Jornal Folha Regional

Chuva de meteoros pode ser vista a olho nu no céu de Minas hoje e amanhã

Chuva de meteoros pode ser vista a olho nu no céu de Minas hoje e amanhã - Foto: Jeff Dai
Chuva de meteoros pode ser vista a olho nu no céu de Minas hoje e amanhã – Foto: Jeff Dai

Nesta quinta (12) e sexta-feira (13/12), o céu brasileiro será palco de forma mais visível a olho nu de uma chuva de meteoros denominada Geminídeas, segundo o Observatório Nacional. Considerada uma das mais fascinante, ela ocorre anualmente em todo o mundo entre os dias 2 e 21 de dezembro e, neste ano, atingirá o seu pico no Brasil nas noites de hoje e amanhã.

Ainda conforme o Observatório Nacional, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o melhor horário para observar a Geminídeas é a partir das 23h, sendo mais visível no meio da madrugada. “Nesses horários, a constelação de Gêmeos estará mais alta no céu, proporcionando uma visão mais clara e de maior duração (…) As regiões mais ao norte do Brasil serão mais privilegiadas”, informou o Observatório Nacional.

A chuva de meteoros, que é reconhecida como a mais intensa do ano, deve seu nome à constelação de Gêmeos, onde está seu radiante. O radiante é o ponto no céu de onde os meteoros parecem surgir.

Segundo informações divulgadas pelo astrônomo Marcelo de Cicco, coordenador do Projeto Exoss, parceiro do Observatório Nacional, na noite de amanhã (13/12) será possível observar um bom número de eventos, especialmente se o céu estiver limpo e nas condições ideais.

“Uma característica interessante desta chuva é que ela pode ser observada antes da meia-noite. Isso torna a observação mais acessível, especialmente para quem prefere não virar a noite. No hemisfério sul, o espetáculo ocorre com menor intensidade, sendo melhor e mais visível no meio da madrugada”, destacou o astrônomo.

O Observatório Nacional explica que as Geminídeas são conhecidas por sua luminosidade, intensidade, cores intensas e, principalmente, pela produção de bólidos (ou fireballs). No entanto, a velocidade dos meteoros, de cerca de 35 quilômetros por segundo, não favorece a formação de rastros persistentes.

“Diferentemente de outras chuvas de meteoros, que geralmente são associadas a cometas, as Geminídeas têm como objeto parental o asteroide 3200 Phaethon. Este corpo celeste, quando mais próximo ao Sol, ejeta grãos e partículas que ao longo das eras acabam por penetrar na atmosfera terrestre e produzem os belos rastros luminosos no céu. E, conforme as últimas pesquisas, a atividade desta chuva está aumentando a cada ano, tendo a perspectiva de atingir seu máximo em torno de 2050”.

Como acontecem as chuvas de meteoros?

Segundo o Observatório Nacional, as chuvas de meteoros são fenômenos luminosos atmosféricos devido a entrada de meteoroides em altíssima velocidade na atmosfera da Terra. Os meteoroides são fragmentos de cometas ou de asteroides que ficam à deriva no espaço. Os meteoroides são geralmente pequenos, desde partículas de poeira até pedregulhos.

Conforme os meteoroides caem em direção à Terra, a resistência do ar, atuando no meteoroide, ocasiona a ablação, formando um “rastro” brilhante. E quando a Terra encontra muitos meteoroides ao mesmo tempo, acontece a chuva de meteoros. “Esse fenômeno acontece quando nosso planeta passa pelas zonas de detritos deixadas pelos cometas ou asteroides”.

Como observar?

O Observatório Nacional recomenda ir para locais com pouca poluição luminosa, direcionando o olhar para longe da Lua. Mesmo com o impacto da luminosidade lunar, é possível que meteoros mais brilhantes e bólidos sejam visíveis, especialmente nas primeiras horas da madrugada.

“É importante esperar até que os olhos se adaptem à escuridão — cerca de 20 minutos são suficientes. Não é necessário o uso de telescópios ou binóculos. O ideal é deitar em uma cadeira de praia e sentir-se confortável para esperar que os meteoros apareçam”, aconselha o Observatório Nacional.

Calor e período chuvoso aumentam ocorrências com animais peçonhentos

Calor e período chuvoso aumentam ocorrências com animais peçonhentos - Foto: reprodução
Calor e período chuvoso aumentam ocorrências com animais peçonhentos – Foto: reprodução

Com a chegada do período de chuva e do calor intenso, é importante redobrar os cuidados para evitar acidentes com animais peçonhentos. Isso porque o verão representa um período de maior atividade das pessoas em áreas verdes por lazer. Além disso, no meio urbano, o aumento no volume de água durante as chuvas desaloja escorpiões que vivem em redes de esgoto, que acabam invadindo residências em busca de abrigo.

