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Covid-19: Santa Casa de Passos restringe visitas e obriga uso de máscaras

Covid-19: Santa Casa de Passos restringe visitas e obriga uso de máscaras - Foto: reprodução
Covid-19: Santa Casa de Passos restringe visitas e obriga uso de máscaras – Foto: reprodução

A Santa Casa de Passos (MG) restringiu as visitas e voltou a obrigar o uso de máscaras de proteção, tanto para profissionais de saúde como para pacientes, acompanhantes e visitantes, devido ao aumento nos casos de covid no município. A obrigatoriedade no uso de máscaras foi adotada na última sexta-feira (19), e as restrições nas visitas, no sábado (20).

Na última quinta-feira (16), a Secretaria de Saúde de Passos adotou a obrigatoriedade do uso de máscaras para trabalhadores das unidades de saúde do município, também devido a aumento nos casos de covid. De acordo com informações da secretaria, a medida foi adotada depois que funcionários que atuam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) testaram positivo para a doença.

Segundo comunicado da Santa Casa assinado pela coordenação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), as restrições a visitas e a obrigatoriedade no uso de máscaras de proteção foram adotadas considerando o aumento de casos confirmados de covid-19 no município. “Faz-se necessário reforçar as medidas de prevenção e controle da transmissão como, uso de máscaras por pacientes e colaboradores e, fortalecimento da higiene de mãos”, informa o documento do hospital

No comunicado, a Santa Casa determina que, desde a última sexta-feira, é obrigatório de uso de máscara pelos profissionais de saúde no ambiente hospitalar e que a medida também é obrigatória para pacientes, acompanhantes e visitantes, que também são orientados a evitar sair do quarto de forma desnecessária.

De acordo com dados da Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES), entre 1º e 12 de janeiro o estado registrou 1.328 casos confirmados de covid-19, sendo 709 na primeira semana epidemiológica de 2024, 603 na segunda e 16 na terceira. Na última semana epidemiológica de 2023, foram 84 casos, de acordo com o painel de monitoramento de casos do coronavírus.

Entre 1º e 12 de janeiro deste ano, a SES registrou oito óbitos em decorrência da doença, sendo cinco na primeira semana epidemiológica e três na segunda. Na última semana epidemiológica de 2023, a SES registrou uma morte por covid-19.

Segundo informações da SES, desde 1º de janeiro de 2020, os municípios que integram a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Passos registraram 125.692 casos de covid e 1.778 mortes em decorrência da doença.

Visitas

De acordo com a Santa Casa estão suspensas, temporariamente, as visitas religiosas, e o hospital proibiu as visitas e acompanhantes com mais de 65 anos de idade, gestantes e pessoas com sintomas gripais. As medidas também incluem a liberação de apenas um acompanhante por paciente e, em casos considerados excepcionais, o setor de serviço social da instituição deverá fazer avaliação.

A medida prevê permissão de acompanhante para idosos, crianças/adolescentes, gestantes e portadores de necessidades especiais e limita a apenas dois horários para troca, sendo apenas um acompanhante por paciente: Das 7h às 08h e das 18h30 às 19h30.

Confira o comunicado:

Via: Clic Folha

UFMG busca voluntários de até 85 anos para vacina da covid: ‘ou a pesquisa para’

UFMG busca voluntários de até 85 anos para vacina da covid: ‘ou a pesquisa para’ – Foto: reprodução

A vacina SpiN-TEC – contra a Covid-19 e a única 100% brasileira a chegar à fase de testes em humanos – precisa de voluntários para continuar avançando. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a pesquisa para mais uma bateria de testes. Para isso, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) procura homens e mulheres de 18 a 85 anos que atendam aos critérios de seleção (veja lista abaixo). São necessários novos 360 participantes. “Se os voluntários não aparecerem, a pesquisa para”, alerta Helton Santiago, diretor clínico do CTVacinas.

