Jornal Folha Regional

Suíça vence Camarões com gol especial em 1º jogo do grupo do Brasil na Copa

Adversários da seleção brasileira na primeira fase da Copa do Mundo do Qatar, Suíça e Camarões fizeram na manhã de hoje (24) o jogo de abertura do Grupo G. E deu Suíça. O time europeu venceu por 1 a 0 com um gol mais do que especial, marcado por Embolo, atacante que nasceu no país africano e se naturalizou suíço em 2014.

Superior no primeiro tempo, Camarões criou as melhores oportunidades no primeiro tempo. Mas o time suíço voltou reorganizado do intervalo e, em uma jogada muito bem trabalhada logo aos 2min, conseguiu achar Embolo para marcar o único gol da partida.

O Brasil faz a sua estreia no Qatar às 16h (de Brasília) desta quinta-feira, em jogo contra a Sérvia, no estádio Lusail Iconic, na cidade de Lusail. A segunda rodada do grupo G será disputada na próxima segunda-feira (28), com Camarões x Sérvia às 7h e Brasil x Suíça às 13h.

Com o resultado sobre Camarões, a Suíça soma os três primeiros pontos do grupo G e larga na frente. Para assumir a liderança, a seleção de Tite precisa de uma vitória por dois gols de saldo —ou, caso vença por um gol de diferença, precisa marcar mais de um gol diante dos sérvios.

Bélgica sofre, mas vence o Canadá por 1 a 0 em estreia na Copa do Mundo

Canadenses surpreenderam e foram melhores durante o jogo

A Bélgica venceu o Canadá por 1 a 0, nesta quarta-feira, 23, no Al Rayyan, em um jogo extremamente complicado para os belgas. Batshuayi anotou o gol da vitória.

Na primeira etapa o Canadá foi muito superior. Logo aos 11 minutos, Tajon Buchanan chutou de fora da área e a bola bateu no braço de Carrasco. Após consulta no VAR, a arbitragem marcou pênalti para os canadenses. Alphonso Davies cobrou e o goleiro belga Thibaut Courtois defendeu.

O Canadá continuou muito melhor e deu 14 chutes a gol no primeiro tempo, mas foi um dos quatro chutes belgas que balançou a redes. Apesar do domínio dos canadenses, após lançamento vindo de trás, Michy Batshuayi abriu o placar aos 44 minutos.

Na segunda etapa os canadenses continuaram melhores, mas os belgas equilibraram um pouco as coisas, mas ainda saiam para o jogo mais em contra-ataques do que em bolas trabalhadas.

Com a vitória, a Bélgica assumiu a liderança do grupo com 3 pontos, já que Croácia e Marrocos não saíram do 0 a 0. Os africanos são os próximos adversários dos belgas, no próximo dia 27, às 10h, no Al Thumama.

Já o Canadá enfrenta a Croácia, ás 13h, no Khalifa Internacional. Em caso de derrota, a seleção norte-americana será eliminada da Copa do Mundo.

Estreia de Renata Silveira como narradora na Copa é assunto em alta nas redes

Renata é a primeira mulher a narrar uma Copa do Mundo em rede aberta no Brasil. A jornalista comandou o jogo Dinamarca x Tunísia e fãs de futebol falam sobre curiosidade impressionante; neste momento narra o jogo Suíça x Marrocos

Nesta terça (22), Renata Silveira faz a sua estreia como a primeira mulher a narrar uma Copa do Mundo em rede aberta no Brasil. No Catar, a jornalista comanda o jogo Dinamarca x Tunísia e se tornou um dos assuntos mais comentados das redes.

Além do momento histórico, fãs de futebol relembraram uma coincidência impressionante e emocionante. Renata narrou o jogo Dinamarca x Finlândia, na Eurocopa, disputa onde o jogador dinarmaquês Eriksen sofreu um mal súbito dentro de campo. Ele joga a Copa do mundo pelo país.

