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Furtos em residências e no comércio crescem 23% em Passos no 1º trimestre

Furtos em residências e no comércio crescem 23% em Passos no 1º trimestre - Foto: reprodução
Furtos em residências e no comércio crescem 23% em Passos no 1º trimestre – Foto: reprodução

Os registros de furto no comércio e em residências tiveram alta de cerca de 23% no primeiro trimestre deste ano em Passos (MG). Nos estabelecimentos comerciais o aumento foi de 22,86% e, nas residências, de 23,08% na comparação com o mesmo período de 2024. Os dados são do Observatório de Segurança Pública e informações da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG).

Segundo a secretaria, o município teve 130 registros de furto em residências entre janeiro e março de 2024, passando para 160 ocorrências no mesmo período deste ano. Em relação aos registros em estabelecimentos comerciais, Passos teve 35 casos no ano passado e 43 nos três primeiros meses de 2025.

O órgão também registrou 19 ocorrências de furto contra transeuntes e um no transporte coletivo em Passos entre janeiro e março de 2025.

Em São Sebastião do Paraíso, a Sejusp aponta queda de 38,55% nos furtos em residências, que diminuíram de 83 casos para 51, comparando os primeiros trimestres de 2024 com 2025.

Em relação aos furtos no comércio, a secretaria registra queda de 11,11%, com 27 ocorrências entre janeiro e março do ano passado, para 24 pelo mesmo período em 2025. A secretaria registrou ainda 10 casos de furtos contra transeuntes no primeiro trimestre deste ano em Paraíso.

Piumhi teve 25 casos de furtos em residências no primeiro trimestre de 2024, número que caiu para 21 neste ano, o que representa 16% de diminuição. Nas ocorrências no comércio, o município teve 16 casos entre janeiro e março deste ano. Em 2024, no mesmo período, foram 19 registros, queda de 15,79%. O órgão também registrou três casos de furtos contra transeuntes no município.

Região

Segundo dados do Observatório de Segurança Pública, entre e janeiro e março de 2025 a região teve 389 ocorrências de furto em residências. Em 2024, foram 419 registros, o que representa queda de 7,16%. No comércio, os números passaram de 111 para 122 no mesmo período, com alta de 9,91%.

O município de Passos concentra 41,13% do total de ocorrências desta natureza em residências entre janeiro e março deste ano na região. Em relação aos furtos no comércio o índice é de 35,24%, considerando todos os casos na região.

Além de Passos, outros oito municípios da região também registraram aumento no número de casos de furto em residências. Destaque para Capetinga, com aumento de 233,33%, seguido por Ibiraci (166,66%) e Pimenta (140%). Já 14 cidades tiveram queda no número de ocorrências desta natureza, com destaque para São Tomás de Aquino (-88,89%) e Pratápolis (-80%).

Segundo a Sejusp, em relação aos casos de furto no comércio, apenas três municípios registraram aumento de casos, com destaque para Pimenta (250%), que passou de duas ocorrências nos três primeiros meses do ano passado para sete no mesmo período em 2025.

O órgão aponta que nove municípios registraram queda, com melhor índice em Cássia, que passou de seis ocorrências no primeiro trimestre de 2024, para apenas um caso pelo mesmo período deste ano, o que corresponde em queda de 83,33%.

Sete municípios não registraram casos de furto em estabelecimentos comerciais no primeiro trimestre deste ano, sendo que, em Capetinga, Claraval, Doresópolis, Pratápolis, São Roque de Minas e Vargem Bonita não tiveram ocorrências desta natureza nos dois períodos pesquisados. Em Vargem Bonita também não houve registros de furtos em residências.

Segundo informações do Sejusp, o banco de dados de ocorrências de furto em estabelecimentos comerciais e também em residências considera apenas o crime de natureza consumada.

