SES-MG confirma terceira morte por dengue no Sul de Minas em 2025 – Foto: reprodução
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou uma morte por dengue em Alterosa (MG). Conforme a secretaria, a vítima é uma mulher que tinha mais de 90 anos e tinha comorbidades.
Esta é a terceira morte pela doença confirmada pela SES-MG neste ano no Sul de Minas. Os óbitos anteriores foram registrados em Areado e Monte Santo de Minas. Há ainda uma outra morte que já foi confirmada pela Prefeitura de Pouso Alegre, mas ainda não entrou no registro do Estado.
Nesta semana, o número de casos confirmados de dengue subiu para 4.526 em toda região, com uma alta de 7,4% no número de casos. Ao todo, foram +312 novos registros.
São Sebastião do Paraíso segue liderando o número de casos confirmados na região, com 521 notificações. Guaxupé (403), Pouso Alegre (400) e Itajubá (389) aparecem na sequência.
Nesta última semana, Pouso Alegre foi a cidade que mais registrou novos casos: +63. Itajubá (+44), São Sebastião do Paraíso (+40) e Guaxupé (+21) aparecem na sequência.
Fundação confirma morte de adolescente por dengue em Pouso Alegre – Foto: reprodução
A Prefeitura de Pouso Alegre (MG) informou na última terça-feira (15) que a Fundação Ezequiel Dias (FUNED) confirmou que a morte da adolescente de 17 anos, que ocorreu no último sábado (12), foi provocada por dengue. Essa é a terceira morte pela doença confirmada neste ano na região.
Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, a jovem foi atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na terça-feira (8) e fez um teste rápido que confirmou a doença. Na quarta-feira (9), ela foi internada no Hospital Samuel Libânio, onde veio à óbito no sábado (12). No mesmo dia, ela foi sepultada.
Em nota, a Prefeitura se solidarizou “profundamente com os familiares e amigos da jovem neste momento de dor, expressando todo o respeito e sentimento pela perda irreparável”.
A prefeitura informou que a Secretaria Municipal de Saúde segue atenta e empenhada no enfrentamento à dengue, reforçando a importância da união de esforços para combater o mosquito Aedes aegypti.
Conforme a prefeitura, desde o início do ano, as ações têm sido intensificadas em toda a cidade, mas o apoio da população é essencial: eliminar focos de água parada, permitir o acesso dos agentes de endemias às residências e manter os quintais limpos são atitudes que salvam vidas.
Cenário da dengue
Conforme o Painel de Monitoramento da Dengue, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o Sul de Minas tem 4.214 casos confirmados e 3 mortes por dengue.
Nas últimas duas semanas, foram +1.276 casos confirmados, com um aumento de 43,4%.
São Sebastião do Paraíso lidera o número de casos confirmados na região, com 481 notificações. Guaxupé (382), Itajubá (345) e Pouso Alegre (337) aparecem na sequência.
Minas Gerais registra cinco novas mortes por dengue em 48h – Foto: reprodução
Em dois dias cinco novas mortes em decorrência da dengue foram registradas em Minas Gerais. Até o início da tarde desta quinta-feira (27/3), conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), 28 infecções fatais foram registradas.
Os novos casos foram registrados em Uberlândia, Iturama e Limeira do Oeste, no Triângulo Mineiro. Além disso, em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, e em Alterosa, no Sul de Minas Gerais. Conforme o painel de monitoramento das arboviroses do Governo de Minas, até então, Uberlândia e Uberaba têm liderado os óbitos por dengue, com oito registros cada.
Além dos óbitos em que foi confirmado a relação com a infecção da dengue, até o início desta tarde, a SES-MG investiga outras 65 infecções fatais. O levantamento diário também apontou que 33.333 exames testaram positivo para a doença.