“Ver esses dois caminhos se cruzarem de novo e com certeza em boas circunstâncias hoje. Certeza que vai ser um dos momentos mais emocionantes da Copa”, disse um internauta. “Hoje é dia de ver a história rolando”, comentou outra.

“É emocionante ver uma mulher e dois homens negros, sendo um LGBT, narrando e comentando o jogo entre Tunísia e Dinamarca. Ninguém segura a força da representatividade das nossas lutas. Parabéns Renata Silveira, Richarlyson e Zé Roberto pelas portas que se abrem”, escreveu uma terceira.

Renata, no entanto, não é a única mulher que marcará presença na Copa do Mundo do Catar. Ana Thaís Matos, primeira mulher a comentar um jogo de futebol masculino na televisão aberta do Brasil, Natália Lara e Formiga, que será comentarista, também estão na lista.

“Sei que vou entrar para a história, mas tenho zero vaidade em relação a isso. É uma grande responsabilidade. Quem me dera que eu não fosse a primeira, mas a décima ou vigésima mulher”, afirma. Nas redes, internautas não deixaram de comentar sobre a narração da jornalista.

Jogos do Brasil na Copa do Mundo 2022: adversários, datas, horário e mais

A seleção brasileira está nos preparativos finais para a Copa do Mundo de 2022. Cabeça de chave de grupo G – e favorita para se classificar em primeiro lugar -, a Amarelinha vai enfrentar Sérvia, Suíça e Camarões na primeira fase

A equipe comandada por Tite fará a sua estreia no Mundial diante da Sérvia, nesta quinta-feira (24). O segundo compromisso será contra a Suíça e o terceiro contra a seleção de Camarões.

A Fifa também detalhou os horários e estádios de cada partida. A Copa do Mundo teve início no dia 20 de novembro e irá até 18 de dezembro.

Veja como ficaram os jogos do Brasil na primeira fase:

Quinta-feira – 24 de novembro

16h – BRASIL x Sérvia, no Lusail Stadium

Segunda-feira – 28 de novembro

13h – BRASIL x Suíça, no Stadium 974

Sexta-feira – 2 de dezembro

16h – BRASIL x Camarões, no Lusail Stadium

O calendário do mata-mata da Copa do Mundo do Qatar também já está definido. Veja como ficaram as datas das partidas a partir das oitavas de final:

Oitavas de final: 03, 04, 05 e 06 de dezembro (12h e 16h de Brasília)

Quartas de final: 09 e 10 de dezembro (12h e 16h de Brasília)

Semifinais: 13 e 14 de dezembro (16h de Brasília)

Disputa do terceiro lugar: 17 de dezembro (12h de Brasília)

Final: 18 de dezembro (12h de Brasília)

Copa do Mundo: Catar gastou R$ 1 trilhão, 20 vezes mais que Rússia

Até então, a Copa de 2014 realizada no Brasil era considerada a mais cara de todos os tempos, com valor de US$ 15 bilhões, mas o país do tamanho do estado de Sergipe deixou essa marca no chinelo

A Copa do Mundo colocou nos holofotes o Catar, um pequeno país na ponta leste da Península Arábica que se projeta para o Golfo Pérsico. Mas não se deixe enganar pelo tamanho: seus 2,9 milhões de habitantes desfrutam de enormes riquezas graças a uma das maiores reservas de gás natural do planeta.

Além do gás, o petróleo ajudou o país com as dimensões de Sergipe, o menor estado brasileiro, a ser rico e estratégico.

Hoje, o Catar é um centro de trânsito internacional, com uma companhia aérea nacional lucrativa e uma força por trás da influente rede de notícias Al Jazeera — além disso, o governo está pagando até mesmo pela expansão da maior base militar dos EUA no Oriente Médio.

Toda essa riqueza poderá ser vista pelas transmissões dos jogos da Copa do Mundo mais cara da história e a primeira a ser realizada no Oriente Médio.