O Hospital João XXIII (HJXXIII), da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), é referência no atendimento aos casos graves de intoxicação para todo o estado. De janeiro a outubro de 2024, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Minas Gerais (CIATox-MG) atendeu 2.821 casos de pacientes acidentados com animais peçonhentos.

O envenenamento por escorpião foi responsável por 1.303 dessas ocorrências, representando quase metade do total registrado. “Os casos se tornam mais graves quando ocorrem em crianças menores de sete anos e idosos ou pessoas que já tenham problemas cardíacos ou pulmonares”, destaca o médico e coordenador do CIATox-MG, Adebal de Andrade Filho.

 Além dos escorpiões, outros animais peçonhentos também representam risco. No mesmo período deste ano, o CIATox-MG registrou 749 acidentes com aranhas, 545 com serpentes e 224 com lagartas

Ainda segundo Adebal, casos graves podem causar sequelas como amputações de membros, insuficiência renal, insuficiência hepática e até óbito. A recomendação do especialista é que, em caso de acidentes, deve-se procurar rapidamente atendimento médico e informar ao profissional de saúde o máximo de características do animal. Se possível ser feito com segurança, pode-se tirar uma foto para ajudar na identificação.

Susto

José Maria de Araújo, de 54 anos, foi picado por uma jararaca enquanto trabalhava na plantação de sua chácara, na cidade de Bom Jesus do Amparo, cerca de 70 quilômetros de Belo Horizonte. O operador de maquinário conta que não usava equipamento de proteção no momento. Ao perceber que se tratava de uma picada de serpente, ele buscou a unidade de saúde mais próxima, onde recebeu os primeiros socorros e foi transferido para o João XXIII. “A equipe me acolheu muito bem”, afirma. 

José se recupera bem e, após o susto, afirma que adotará as medidas de prevenção de acidentes, como usar calçados e luvas apropriados no ambiente rural.

Atendimento 24 horas

O CIATox-MG funciona ininterruptamente, 24 horas por dia, e conta com equipe médica pronta para orientar sobre primeiros socorros. O serviço pode ser acionado por profissionais de saúde e usuários. Em caso de emergências toxicológicas e/ou dúvidas sobre o que fazer, ligue para 0800-7226001, (31) 3239-9308, 3239- 9390 e 3224-4000. 

Via: Clic Folha

Ciclone extratropical traz frente fria e temporais isolados a Minas Gerais

Ciclone extratropical traz frente fria e temporais isolados a Minas Gerais - Foto: Alex de Jesus
Ciclone extratropical traz frente fria e temporais isolados a Minas Gerais – Foto: Alex de Jesus

Um ciclone extratropical vai influenciar o clima em Minas Gerais neste final de semana (9 e 10 de novembro). O MetSul Meteorologia, instituto de análise climática do Sul do Brasil, emitiu um informe sobre a formação do ciclone sobre o oceano Atlântico, com impactos principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. Em Minas Gerais, a área de baixa pressão deve trazer uma frente fria e temporais isolados.

Segundo a previsão, a interação entre o ciclone extratropical e o ar tropical quente e úmido, característico desta temporada, favorece episódios de chuva isolada e intensa, podendo acumular até 100 mm de água em poucas horas. Em Minas, o alerta inicia nas cidades do Triângulo Mineiro – com destaque para Uberlândia e Uberaba – e Sul do Estado nesta sexta-feira (8). No sábado, a previsão se estende para a maioria das regiões.

“Com este cenário, diferentes cidades podem enfrentar alagamentos, inundações repentinas e transbordamento de córregos, oferecendo riscos à população nesta sexta-feira e durante o fim de semana”, informou o MetSul Meteorologia.

A instabilidade climática também está associada à frente fria vinculada ao ciclone. Conforme o MetSul, a região Norte de Minas Gerais, na divisa com a Bahia, será uma das áreas afetadas pela queda de temperatura. “No domingo, o ciclone extratropical estará bastante distante do Brasil, sobre o Atlântico. A frente fria associada se desloca mais ao Norte e alcança áreas do Norte de Minas Gerais e do Sul da Bahia, reforçando a instabilidade nessas regiões”, explicou o instituto.

Ciclone extratropical pode intensificar chuvas em Minas Gerais

Ciclone extratropical pode intensificar chuvas em Minas Gerais - Foto: Dirceu Aurélio
Ciclone extratropical pode intensificar chuvas em Minas Gerais – Foto: Dirceu Aurélio

Governo de Minas, por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) e do Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge), trabalha com ações preventivas diante da possibilidade de chuva forte a partir de quinta-feira (24/10), principalmente na porção Sul do estado.

O aumento das chuvas é causado pela chegada de um ciclone extratropical. Embora não atue diretamente em Minas Gerais, o ciclone, junto a uma frente fria, vai intensificar a convergência de umidade, provocando tempo severo, com chuvas fortes e rajadas de vento em grande parte do estado.

