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Cortejo de Folias de Reis celebra a cultura popular e marca o encerramento do Natal da Mineiridade

Cortejo de Folias de Reis celebra a cultura popular e marca o encerramento do Natal da Mineiridade - Foto: divulgação
Cortejo de Folias de Reis celebra a cultura popular e marca o encerramento do Natal da Mineiridade – Foto: divulgação

O encontro de Folias, celebração que une tradição, cultura e fé, reuniu dez grupos de Minas Gerais, com representantes da capital e do interior, na última segunda-feira (6/1), no Palácio da Liberdade. A festa vibrante comemorou o Dia de Reis, proporcionando ao público presente um momento único, que colocou em evidência a força da cultura popular e marcou o encerramento do Natal da Mineiridade e das visitações ao Palácio do Natal.

As folias saíram do prédio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e caminharam em direção ao Palácio da Liberdade. Lá foram recebidos pela secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Josiane de Souza, pela subsecretária de Cultura, Maristela Rangel, pelo presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), João Paulo Martins, e pelo padre Samuel Fidelis.

Diante do presépio montado no interior do Palácio, as folias levaram seus cantos e homenagens contagiando o espaço com os ritmos, as cores e a diversidade da tradição popular de Minas Gerais. Na sequência, foi promovida a encenação do Presépio Vivo pelos artistas do Centro Artístico Cultural São João Batista (Cenarc).

Participaram do cortejo a Folia de Santos Reis Maria do Bode (Almenara), a Folia de Santos Reis do Paulo VI (Belo Horizonte), a Caravana de Santos Reis União de Amigos (Belo Horizonte), a Folia de Santos Reis Estrela do Oriente (Belo Horizonte), a Folia de Santos Reis de Vespasiano (Vespasiano), a Nossa Folia: Folia do Menino Jesus e São Sebastião do Alto Maranhão (Congonhas), as Pastorinhas do Padre Faria (Ouro Preto), a Folia de Reis Geraldo Julião e Irmandade (Abaeté), a Folia de Reis Os Filhos dos Reis (Leandro Ferreira) e a Folia de Reis Mestre Juca e Tia Nem (Belo Horizonte). 

O presidente do Iepha João Paulo Martins frisou a representatividade do Cortejo de Folias e Pastorinhas no encerramento do Natal da Mineiridade. “O Estado traz para essa celebração uma das manifestações mais ricas e diversas do nosso patrimônio imaterial. Tivemos representadas algumas regiões de Minas Gerais, demonstrando tradição e a importância de sua salvaguarda”.

Cortejo de Folias de Reis celebra a cultura popular e marca o encerramento do Natal da Mineiridade - Foto: divulgação
Cortejo de Folias de Reis celebra a cultura popular e marca o encerramento do Natal da Mineiridade – Foto: divulgação

O Natal da Mineiridade é uma realização do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e da Fundação Clóvis Salgado, com patrocínio da Cemig e apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). A produção é assinada pela Nossa Senhora das Produções.

Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Clóvis Salgado, destacou a importância da preservação e da valorização das manifestações culturais tradicionais de Minas Gerais. “O Cortejo de Reis, além de ser uma celebração da fé, é um verdadeiro testemunho da riqueza e diversidade da nossa cultura popular. Este evento representa a força das folias, um patrimônio imaterial que vem de gerações e que continua a encantar e a reunir nossa gente, em Belo Horizonte e no interior do estado. É com muito orgulho que realizamos esta festa, fechando o Natal da Mineiridade”. 

A diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Cristiana Kumaira, ressaltou a importância da celebração e do encontro das Folias de Reis, de diferentes cidades do estado, marcando o encerramento do Natal da Mineiridade. “Essa festividade vem para coroar a tradição, a identidade e a memória do povo mineiro, tão intensamente vividas durante todo o Natal da Mineiridade, preservando e valorizando a cultura de Minas”, enfatizou.

Velório de Pelé termina após 24 horas de homenagens; corpo segue em cortejo para cemitério

Depois do velório público que durou 24 horas, o corpo do Rei Pelé parte para um cortejo fúnebre em um caminhão do Corpo de Bombeiros no fim da manhã desta terça-feira. A última despedida ao craque brasileiro ocorreu no centro da Vila Belmiro, estádio do Santos. Durante a cerimônia, mais de 250 mil pessoas passaram para se despedir do Rei do Futebol. Na manhã de hoje, o presidente Lula e a primeira-dama Janja estiveram no velório.

Pouco depois das 10h, o corpo de Pelé saiu pelos portões 4 e 5 da Vila Belmiro rumo ao cortejo fúnebre. No trajeto, o caixão irá passar próximo da casa de Dona Celeste, sua mãe de 100 anos. Depois, o corpo do Rei do Futebol será levado ao Memorial Necrópole Ecumênica, cemitério onde será sepultado.

A cerimônia de sepultamento, marcada para 12h, será restrita à família do jogador, sem a presença dos fãs e dos amigos de Pelé. O cemitério ficará fechado para a visitação na hora do sepultamento.

Pelé morreu na última quinta-feira (29), de falência múltipla de órgãos, após um câncer de cólon. O ex-jogador estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 29 de novembro.

Homenagens

Mais de 250 mil pessoas encararam um calor de mais de 30ºC e filas que duraram até duas horas para ver Pelé desde a manhã de segunda-feira (2). Os filhos Edinho, Kelly, Jennifer, Joshua, Celeste e Flávia se revezaram ao lado do caixão. Pelé também recebeu as visitas dos netos Octávio Felinto Neto e Gabriel Arantes do Nascimento, filhos de Sandra Regina, que o Rei reconheceu como herdeira apenas no final da década de 90.

Personalidades do Santos e do futebol também prestaram homenagens a Pelé. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, foi um dos primeiros a chegar ao velório. Ele afirmou que vai propor a todos os 211 países associados à entidade a darem a um estádio o nome de Pelé.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e os prefeitos de São Paulo, Ricardo Nunes, e de Três Corações, José Roberto de Paiva, foram alguns dos políticos que prestaram condolências à família.

Vanerlei Mantovani foi último torcedor a se despedir do Rei Pelé: “Muita gente jovem, eu com 74 anos vi ele jogar muito, muito. [O sentimento é de] O carinho, com todo esse público brasileiro, o carinho dele, ele transmitia jogando bola, principalmente a humildade dele. Ele era muito humilde. Achei que nem ia entrar. Quando eu vi que estava fechando eu corri.”

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