Para sediar o torneio, o Catar gastou astronômicos US$ 220 bilhões (R$ 1,2 trilhão) em infraestrutura e outros projetos de desenvolvimento, de acordo com declarações oficiais e um relatório da Deloitte.

Desse total, de US$ 6,5 bilhões a US$ 10 bilhões foram gastos na construção de oito estádios para a Copa, incluindo o Al Janoub, projetado pela aclamada arquiteta Zaha Hadid.

Bilhões também foram destinados para construção de metrô, um novo aeroporto e estradas para os jogos.

A tabela abaixo mostra as Copas mais caras até agora:

País  Ano  Valor

Catar  2022 US$ 220 bilhões

Brasil 2014 US$ 15 bilhões

Rússia 2018 US$ 11,6 bilhões

Japão  2002 US$ 7 bilhões

Alemanha 2006 US$ 4,3 bilhões

África do Sul  2010 US$ 3,6 bilhões

França 1998 US$ 2,3 bilhões

Grande parte dos custos atribuídos à Copa do Mundo do Catar fazem parte de um plano mais amplo do governo para se consolidar como um país turístico — a exemplo do estádio Al Bayt, que terá a sua parte superior convertida em um hotel 5 estrelas e shopping center após a realização do torneio.

Além disso, uma pequena parte dos US$ 220 bilhões gastos com o mundial deve voltar aos cofres do governo do Catar. Segundo a Capital Economics, as vendas de ingressos sugerem que cerca de 1,5 milhão de turistas visitarão o país para a Copa do Mundo.

Cálculos da consultoria britânica indicam ainda que se cada visitante ficar 10 dias no país e gastar US$ 500 por dia, o gasto por visitante seria de US$ 5.000 — ou um impulso de US$ 7,5 bilhões para a economia do Catar este ano.

A Capital Economics lembra, no entanto, que alguns torcedores podem voar apenas para as partidas enquanto ficam nas proximidades de Dubai e em outras regiões próximas.

A economia no Catar

Enquanto grande parte do mundo luta contra a recessão e a inflação, o Catar e outros produtores de energia do Golfo Árabe estão colhendo os benefícios dos altos preços da energia.

O país da ponta leste da Península Arábica se projeta para o Golfo Pérsico. Ali fica o Campo Norte, o maior campo de gás subaquático do mundo, que o Catar compartilha com o Irã. O local guarda cerca de 10% das reservas conhecidas de gás natural do mundo.

Mas nem sempre foi assim. Durante um longo período, as tribos do Catar dependiam do mergulho e da pesca de pérolas para sobreviver. Foi a descoberta de petróleo e gás em meados do século 20 que mudou a vida na Península Arábica.

E essas riquezas devem crescer à medida que o Catar expande a capacidade para exportar mais gás natural até 2025. O Fundo Monetário Internacional (FMI) espera que a economia do Catar cresça cerca de 3,4% este ano, na contramão de grandes economias como a do Reino Unido que devem encerrar 2022 em recessão.

O Qatar Investment Authority, fundo soberano do Catar, é o responsável por administrar e investir as reservas financeiras do país.

O Catar é o lar de cerca de 2,9 milhões de pessoas, mas uma pequena fração – cerca de um em cada 10 – são cidadãos do Catar.

Como outros petro-estados ricos do Golfo, o Catar não é uma democracia. As decisões são tomadas pela família governante Al Thani e seus conselheiros escolhidos. Os cidadãos têm pouco a dizer nas principais decisões políticas do seu país.

O governo, no entanto, oferece aos cidadãos vantagens que ajudaram a garantir lealdade e apoio contínuos, entre eles:

Rendimentos isentos de impostos;

Empregos públicos bem remunerados;

Assistência médica e ensino superior gratuitos;

Ajuda financeira para recém-casados;

Apoio à moradia;

Subsídios generosos que cobrem contas de serviços públicos;

Benefícios de aposentadoria de luxo.