Este é o último estágio de testagem da vacina antes que ela possa, finalmente, chegar aos braços dos brasileiros. Os testes clínicos (ou seja, em humanos) funcionam em três fases. A primeira já foi superada pela SpiN-TEC, que se mostrou segura e eficaz. “A pesquisa clínica não se faz sem os voluntários. É muito importante que as pessoas que queiram contribuir com a ciência, que queiram contribuir com o desenvolvimento científico brasileiro, se voluntariem”, reforça Santiago.

Critérios para participação como voluntário da SpiN-TEC:

  • possuir entre 18 e 85 anos;
  • ter recebido as doses iniciais de CoronaVac ou AstraZeneca, além do reforço com Pfizer ou AstraZeneca antes de maio (ou seja, há pelo menos 6 meses);
  • não ter contraído covid-19 ou contraído a doença no máximo até maio (ou seja, há pelo menos 6 meses);
  • ter disponibilidade para participar de acompanhamentos presenciais em Belo Horizonte.
  • pessoas com doenças crônicas controladas (como hipertensão, diabetes e outras) podem se inscrever – passarão por uma avaliação médica para conferir se podem ou não participar dos testes clínicos, assim como todos os inscritos.

Quero participar. Como me inscrevo? 

Caso você atenda a todos os critérios, faça a sua inscrição aqui. Se preferir, pode ligar ou chamar no WhatsApp pelo número (31) 9 9972-0292 – ou, ainda, ligar no telefone (31) 3401-1152.

Quando começa a terceira e última fase?

Nesta segunda etapa, a SpiN-TEC passa por comprovações de segurança  e de imunogenicidade (capacidade de provocar uma resposta imune no corpo). As expectativas, segundo o coordenador dos testes clínicos da SpiN-TEC, Helton Santiago, são de que o recrutamento e vacinação dos 360 voluntários termine em fevereiro de 2024.

(com assessoria da UFMG)

Anvisa autoriza novos testes da 1ª vacina 100% nacional contra a Covid

Anvisa autoriza novos testes da 1ª vacina 100% nacional contra a Covid – Foto: reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou na última sexta-feira (1º), o início de uma nova etapa do ensaio clínico com a SpiN-Tec – a primeira vacina 100% nacional contra a covid-19, desenvolvida pelo Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O objetivo é que o imunizante esteja disponível até o fim de 2024.

Em nota, a Anvisa informou que o início da primeira fase do ensaio clínico foi autorizado pela agência em outubro do ano passado e, com base nos resultados preliminares de segurança e imunogenicidade obtidos, foi autorizado o prosseguimento do teste. “O objetivo dessa nova fase é obter dados adicionais de segurança e imunogenicidade, utilizando a dose que apresentou o melhor desempenho na primeira fase”, informa a nota.

Nessa nova fase serão incluídas 372 pessoas saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 18 e 85 anos, que já tenham completado o esquema vacinal primário contra a covid-19 e pelo menos uma dose de reforço há pelo menos seis meses. Pessoas que tiveram covid-19 há pelo menos seis meses também podem participar do estudo.

O ensaio clínico, de acordo com a Anvisa, está sendo realizado em três centros em Belo Horizonte: na Faculdade de Medicina da UFMG, no Centro Freire de Pesquisa Clínica e no Centro Infection Control. A segunda etapa vai começar tão logo os voluntário sejam reunidos pelos centros de pesquisa.

Os resultados da primeira fase de testes da SpiN-Tec foram divulgados pela Fiocruz em maio deste ano. Os dados preliminares não indicaram problemas de segurança e apontaram resposta imunológica ao vírus.

A vacina SpiN-Tec consiste na fusão de duas proteínas (S e N), que resultam em uma proteína quimera. Essa associação confere à nova vacina um diferencial em relação aos demais imunizantes, que contemplam apenas a proteína S. Desta forma, os desenvolvedores do novo imunizante esperam oferecer uma proteção mais ampla contra possíveis novas variantes.