Comorbidades
De acordo com o Governo de Minas, a maior parte dos óbitos foram registrados de pacientes mulheres de 70 a 74 anos, o que corresponde a 17,86%. No entanto, na mesma faixa etária o percentual de homens que morreram em decorrência da dengue é de 3,57%.
Ainda segundo o monitoramento da SES-MG, 67,87% das pessoas que perderam a vida para a arbovirose possuem algum tipo de comorbidade. Desse total, a maior presença é de pacientes com quadro de hipertensão, em seguida estão casos de doença renal e diabetes.
O infectologista Leandro Curi, que integra a equipe do Hospital Semper, acredita que perdemos a guerra contra o vetor transmissor da dengue. Porém, o especialista defende que a prevenção mais eficaz é a vacina. “Minha expectativa é que enquanto ela [vacina contra a dengue] ainda não é produzida em nosso país, que seja possível comprar mais doses para ampliar a proteção e estendê-la para outras faixas etárias”, destaca.
Vacina
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já aprovou o uso de duas vacinas contra a dengue: Qdenga, do laboratório japonês Takeda; e Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi- Pasteur. A primeira foi incorporada ao calendário de vacinação e é distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde o último ano. Ela é indicada para pessoas de 4 a 60 anos, não sendo indicada para aplicação em idosos.
Em 14 de fevereiro, o Ministério da Saúde permitiu a ampliação temporária do público-alvo da vacina. A medida é válida para doses com prazo de validade iminente. Apesar disso, em Minas Gerais, até o momento, não há informações sobre o remanejamento da aplicação.
De acordo com o governo federal, por conta da dificuldade de produção e importação das doses, nas Unidades Básicas de Saúde (UBs) as doses estão sendo ofertadas para crianças de 10 a 14 anos, sendo que em alguns estados e municípios, devido a falta de procura o público alvo foi ampliado para 6 a 14 anos. Já o imunizante francês, pode ser aplicado em pessoas de todas as idades mas, ela só pode ser utilizada por aqueles que já tiveram dengue, sendo contraindicada para pessoas que nunca tiveram contato com o vírus.
Prefeitura de Passos abre salas de hidratação para pacientes com dengue; veja locais – Foto: reprodução
A Prefeitura de Passos (MG) iniciou, na última segunda-feira (10), o funcionamento de três salas de hidratação para pacientes com dengue.
Este ano, de acordo com a prefeitura, Passos registrou 570 notificações de possíveis casos de dengue e 10 confirmações da doença. Até o momento, nenhum caso de zika ou chikungunya foi detectado no município.
Os espaços funcionarão das 17h, ás 21h nos Posto de Saúde da Família (PSF):
Jardim Canadá – Rua João Teixeira Mendes, 940
Planalto – Avenida Brasília, s/n
Casarão – Rua São Paulo, 1120
Os pacientes com sintomas de dengue passarão primeiro por uma triagem. Se houver suspeita da doença, serão encaminhados à sala de hidratação. Em casos mais graves, o paciente poderá ser direcionado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Em todas as Salas de Hidratação, os profissionais de saúde foram capacitados para testes de dengue. Com apenas uma gota de sangue, é possível obter o resultado em 20 minutos, identificando a presença de dengue, zika ou chikungunya.
Mas o paciente só será testado após passar por um protocolo de manejo clínico do Ministério da Saúde. A prioridade desses testes é para pessoas com maior risco de agravamento da doença.
A recomendação é que pessoas com sintomas procurem a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
MG confirma segunda morte por chikungunya, e óbitos por dengue saltam 44% no fim de semana – Foto: reprodução
O governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria da Estado de Saúde (SES), confirmou nessa segunda-feira (10 de março) a segunda morte por chikungunya. A nova vítima é um idoso entre 80 e 89 anos que morava em Ipatinga, no Vale do Aço.
Conforme a pasta da saúde do Estado, o idoso tinha comorbidades, como diabetes e hipertensão. A outra morte pela doença era uma idosa, da mesma faixa etária, moradora de Arceburgo, com as mesmas comorbidades. No momento são 4.985 casos prováveis de chikungunya.