Entre os dias 24 e 26/10, a previsão é de tempestades severas em boa parte das regiões de Minas Gerais, especialmente no Triângulo/Alto Paranaíba, Sul de Minas, Oeste, Metropolitana de Belo Horizonte, Zona da Mata e Vale do Rio Doce.

No Sul de Minas, Campo das Vertentes, Zona da Mata, sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Centro/Sul e leste do Oeste mineiro, são esperados acumulados significativos de chuva entre 50 e 80 milímetros.

Já no sul do Noroeste, Triângulo/Alto Paranaíba, Central Mineira e centro, norte e oeste da RMBH, a previsão é de acumulados entre 15 e 50 milímetros. Nas demais regiões do estado, os acumulados de chuvas devem ficar em até 15 milímetros.

Heriberto dos Anjos, meteorologista do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), explica que uma frente fria avançará pelo Oceano Atlântico, entre o Sul e Sudeste do Brasil, a partir desta quinta-feira.

“Essa frente fria estará acoplada com um ciclone extratropical sobre o mar e, com os padrões dos ventos nas camadas mais elevadas da atmosfera, favorecerá para convergência de umidade ou canal de umidade desde a região amazônica até o Sudeste provocando chuvas fortes e tempo severo com fortes rajadas de vento em superfície e granizos em áreas do estado de Minas Gerais”, explica.

Monitoramento

A Defesa Civil reforça que o estado de Minas Gerais é monitorado 24 horas por dia, com o objetivo de garantir a proteção da população.

“O monitoramento contínuo nos permite agir rapidamente para emitir alertas e coordenar ações preventivas, minimizando os impactos dos eventos climáticos”, afirma o coordenador Estadual de Defesa Civil, coronel PM Paulo Roberto Bermudes Rezende.

O órgão incentiva os mineiros a se cadastrarem no sistema de alertas via SMS, que é gratuito e não requer acesso à internet.

Para receber os avisos meteorológicos no celular, basta enviar uma mensagem de texto com o CEP do local desejado para o número 40199.

Além disso, a população pode acessar a previsão do tempo diariamente por meio do site simge.mg.gov.br.

Em casos de chuvas fortes, siga estas dicas de prevenção da Defesa Civil de Minas Gerais:
 

  1. Não atravesse a enxurrada
  2. Mude seu trajeto para evitar locais com histórico de alagamentos
  3. Não pare o veículo próximo a postes ou árvores
  4. Em caso de raios, procure abrigo em construções e veículos e evite ficar debaixo de árvores. Se estiver ao ar livre e sem abrigo, fique agachado, com os pés juntos e a cabeça abaixada, mantendo-se o mais baixo possível
  5. Se ouvir sons de rachaduras no solo ou notar movimentos de terra, saia imediatamente da área afetada, e não retorne ao local até a devida liberação
  6. Em caso de fortes chuvas, só siga adiante se a água estiver abaixo do meio das rodas. Se a água ultrapassar o meio da porta, suba para o teto e use o cinto de segurança para se segurar. Não subestime a força da água
  7. Não jogue lixo e entulho na rua, pois eles podem obstruir as redes de drenagem e entupir os bueiros
  8. Em caso de emergência, ligue: 190 PMMG, 193 Bombeiros, 199 Defesa Civil

Tempestade com queda de granizo e ventos de até 100 km/h pode atingir cidades de MG

Tempestade com queda de granizo e ventos de até 100 km/h pode atingir cidades de MG - Foto: reprodução
Tempestade com queda de granizo e ventos de até 100 km/h pode atingir cidades de MG – Foto: reprodução

Cidades de Minas estão sob alerta de perigo para tempestade com queda de granizo nas próximas horas. As precipitações de até 100 mm/dia, com rajadas de vento de até 100 km/h, devem atingir 72 municípios. O alerta foi emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na manhã desta terça-feira (15 de outubro). 

Os municípios afetados pelo alerta ficam na região do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Noroeste de Minas, Sul, Sudoeste, e Norte de Minas. Ao todo, são dois alertas para as cidades: amarelo, de perigo potencial, e laranja, de perigo. 

O comunicado é válido até 10h desta quarta-feira. O alerta de perigo aponta que as tempestades podem provocar ainda instabilidades na rede de energia elétrica, estragos em plantações, quedas de árvores e alagamentos, segundo o órgão meteorológico. 

O Inmet recomenda que, em caso de rajadas de vento, que as pessoas não se abriguem debaixo de árvores, pois há “leve risco de queda e descargas elétricas”.

Em caso de emergência, acione a Defesa Civil pelo telefone 199 e o Corpo de Bombeiros pelo 193.