SP registra 1° caso da subvariante EG.5 do coronavírus no Brasil

SP registra 1° caso da subvariante EG.5 do coronavírus no Brasil – Imagem: reprodução

O Brasil registrou o primeiro caso da subvariante EG.5 do coronavírus, conhecida como Eris, em São Paulo. A Eris foi identificada pela primeira vez em fevereiro deste ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nos Estados Unidos, a Eris se tornou a principal variante. A OMS classificou a presença dela como “de interesse”. Segundo especialistas, o surgimento de mutações pode gerar uma onda de novos casos de Covid.

No Brasil, o primeiro caso foi registrado na capital paulista e os sintomas iniciais começaram no final de julho, de acordo com o jornal O Globo. A paciente seria uma mulher de 71 anos que não viajou nas últimas semanas.

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) emitiu uma nota com medidas que devem ser seguidas para evitar novas infecções pela subvariante EG.5. Entre elas, está o uso de máscaras por pessoas com comorbidades e mais vulneráveis ao coronavírus.

Dados da OMS mostram que até a última sexta-feira (11), 1,5 milhão de pessoas foram infectadas pela Covid-19 no mundo entre 10 de julho e 6 de agosto.

Após 3 anos, OMS declara encerrado o estado de emergência da pandemia de Covid-19

Diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Foto: Reprodução

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou, nesta sexta-feira (5), que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (Espii).

A mudança da classificação da pandemia ocorre um dia após a 15ª Reunião do Comitê de Emergência para Covid-19. O painel de especialistas se encontra periodicamente, desde janeiro de 2020, para analisar os dados da pandemia e determinar qual o momento para diminuir o nível de preocupação sobre o coronavírus.

“Aceitei esse conselho. É, portanto, com grande esperança que declaro o fim da Covid-19 como uma emergência de saúde global”, afirma Tedros.

A decisão não significa, no entanto, que a pandemia chegou ao fim, uma vez que o vírus continua a infectar pessoas em todos os continentes. “É verdade que o vírus continua circulando em todos os países e que a pandemia não acabou”, pondera.

A Covid-19 foi declarada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (Espii) em 30 de janeiro de 2020. Naquele momento, havia menos de 100 casos da doença relatados fora da China, e nenhuma morte.

Passados três anos, três meses e cinco dias, foram registrados mais de 765 milhões de casos e 6.921.614 de mortes em todo o mundo. No Brasil, o número de óbitos passa de 700 mil. “Faz três anos. Desde então, a Covid-19 colocou nosso mundo de cabeça para baixo”, considera Tedros.

O líder da OMS lembrou que a Covid-19 não foi exclusivamente uma crise de saúde global, mas também resultou em prejuízos econômicos mundiais, expôs as desigualdades entre as nações e teve impactos na educação do jovens e no estilo de vida de milhões de pessoas.

“A Covid-19 expôs e exacerbou as falhas políticas dentro e entre as nações. Isso corroeu a confiança entre pessoas, instituições e governos alimentados por uma torrente de desinformação”, pontuou.

Tendência de queda

Há mais de um ano, os dados da Covid-19 já mostram uma tendência de queda em relação ao número de casos, pacientes internados e óbitos. A vacinação foi decisiva para diminuir a mortalidade e a pressão sobre os sistemas de saúde pública.

Vírus continua a circular

Especialistas da OMS ponderaram, durante coletiva de imprensa realizada em Genebra, que a redução do nível de preocupação da pandemia não deve ser interpretada pelas autoridades públicas como o fim do coronavírus, pois o micro-organismo continua a circular, a infectar pessoas e deixa sequelas relacionadas à Covid longa. Há ainda a possibilidade de ele sofrer mutações.

“Não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça global à saúde. Esse vírus veio para ficar. Ainda está matando e ainda está mudando”, considera Ghebreyesus.