Furtos no comércio e em residências na região
Municípios1º trimestre de 20241º trimestre de 2025
ComércioResidênciaComércioResidência
Alpinópolis48113
Bom Jesus da Penha1713
Capetinga310
Capitólio21316
Carmo do Rio Claro318213
Cássia611112
Claraval48
Delfinópolis1029
Doresópolis11
Fortaleza de Minas1513
Guapé643
Ibiraci3328
Itamogi2313
Itaú de Minas837
Jacuí616
Monte Santo de Minas515310
Nova Resende11148
Passos3513043160
Pimenta25712
Piumhi19251621
Pratápolis102
São João Batista do Glória319
São José da Barra548
São Roque de Minas72
São Sebastião do Paraíso27832451
São Tomás de Aquino191
Vargem Bonita
Total111419122389
Fonte: Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) 

Via: Clic Folha

Zema culpa Bolsa Família e trabalho aos domingos por falta de mão de obra no comércio

Governador Romeu Zema discursou na abertura da Superminas - Foto: Simon Nascimento
Governador Romeu Zema discursou na abertura da Superminas – Foto: Simon Nascimento

O governador Romeu Zema (Novo) afirmou que a falta de mão de obra no setor de comércio e varejo tem relação com o pagamento do Bolsa Família. Ele falou sobre o assunto na abertura da 36ª SuperMinas Food Show, evento voltado ao setor supermercadista.

Na fala aos empresários, Zema disse que os supermercados integram um dos setores que mais empregam em Minas – são mais de 500 mil funcionários. O governador citou dados da economia mineira e afirmou que a geração de empregos desde 2019, quando chegou ao Palácio Tiradentes, já soma quase 1 milhão de registros em carteira assinada.

“Mas o Brasil é um país difícil. Tem mão de obra disponível, porque só em Minas Gerais, de Bolsa Familia, nos temos ai mais de um milhão de pessoas recebendo que alegam não ter oportunidade de trabalho”, criticou o governador.

O chefe da administração estadual afirmou, ainda, que os questionamentos sobre os dias de trabalho no setor são antigos. “Eu já estive do lado de vocês e muitas vezes na hora de contratar alguém, na entrevista, a pessoa já vem com aquela pergunta: eu preciso trabalhar sábado ou domingo? Se você fala que sim, ele ja desiste da vaga, porque a pessoa quer um trabalho cheio de pré-requisitos que nem sempre empresas e setor produtivo conseguem atender”, disse o governador a empresários do setor.

Só para o final deste ano, os supermercados têm 8 mil vagas de trabalho temporárias para absorver a demanda de Natal e Ano Novo. A previsão é que a movimentação nas lojas resulte em um aumento de 7% no consumo das famílias, conforme a Associação Mineira de Supermercados (Amis).

Projeto sobre o queijo artesanal de Minas leva eventos para BH, Serra da Canastra e Araxá

Exibição de documentários, palestras para estudantes do ensino público e degustação de queijos estão entre as ações.

Projeto sobre o queijo artesanal de Minas leva eventos para BH,Serra da Canastra e Araxá - Foto: divulgação
Projeto sobre o queijo artesanal de Minas leva eventos para BH,Serra da Canastra e Araxá – Foto: divulgação

O projeto “Queijo Artesanal: Sabores e Saberes Mineiros”, que tem como objetivo identificar, pesquisar e valorizar os saberes e modos de fazer tradicionais que envolvem a produção do queijo artesanal de leite cru, apresentará seus resultados para os mineiros. Exibição de documentários, encontro para troca de experiências, degustações e um seminário estão entre as ações, todas gratuitas e abertas ao público. O projeto é realizado pelo Instituto Periférico, com o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa MG), por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio técnico da Emater.

As atividades serão realizadas, inicialmente, nas microrregiões da Canastra e de Araxá, onde a equipe de pesquisa esteve para elaboração de inventários e diálogo com produtores e comerciantes. Depois, as ações chegam a Belo Horizonte com um seminário para a cadeia produtiva da cozinha mineira e para o trade turístico, além de um encontro com comerciantes de queijo do Mercado Central da capital.

As atividades terão início em São Roque de Minas, em 30 de agosto, quando haverá a apresentação do projeto e do documentário produzido sobre a microrregião da Canastra para estudantes do ensino público. No dia seguinte, 31 de agosto, será realizada uma devolutiva para produtores e sociedade civil, com a exibição do documentário, uma mostra expositiva e uma degustação de queijos na Praça da Matriz.

A mesma programação será levada para Araxá, em 13 e 14 de setembro, com destaque para o documentário que contempla a produção de queijo nessa microrregião e para a mostra expositiva com imagens registradas durante o processo de pesquisa. Na noite de sábado, é na Fundação Calmon Barreto que estarão reunidos produtores, comerciantes, parceiros e demais interessados pela temática para, além de degustarem queijos produzidos também pelos municípios vizinhos, acompanharem os resultados do projeto.

