Jornal Folha Regional

Polícia apreende carga de cigarros contrabandeados avaliada em mais de R$ 3 milhões em Formiga

Polícia apreende carga de cigarros contrabandeados avaliada em mais de R$ 3 milhões em Formiga - Foto: divulgação
Polícia apreende carga de cigarros contrabandeados avaliada em mais de R$ 3 milhões em Formiga – Foto: divulgação

Na noite da última sexta-feira (24), a Polícia Militar Rodoviária apreendeu uma carga de cigarros contrabandeados durante uma operação na MG-050, em Formiga (MG). A mercadoria é avaliada em cerca de R$ 3,25 milhões.

O material estava no interior de um caminhão-trator conduzido por um homem de 43 anos. Ao ser abordado, ele relatou que transportava caixas de papelão com destino a Campinas (SP). No entanto, os policiais identificaram inconsistências na rota informada e decidiram inspecionar a carga.

Durante a fiscalização, descobriram que, atrás de uma fileira de caixas de papelão, havia outras caixas lacradas contendo cigarros da marca Eight. No total, foram encontrados aproximadamente 1.300 caixas grandes, cada uma com 50 pacotes contendo 20 maços de cigarros.

Ao ser interrogado, o motorista confessou que receberia R$ 5 mil para entregar a carga em um posto de combustível em Campinas.

O homem foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Divinópolis. O veículo utilizado no transporte e toda a carga foram apreendidos.

Polícia apreende carga de cigarros contrabandeados avaliada em mais de R$ 3 milhões em Formiga - Foto: divulgação
Polícia apreende carga de cigarros contrabandeados avaliada em mais de R$ 3 milhões em Formiga – Foto: divulgação

Operação Uncover: Polícia Federal desmantela fábrica clandestina de cigarros em São Sebastião do Paraíso

Operação Uncover: Polícia Federal desmantela fábrica clandestina de cigarros em São Sebastião do Paraíso – Foto: divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou na manhã da última terça-feira (9) a Operação Uncover, com o objetivo de reprimir a prática dos crimes de redução à condição análoga à escravos, contrabando e crime contra as relações de consumo.

A ação mobilizou o efetivo de cerca de 50 policiais federais, além de servidores da Receita Federal, no cumprimento de mandados expedidos pela 1ª Vara Federal de Guaíra. No total, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva nos estados de Minas Gerais e Paraná, além de ordem de sequestro de bens no valor de R$ 68 milhões.

Segundo as investigações, o grupo criminoso arregimentava cidadãos paraguaios através de contatos no país vizinho, e trazia os trabalhadores ao Brasil para laborar em uma fábrica clandestina de cigarros situada no município de São Sebastião do Paraíso (MG).

As diligências apontaram que paraguaios adentravam em território nacional por via terrestre através da fronteira do Paraguai com o Paraná e eram conduzidos por integrantes do grupo até o local onde funcionava a operação. Durante todo o período de produção, os trabalhadores permaneciam restritos às dependências da fábrica e sem comunicação com o exterior, além de dormir em alojamentos precários.

Estima-se que a capacidade de produção da planta industrial seja de cerca de 250 mil maços de cigarro por dia. Na ação, foram apreendidos o maquinário da linha de produção, caminhões utilizados no transporte das mercadorias, 50 toneladas de tabaco in natura, insumos variados e mais de 1.500.000 maços de cigarros embalados para venda.

Na residência do principal investigado foram apreendidos veículos e R$ 59.6 mil em espécie.

As embalagens encontradas no galpão da fábrica ostentavam logotipos “Eight”, “Palermo”, “R7” e “San Marino”, de modo que eram falsificadas marcas tradicionalmente vendidas no Paraguai, e cuja importação é proibida por lei.

A comercialização desse tipo de produto, além de gerar elevado prejuízo aos cofres da União e dos Estados, na medida em que não há recolhimento dos tributos devidos, acarreta risco à saúde pública, posto que a fabricação ocorre sem a licença dos órgãos de controle e sem fiscalização quanto ao atendimento de padrões mínimos de qualidade.