No último balanço da SES, o número de mortes por dengue também saltou. Eram nove na última sexta-feira (7 de março), contra 13 nessa segunda-feira. Os óbitos em investigação caíram, passando de 42 para 41. Uberlândia agora tem cinco vítimas por dengue, o maior número disparo em todo o Estado. Em seguida aparecem as cidades de Areado, Carmo do Paranaíba, Itapagipe, Iturama, Monte Carmelo, Ponte Nova, Uberaba e União de Minas.
Apesar do aumento, os números ainda estão bem abaixo do que foi registrado no mesmo período de 2024, o ano da pior epidemia da história. Nas 11 primeiras semanas do ano passado, foram 575 mortes por dengue e 81 óbitos por chikungunya.
Minas confirma sétima morte por dengue, a primeira na região Sul – Foto: reprodução
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou a sétima morte por dengue no estado nesta sexta-feira (28/2), a primeira registrada no Sul de Minas. A vítima é uma mulher de 70 anos, de Aerado, que sofria de cardiopatia e doença reumática.
Nessa quarta (26), Uberaba, no Triângulo Mineiro, registrou a segunda vítima: um homem de 85 anos, com câncer de próstata e sequelas de AVC. A região também conta com duas em Uberlândia, uma em Itapagipe e uma em Iturama.
Nas últimas 48 horas, o número de casos confirmados em Minas Gerais subiu 10,5%, saltando de 17.253 na quarta (26) para 19.068 esta tarde. Além disso, 37 óbitos estão em investigação pela SES-MG.
Primeiras mortes por dengue
As seis primeiras mortes por dengue aconteceram no Triângulo Mineiro. De acordo com o Governo de Minas, a primeira paciente tinha 87 anos e morava em Iturama. Os sintomas começaram em 3 de janeiro e o óbito foi registrado cinco dias depois, em 8 de janeiro. Ela tinha comorbidade. O segundo registro se trata de outra mulher de 82 anos, moradora de Uberlândia. Os sintomas começaram em 5 de janeiro e o óbito foi registrado dia 13 do mesmo mês.
O terceiro caso foi confirmado em Itapagipe. A paciente era uma mulher de 43 anos, que tinha doença renal. Já a quarta infecção fatal aconteceu em Uberaba. A paciente, de 51 anos, não tinha nenhuma comorbidade. O quinto caso ocorreu em Uberlândia, em paciente do sexo masculino, de 72 anos, com hipertensão e doença renal.
Ainda segundo o painel da SES-MG, o estado segue com dois casos de Zika registrados, 17 casos prováveis e nenhuma morte em todo o estado. Já chikungunya já chega a 3.094 casos confirmados, um óbito confirmado e um em investigação.
Situação de emergência
A Prefeitura de Uberlândia decretou situação de emergência em saúde pública na quarta-feira (26/2) devido ao aumento significativo da transmissão das arboviroses – doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, chikugunya e outros. O decreto tem vigência de 180 dias, podendo ser prorrogado caso a situação continue.
Segundo o município, são 3.800 casos confirmados de dengue, dois óbitos confirmados e seis em investigação, além de 2.241 de chikungunya. Ao longo dos anos, foi registrado aumento expressivo dos casos de dengue. Enquanto em 2023, 1,6% dos casos evoluíram para dengue com sinais de alarme, em 2024, esse percentual subiu para 3,1%. Já em 2025 houve um aumento alarmante para 8,9%, indicando um agravamento do quadro clínico dos pacientes.
Para o enfrentamento da situação, haverá contratação de profissionais para o sistema municipal de saúde, compra de insumos e materiais, além da entrada forçada, com apoio da autoridade policial, em imóveis públicos e particulares, no caso de situação de abandono ou recusa de pessoa em permitir o acesso quando a entrada se mostrar fundamental.