Comércio e turismo em pauta em Belo Horizonte

Na capital mineira, o Mercado Central sediará, em 18 de setembro, um diálogo com comerciantes sobre o projeto e seu impacto na economia local. E, para encerrar o ciclo de ações, no Centro de Referência do Queijo Artesanal será realizado um seminário com o trade turístico, abordando as possibilidades de atuação e fortalecimento de rotas, além das perspectivas com relação à declaração da Unesco sobre os modos de fazer o queijo Minas artesanal como Patrimônio Cultural da Humanidade. O encontro será em 19 de setembro, das 14h às 18h, também com entrada gratuita e mediante inscrição pelo site institutoperiferico.org/queijominas.

A presidente do Instituto Periférico, Gabriela Santoro, destaca a relevância das próximas entregas: “Este projeto não apenas ressalta a riqueza do nosso patrimônio cultural, mas também promove a valorização do queijo como um símbolo da identidade mineira. Ao reconhecer e apoiar os saberes e sabores que compõem essa tradição, estamos investindo na nossa história e no futuro dos nossos produtores, garantindo que o queijo artesanal de Minas Gerais continue sendo uma fonte de orgulho e sustento para nossas comunidades”. 

Segundo a coordenadora do projeto, Luciana Praxedes, “os modos de fazer o queijo artesanal integram a cultura alimentar mineira, que é internacionalmente conhecida e valorizada. O queijo possui um protagonismo na nossa história e, também, na nossa economia. São milhares de famílias que se dedicam à produção artesanal do queijo em diversas regiões do estado, perpetuando saberes tradicionais e preservando a nossa identidade”.

Dados da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) indicam que a comercialização dos queijos artesanais de Minas Gerais gerou uma receita superior a R$ 6 bilhões em 2022, número que deve ser ampliado caso a Unesco declare os modos de fazer o Queijo Minas Artesanal como patrimônio da humanidade. Inscrito na Lista Representativa do órgão, o bem cultural pode obter esse título em dezembro de 2024, durante a XIX reunião do Comitê do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco.

Seguindo a expectativa de crescimento da comercialização dos queijos artesanais, o número de queijarias legalizadas em Minas Gerais cresceu de 20 para 155 estabelecimentos nos últimos cinco anos. Os dados, da Agência Minas, indicam uma expansão de 675% no período.

Essas ações do projeto “Queijo Artesanal: Sabores e Saberes Mineiros” possuem o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Associação dos Produtores de Queijo da Canastra (Aprocan), Associação Regional Produtores Queijo Minas Artesanal Araxá (Aqmara), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Centro de Referência do Queijo Artesanal e Mercado Central de Belo Horizonte.

A programação pode ser conferida em institutoperiferico.org/queijominas.

Queijo artesanal: um patrimônio dos mineiros

Em 2002, o Iepha-MG registrou o Modo de Fazer o Queijo Artesanal da Região do Serro (MG) como Patrimônio Cultural Imaterial do estado, sendo o primeiro registro de bem relacionado à cultura alimentar do país. Dez anos depois, foi realizada novamente pelo Iepha-MG a revalidação do bem cultural atendendo ao disposto no Decreto Estadual 42.505 de 2002. Nesse mesmo ano, além da revalidação referente ao Serro, foram incluídos outros municípios: Alvorada de Minas, Coluna, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas.

A proteção federal veio em 2008, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que reconheceu o Modo Artesanal de Fazer Queijo de Minas nas regiões do Serro, da Serra da Canastra e Salitre/Alto Paranaíba como patrimônio nacional, inscrito no Livro de Registro dos Saberes. Recentemente, a proteção federal foi ampliada para oito regiões produtoras com base nos relatórios de caracterização produzidos pela Emater (Serro, Serra da Canastra, Araxá, Cerrado, Campo das Vertentes, Serras de Ibitipoca, Serra do Salitre e Triângulo Mineiro, bem como aquelas que venham a ser identificadas) e houve a alteração do título para “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal”. A partir da também ampliação da caracterização feita pela Emater, a proteção do Iphan já alcança dez microrregiões.

Atualmente, são 15 regiões identificadas pela Emater e reconhecidas como produtoras de queijos artesanais no território mineiro, sendo dez regiões produtoras do Queijo Minas Artesanal (QMA) – Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serra do Salitre, Serro, Triângulo Mineiro, Serras de Ibitipoca – e cinco produtoras de outros tipos de queijos artesanais mineiros – Alagoa, Mantiqueira de Minas, Serra Geral do Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha e Vale do Suaçuí.