Veja lista de cidades em alerta para tempestade:

  • Abadia dos Dourados
  • Água Comprida
  • Araguari
  • Araporã
  • Araxá
  • Arinos
  • Bonfinópolis de Minas
  • Buritis
  • Cabeceira Grande
  • Cachoeira Dourada
  • Campina Verde
  • Campo Florido
  • Canápolis
  • Capinópolis
  • Carneirinho
  • Cascalho Rico
  • Centralina
  • Claraval
  • Comendador Gomes
  • Conceição das Alagoas
  • Conquista
  • Coromandel
  • Delta
  • Dom Bosco
  • Douradoquara
  • Estrela do Sul
  • Formoso
  • Fronteira
  • Frutal
  • Grupiara
  • Guarda-Mor
  • Guimarânia
  • Gurinhatã
  • Indianópolis
  • Ipiaçu
  • Iraí de Minas
  • Itapagipe
  • Ituiutaba
  • Iturama
  • João Pinheiro
  • Lagamar
  • Lagoa Grande
  • Limeira do Oeste
  • Monte Alegre de Minas
  • Monte Carmelo
  • Natalândia
  • Nova Ponte
  • Paracatu
  • Patos de Minas
  • Patrocínio
  • Pedrinópolis
  • Perdizes
  • Pirajuba
  • Planura
  • Prata
  • Presidente Olegário
  • Riachinho
  • Romaria
  • Sacramento
  • Santa Juliana
  • Santa Vitória
  • São Francisco de Sales
  • São Sebastião do Paraíso
  • São Tomás de Aquino
  • Tupaciguara
  • Uberaba
  • Uberlândia
  • Unaí
  • União de Minas
  • Uruana de Minas
  • Vazante
  • Veríssimo

Mesmo após chuvas, Saae de Passos planeja obras para Ribeirão Bocaina e pede economia para moradores

Vazão do Ribeirão Bocaina caiu 50% em setembro e SAAE fez manobras para garantir distribuição de água em Passos — Foto: Reprodução
Vazão do Ribeirão Bocaina caiu 50% em setembro e SAAE fez manobras para garantir distribuição de água em Passos — Foto: Reprodução

O nível do reservatório Ribeirão Bocaina, em Passos (MG), aumentou após as chuvas do último fim de semana. Para garantir o recurso à população, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) planeja algumas obras e pede economia de água para a população.

A vazão do ribeirão chegou a 800 litros por segundo durante a estiagem dos últimos meses e uma das três bombas utilizadas para a captação de água chegou a ser desligada, conforme o Saae. Nos últimos dias, a reserva voltou 5 mil litros por segundo.

O diretor-adjunto do Saae de Passos, António Sérgio Fernandes da Silva menciona algumas obras para manter o nível de água no município, como o projeto de adutora ligando a água do Rio Grande pra estação Antônio Porto.

Segundo o diretor, a estação abastece 62% da cidade e depende exclusivamente do Manancial do Bocaina. As obras estão em andamento com previsão para serem concluídas no ano que vem. Além disso, Antônio Sérgio acredita que algumas atitudes podem contribuir para evitar futuros racionamentos, como reaproveitar a água utilizada para lavar a roupa para limpar o quintal.

“Eu sei que realmente esse tempo mais seco, o pessoal que joga água até pra refrescar as calçadas, os quintais. Mas o ideal desse consumo consciente é justamente por causa pra preservar nossos mananciais”, sugere o diretor do Saae.

Via G1

Inmet emite alerta de tempestade com granizo para 85% das cidades mineiras

Inmet emite alerta de tempestade com granizo para 85% das cidades mineiras - Imagem: reprodução
Inmet emite alerta de tempestade com granizo para 85% das cidades mineiras – Imagem: reprodução

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, na manhã desta quarta-feira (9), um alerta de tempestade de grau de severidade classificado em “perigo potencial” para 85,5% das cidades mineiras, o equivalente a 730.

Conforme o alerta, que vale até a manhã desta quinta-feira (10), a previsão é de chuva entre 20mm e 30mm no período de uma hora, ou até 50mm durante o dia. A tempestade deve ser acompanhada de ventos intensos de até 60km/h e queda de granizo.

Nessas condições, há a possibilidade de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos. O instituto orienta a não se abrigar debaixo de árvores durante rajadas de vento, pois há leve risco de queda e descargas elétricas, além de não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. É recomendado também que se evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Veja a lista das cidades em alerta:

  • Abadia dos Dourados
  • Abaeté
  • Abre Campo
  • Acaiaca
  • Açucena
  • Água Boa
  • Água Comprida
  • Aguanil
  • Aimorés
  • Aiuruoca
  • Alagoa
  • Além Paraíba
  • Alfenas
  • Alfredo Vasconcelos
  • Alpercata
  • Alpinópolis
  • Alterosa
  • Alto Caparaó
  • Alto Jequitibá
  • Alto Rio Doce
  • Alvarenga
  • Alvinópolis
  • Alvorada de Minas
  • Amparo do Serra
  • Andrelândia
  • Angelândia
  • Antônio Carlos
  • Antônio Dias
  • Antônio Prado de Minas
  • Araçaí
  • Aracitaba
  • Araçuaí
  • Araguari
  • Arantina
  • Araponga
  • Araporã
  • Arapuá
  • Araújos
  • Araxá
  • Arceburgo
  • Arcos
  • Areado
  • Argirita
  • Aricanduva
  • Astolfo Dutra
  • Ataléia
  • Augusto de Lima
  • Baependi
  • Baldim
  • Bambuí
  • Bandeira do Sul
  • Barão de Cocais
  • Barão de Monte Alto
  • Barbacena
  • Barra Longa
  • Barroso
  • Bela Vista de Minas
  • Belmiro Braga
  • Belo Horizonte
  • Belo Oriente
  • Belo Vale
  • Berilo
  • Betim
  • Bias Fortes
  • Bicas
  • Biquinhas
  • Boa Esperança
  • Bocaina de Minas
  • Bocaiúva
  • Bom Despacho
  • Bom Jardim de Minas
  • Bom Jesus da Penha
  • Bom Jesus do Amparo
  • Bom Jesus do Galho
  • Bom Sucesso
  • Bonfim
  • Bonfinópolis de Minas
  • Botelhos
  • Botumirim
  • Brasilândia de Minas
  • Brás Pires
  • Braúnas
  • Brazópolis
  • Brumadinho
  • Buenópolis
  • Bugre
  • Buritizeiro
  • Cabo Verde
  • Cachoeira da Prata
  • Cachoeira de Minas
  • Cachoeira Dourada
  • Caetanópolis
  • Caeté
  • Caiana
  • Cajuri
  • Caldas
  • Camacho
  • Cambuquira
  • Campanário
  • Campanha
  • Campestre
  • Campina Verde
  • Campo Azul
  • Campo Belo
  • Campo do Meio
  • Campo Florido
  • Campos Altos
  • Campos Gerais
  • Canaã
  • Canápolis
  • Cana Verde
  • Candeias
  • Cantagalo
  • Caparaó
  • Capela Nova
  • Capelinha
  • Capetinga
  • Capim Branco
  • Capinópolis
  • Capitão Andrade
  • Capitólio
  • Caputira
  • Caraí
  • Caranaíba
  • Carandaí
  • Carangola
  • Caratinga
  • Carbonita
  • Careaçu
  • Carlos Chagas
  • Carmésia
  • Carmo da Cachoeira
  • Carmo da Mata
  • Carmo de Minas
  • Carmo do Cajuru
  • Carmo do Paranaíba
  • Carmo do Rio Claro
  • Carmópolis de Minas
  • Carneirinho
  • Carrancas
  • Carvalhópolis
  • Carvalhos
  • Casa Grande
  • Cascalho Rico
  • Cássia
  • Cataguases
  • Catas Altas
  • Catas Altas da Noruega
  • Catuji
  • Caxambu
  • Cedro do Abaeté
  • Central de Minas
  • Centralina
  • Chácara
  • Chalé
  • Chapada do Norte
  • Chiador
  • Cipotânea
  • Claraval
  • Claro dos Poções
  • Cláudio
  • Coimbra
  • Coluna
  • Comendador Gomes
  • Conceição da Aparecida
  • Conceição da Barra de Minas
  • Conceição das Alagoas
  • Conceição das Pedras
  • Conceição de Ipanema
  • Conceição do Mato Dentro
  • Conceição do Pará
  • Conceição do Rio Verde
  • Conceição dos Ouros
  • Confins
  • Congonhal
  • Congonhas
  • Congonhas do Norte
  • Conquista
  • Conselheiro Lafaiete
  • Conselheiro Pena
  • Contagem
  • Coqueiral
  • Coração de Jesus
  • Cordisburgo
  • Cordislândia
  • Corinto
  • Coroaci
  • Coromandel
  • Coronel Fabriciano
  • Coronel Pacheco
  • Coronel Xavier Chaves
  • Córrego Danta
  • Córrego Fundo
  • Córrego Novo
  • Couto de Magalhães de Minas
  • Cristais
  • Cristália
  • Cristiano Otoni
  • Cristina
  • Crucilândia
  • Cruzeiro da Fortaleza
  • Cruzília
  • Cuparaque
  • Curvelo
  • Datas
  • Delfim Moreira
  • Delfinópolis
  • Delta
  • Descoberto
  • Desterro de Entre Rios
  • Desterro do Melo
  • Diamantina
  • Diogo de Vasconcelos
  • Dionísio
  • Divinésia
  • Divino