Covid-19: vacina bivalente começa a ser aplicada nas maiores cidades do Sul de MG; saiba onde se imunizar

A imunização contra Covid-19 com vacinas bivalentes começa a ser realizada a partir desta segunda-feira (27) em Poços de Caldas (MG) e Pouso Alegre (MG). Já em Varginha (MG), as doses começam a ser aplicadas a partir de quarta (1º).

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a estratégia de reforço prevê cinco fases de vacinação para grupos prioritários, com dose eficaz contra novas cepas e variantes da doença.

Nesta primeira etapa, conforme a SES-MG, serão vacinadas pessoas com 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

Saiba onde se imunizar:

Poços de Caldas

Em Poços de Caldas, a vacina estará liberada para aplicação a partir desta segunda (27). Segundo a gestão municipal, para receber o imunizante é necessário ter concluído o esquema primário da vacinação, com as duas primeiras doses de Pfizer, CoronaVac ou AstraZeneca ou a dose das vacinas monovalentes (Janssen).

Além dos idosos com 70 anos ou mais, serão vacinados neste primeiro momento pessoas vivendo em instituição de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos (com apresentação de declaração médica).

Como as vacinas são distribuídas em lotes, a cada nova remessa terá ampliação da faixa etária e público-alvo que serão divulgados pela prefeitura.

Para a imunização, é necessário apresentar um documento como RG, CPF, cartão do SUS e a carteira de vacinação. As pessoas podem se vacinar em todas as salas de vacina da cidade, das 8h às 16h30.

Veja onde se vacinar:

  • UBS Centro: Rua Pernambuco, Nº459 – 08h às 18h
  • São Jorge: Av. Antônio Togni, N°2.055 (Vila Cruz) – 08h às 16h
  • UBS Jd. Country Club: Rua José Mendonça, nº131 (Jd. Country Club) – 08h às 16h
  • Ponto da Cascata: Rua Vicente Miranda, N°229 (Marco Divisório) – 08h às 16h
  • Santa Augusta: Rua Nicolina Bernardes, Nº 230 (Santa Augusta) – 08h às 16h
  • Esperança II: Rua Lázaro de Lima, N° 280 (Pq. Esperança) – 08h às 16h
  • Regional Sul: Av. Antônio Marinoni, Nº 125 (São Sebastião I) – 08h às 16h
  • Jd. Kennedy II: Rua Estanho, Nº 195 (Jd. Kennedy II) – 08h às 16h
  • Jd. Kennedy I: Rua Pirita, Nº116 (Jd. Kennedy I) – 08h às 16h
  • São José: Rua Professora Lourdes Mourão, s/n (Centenário) – 08h às 16h
  • UBS Cascatinha: Av. Santo Antônio, N° 356 (Cascatinha) – 08h às 16h
  • UBS Jd. São Paulo: Rua Jaguari, N° 15 (Jd. São Paulo) – 08h às 16h
  • Santa Rosália: Praça Dr. Antenor Damini, Nº 233 (Santa Rosália) – 08h às 16h
  • Vila Nova: Rua Antônio Pereira Guimarães, Nº 299 (Vila Nova) – 08h às 16h
  • Dom Bosco I: Rua Francisco Cantos Davo s/n (Jd. Formosa) – 08h às 16h
  • Nova Aurora: Rua Benedita Costa Lucas, Nº 60 (Jd. Ipê) – 08h às 16h
  • UBS Regional Leste: Rua Cecília Fishela, s/n (Estância São José) – 08h às 16h
  • UBS Pq. Pinheiros: Rua Victor Emanuel Imesi, s/n (Pq. Pinheiros) – 08h às 16h
  • UBS São José: Rua Professora Lourdes Mourão, s/n (Centenário) – 08h às 16h
  • UBS Caio Junqueira: Rua Mangueira, Nº 262 (Caio Junqueira) – 08h às 16h
  • UBS Santa Augusta: Rua Nicolina Bernardes, Nº 230 (Santa Augusta) – 08h às 16h

Pouso Alegre

Em Pouso Alegre (MG), a vacinação bivalente também começa na segunda (27) para idosos acima de 80 anos.

