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Empresa da área de construção civil anuncia investimento de R$ 80 milhões em Minas

Empresa da área de construção civil anuncia investimento de R$ 80 milhões em Minas - Foto: Gil Leonardi
Empresa da área de construção civil anuncia investimento de R$ 80 milhões em Minas – Foto: Gil Leonardi

O Governo de Minas confirmou a atração de mais um investimento para o estado na última quinta-feira (29), durante encontro com empresários de diversos segmentos, na cidade de São Paulo.

A iniciativa teve o objetivo de mostrar as vantagens que as empresas podem ter ao investir no estado mineiro e contou com participação do governador Romeu Zema, entre outras autoridades, e rendeu uma boa notícia: a empresa Lightwall anunciou a construção de fábrica em Minas Gerais, que vai gerar 200 empregos diretos. 

“Estou muito feliz com o anúncio da Lightwall. A empresa faz paredes pré-fabricadas para construção de casas em apenas um dia. Esse é mais um empreendimento que Minas Gerais atrai e que significa que vamos gerar cada vez mais empregos para os mineiros”, disse o governador. 

De acordo com o CEO da empresa, Belmir Menegatti, a Lightwall vai investir R$ 400 milhões no Brasil, sendo R$ 80 milhões só em Minas Gerais. “Após ouvir o governador Romeu Zema mencionar números excelentes de Minas Gerais, aproveitamos a oportunidade e anunciamos a implantação da nossa indústria que começará a ser instalada em 2025”, declarou.

Encontro com empresários

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e a agência vinculada Invest Minas, promoveu o encontro com empresários e investidores. O evento, voltado a fundos nacionais, internacionais e grupos empresariais que possuem investimentos em Minas Gerais, debate os cenários e dinâmicas a partir da reforma tributária no Brasil. 

“Mais uma vez estamos em São Paulo para mostrar aos investidores e empresários que Minas Gerais é um estado que recebe muito bem qualquer tipo de empreendimento legal”, destacou o governador.

“Estamos batendo recordes na atração de investimentos e na criação de empregos. Na minha gestão, rompemos a barreira de 900 mil empregos gerados, com carteira assinada, e estamos caminhando para a marca de R$ 500 bilhões atraídos em investimentos privados”, afirmou Romeu Zema.

Zema reforçou ainda que o objetivo do encontro foi mostrar aos investidores em potencial que a Reforma Tributária não gera nenhum impacto negativo no que diz respeito a estabelecimentos em Minas Gerais.

Oportunidades

Também participaram do encontro o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, o secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), Pedro Bruno Barros, o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga, o assessor especial da Subsecretaria de Receita, Ricardo Luiz de Oliveira Souza, e o diretor de Atração de Investimentos da Invest Minas, Leandro Andrade. 

“Antecipar cenários e enxergar oportunidades nas mais diversas situações é um dos grandes diferenciais dessa gestão do Governo de Minas”, reforçou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio. 

O secretário detalhou ainda que a iniciativa demonstra credibilidade e segurança para os investidores, além de apresentar o que Minas tem de melhor para oferecer ao mercado. “É na iniciativa privada que temos o principal meio de geração de mais empregos e renda para os mineiros”, justificou. 

Oportunidade de negócios

Companhias importantes do mercado financeiro participaram do encontro, com representantes das empresas BTG, Brookfield, CS/Patria, CY Capital, Diase, Fulwood, Huma Capital, RBR, VBI, Vinci, XP, Stellantis, Cimed e Mercado Livre.

“A Invest Minas está sempre atenta e busca se antecipar às necessidades do mercado. Com a iminente Reforma Tributária, entendemos que seria interessante mostrar todas as condições que construímos ao longo da gestão do governador Romeu Zema. Sendo assim, nada melhor do que reunir grandes players nacionais e internacionais”, afirmou o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.

Falta de areia deve impactar no setor de construção civil em Passos e região

Falta de areia deve impactar no setor de construção civil em Passos e região - Foto: reprodução
Falta de areia deve impactar no setor de construção civil em Passos e região – Foto: reprodução

O setor de construção civil da região começa a ser afetado pela escassez de areia. O principal motivo é a alta demanda, principalmente com a construção da cervejaria Heineken a todo vapor, e a baixa quantidade do material em alguns pontos do Rio Grande, na divisa com o município de São João Batista do Glória.

Em contato com alguns depósitos de material de construção, o produto, fundamental a edificações, é encontrado apenas nos distribuidores que compram das empresas extratoras.

Um dos proprietários da Areia Porto Velho, Wellington Almeida, está no ramo há décadas e atuante na retirada do produto na região do condomínio de ranchos que leva o mesmo nome, no município de Passos, afirma que deve cessar em breve as atividades temporariamente.

“Acabou! Estou tendo prejuízo e não encontra areia como antes. Onde tem o resto, cerca de 20%, há dificuldades para se navegar por causa do baixo nível da água do Rio Grande”, explicou o empresário que prioriza a venda do tipo grossa, usada na concretagem.

Entre a ponte do Rio Grande e a região das Três Ilhas há duas extratoras. Uma delas é a Primo, cujo areeiro se localiza na margem do rio e abaixo da indústria de açúcar Ipiranga Agro, e a outra é a União, que possui o depósito na margem da ponte no município do Glória. Em uma área de aproximadamente três quilômetros de margem rio abaixo, sua exploração já ultrapassa 50 anos e, com o passar do tempo, a areia tende a acabar.

“Está difícil a extração. Temos que ir longe com as dragas e voltar cheias. Sem contar que são constantes os danos das hélices por causa do nível baixo da água, fazendo o barco chocar contra as muitas e enormes rochas submersas de difícil visão do piloto. Nossa expectativa é sobre a volta das chuvas que levam o barro misturado com o produto até o leito do rio. Até mesmo a areia fina, chamada de barranco, e usada para reboco, está escassa”, afirmou o gerente da Primo, Deiguison Silva.

Falta draga

A situação da extratora Seleta é totalmente oposta aos areeiros acima e abaixo da ponte, porque o raio do campo de retirada se localiza no condomínio de ranchos populares Três Ilhas, já na represa da Usina de Peixoto, é explorado há poucos anos.

“Nosso problema é a alta demanda, porém não temos dragas suficientes para aumentar a quantidade no areeiro. Trabalhamos com apenas dois barcos. Por aqui, tem muita areia, todavia nos faltam mais equipamentos para atender as médias e grandes empresas da área de construção civil e particulares em Passos”, esclareceu Alfeu Almeida.

A reportagem apurou que outro município da região produtor e comercializador de areia é Pratápolis, mas também encontra dificuldades de extração no Rio São João por causa de anos e anos de exploração. A alternativa dos donos de depósitos em Passos é revender saibro ou piçarra das jazidas localizadas no município de Ibiraci, próximo da divisa do estado de São Paulo, na região de Franca. São os minerais substitutos imediato da areia retirada no Rio Grande, entretanto com serventia apenas para reboco. (Clic Folha)

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