obras com o apoio da Secretaria de Agropecuária, Indústria e Comércio.
Os secretários Érika Machado e Romulo Leandro, estiveram no local, juntamente com o Engenheiro Alexandre e o Chefe de Gabinete Micael, onde iniciaram a identificação de alguns túmulos que serão remanejados para a construção de uma nova passarela central.
Além de passarelas, para melhor acesso aos jazigos, o cemitério será totalmente iluminado, pois familiares e amigos deparam com a dificuldade em sepultar um ente querido à noite.
Cinco túmulos terão que ser remanejados, para que seja construída uma passarela com acessibilidade, e os secretários iniciaram o diálogo com as famílias.
Para os secretários é necessário urgentemente um inventário no local, tendo em vista que diversos jazigos estão abandonados, sendo que muitos deles estão sem identificação.
Além das melhorias, o primeiro passo é frear a degradação do cemitério, que, apesar de ser considerado um museu a céu aberto, sofre há anos com deterioração, abandono e vandalismo. O espaço abriga milhares de túmulos de pessoas que fizeram história em São José da Barra.
Esta será a primeira revitalização estrutural do cemitério desde sua fundação, pois o local foi crescendo sem nenhum planejamento, o que dificulta para os familiares e amigos localizarem os jazigos.
Para a secretária de obras, Érika Machado, esta ação visa melhorar a infraestrutura para os visitantes e preservar o patrimônio, pois enquanto vereadora direcionou diversos pedidos para a gestão anterior, mas sem êxito.
“É um trabalho essencial para garantir segurança e acessibilidade, além de valorizar um espaço que carrega a história da cidade”, afirmou a secretária.
O projeto será executado pelos funcionário da prefeitura, e tudo indica que além da revitalização, poderá ser implantado um sistema de segurança, com mais câmeras e vigilantes.
Na ocasião, os secretários contam com o apoio dos familiares para que possam apoiar esta ação que visa melhorar o local.
Cemitério Municipal de São José da Barra será revitalizado após anos de degradação – Foto: divulgação
Túmulo de Juliano Cezar é furtado em Passos — Foto: reprodução
O túmulo de moradores e do cantor sertanejo Juliano Cezar foram furtados em Passos (MG). Diante de relatos de moradores, o Cemitério Municipal alegou que irá contratar um porteiro e orienta que familiares lesados façam boletim de ocorrência.
Desde agosto de 2023 até novembro deste ano, 537 peças foram furtadas do local. Segundo a Conferência Vicentina, responsável pela administração do cemitério, mais de 137 túmulos foram violados.
Um dos túmulos mais conhecidos do cemitério também foi furtado. Um chapéu feito com resina foi retirado da lápide do cantor e compositor Juliano Cezar.
Para familiares e amigos do artista, o ato foi uma violação à lembrança dele. A irmã de Juliano Cezar, Maria Cristina Costa, esteve no local no dia de Finados para fazer orações e levar flores, quando notou o furto.
“Tinha alguma coisa errada. Aí notei que era o chapéu, porque ficava numa posição estratégica, né? E que compunha, de uma certa forma, a história do cowboy. Do Juliano César. E aquilo me entristeceu bastante”.
Túmulo de Juliano Cezar é furtado em MG; 137 sepulturas foram violadas em cemitério – Foto: reprodução
Os objetos carregam um valor sentimental. No jazigo da família da esposa do morador de Passos José Nivaldo, a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi furtada. Mesmo depois de recuperada, a violação deixou marcas na mulher devota à santa.
“Quando eu dei a notícia para ela, o coração acelerou, né? Ainda bem que conseguimos recuperar”, contou o aposentado.
O Cemitério Municipal de Passos informou que está instalando concertinas e cercas elétricas para tentar combater a criminalidade. Além disso, recomendou que familiares troquem peças de bronze por um material de menor valor comercial, como o aço inoxidável.