De acordo com a secretária de Saúde, Sílvia Regina, a cidade recebeu cerca de 3 mil doses que serão usadas para priorizar a imunização de idosos de 80 anos, incluindo os que estão em asilos e acamados. Conforme a chegada de doses, o acesso aos imunizantes será ampliado.

Segundo a prefeitura, os grupos prioritários precisarão apresentar que foram vacinados pelo menos com duas doses de vacina contra a Covid-19 para receber uma dose da vacina bivalente, como reforço. O intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes será a partir de quatro meses da última dose vacinada.

A vacinação será realizada no Centro de Vacinação e unidades de saúde da cidade. O horário de atendimento varia entre 8h às 19h, conforme cada unidade.

Veja onde se vacinar:

  • Centro de Vacinação: Avenida Doutor João Beraldo, 567, Centro – 8h às 19h
  • UBS Cidade Jardim: Rua João Laraia, 255, Cidade Jardim – 13h às 19h
  • UBS Sebastião Reis: Rua Aureliano Rezende Coutinho, s/n, São João – 13h às 19h
  • UBS Faisqueira: Rua Eva Pereira de Matos, s/nº – 7h às 16h
  • UBS Jatobá: Avenida Gil Teixeira, s/n, Jardim Jatobá – 13h às 17h

Varginha

Em Varginha (MG), a vacinação da dose de reforço contra Covid-19 com a vacina Pfizer bivalente começa na quarta-feira (1º) para idosos de 90 anos ou mais, conforme um cronograma.

Na cidade, as doses serão administradas por prioridade, começando na quarta (1º) com pessoas de 90 anos e mais. Na quinta (2), recebem a dose também as pessoas que vivem em Instituições de Longa permanência. Na sexta (3), quem tem mais de 85 anos será imunizado.

Para administração do imunizante será necessário apresentar cartão de vacinação com registro do esquema primário completo (duas doses da vacina monovalente) e documento que comprove a idade (cartão SUS ou identidade).

A vacinação será realizada de forma escalonada e gradual na Central Municipal de Vacinas, das 7h30 às 16h.

Veja onde se vacinar:

  • Central Municipal de Vacinas: Rua Santa Catarina, 480 – Bom Pastor – 13h às 16h

Vacina contra Covid-19 será anual para grupos de risco

A nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirma que a vacina contra a Covid-19 será incorporada ao calendário anual do governo para pessoas do grupo prioritário —como idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde.

No governo de Jair Bolsonaro (PL), a vacina não fazia parte do calendário anual de vacinação e foi incorporada apenas ao PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19).

A população deve ser convocada para receber as doses junto com a imunização contra a gripe. A intenção é que isso ocorra a partir de abril, dando prazo para organizar a estratégia do governo nos primeiros 100 dias.

“Agora, efetivamente, a Covid entra no nosso Departamento de Imunização. O ministério acabou de receber uma compra grande de doses que, a princípio, daria para cobrir esses grupos prioritários”.

“A ideia é que a campanha siga os mesmos grupos prioritários da gripe, que são os mais vulneráveis, como os profissionais de saúde, imunossuprimidos, idosos. A princípio, será uma dose de reforço com a vacina bivalente”, afirma.

Ethel diz que a pasta terá entre as prioridades o aumento da cobertura de todas as imunizações, e que a comunicação terá papel central para reverter a resistência da população. O ceticismo em relação às doses cresceu nos últimos anos, estimulado também pelo então presidente Bolsonaro.

“A gente tem o maior programa de imunização do mundo e sempre fomos exemplo. Infelizmente, estamos saindo dessa pandemia com essa imagem… acho que dizer ‘arranhada’ é muito pouco. A comunicação, sem dúvidas, vai ser central neste governo para que a gente possa recuperar a confiança [na vacinação]”, disse.