Operação Uncover: Polícia Federal desmantela fábrica clandestina de cigarros em São Sebastião do Paraíso – Foto: divulgação/Polícia Federal
Operação Uncover: Polícia Federal desmantela fábrica clandestina de cigarros em São Sebastião do Paraíso – Foto: divulgação/Polícia Federal
Operação Uncover: Polícia Federal desmantela fábrica clandestina de cigarros em São Sebastião do Paraíso – Foto: divulgação/Polícia Federal

Governo de MG proíbe entrada e consumo de cigarros em todos os presídios do estado

Governo de MG proíbe entrada e consumo de cigarros em todos os presídios do estado - Foto: reprodução
Governo de MG proíbe entrada e consumo de cigarros em todos os presídios do estado – Foto: reprodução

O governo de Minas Gerais determinou a proibição da entrada e o consumo de cigarros em todas as unidades prisionais do estado. O memorando assinado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e pela Superintendência de Segurança Prisional leva em consideração as leis Federal 9.294/1996 e Estadual 18.552/2009, que proíbem o fumo em ambientes fechados. 

De acordo com o documento, os prazos finais para a retirada total dos cigarros são: 

  • 31 de julho para unidades de pequeno porte e Centros de Remanejamento (Ceresp)
  • 31 de agosto para unidades de médio e grande porte

Os diretores regionais deverão atuar nas respectivas Regiões Integradas de Segurança Pública (Risp’s) com planejamentos logísticos para deslocar grupamentos, caso seja preciso, com a finalidade de garantir a ordem e segurança em todas as unidades prisionais, segundo o documento. 

Abstinência

O ofício também prevê que, para diminuir os efeitos da abstinência do cigarro (dor de cabeça, irritabilidade, agressividade, alterações do sono, dificuldade de concentração, tosse, indisposição gástrica e outros), há o Programa Nacional de Controle do Tabagismo, do Sistema Único de Saúde (SUS), para reduzir a prevalência de usuários de produtos de tabaco e dependentes de nicotina.

Segundo o documento, o programa oferece tratamentos gratuitos para pessoas que desejem parar de fumar e, se necessário, a unidade prisional poderia recorrer à rede de saúde municipal para incluir o preso no programa.

Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que a proibição já acontece em 46% dos presídios e penitenciárias administradas pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais. De acordo com a pasta, a decisão é baseada em dois eixos: Saúde e Segurança.

Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que a proibição já acontece em 46% dos presídios e penitenciárias administradas pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais. De acordo com a pasta, a decisão é baseada em dois eixos: Saúde e Segurança.

Anvisa discute nesta sexta-feira regulamentação de cigarro eletrônico

Anvisa discute nesta sexta-feira regulamentação de cigarro eletrônico – Foto: reprodução

Nesta sexta-feira (1º), a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia se coloca em consulta pública a regulamentação de cigarros eletrônicos no Brasil.

Desde 2009, resolução da entidade proíbe a fabricação, a comercialização, a importação e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, popularmente conhecidos como vape. 

Com a publicação da pauta da reunião, na última quarta-feira (22), a Anvisa informou ter recebido diversos pedidos de manifestação oral e de acesso às dependências da agência por representantes do setor regulado, de entidades civis e pela população em geral para acompanhar a deliberação. 

Estão previstas ainda manifestações públicas em frente à sede da Anvisa, em Brasília, por entidades interessadas na matéria. “A diretoria colegiada decidiu que a citada reunião pública será conduzida sem a presença de representantes do setor regulado, de entidades civis e da população em geral, com o objetivo de resguardar a normalidade da sua realização.”  

O debate será transmitido por meio do canal oficial da Anvisa no YouTube. Interessados podem enviar manifestações orais para conhecimento dos diretores conforme instruções disponíveis. O material será publicado no site da agência e reproduzidos durante a reunião.  

Relatório 

No ano passado, a diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, por unanimidade, relatório técnico que indicava a necessidade de se manter a proibição dos dispositivos eletrônicos para fumar e a adoção de medidas adicionais para coibir o comércio irregular desse tipo de produto, como o aumento das ações de fiscalização e a realização de campanhas educativas. 

O documento configura uma espécie de etapa de diagnóstico e estudo, com informações e dados sobre os prováveis efeitos de uma regulação, servindo para verificar impacto, propor cenários para atuação e subsidiar a tomada de decisão. O relatório, portanto, consolida todas as evidências coletadas pela equipe técnica da Anvisa. 