Apesar disso tudo, o Catar depende de trabalhadores de outros países para preencher empregos no setor de serviços, como motoristas e babás, e para fazer o trabalho mais duro — como na construção que levantou o Catar moderno.

O trabalho na Copa do Catar

Como diz o ditado: nem tudo o que reluz é ouro, e com a Copa do Mundo no Catar não é diferente. O país vem sendo criticado pelas violações dos direitos humanos ligados ao torneio.

Relatos de organizações internacionais indicam que trabalhadores imigrantes — principalmente de Índia, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka, Nepal e outros países do sul da Ásia — compartilhavam quartos, trabalhavam durante os longos meses de verão com apenas algumas horas de descanso e ficaram anos sem poder ver as famílias.

A Anistia Internacional criticou o fracasso das autoridades do Catar em investigar as mortes de milhares desses imigrantes na última década, apesar das evidências ligando os óbitos às condições de trabalho perigosas.

Estatísticas da Anistia Internacional mostram que 15.021 cidadãos de outros países morreram no Catar entre 2010 e 2019, embora não tenha conseguido mensurar quantos trabalhadores perderam a vida durante os preparativos para a Copa do Mundo.

O Comitê Supremo do Catar, por sua vez, indica que um total de 35 trabalhadores morreram em projetos da Copa do Mundo que supervisiona desde 2015, mas não forneceu estimativa de quantos trabalhadores morreram em outros projetos de infraestrutura relacionados à realização do torneio.

Grupos de direitos humanos creditaram ao Catar a melhoria de suas leis trabalhistas, como a adoção de um salário mínimo mensal de cerca de US$ 275 em 2020 e o desmantelamento do sistema “kafala” — que impedia os trabalhadores de mudar de emprego ou deixar o país sem o consentimento de seus empregadores.

A Human Rights Watch, no entanto, instou o Catar a melhorar a compensação para trabalhadores imigrantes que sofreram ferimentos e roubo de salário enquanto trabalhavam em projetos relacionados à Copa do Mundo.

Turistas atentos na Copa

E não é só o trabalhador imigrante que enfrenta questões de direitos humanos no Catar. Os turistas que estarão na Copa também precisam estar atentos às severas regras de comportamento impostas pelo país.

A primeira dela é com relação às bebidas alcóolicas, que são proibidas no Catar. Para a Copa, no entanto, existem algumas exceções. Os torcedores só poderão ingerir bebidas alcoólicas em determinados locais — espaços públicos estão proibidos. Se beberem fora destes locais, serão multados em 800 euros (R$ 4,5 mil) e correm o risco de serem detidos pela polícia.

Vale lembrar que, dia 18 de novembro, o Catar e a Fifa anunciaram a proibição da venda de bebidas alcoólicas no entorno dos estádios da Copa. A comercialização de bebidas alcoólicas será concentrada no Fifa Fan Festival, outros destinos de torcedores e locais licenciados.

Outra regra à qual os visitantes devem ter atenção é sobre as demonstrações de afeto em público, que são mal vistas no país. Também deve-se ter em mente que as relações sexuais fora do casamento são puníveis com sete anos de prisão.

Outra das questões mais controversas tem sido a não aprovação de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo. Os torcedores estão sendo avisados ​​para não usar nada em público que represente a comunidade LGTBQIAP+ porque podem ser punidos com pena de prisão de até cinco anos.

Também é necessário atenção às roupas. As mulheres, por exemplo, não poderão usar decotes e seus ombros terão que ser cobertos. Além disso, as roupas deverão ser calças na altura do joelho ou vestidos longos.

No caso de ilícitos, se algum dos visitantes for apanhado com drogas, pode ser multado em 51 mil euros (R$ 228 mil) e ainda assim ir para a prisão com penas que variam de sete a 15 anos.