Diante do aumento de casos, a Prefeitura de Uberaba informou que irá publicar um decreto de emergência em saúde ainda esta tarde.
Combate às arboviroses
Diante do aumento de casos de doenças transmitidas por mosquitos, a SES-MG instalou, em 3 de fevereiro, a Sala de Monitoramento das Arboviroses. A iniciativa tem objetivo de acompanhar a situação epidemiológica de dengue, zika, chikungunya, febre oropouche e febre amarela no estado.
“Verificamos, neste início de ano, o aumento de casos de arboviroses, mas nada comparado ao que tivemos em 2024. Por isso, é fundamental a vigilância do cenário epidemiológico […] Para isso, a sala de monitoramento tem um papel primordial, que é o de agregar todos os dados necessários dos 853 municípios mineiros, dando subsídios e suporte às ações a serem realizadas, tanto pelo Estado quanto pelos municípios, de forma a estarmos cada vez mais próximos da população”, destaca Prosdocimi.
Além da inauguração da sala, a pasta tem trabalhado de forma integrada com os municípios para implementar medidas de controle aos vetores de arboviroses. Em destaque está o serviço de monitoramento por drones que permite a identificação de áreas de difícil acesso, como caixas d’água e piscinas descobertas, e possibilitam a aplicação precisa de larvicidas.
“De forma complementar, a partir do dia 17 de fevereiro, a nossa Força Tarefa Estadual da SUS vai percorrer todo o estado, capacitando os municípios em manejo clínico e em estratégias de vigilância, preparação e resposta para o período sazonal”, anuncia Prosdocimi que explica, ainda, que o trabalho será iniciado de maneira simultâneas nas Unidades Regionais de Saúde (URS) de Pouso Alegre, Belo Horizonte, Ubá, Januária, Coronel Fabriciano, Uberaba e Diamantina.
MG confirma mais uma morte por dengue em 2025 – Foto: reprodução
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou nessa quarta-feira (12 de fevereiro) a terceira morte por dengue em 2025. A vítima é uma mulher com idade entre 40 e 49 anos que morava em Itapagipe, no Triângulo Mineiro.
Conforme a pasta da saúde do Estado, a mulher apresentava comorbidades para a doença. Os outros dois óbitos também foram mulheres, com idades entre 80 e 80 anos, em Iturama e Uberlândia, também no Triângulo Mineiro.
A última atualização da SES-MG para a dengue indicava 30.202 casos prováveis da doença. Além dos três óbitos confirmados, outros 22 estavam em investigação pela pasta. Os casos graves ou com sinais de alarme eram 388.
Em relação a outras arboviroses, Minas Gerais continua com uma morte por chikungunya, enquanto tem um óbito investigado por essa doença, além de 2.641 casos prováveis. Os casos prováveis de zika são 12.
Uberaba e Uberlândia lideram os casos prováveis de dengue no Estado, com 2.800 e 2.037, respectivamente. Uberlândia também a cidade com mais casos de chikungunya em Minas Gerais, com 1.501 diagnósticos prováveis.
Sorotipo 3 preocupa autoridades
A aglomeração típica dos blocos de rua e das festas de Carnaval é um ponto de alerta para a disseminação da dengue, especialmente do sorotipo 3, em Minas Gerais. As notificações desse tipo de infecção ressurgiram após 17 anos e encontram, agora, um ambiente propício à propagação, já que a população está desprotegida. Para reduzir o risco de um novo surto de arboviroses, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) investiu na prevenção contra os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. As ações incluem a ampliação do uso de drones no Estado e o treinamento das equipes de saúde para evitar mortes.
“O Carnaval é sempre um momento de alerta para a propagação de doenças. Este ano, a preocupação é com o sorotipo 3 da dengue. Se houver a chegada de turistas — que são sempre muito bem-vindos — infectados com o tipo 3 da dengue e mosquitos circulando, esses vetores poderão picá-los e ampliar a transmissão da doença. Por isso, o controle do vetor é fundamental”, afirma o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.
