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Operação Integridade cumpre sete mandados de busca e apreensão contra vereadora eleita e grupo suspeito de crimes eleitorais em Passos

Operação Integridade cumpre sete mandados de busca e apreensão contra vereadora eleita e grupo suspeito de crimes eleitorais em Passos - Foto: divulgação
Operação Integridade cumpre sete mandados de busca e apreensão contra vereadora eleita e grupo suspeito de crimes eleitorais em Passos – Foto: divulgação

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria Eleitoral de Passos (209ª Zona Eleitoral) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional de Passos, com o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais, deflagrou, na manhã dessa quinta-feira (9), a Operação Integridade, com o objetivo de apurar e reprimir a prática de crimes de associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e propaganda eleitoral no dia da eleição. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Passos e um em Ribeirão Preto (SP).

Segundo as investigações, durante o período eleitoral de 2024, uma vereadora eleita de Passos se associou a outras sete pessoas com o objetivo de praticar vários crimes de corrupção eleitoral. O grupo é suspeito de aliciar eleitores com oferta de dinheiro em troca do voto, realizar propaganda de boca de urna e afixar material irregular de divulgação da candidatura nos veículos e residências de eleitores aliciados.

Participaram das diligências cinco promotores de Justiça e 28 policiais militares. As investigações prosseguem.

A 46 dias do 1º turno, PF já abriu mais de 23 mil inquéritos por crimes eleitorais

A menos de dois meses para o primeiro turno das Eleições 2022, a Polícia Federal já abriu 23.412 inquéritos por crimes eleitorais em todo o país. Esse quantitativo representa 27% do total de apurações instauradas nas eleições municipais de 2020, e é quase o triplo de 2018, período atípico em que foram registrados 8 mil casos.

Os números, obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação pela plataforma Fiquem Sabendo, agência especializada no acesso a dados públicos, fazem parte da série histórica, apurada entre os anos de 2000 e 2022.

O maior patamar do índice foi atingido no ano das eleições municipais de 2008, quando foram registrados 93.449 inquéritos. Em segundo lugar, em 2020 a PF apurou 85.773 casos. Ao longo de 2007, houve 79.936 investigações, terceiro maior índice da série.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) define crimes eleitorais como condutas que atingem ou depreciam a liberdade do direito ao voto, em sentido amplo, “ou mesmo os serviços de desenvolvimento das atividades eleitorais”.

Segundo a Corte, configuram ilícitos desde “atitudes que comprometem a inscrição de eleitoras e eleitores, a filiação a partidos políticos, o registro de candidatas e candidatos, a propaganda eleitoral e a votação; até aquelas que violam a apuração dos resultados e a diplomação das pessoas eleitas”.

Compra de votos, boca de urna, uso de servidores ou da estrutura pública, e propagação de informações caluniosas sobre candidatos constituem alguns dos delitos mais comuns. (Metrópoles)

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