A imunização infantil estava em queda antes da gestão de Bolsonaro, mas o quadro se agravou. Levantamento do Observatório de Saúde na Infância mostra que a vacina contra a poliomielite, por exemplo, foi aplicada em 74,84% da população-alvo em 2021, sendo que o percentual em 2018 era de 88,33%. Até novembro de 2022, ficou em 71,97%.

A estratégia do Ministério da Saúde é fazer parceria com outras pastas para conseguir atingir os índices necessários. Por exemplo, trabalhando em escolas e colocando a imunização novamente como um condicionante para receber recursos de programas sociais.

Além disso, a nova ministra da Saúde, Nísia Trindade, já determinou que o PNI (Programa Nacional de Imunização) se tornará um departamento, ganhando mais relevância no novo governo.

Outra medida é restabelecer o diálogo com os municípios e os estados para que a vacinação caminhe junto em todos os estados.

Ethel é a primeira mulher a ocupar essa secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente.

Professora do Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), Ethel era a primeira da lista tríplice para ocupar o cargo de reitora da instituição—mas Bolsonaro escolheu outro nome para o cargo.

Assim como Ethel, Nísia é a primeira mulher a chefiar o ministério da Saúde e ingressa no momento em que o governo de transição vê um desmonte histórico no SUS, com perda de recursos, queda na cobertura vacinal e falta de coordenação com estados e municípios.

‘Desvacinação’: tratamento falso é vendido para reverter efeitos da vacina contra a Covid-19

“Paciente contou que na cidade dela, interior de Minas, tem médico fazendo ‘desvacinação’. Isso mesmo.O foco é gente rica que foi obrigada a se vacinar pra viajar pra fora”. O relato apareceu no consultório da médica Júlia Rocha, que compartilhou a denúncia em seu perfil no Twitter.

A receita para reverter o efeito da vacina contra Covid-19 seria uma alta dosagem de vitamina D3, 100.000 UI por dia, durante três dias, mais uso de ivermectina. Porém, segundo especialistas ouvidos pelo O Tempo, a promessa é falsa. “Isso simplesmente não existe. Não existe qualquer evidência de que algo assim possa anular o efeito da vacina. É puro charlatanismo”, afirma Júlia. A médica explica que a resposta imunológica é gravada como uma memória das células de defesa, sendo, portanto, impossível reverter.

“O que pode ocorrer é que com o tempo a gente venha a precisar de doses de reforço. As novas doses funcionam como um novo estímulo ao sistema imune para que ele se mantenha capaz de reagir de forma eficiente caso ele detecte a presença do vírus. Um outro ponto são as mutações que podem fazer com que o vírus escape da imunidade conferida pela vacina, mas esta história de desvacinar simplesmente não existe”, afirma a médica.

O infectologista Estevão Urbano também rejeita a hipótese. “É um procedimento absolutamente sem qualquer embasamento científico, que não tem qualquer reação sobre a ação da vacina. E se tivesse seria péssimo. Porque as pessoas estariam voltando ao estágio de não vacinação que é o grande problema ”, afirma o médico.

Urbano destaca que esta é só mais uma informação falsa de remédio que não funciona e ressalta a importância da vacinação no controle da pandemia. “Se a gente comparar os índices de morte antes e depois da vacinação, vamos ver que a vacina salvou aí milhões de pessoas”, comenta.

Alerta de riscos

Para os especialistas, além de não ter efeito reverso para a vacina, a alta dosagem de vitamina e qualquer outro  medicamento pode trazer sérios riscos à saúde. “A ivermectina pode gerar comprometimento do fígado a depender da dose e da frequência de uso”, adverte Júlia. 

A médica explica que a dose de vitamina D considerada tolerável para adultos saudáveis é de cerca de 4.000 UI por dia, mesmo assim, com o paciente sendo monitorado de perto. “Os relatos documentados mostram que mais de 60.000 UI diárias podem ocorrer aumento das taxas de cálcio no sangue, confusão mental, entre outras coisas. Se esse uso se mantém por muitos dias, os riscos aumentam ainda mais”, alerta a profissional de saúde.