  • Divino das Laranjeiras
  • Divinolândia de Minas
  • Divinópolis
  • Divisa Nova
  • Dom Bosco
  • Dom Cavati
  • Dom Joaquim
  • Dom Silvério
  • Dom Viçoso
  • Dona Eusébia
  • Dores de Campos
  • Dores de Guanhães
  • Dores do Indaiá
  • Dores do Turvo
  • Doresópolis
  • Douradoquara
  • Durandé
  • Elói Mendes
  • Engenheiro Caldas
  • Engenheiro Navarro
  • Entre Folhas
  • Entre Rios de Minas
  • Ervália
  • Esmeraldas
  • Espera Feliz
  • Espírito Santo do Dourado
  • Estrela Dalva
  • Estrela do Indaiá
  • Estrela do Sul
  • Eugenópolis
  • Ewbank da Câmara
  • Fama
  • Faria Lemos
  • Felício dos Santos
  • Felixlândia
  • Fernandes Tourinho
  • Ferros
  • Fervedouro
  • Florestal
  • Formiga
  • Fortaleza de Minas
  • Fortuna de Minas
  • Francisco Badaró
  • Francisco Dumont
  • Franciscópolis
  • Francisco Sá
  • Frei Gaspar
  • Frei Inocêncio
  • Frei Lagonegro
  • Fronteira
  • Frutal
  • Funilândia
  • Galiléia
  • Glaucilândia
  • Goiabeira
  • Goianá
  • Gonzaga
  • Gouveia
  • Governador Valadares
  • Grão Mogol
  • Grupiara
  • Guanhães
  • Guapé
  • Guaraciaba
  • Guaraciama
  • Guaranésia
  • Guarani
  • Guarará
  • Guarda-Mor
  • Guaxupé
  • Guidoval
  • Guimarânia
  • Guiricema
  • Gurinhatã
  • Heliodora
  • Iapu
  • Ibertioga
  • Ibiá
  • Ibiaí
  • Ibiraci
  • Ibirité
  • Ibitiúra de Minas
  • Ibituruna
  • Igarapé
  • Igaratinga
  • Iguatama
  • Ijaci
  • Ilicínea
  • Imbé de Minas
  • Indianópolis
  • Ingaí
  • Inhapim
  • Inhaúma
  • Inimutaba
  • Ipaba
  • Ipanema
  • Ipatinga
  • Ipiaçu
  • Ipuiúna
  • Iraí de Minas
  • Itabira
  • Itabirinha
  • Itabirito
  • Itacambira
  • Itaguara
  • Itaipé
  • Itajubá
  • Itamarandiba
  • Itamarati de Minas
  • Itambacuri
  • Itambé do Mato Dentro
  • Itamogi
  • Itamonte
  • Itanhandu
  • Itanhomi
  • Itapagipe
  • Itapecerica
  • Itatiaiuçu
  • Itaú de Minas
  • Itaúna
  • Itaverava
  • Itueta
  • Ituiutaba
  • Itumirim
  • Iturama
  • Itutinga
  • Jaboticatubas
  • Jacuí
  • Jaguaraçu
  • Jampruca
  • Japaraíba
  • Jeceaba
  • Jenipapo de Minas
  • Jequeri
  • Jequitaí
  • Jequitibá
  • Jesuânia
  • Joanésia
  • João Monlevade
  • João Pinheiro
  • Joaquim Felício
  • José Gonçalves de Minas
  • José Raydan
  • Juatuba
  • Juiz de Fora
  • Juramento
  • Juruaia
  • Ladainha
  • Lagamar
  • Lagoa da Prata
  • Lagoa dos Patos
  • Lagoa Dourada
  • Lagoa Formosa
  • Lagoa Grande
  • Lagoa Santa
  • Lajinha
  • Lambari
  • Lamim
  • Laranjal
  • Lassance
  • Lavras
  • Leandro Ferreira
  • Leme do Prado
  • Leopoldina
  • Liberdade
  • Lima Duarte
  • Limeira do Oeste
  • Luisburgo
  • Luminárias
  • Luz
  • Machado
  • Madre de Deus de Minas
  • Malacacheta
  • Manhuaçu
  • Manhumirim
  • Mantena
  • Maravilhas
  • Mar de Espanha
  • Maria da Fé
  • Mariana
  • Marilac
  • Mário Campos
  • Maripá de Minas
  • Marliéria
  • Marmelópolis
  • Martinho Campos
  • Martins Soares
  • Materlândia
  • Mateus Leme
  • Mathias Lobato
  • Matias Barbosa
  • Matipó
  • Matozinhos
  • Matutina
  • Medeiros
  • Mendes Pimentel
  • Mercês
  • Mesquita
  • Minas Novas
  • Minduri
  • Miradouro
  • Miraí
  • Moeda
  • Moema
  • Monjolos
  • Monsenhor Paulo
  • Monte Alegre de Minas
  • Monte Belo
  • Monte Carmelo
  • Monte Santo de Minas
  • Montes Claros
  • Morada Nova de Minas
  • Morro da Garça
  • Morro do Pilar
  • Muriaé
  • Mutum
  • Muzambinho
  • Nacip Raydan
  • Nanuque
  • Naque
  • Natalândia
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Inmet prevê chuva e vento a partir de quarta-feira em Passos