Espanha domina e goleia a Costa Rica por 7 a 0 em estreia pela Copa do Mundo

Espanha estreou com o pé direito na Copa do Mundo do Catar 2022. Nesta quarta-feira, no Al thumamam Stadium, em Doha, a La Roja venceu a Costa Rica por 7 a 0, em duelo válido pela primeira rodada do grupo E. Os gols do jogo foram marcados por Dani Olmo, Asensio, Ferrán Tores (duas vezes), Gavi, Soler e Mortata

Com esse resultado, o time de Luís Enrique assume a liderança do grupo. Enquanto isso, a equipe costa-riquenha é a lanterna sem nenhum ponto somado.

O próximo compromisso dos espanhóis é contra a Alemanha, que foi derrota por 2 a 1 pelo Japão na estreia. o duelo acontece neste domingo, às 16 horas. A Costa Rica, por sua vez, enfrenta a seleção japonesa, no mesmo dia, às 7 horas.

Primeiro tempo

A Espanha começou melhor a partida e, aproveitando a posse de bola dos primeiros minutos de jogo, incomodou a Costa Rica. Pedri deu bom passe para Dani Olmo, que finalizou com perigo ao gol de Navas. Na sequência, Asensio arriscou e quase abriu o placar.

Depois dessas chegadas, a La Roja abriu o placar aos 10 com gol de Dani Olmo. Mantendo a pressão, o time de Luis Enrique ampliou aos 21. Alba recebeu bom lançamento na esquerda e tocou para o meio, encontrando Asensio, que, de primeira, estufou a rede.

Ainda antes dos 30 minutos de jogo, o árbitro da partida assinalou uma penalidade a favor da Espanha, após Jordi Alba ser derrubado na área. Na cobrança, Ferran Torres converteu. Nos acréscimos, Asensio desperdiçou a chance marcar mais um depois de receber bom passe de Gavi na área. O camisa 10, porém, finalizou para fora.

Segundo tempo

O cenário continuou o mesmo na segunda etapa, com a Espanha dominando o jogo. Aos oito minutos, Gavi tocou para Ferrán Torres, que foi bloqueado ao finalizar. O camisa 11 insistiu, recuperou e balançou a rede mais uma vez para fazer o quarto gol.

Controlando a partida, os comandados de Luís Enrique seguiram ocupando o campo de ataque, arriscando chutes ao gol. Opção do técnico para o segundo tempo, Morata recebeu na área, mas errou o chute. Não satisfeita com o placar, a Espanha fez o quinto aos 28. Sem espaço para abter, Morata cruzou para Gavi, que mandou para o gol.

Já na reta final, aos 44 minutos, a Espanha fez o sexto gol. Soler aproveitou o rebote de Navas e bateu sem chance para o goleiro. Nos acréscimos, depois de perder algumas oportunidades, Morata recebeu bom passe de Dani Olmo e deu números finais à partida ao marcar pela sétima vez para os espanhóis.

Japão surpreende e derrota Alemanha de virada em estreia na Copa

Imagem: Adrian DENNIS / AFP

O Japão surpreendeu em sua estreia na Copa do Mundo do Catar e derrotou a Alemanha de virada, por 2 a 1, nesta quarta-feira (23).

A seleção alemã começou a partida pressionando o Japão e chegou a ter 78% da posse de bola. Porém, a equipe comandada pelo técnico Hansi-Flick sofreu o primeiro susto aos sete minutos, quando o atacante japonês Maeda aproveitou cruzamento e balançou as redes. A arbitragem assinalou impedimento no lance.

A Alemanha seguiu no ataque em busca do primeiro gol. Aos 16 minutos, a cabeçada do zagueiro Rudiger passou perto da trave japonesa.