A iniciativa visa o acompanhamento cada vez mais eficaz da situação epidemiológica de doenças como dengue, zika, chikungunya, febre oropouche e febre amarela no estado.
A sala é um espaço para a consolidação de informações de gestão, dados epidemiológicos, assistenciais e laboratoriais, que vão subsidiar a tomada de decisão por parte do governo estadual, incluindo o planejamento e coordenação das ações de enfrentamento às arboviroses.
“Verificamos, neste início de ano, o aumento de casos de arboviroses, mas nada comparado ao que tivemos em 2024. Por isso, é fundamental a vigilância do cenário epidemiológico”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi.
“A sala de monitoramento tem um papel primordial, que é o de agregar todos os dados necessários dos 853 municípios mineiros, dando subsídios e suporte às ações a serem realizadas, tanto pelo Estado quanto pelos municípios, de forma a estarmos cada vez mais próximos da população”, destaca Eduardo Prosdocimi.
O subsecretário também ressalta o reforço das ações para ampliar a vacinação contra a febre amarela no estado.
“Neste início de ano, verificamos epizootias e casos de febre amarela no Sul de Minas e estamos dando uma resposta imediata, intensificando a vacinação em todo o estado, inclusive com a destinação de recursos para que os municípios viabilizem as ações em seus territórios”, salienta.
Ações de combate
Governo de Minas instala sala para monitorar dengue e outras arboviroses – Foto: divulgação
A SES-MG trabalha ao longo de todo o ano, de forma integrada com os municípios, para implementar medidas de controle aos vetores de arboviroses, com destaque para o serviço de monitoramento por drones que permite a identificação de áreas de difícil acesso, como caixas d’água e piscinas descobertas, e possibilitam a aplicação precisa de larvicidas.
A estratégia é fruto da política Vigidrones, que, com investimentos de R$30 milhões, está sendo implementada nas 28 Unidades Regionais de Saúde de forma gradual para otimizar o trabalho dos Agentes Comunitários de Endemias (ACE).
Para o controle da população de mosquitos, a SES-MG descentralizou a rede de veículos equipados com aspersores (UBV-Veicular) que serão utilizados para a aplicação espacial de inseticidas. Nesta ação, foram repassados R$ 28 milhões para os consórcios municipais de saúde que vão atender todo o território mineiro.
“De forma complementar, a partir do dia 17/2, nossa Força Tarefa Estadual do SUS vai percorrer todo o estado, capacitando os municípios em manejo clínico e em estratégias de vigilância, preparação e resposta para o período sazonal”, anuncia Prosdocimi.
De acordo com o subsecretário, o trabalho será iniciado com ações simultâneas de sete duplas nas Unidades Regionais de Saúde (URS) de Pouso Alegre, Belo Horizonte, Ubá, Januária, Coronel Fabriciano, Uberaba e Diamantina.
Desde 2022, a SES-MG já repassou, mais de R$ 228 milhões aos municípios para a prevenção, o enfrentamento e o manejo clínico das arboviroses.
Além disso, na sexta-feira (7/2), a SES-MG começará a distribuição às URS dos 405.845 testes rápidos NS1 em cassete, recebidos do Ministério da Saúde, para diagnóstico de dengue.
Cenário
Minas Gerais registrou, até 3/2, 19.598 casos prováveis de dengue. Desse total, 6.277 foram confirmados, sendo que há 11 óbitos em investigação e dois confirmados para a doença.
Em relação à febre chikungunya, foram registrados 1.824 casos prováveis da doença, dos quais 1.352 foram confirmados e há um óbito em investigação.
Quanto ao vírus Zika, há cinco casos prováveis da doença e um confirmado. Destaca-se que não há registro de caso de zika confirmado por método direto (RT-PCR) desde 2018 no estado.