Entenda 

Os dispositivos eletrônicos para fumar são também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pode-cigarettee-ciggye-pipee-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Embora a comercialização no Brasil seja proibida, os dispositivos podem ser encontrados em diversos estabelecimentos comerciais e o consumo, sobretudo entre os jovens, tem aumentado. 

Desde 2003, quando foram criados, os equipamentos passaram por diversas mudanças: produtos descartáveis ou de uso único; produtos recarregáveis com refis líquidos (que contém, em sua maioria, propileno glicol, glicerina, nicotina e flavorizantes), em sistema aberto ou fechado; produtos de tabaco aquecido, que possuem dispositivo eletrônico onde se acopla um refil com tabaco; sistema pods, que contém sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham a pen drives, dentre outros. 

“A comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil, por meio da Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa nº 46, de 28 de agosto de 2009. Essa decisão se baseou no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos.” 

Perigo à saúde 

Com aroma e sabor agradáveis, os cigarros eletrônicos chegaram ao mercado com a promessa de serem menos agressivos que o cigarro comum. Entretanto, a Associação Médica Brasileira (AMB) alerta que a maioria absoluta dos vapes contém nicotina – droga psicoativa responsável pela dependência e que, ao ser inalada, chega ao cérebro entre sete e 19 segundos, liberando substâncias químicas que trazem sensação imediata de prazer. 

De acordo com a entidade, nos cigarros eletrônicos, a nicotina se apresenta sob a forma líquida, com forte poder aditivo, ao lado de solventes (propilenoglicol ou glicerol), água, flavorizantes (cerca de 16 mil tipos), aromatizantes e substâncias destinadas a produzir um vapor mais suave, para facilitar a tragada e a absorção pelo trato respiratório. “Foram identificadas, centenas de substâncias nos aerossóis, sendo muitas delas tóxicas e cancerígenas.”

“O cigarro eletrônico em forma de pen drive e com USB entrega nicotina na forma de ‘sal de nicotina’, algo que se assemelha à estrutura natural da nicotina encontrada nas folhas de tabaco, facilitando sua inalação por períodos maiores, sem ocasionar desconforto ao usuário”, destacou a AMB. 

“Cada pod do cigarro eletrônico no formato de pen drive contêm 0,7 mililitro (ml) de e-líquido com nicotina, possibilitando 200 tragadas, similar, portanto, ao número de tragadas de um fumante de 20 cigarros convencionais. Ou seja, pode-se afirmar que vaporizar um pen drive equivale a fumar 20 cigarros (um maço).” 

Ainda de acordo com a entidade, o uso de cigarro eletrônico foi associado como fator independente para asma, aumenta a rigidez arterial em voluntários saudáveis, sendo um risco para infarto agudo do miocárdio, da mesma forma que os cigarros tradicionais. Em estudos de laboratório, o cigarro eletrônico se mostrou carcinógeno para pulmão e bexiga. 

Surto de doença pulmonar 

Entre agosto de 2019 e fevereiro de 2020, foi registrado um surto de doença pulmonar em usuários de cigarros eletrônicos. Apenas nos Estados Unidos, foram notificados quase 3 mil casos e 68 mortes confirmadas.  

Congresso Nacional 

Além do debate no âmbito da Anvisa, tramita no Senado Federal o Projeto de Lei (PL) 5008/2023, de autoria da senadora Soraya Thronicke, que permite a produção, importação, exportação e o consumo dos cigarros eletrônicos no Brasil. 

Jovens 

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, 22,6% dos estudantes de 13 a 17 anos no país disseram já ter experimentado cigarro pelo menos uma vez na vida, enquanto 26,9% já experimentaram narguilé e 16,8%, o cigarro eletrônico. 

O estudo ouviu adolescentes de 13 a 17 anos que frequentavam do 7º ano do ensino fundamental até a 3ª série do ensino médio das redes pública e privada. 

Controle do tabaco 

O Brasil é reconhecido internacionalmente por sua política de controle do tabaco. Em julho de 2019, tornou-se o segundo país a implementar integralmente todas as medidas previstas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no intuito de reduzir o consumo do tabaco e proteger as pessoas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs).

Bebidas, cigarro, ração: Zema propõe imposto extra sobre produtos considerados supérfluos pelo governo

Bebidas, cigarro, ração: Zema propõe imposto extra sobre produtos considerados supérfluos pelo governo – Foto: reprodução

O Governo de Minas Gerais apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa de Minas Gerais que torna fixa a cobrança adicional de 2% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre produtos considerados supérfluos, como bebidas alcóolicas e cigarros (veja a lista completa abaixo).