Aos 20 minutos, o goleiro Gonda fez bela defesa após chute firme do meio-campista alemão Kimmich. Dez minutos depois, o mesmo jogador recebeu a bola sozinho na grande área e foi derrubado pelo goleiro japonês. O árbitro salvadorenho Iván Barton marcou pênalti. Gündoğan converteu a cobrança e fez 1 a 0 para a Alemanha.

Nos acréscimos do primeiro tempo, o atacante Havertz chegou a marcar o segundo gol para os alemães, mas a arbitragem marcou impedimento na jogada.

Na etapa final, os japoneses equilibraram o duelo e passaram a criar boas oportunidades para empatar a partida. Entretanto, aos 25 minutos, o goleiro japonês fez quatro defesas em sequência e evitou que a Alemanha ampliasse o placar.

A seguir, foi a vez do goleiro alemão Neuer fazer bela defesa e evitar o empate japonês.

O jogo caminhava para o final quando, aos 30 minutos, o atacante Doan aproveitou o cruzamento do meia Kamada e igualou o placar.

A virada japonesa veio em menos de dez minutos. Em cobrança de falta, o zagueiro Itakura acionou Doan, que invadiu a área alemã e bateu forte para garantir a vitória do Japão.

Atual campeã, França goleia Austrália de virada em estreia na Copa do Mundo

França e Austrália fizeram um confronto agitado nesta terça-feira, 22, no estádio Al Janoub. Os franceses golearam por 4 a 1, de virada, após susto no começo do jogo. Kylian Mbappé foi o destaque.

Na primeira etapa, os australianos abriram o placar com Craig Goodwin logo aos 9 minutos e assustou os franceses. O drama da França parecia piorar aos 13 minutos, quando Lucas Hernández saiu lesionado. Les Bleus já perderam sete atletas por lesão para essa Copa do Mundo, entre eles o eleito melhor jogador do mundo, o atacante Karim Benzema.

Porém, Adrien Rabiot começou a mandar a “zica de campeão” embora. Primeiro o meio campista empatou a partida com uma cabeçada após cruzamento de Theo Hernandez, depois, o meio campista deixou Olivier Giroud na cara do goleiro para ele só tirar e dar a virada aos azuis.

Antes do intervalo, a Austrália ainda mandou uma bola na trave.

No segundo tempo, a França dominou a partida, trocou passes com mais facilidades, enquanto a Socceroos seguia compacta em busca de espaços para um contra-ataque.

Aos 23 minutos, Mbappé, o craque francês fura o bloqueio com uma cabeçada, que encosta na trave antes de ir ás redes. O “tartaruga ninja” ainda deu assistência para Olivier Giroud fazer o seu segundo e fechar a goleada. 4 a 1.

Com a vitória, a França assumiu a liderança do grupo D, em que Dinamarca e Tunísia empataram em 0 a 0. O próximo confronto será entre os europeus, no estádio 974, no próximo dia 26, ás 13h. No mesmo dia, ás 07h, australianos e tunisianos se encaram.

Dinamarca e Tunísia têm gols anulados e polêmicas com VAR em empate sem gols

Seleções fazem jogo movimentado, mas termina com o primeiro 0 a 0 da Copa do Mundo do Catar; tunisianos reclamam de arbitragem

O jogo entre Dinamarca e Tunísia nesta terça-feira (22), marcou o primeiro 0 a 0 da Copa do Mundo do Catar. No entanto, não faltaram chances e polêmicas no duelo para a rede balançar no estádio Cidade da Educação, em Doha.

As duas equipes chegaram a marcar, mas ambos gols foram anulados por impedimento. O primeiro foi de Jebali, da Tunísia. Após lançamento nas costas da zaga, o camisa 9 chegou cara a cara com Schmeichel e marcou. No entanto, o assistente indicou posição irregular do atacante no momento do passe.

A Dinamarca também balançou as redes com Skov Olsen, mas o assistente assinalou impedimento de Damsgaard.