137 túmulos foram violados em Cemitério Municipal de Passos — Foto: Reprodução
Em nota, a Conferência Vicentina informou que adotou medidas para evitar os furtos como a presença de um porteiro para controlar a entrada e a saída do local. Além disso, reforçou que familiares vítimas de furtos devem registrar um boletim de ocorrência.
Cantor sertanejo foi sepultado em Passos em 2019
O cantor e compositor Juliano Cezar faleceu com 58 anos em 2019 depois de infartar em um show no norte do Paraná. A família optou por realizar um velório em Ribeirão Preto, onde morava, e na cidade natal Passos.
Juliano Cezar gravou duas músicas antes de morrer: ‘Adeus’ e ‘Mudança’ — Foto: Reprodução
Juliano tinha 33 anos de carreira e 14 álbuns, incluindo quatro DVDs. O sertanejo começou a fazer sucesso ao cantar “Não Aprendi Dizer Adeus” e ganhou o Prêmio Sharp como “cantor revelação”. Também foi indicado ao Grammy Latino com “Melhor Álbum Romântico”.
“Rumo a Goiânia”, “Faz Ela Feliz”, “Bem Aos Olhos da Lua” e “Cowboy Vagabundo” estão entre os sucessos de Juliano Cezar.
Túmulos são vandalizados no Cemitério Municipal de Carmo do Rio Claro – Foto: redes sociais
Alguns túmulos foram furtados nesta semana no Cemitério Municipal de Carmo do Rio Claro (MG). A informação foi repassada a reportagem pela família que teve seus jazigos violados.
A atitude de vândalos destruiu boa parte dos jazigos. De acordo com os familiares, pelo menos quatro túmulos foram depredados. A redação entrou em contato com a Polícia Militar, eles foram informados do caso, mas nenhum registro de boletim de ocorrência foi registrado até o fechamento desta reportagem.
“É uma falta de respeito, além do prejuízo para as famílias”, disse uma das vítimas cujo o túmulo de um familiar foi violado. Ainda de acordo com ela, as tampas foram arrancadas e quebradas. Para as famílias que foram lesadas, falta mais segurança no Cemitério Municipal, como vigia noturno e câmeras de segurança.
A reportagem também entrou em contato com Thiago Candido, secretário de obras e serviços públicos de Carmo do Rio Claro, mas até o fechamento da matéria, não recebeu a nota para a imprensa.
Túmulos são vandalizados no Cemitério Municipal de Carmo do Rio Claro – Foto: redes sociais
Do cemitério ao lixão: cidade de MG apura denúncia de abandono de restos mortais – Foto: redes sociais
A Prefeitura de Carangola (MG), informou na última terça-feira (19) que está apurando a denúncia – feita por uma moradora – de abandono de restos mortais no lixão do município, que teriam sido retirados do Cemitério Municipal. A Polícia Civil de Minas Gerais vai investigar o caso.
Segundo o Executivo, a denunciante, que atua como catadora autônoma no lixão municipal, levou o caso ao gabinete do prefeito Silas Vieira em 7 de fevereiro. Embora só tenha divulgado o caso nesta terça, a administração municipal diz que tomou providências no mesmo dia, com a “abertura de uma Sindicância Interna Administrativa por meio da Portaria Municipal n.º 857/2024 para apurar a situação, bem como foi registrada ocorrência policial”.
“A Comissão de Sindicância Administrativa ouviu todos os servidores municipais lotados no cemitério local, que foram enfáticos em dizer que restos mortais jamais foram retirados do cemitério e descartados no lixão”, afirma o Executivo em comunicado.
A prefeitura alega também que a denunciante foi intimada em 20 de fevereiro pela Comissão de Sindicância para prestar esclarecimentos, quando “se recusou a fornecer provas do fato denunciado, já que as imagens por ela apresentadas não contém nenhum registro de datas ou outras informações”.