Sobre a febre amarela, Minas Gerais confirmou um caso em humanos e uma epizootia em 2025.
Para a febre oropouche, até 29/1, foram identificadas 336 amostras que testaram positivo pelo método RT-PCR no estado.
Governo de Minas vai distribuir testes rápidos de diagnóstico de dengue aos municípios – Foto: reprodução
O Governo de Minas se prepara para iniciar, nos próximos dias, a distribuição de 405.845 testes rápidos NS1 em cassete, para diagnóstico de dengue no estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). A iniciativa se soma às inúmeras ações de enfrentamento à doença realizadas pela SES-MG, ao longo de todo o ano, nos 853 municípios mineiros.
De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi, o teste rápido, que será enviado pelo Ministério da Saúde, é uma importante estratégia na atenção primária.
“Tão logo o paciente chegue na unidade de saúde com os sintomas característicos da doença, ele deve ser acolhido e realizar a detecção por meio do teste rápido. Caso o resultado seja positivo, o manejo clínico será imediatamente iniciado, evitando assim casos graves e óbitos”, explica Prosdocimi
Todavia, o subsecretário de Vigilância em Saúde ressalta que, embora seja um grande aliado, o uso do teste não deve ser determinante para a conduta clínica, especialmente na presença de sinais de alarme e gravidade, mesmo que o teste seja negativo.
“A conduta terapêutica deve ser definida com base no quadro clínico, nos resultados de exames inespecíficos, como o hemograma com contagem de plaquetas, e na situação epidemiológica local”, reforça.
Os critérios para distribuição dos testes aos municípios serão pactuados na reunião de fevereiro da Comissão Intergestores Bipartite (CIB-SUS/MG), formada pela SES-MG, gestora estadual do Sistema Único de Saúde (SUS), e secretários municipais de saúde. Tão logo seja pactuada a entrega às Unidades Regionais de Saúde (URS), os testes estarão à disposição dos municípios mineiros.
Mobilização
Eduardo Prosdocimi também enfatiza a importância de que toda a população esteja mobilizada para combater o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, zika, chikungunya e também da febre amarela. “Estamos no período sazonal e contamos com o apoio de todos os mineiros para eliminar focos de água parada em suas casas.
“É fundamental o trabalho conjunto para a prevenção, aliado ao início precoce do tratamento em caso de infecção pelo mosquito, pois todo e qualquer óbito por dengue é evitável e trabalhamos firmemente para que não ocorram”, finaliza o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG.
Com mais de 12 mil casos prováveis de dengue, MG registra primeiras mortes pela doença em 2025 – Foto: reprodução
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou nessa segunda-feira (27 de janeiro) as primeiras mortes por dengue no Estado em 2025. As vítimas são duas idosas, com idade entre 80 e 89 anos, que moravam em Iturama e Uberlândia. Segundo a pasta, ambas tinham comorbidades.
Além das duas mortes confirmadas, o Estado ainda investiga outros seis óbitos relacionados à doença. Até essa segunda-feira, Minas Gerais tinha 12.485 casos prováveis de dengue, sendo 3.810 diagnósticos já confirmados. O Estado trata como casos prováveis todos aqueles diagnósticos notificados, com a exceção daqueles já descartados.
Os dados de 2025 estão bem abaixo do que foi visto em 2024, tido como o pior ano de epidemia de dengue no Estado. Nas quatro primeiras semanas do ano passado foram 122 mil casos prováveis e 86 óbitos confirmados. À época, outros 18 óbitos eram investigados.
Em relação a outras arboviroses, Minas Gerais tem 1.039 casos confirmados de chikungunya em 2025, sem nenhuma morte em investigação ou confirmada para essa doença. Há o relato de um caso provável de zika.
Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é a cidade com mais casos de dengue e chikungunya confirmados. São 1.113 e 869 casos, respectivamente. A cidade também figura entre os dois municípios com óbito por dengue no começo do ano.
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