Comida mineira é a melhor do país e está entre as 30 melhores do mundo, segundo site americano Taste Atlas – Foto: reprodução
O que os mineiros já estão cansados de saber agora é notícia mundial: a culinária de Minas Gerais é, sim, a melhor do país e está entre as 30 melhores do mundo. Quem garantiu isso foi o site americano The Taste Atlas.
De acordo com o portal, MG recebeu uma pontuação de 4,36, ficando em primeiro lugar no Brasil e na 30ª posição global. A culinária baiana foi eleita a segunda melhor do país. Já o topo do ranking mundial foi ocupado pela Campania, no sul da Itália.
Minas Gerais aparece em 30º lugar no ranking do site. Bahia está na posição 43º. — Foto: Redes sociais
A lista divulgada tem 100 regiões do mundo todo. O The Taste Atlas é um guia gastronômico, e seu conteúdo conta com a participação de viajantes.
Comida mineira
Segundo portal, resultado contou com cerca de 11 mil avaliações válidas — Foto: Redes sociais/Reprodução
Também neste ano, o site elegeu o pão de queijo mineiro como o terceiro melhor café da manhã do mundo. A lista foi publicada no mês de abril, segundo o portal, e contou com mais de 17 mil avaliações, das quais cerca de 11 mil foram validadas.
Em 2022, foi a vez do queijo Canastra. A iguaria ficou no topo do ranking elaborado pelo site americano e superou o italiano Parmeggiano Reggiano, o francês Mont d’Or e o português Serra da Estrela.
Vida longa aos nossos campeões! Viva longa ao feijão tropeiro, ao queijo, ao torresmo e ao tutu de feijão!
Cozinha Mineira é oficialmente patrimônio imaterial de MG – Foto: Reprodução
Nesta quarta-feira (5), data em que celebra o Dia da Gastronomia Mineira, a cozinha mineira, por meio da culinária do milho e da mandioca, agora é oficialmente patrimônio cultural imaterial do estado. O anúncio foi realizado no Palácio da Liberdade pelo Governo de Minas Gerais.
Além desse registro oficializado, o Governo de Minas também lançou o projeto “Cozinha Mineira Patrimônio – Temporada 2023”, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), com uma série de iniciativas com o objetivo de proteger, fomentar e promover os ingredientes, saberes e práticas que constituem a cultura alimentar mineira.
“Teremos qualificação, formação e, sobretudo, festivais gastronômicos. E queremos também fazer um festival internacional da gastronomia mineira. Há todo um projeto de estruturação até outubro de 2023, com várias atividades, linkando várias outras áreas, como a coquetelaria com os drinks, cachaças, vinhos e até azeites”, enumera Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo.
Registro dos Sistemas Culinários da Cozinha Mineira – O Milho e a Mandioca é de grande relevância para o reconhecimento e a valorização de saberes e práticas desenvolvidos pelos povos originários e tradicionais, como as comunidades indígenas e negras. A contribuição desses povos foi essencial para que a mandioca e o milho constituíssem alguns dos pilares que sustentam a cozinha mineira.
“É a partir da originalidade, trazida, sobretudo, pelos povos indígenas e pelos povos africanos, que nós chamamos de afro-mineiros, que começou, juntamente com os pprtugueses, que começou a fermentar uma cozinha mineira.
Ele ainda cita de que o Brasil tem mais de 4 mil restaurantes fora de Minas dedicados à cozinha mineira e cerca de 30% do turismo de MG vem da gastronomia. “O turismo gastronômico é um pilar estruturante
De A
“O fubá que é produzido a partir do milho deu origem ao nosso angu e a diversos outros preparos, como broas, bolos e biscoitos. O registro dos Sistemas Culinários da Cozinha Mineira – o Milho e a Mandioca, reverencia, assim, os povos originários e tradicionais, os fazedores de farinha, que desenvolveram os elementos fundantes da nossa cozinha”, disse Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo.
Cozinha Mineira é oficialmente patrimônio imaterial de MG – Foto: Reprodução
Ações
Além da entrega do dossiê para o Registro dos Sistemas Culinários da Cozinha Mineira – O Milho e a Mandioca, o Iepha realizará a publicação de uma edição dos Cadernos do Patrimônio Cultural dedicada ao tema. A divulgação de peça audiovisual sobre o assunto e de material educativo a ser compartilhado nas escolas, bibliotecas e museus também estão previstas.
Capacitações, por meio das Rodadas do Patrimônio Cultural, promovidas pelo Iepha, também deverão contribuir para a formação de gestores sobre a temática da salvaguarda, incentivando a participação dos mais diversos agentes de patrimônio, em especial, os detentores do saber.
A realização de um programa voltado à agricultura familiar, contemplando, por exemplo, comunidades ribeirinhas e quilombolas, é outra ação desse eixo. Com o nome Agricultura Familiar e Sustentável, o projeto visa preservar as práticas e conhecimentos transmitidos por gerações enquanto também auxilia essas comunidades na geração de renda de maneira sustentável. Esse trabalho será desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).
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