Inmet prevê chuva e vento a partir de quarta-feira em Passos - Foto: reprodução
Inmet prevê chuva e vento a partir de quarta-feira em Passos – Foto: reprodução

O 5º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Belo Horizonte, prevê possibilidade de chuva para o final da tarde desta quarta-feira (9), em Passos (MG). A estiagem no município já dura 133 dias.

De acordo com a meteorologista Anete Fernandes, nesta terça-feira ainda deve permanecer céu claro, calor e umidade relativa do ar elevada. Como ocorreu ontem, a tendência é de a temperatura com 40°C ou pouco acima e umidade máxima do ar entre 60% e 70%.

“Depois de tudo isso, na quarta-feira, entre o final da tarde e o anoitecer, existe a possibilidade de chuva. Por ser a primeira depois do longo período de estiagem, pode ser acompanhada de rajadas de vento, granizo, mas o volume de água será baixo”, informa Anete à reportagem.

“A tendência é que a partir de quinta-feira as pancadas de chuvas durante a tarde e noite se tornem recorrentes também no final de semana. É preciso esperar para ter a certeza, mas a princípio, deve começar a transição para o período chuvoso. Independentemente do que realmente venha ocorrer até quinta, há perspectivas de o tempo seco diminuir bastante”, afirma a meteorologista.

Para amanhã, a previsão é de muitas nuvens e pancadas de chuvas isoladas, mas os termômetros podem atingir 40°C e a umidade do ar se aproximar dos 90%. Na quinta e sexta, as temperaturas máximas serão de 33°C e 25°C, respectivamente.

Dados coletados na Estação Meteorológica Automática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), localizada na Fazenda Experimental da Uemg/Passos, apontam que o último dia com chuva considerável na cidade foi em 27 de maio, há 133 dias. O clima seco tem colaborado para o aparecimento de queimadas extensas, causado problemas respiratórios e o calor quase insuportável ao ar livre.

Calor e falta de chuva prejudicam cafezais no Sul de Minas, diz Epamig

Altas temperaturas, associadas à redução do potencial hídrico das plantas, comprometem o pegamento da florada - Foto: EPAMIG
Altas temperaturas, associadas à redução do potencial hídrico das plantas, comprometem o pegamento da florada – Foto: EPAMIG

As chuvas irregulares e as elevadas temperaturas registradas em 2024 têm resultado em grande preocupação para os cafeicultores de diferentes regiões produtoras. No Sul de Minas, dados coletados no Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) em Três Pontas mostram que o déficit hídrico acumulado até o mês de setembro foi mais que o dobro do que a média normalmente registrada neste período.

As pesquisadoras Vanessa Figueiredo, Margarete Volpato e Vânia Silva têm acompanhado as condições de hidratação das plantas e alertam para os cuidados necessários para reduzir os impactos ao cafeeiro. “Uma planta desequilibrada e mal nutrida vai sofrer muito mais que uma planta enfolhada e com os tratos fitossanitários e nutricionais realizados adequadamente”, adverte Vanessa.

Confira, a seguir, artigo de autoria das pesquisadoras, no qual são descritos os dados registrados, as condições e algumas recomendações para amenizar os impactos negativos.

Impacto do déficit hídrico e temperaturas elevadas sobre o estado hídrico do cafeeiro na região Sul de Minas Gerais

Dentre os diversos impactos de eventos climáticos extremos, destaca-se neste ano de 2024 o aumento da temperatura, em média 1,5º C maior que no ano de 2023, para o mesmo período e precipitações muito mal distribuídas. Eventos como esses causam sérios danos às plantações de café.

De acordo com os dados coletados na estação meteorológica da MINASUL, instalada no Campo Experimental da EPAMIG em Três Pontas/MG, setembro encerrou-se com um déficit acumulado de 345,1 mm, sendo o normal para este período um déficit acumulado em torno de 150,0 mm.

O déficit hídrico diminui a hidratação das plantas. Neste momento, o cafeeiro encontra-se em uma condição onde não consegue recuperar a noite, a água perdida durante o dia. Aproximando-se de 150 dias sem uma chuva expressiva, conseguimos observar grande parte das lavouras cafeeiras sentindo bastante, com intenso desfolhamento e ataque de pragas e doenças.

As plantas que estão tolerando um pouco melhor essas condições adversas são aquelas que estavam podadas (Safra Zero) no ano de 2023 e não produziram em 2024. E que, por isso, apresentam um nível de enfolhamento mais alto.