Serviços:

Projeto “Queijo Artesanal: Sabores e Saberes Mineiros”

São Roque de Minas:

30/8: Apresentação do projeto e do documentário produzido sobre a microrregião da Canastra para alunos do ensino público.

31/8: Devolutiva para produtores e sociedade civil, exibição do documentário, mostra expositiva e degustação de queijos (Praça da Matriz, a partir das 18h).

Araxá:

13/9: Apresentação do projeto e do documentário produzido sobre a microrregião de Araxá para alunos do ensino público.

14/9: Devolutiva para produtores e sociedade civil, exibição do documentário, mostra expositiva e degustação de queijos (a partir das 18h, na Fundação Calmon Barreto – Praça Artur Bernardes, 10 – Centro).

Belo Horizonte – Mercado Central:

18/9: Encontro com comerciantes no miniauditório do Mercado Central, das 16h às 18h (Av. Augusto de Lima, 744 – Centro).

Belo Horizonte – Centro de Referência do Queijo Artesanal:19/9: Seminário com o trade turístico e cadeia produtiva do queijo, abordando as possibilidades de atuação das Instâncias de Governanças Regionais (IGRs) e o fortalecimento de rotas e perspectivas com a declaração pela Unesco dos modos de fazer o queijo Minas artesanal como patrimônio cultural da humanidade.

3 redes de lojas fecham unidades em Passos e demitem funcionários

3 redes de lojas fecham unidades em Passos e demitem funcionários – Foto: reprodução

Nos últimos meses, três redes de lojas fecharam as portas de unidades em Passos e demitiram ao menos 14 pessoas. Para o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Passos e Região (Sindcom), Davi de Oliveira, o setor tem ampliado, gradativamente, o número de postos de trabalho na cidade e o fechamento não deve gerar desemprego significativo.

No mês de novembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o comércio de Passos registrou 400 admissões e 361 desligamentos, com saldo de 39 postos de trabalho no período, e o estoque de empregados era de 7.376, o segundo maior no município, atrás somente dos serviços (10.284).

Nesta quarta-feira, as últimas mercadorias da Casa & Vídeo foram retiradas da loja que funcionava no cruzamento entre as ruas Dr. João Bráulio e Dois de Novembro, no centro de Passos. No final de dezembro, as Lojas Xavier fecharam a unidade que funcionava Dr. João Bráulio, e recentemente, a unidade da Madeira Madeira, na rua Dois de Novembro, também encerrou as atividades na cidade.

Segundo o presidente do Sindicom, foram contabilizados 14 demissões.

“Admissões e demissões hoje no Brasil são normais, e, Passos, não foge à regra. Eu estive hoje (ontem) na Casa & Vídeo, falei com o gerente e, por hora, não houve nenhuma baixa nas oito carteiras de trabalho, o que indica transferência de funcionários para outras filiais da empresa. E coloquei o Sindcom à disposição deles”, afirma o sindicalista.

No fechamento da Lojas Xavier, segundo o Sindicom, foram cinco demissões. A unidade chegou a ter 14 funcionários na cidade. Na Madeira Madeira, especialista em vendas online, foi demitida a pessoa responsável pelo mostruário físico e no site.

A Casa & Vídeo tem 220 lojas na região Sudeste do país e, no ano passado, concluiu o processo de fusão com a Le Biscuit. Juntas, as duas redes representam cerca de 400 lojas em 15 estados, com clientes majoritariamente das classes B e C e faturamento de vendas de quase R$ 2,7 bilhões por ano.

Expectativas

Para Davi de Oliveira, a geração de empregos melhorou em 2023. “Deu para sentir isso ano passado, e Passos tem uma excelente vantagem por causa da cervejaria Heineken, prevista para ser inaugurada em 2025. Ela vai atrair muitas outras empresas ligadas ao mesmo ramo de negócio e diversos outros setores da economia nacional. A cidade vai crescer mais de 50% na população em poucos anos”, disse.

“É visível pelo acelerado ritmo de crescimento do setor imobiliário passense, com os projetos de lançamento de novos loteamentos. É questão de dois anos, no máximo, para a ocupação de casas e prédios. Também por causa da Heineken, há rumores de se construir um shopping e da maior destilaria de álcool do país pela Agro Ipiranga, atual arrendatária da antiga Usina Açucareira Passos ou Itaiquara”, afirma o sindicalista.

3 redes de lojas fecham unidades em Passos e demitem funcionários – Foto: reprodução

Via: Clic Folha

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