“Há que se considerar que, quando há uma doença a ser tratada, muitas vezes nos mantemos a prescrição mesmo sabendo da possibilidade de reação adversa porque o risco de obter aquele benefício valendo risco de alguma possível reação. Mas quando se toma uma medição desta sem nenhuma necessidade, o que sobra é o risco de dano à saúde”, ressalta Rocha.

Estevão Urbano destaca ainda que, do ponto de vista médico, a prescrição de tratamentos sem embasamento científico é proibida.“Se isso for escrito por médico, com carimbo e com esse objetivo pode gerar até processo disciplinar no conselho regulador da profissão”, afirma Urbano.

População volta a procurar por vacinação após aumento de casos de Covid-19 em Passos

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Imagem: Renato Carlos.

A população voltou a procurar pela vacina contra a Covid-19 em Passos (MG) após a cidade registrar aumento no número de casos. Para conter um novo avanço da doença, a prefeitura também voltou a exigir o uso de máscaras de proteção contra o coronavírus nas unidades de saúde.

Em Passos, pouco mais de 84% da população recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid, 78% a segunda, 63% a terceira e apenas 28,74% a quarta dose do imunizante.

Ao mesmo tempo, apenas em novembro deste ano, Passos e os municípios que fazem parte da Regional de Saúde registraram 424 casos de Covid-19 e uma morte por causa da doença. Neste período, Passos confirmou 76 novas infecções.

“A grande maioria [tem buscado] a dose de reforço, ou a terceira dose de menores de 40 anos, a quarta dose acima de 40 anos. Muitas pessoas estão com o esquema incompleto da vacinação contra a Covid. Por conta desse aumento de casos positivos, o pessoal está vindo completar o esquema vacinal”, explicou Priscila Faria, que é enfermeira referência técnica em imunização na cidade.

Vacinação contra Covid-19 em Passos

  • 1ª dose: 84,02%
  • 2ª dose: 78,82%
  • 3ª dose: 63,52%
  • 4ª dose: 28,74%

Por conta do aumento de casos na cidade e na região, o uso de máscaras de proteção contra a Covid-19 voltou a ser obrigatório em unidades de saúde de Passos. Conforme a administração municipal, foi verificado aumento nas transmissões da doença na cidade, o que fez a medida ser novamente adotada no município.

Ao mesmo tempo em que a medida foi novamente estipulada, a vacinação volta a ser ressaltada como principal proteção contra a Covid.

“A vacina é nossa principal proteção contra o vírus. As vacinas que estão hoje em circulação conferem uma proteção principalmente contra as formas graves, não contra adquirir a doença. Mas sim contra as formas graves da doença”, falou o médico otorrinolaringologista Alexandre Ordones. (G1)

Passos volta a obrigar uso de máscaras contra a Covid-19 em unidades de saúde

Imagem: Cláudio Reis/FramePhoto/Estadão Conteúdo

O uso de máscaras de proteção contra a Covid-19 voltou a ser obrigatório em unidades de saúde de Passos (MG). A medida foi anunciada pela prefeitura por meio de decreto publicado na última terça-feira (22) e já está em vigor.

Segundo a administração municipal, foi verificado aumento nas transmissões da doença na cidade, o que fez a medida ser novamente adotada no município.

Segundo o decreto, a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção contra o coronavírus é válida em estabelecimentos e serviços de saúde.

De acordo com a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde vai manter o monitoramento dos casos de Covid-19 por meio de análises epidemiológicas, podendo elaborar novas recomendações.

Em 21 dias de novembro, Passos e os municípios que fazem parte da Regional de Saúde registraram 424 casos de Covid-19 e uma morte por causa da doença. Neste período, Passos confirmou 76 novas infecções.

Outras cidades da regional que registraram casos foram Carmo do Rio Claro (143 casos), São Sebastião do Paraíso (85 casos e uma morte), Monte Santo de Minas (36 casos) e Pratápolis (19 casos). (G1)

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