O texto deve começar a tramitar nesta quinta-feira (31).

A cobrança de adicionais no ICMS sobre supérfluos é prevista pela Constituição para financiamento de combate a pobreza. Em Minas Gerais, a ideia é seguir bancando o Fundo de Erradicação da Miséria (FEM), em especial o pagamento integral do Piso Mineiro de Assistência Social.

Essa arrecadação extra para bancar o FEM começou no estado em 2011, ainda no governo de Antonio Anastasia (PSDB, na época), e foi renovada por Fernando Pimentel (PT) em 2015.

Romeu Zema (Novo) também renovou em 2019, mas com prazo final para cobrança em dezembro de 2022. Por isso, desde o início deste ano, a cobrança extra está suspensa.

Agora, o governo quer que essa cobrança se torne fixa, sem prazo de validade, diferente de como foi feito até 2022 e também como estavam propondo os deputados para essa nova renovação.

O texto quer mudar a legislação tributária no estado, estabelecendo a cobrança do adicional em operações voltadas para o consumidor final.

Imposto de até 27%

Caso o projeto seja aprovado, a incidência do ICMS sobre alguns produtos pode chegar a até 27% — como é o caso de cigarros, armas e bebidas alcóolicas que não cerveja, aguardentes de cana ou de melaço. A alíquota sobre esses itens atualmente está em 25%.

No caso da cerveja, a expectativa com a aprovação é que a alíquota, atualmente fixada em 23%, chegue a 25%.

A Presidência da Assembleia Legislativa informou que o projeto será encaminhado nesta quinta-feira (31) para análise das Comissões de Constituição e Justiça e Fiscalização Financeira e Orçamentária.

Lista de produtos considerados supérfluos

A lei que estava em vigor até dezembro de 2022 a respeito da cobrança adicional de impostos considerava supérfluos os seguintes produtos:

  • cervejas sem álcool e bebidas alcoólicas, exceto aguardentes de cana ou de melaço;
  • cigarros, exceto os embalados em maço, e produtos de tabacaria;
  • armas;
  • refrigerantes, bebidas isotônicas e bebidas energéticas;
  • rações tipo pet;
  • perfumes, águas-de-colônia, cosméticos e produtos de toucador, exceto xampus, preparados antissolares e sabões de toucador de uso pessoal;
  • alimentos para atletas (suplementos);
  • telefones celulares e smartphones;
  • câmeras fotográficas ou de filmagem e suas partes ou acessórios;
  • equipamentos para pesca esportiva, exceto os de segurança;
  • equipamentos de som ou de vídeo para uso automotivo, inclusive alto-falantes, amplificadores e transformadores.

Dupla é presa pela PM em Passos com 262 caixas de cigarro do Paraguai

Dupla é presa pela PM em Passos com 262 caixas de cigarro do Paraguai – Foto: divulgação

Após uma denúncia anônima, a Polícia Militar apreendeu 262 caixas com pacotes de cigarros contrabandeados e prendeu dois suspeitos acusados de contrabando ou descaminho. A ação aconteceu no último domingo (27) em Passos (MG).

Segundo a Polícia Militar, eles receberam uma denúncia sobre um centro de distribuição de drogas em um imóvel no bairro Serra Verde. Além disso, o denunciante informou que uma van de cor branca havia entrado no local.

Durante a ação, a corporação abordou um homem de 55 anos que conduzia uma Van Citroen Jumpy, branca. No interior do veículo, os militares encontraram 55 caixas com pacotes de cigarro, vindos do Paraguai.

Conforme a PM, o homem disse que a carga era dele. Os militares também abordaram um homem de 31 anos, que dirigia um Fiat Argo, cinza. Ele informou que na residência havia mais caixas do mesmo produto. No local, a polícia encontrou mais 207 caixas de cigarros da mesma marca.

Foi realizado contato com o delegado de plantão na Polícia Federal em Divinópolis, e, em decorrência da grande quantidade do produto apreendido, tempo chuvoso e disponibilidade do transporte da carga, foi levada apenas uma caixa de cigarro até a presença da autoridade judiciária.

Os dois suspeitos foram presos e conduzidos até a Polícia Federal em Divinópolis e a van foi apreendida.

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