“Assim, aguarda-se o desdobramento das investigações policiais para que sejam esclarecidos todos os aspectos relacionados às denúncias apresentadas. A Prefeitura reitera sua disposição em colaborar com as autoridades competentes para o pleno esclarecimento do ocorrido e reafirma seu compromisso com a preservação da dignidade dos munícipes e o respeito aos seus entes queridos falecidos”, finaliza o Executivo municipal.
Do cemitério ao lixão: cidade de MG apura denúncia de abandono de restos mortais – Foto: redes sociais
Mato alto, falta de estrutura como ruas e sem portão. Essa realidade do cemitério municipal em São José da Barra (MG). Um morador registrou um vídeo (assista aqui) e falou sobre o descaso no local.
Recentemente um morador de São José da Barra, visitou o cemitério municipal e ficou indignado com a situação que o mesmo se encontra.
Segundo ele, o cemitério está aberto e sem manutenção.
“É uma falta de respeito com aqueles que partiram e com a população”, citou.
O secretário de obras, José Antônio Bícego, informou que está previsto a finalização das obras devido a recente ampliação do cemitério.
“Já está em nosso planejamento para fazer as ruas dentro do cemitério, colocar o portão nas próximas semanas e finalizar as obras no local”, informou o secretário.
Diversos moradores relataram que neste tempo de chuva está difícil sepultar algum ente-querido, pois está com muito barro.
“Isso é uma falta de respeito da administração municipal com a população. É notório que não estão dando conta de administrar a cidade, então poderiam terceirizar o cemitério. Queremos respeito para com aqueles que partiram”, informou um morador.
Recentemente a prefeitura de São José da Barra adquiriu uma área para ampliação do cemitério, o qual não tinha espaço para construir novos jazidos.
Na tarde desta sexta-feira (23), o Chefe de Limpeza Urbana de São José da Barra, Italo Andrade, gravou um vídeo mostrando que o cemitério recebeu uma atenção da equipe de limpeza e que em breve instalarão o portão.
A Polícia Civil investiga o crime de violação de um túmulo no Cemitério de Alfenas (MG). A ação aconteceu no dia 28 de janeiro e foi registrada por uma câmera de segurança. Pelo menos duas mulheres invadiram o cemitério e furtaram um caixão onde estavam restos mortais de um bebê que morreu prematuro em 2017.
Nas imagens, é possível ver pessoas batendo um caixão contra o chão. Em outro momento, ele é chutado. Segundo a Polícia Militar, uma testemunha acionou os policiais informando sobre a ação das mulheres.
Esse mesmo túmulo com o restos mortais de uma criança já tinha sido alvo de uma tentativa de furto em outra ocasião. Agora a polícia trabalha para achar os responsáveis por essa violação.
“Foi um crime de vilipêndio a cadáver, previsto no código penal, pena de 1 a 3 anos além de multa, foi instaurado inquérito policial, já identificamos os suspeitos, já estão inclusive sendo ouvidos ontem e hoje vai ter mais oitivas pra gente apurar motivação, se foi simples furto ou se foi motivação para alguma cerimônia religiosa”, disse o delegado regional Márcio Bijalon.
Nas imagens, também é possível ver uma das suspeitas chutando o caixão pela rua. Até o momento, a polícia já identificou a participação de duas mulheres, mas apura para saber se mais pessoas participaram do crime. A polícia também faz buscas pelos restos mortais que desapareceram.
“Violaram o túmulo de uma criança que faleceu em 2017, na verdade um bebê prematuro, e agora a gente está atrás da ossada, e o que tinha dentro do túmulo também né, porque violaram, tem as imagens deploráveis chutando o caixão em via pública, a gente está tentando apurar onde foram parar os restos mortais”, disse o delegado.
A advogada que representa a mãe da criança, que teve o túmulo violado, disse que está acompanhando o inquérito que corre em sigilo e ao contrário do que foi divulgado, não existe briga entre famílias. Ela também disse que por enquanto não pode dar mais detalhes sobre o caso porque o inquérito ainda não terminou.
O vilipêndio de cadáveres é crime punido de 1 a 3 anos de detenção e pagamento de multa. (G1)
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