Revisão do VAR e reclamação da Tunísia nas redes sociais

O VAR também entrou em ação no duelo para revisar possível lance de pênalti. O árbitro César Ramos foi chamado ao monitor já nos acréscimos da segunda etapa para analisar toque de braço de Meriah dentro da área tunisiana. O árbitro, porém, assinalou falta de ataque de Jensen em Khenissi na origem do lance e não marcou a penalidade.

Após o jogo, o capitão dinamarques Kjäer fez críticas ao uso da tecnologia para a marcação da falta.

– Nos disseram que foi falta, mas o que eu entendo é que não se pode usar o VAR para uma falta. Você só pode dizer que não foi pênalti. É algo sobre a interpretação das regras. Ele disse que foi falta antes disso (do toque na mão). Mas a minha opinião é que você não pode voltar e dar uma falta. O VAR não está ali para isso – criticou Kjäer.

Aos 49 min do 2º tempo – após revisão no VAR, árbitro não vê pênalti em toque no braço de defensor da Tunísia

Após o jogo, a Federação Tunisiana de Futebol protestou nas redes sociais por conta de um outro pedido de pênalti por toque de mão de Andersen na segunda etapa, mas que não houve intervenção do VAR.

Argentina perde invencibilidade de 36 jogos após fiasco histórico

Reprodução / Copa do Mundo

Uma das favoritas ao título da Copa do Mundo, a Argentina levou uma virada da Arábia Saudita e perdeu por 2 x 1 nesta terça (22), na abertura do Grupo C do Mundial do Qatar. Depois de fazer 1 x 0, aos 10 minutos, com um gol de pênalti de Messi, a Argentina fez um bom primeiro tempo, teve dois gols anulados por impedimento, e chance de ir para o intervalo com uma boa vantagem.

Segundo as estatísticas do SofaScore, na primeira etapa, a Argentina deu cinco finalizações contra nenhuma da Arábia, e teve 63% de posse de bola. Mas os sete impedimentos, número recorde em um único tempo na história das Copas, pesaram para o placar magro.

No segundo tempo, a Arábia começou o jogo num ritmo alucinante. Logo aos três minutos, Saleh Al-Shehri empatou o jogo numa bobeada no sistema defensivo da Argentina. Cinco minutos depois, aos 8, o camisa 10 e craque da Arábia, Salem Al-Dawsari, virou o jogo com um golaço, driblando dois zagueiros e metendo a bola no ângulo de Emiliano Martínez.

Após a virada, em apenas oito minutos, o nervosismo passou a tomar conta do time de Lionel Scaloni. Apesar de ter ainda mais posse de bola no segundo tempo (75% x 25%), a Argentina perdeu chances (10 finalizações) e parou no goleiro Mohammed Al-Owais (cinco defesas). A Arábia melhorou também na marcação e conseguiu segurar o histórico resultado.

Número 49 do ranking da Fifa, a Arábia Saudita bateu a Argentina (número 3), pela primeira vez na história após cinco confrontos. Em Copas do Mundo, essa foi a primeira vitória da Arábia em um jogo de estreia. Já a Argentina perdeu pela primeira vez numa estreia após 32 anos — a última vez havia sido na Copa de 1990, quando perdeu para Camarões por 1 x 0. Desde então, foram seis vitórias e um empate. A derrota argentina foi também a primeira para uma seleção asiática em Copas do Mundo.

Com o resultado, a Argentina aumenta seu desempenho ruim nos últimos jogos de Copas. Nas últimas sete partidas, a seleção argentina tem apenas uma vitória, dois empates e quatro derrotas, com sete gols marcados e 12 gols sofridos. Além disso, perdeu sua longa invencibilidade de 36 jogos — que durava desde a derrota para o Brasil na semifinal da Copa América de 2019, no dia 2 de julho. Se não perdesse, a Argentina igualaria o recorde da seleção italiana, de 37 jogos, entre 2018 e 2021.

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