No município de Três Pontas/MG, no ano de 2024, as precipitações mensais até o momento ficaram em torno de 888 mm, um acumulado considerado dentro do normal. Mas, é importante destacar que as chuvas foram muito mal distribuídas, de janeiro a março choveu um acumulado de 860 mm e de abril até 30 de setembro choveu apenas 28 mm, o que não favorece as fases fenológicas da cultura.

Cafeeiros com ausência de folhas em nós dos ramos produtivos − Três Pontas, MG, 2024 - Foto: EPAMIG
Cafeeiros com ausência de folhas em nós dos ramos produtivos − Três Pontas, MG, 2024 – Foto: EPAMIG

É importante conhecer o impacto dessas variações sobre o estado hídrico da planta para tentar ajustar as práticas de manejo, tais como adubação, irrigação e controle fitossanitário. A planta vai responder aos estímulos que nós dermos a ela. É fundamental que o produtor tenha pontualidade e capriche nos manejos, principalmente, em momentos de graves intempéries climáticas.

Os impactos sobre o desenvolvimento vegetativo e a produção são largamente variáveis em função das cultivares e do manejo adotado na lavoura. Uma planta desequilibrada e mal nutrida vai sofrer muito mais que uma planta enfolhada, com os tratos fitossanitários e nutri­cionais realizados adequadamente.

Cachoeira histórica seca após mais de 100 dias sem chuva em MG

Cachoeira histórica seca após mais de 100 dias sem chuva em MG - Foto: divulgação/Prefeitura
Cachoeira histórica seca após mais de 100 dias sem chuva em MG – Foto: divulgação/Prefeitura

A Cachoeira do Bom Despacho, um dos pontos turísticos de Santa Cruz de Minas, secou completamente pela primeira vez em décadas. A cidade, localizada na histórica rota da Estrada Real, enfrenta uma estiagem que já dura mais de 100 dias. Augusto César, porta-voz da Prefeitura de Santa Cruz de Minas, disse que ainda não tinha visto a cachoeira secar dessa forma. “Em outras estiagens, corria um filete de água. Mas, desta forma, na diminuição do nível da água, não”, relatou.

Segundo Augusto César, a redução no nível de água da cachoeira começou há aproximadamente 15 dias, secando de vez na na manhã da quinta-feira (12), quando havia no local apenas poços com resquícios de água parada. De acordo com o porta-voz da Prefeitura, esta é a primeira vez que o atrativo fica completamente sem água.

Para a população local, a ausência da cachoeira faz falta na paisagem. Ronan José Guimarães, aposentado e morador da região, expressou sua tristeza: “Passo na cachoeira todo dia. A água é sempre cristalina, limpinha, parecendo uma piscina tratada. Estou chocado em ver. Você olha e não tem água. Tem quem vem e deita na pedra, mas não é a mesma coisa”.

Como a estiagem da cachoeira afeta o turismo de santa cruz de minas?

A Cachoeira do Bom Despacho está situada na rota do caminho velho da Estrada Real, entre Tiradentes e São João del Rei. Isso fez dela um atrativo turístico popular, não só pela beleza, mas também por sua importância histórica e ambiental. Augusto César explicou o impacto da estiagem: “Impacta na forma indireta. A água daqui não é utilizada no abastecimento da cidade, mas impacta na questão ambiental, turística e de lazer da população de Santa Cruz de Minas e da região. Infelizmente, sentimos uma redução muito grande na visitação”.

Patrícia Aparecida dos Santos, uma comerciante local, também expressou sua tristeza ao ver a cachoeira seca: “Sempre fui na cachoeira. Ela é o quintal da minha casa, de tão perto que fica. Passar ali e não ter nem um pinguinho de água é muito triste. Nem me recordo quando ela ficou seca assim”.

Além de ser um importante ponto turístico, a Cachoeira do Bom Despacho está situada na Área de Preservação Ambiental (APA São José). Ela é fundamental para o ecossistema local, fornecendo um habitat para diversas espécies de flora e fauna. A seca não só afeta a beleza do lugar, mas também o equilíbrio ambiental da região.

Cachoeira histórica seca após mais de 100 dias sem chuva em MG - Foto: divulgação/Prefeitura
Cachoeira histórica seca após mais de 100 dias sem chuva em MG – Foto: divulgação/Prefeitura
Cachoeira histórica seca após mais de 100 dias sem chuva em MG - Foto: divulgação/Prefeitura
Cachoeira histórica seca após mais de 100 dias sem chuva em MG – Foto: divulgação/Prefeitura
Cachoeira histórica seca após mais de 100 dias sem chuva em MG - Foto: divulgação/Prefeitura
Cachoeira histórica seca após mais de 100 dias sem chuva em MG – Foto: divulgação/Prefeitura
Cachoeira histórica seca após mais de 100 dias sem chuva em MG - Foto: divulgação/Prefeitura
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