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Universitária que contraiu dengue hemorrágica consegue 17 doadores de sangue

Universitária que contraiu dengue hemorrágica consegue 17 doadores de sangue - Foto: arquivo pessoal
Universitária que contraiu dengue hemorrágica consegue 17 doadores de sangue – Foto: arquivo pessoal

A universitária Thamires de Souza Carvalho, de 19 anos, que contraiu dengue hemorrágica e está internada na Santa Casa de Misericórdia de Passos (MG), conseguiu 17 dos 36 doadores de sangue necessários, e, até quinta-feira (2), seguia com estado clínico grave, mas estável.

Thamires é natural de Mauá, região metropolitana de São Paulo, e se mudou para Passos em março deste ano para cursar o primeiro período do curso de moda, na Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg).

Há cerca de 20 dias, a jovem deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), alegando dores abdominais e vômito. Ela foi liberada da unidade e retornou outras duas vezes. Na última visita, foi diagnosticada com dengue hemorrágica.

Segundo informações de Thaís Carvalho, irmã da estudante, Thamires foi encaminhada para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Santa Casa de Passos há 20 dias, e está entubada há cerca de 15, por conta de complicações no quadro, incluindo sepse, tipo de infecção grave, geralmente causada por bactérias e vírus.

Ainda de acordo com Thaís, Thamires necessita de 36 doadores de sangue e, até esta quinta-feira, 30, foram registrados 17 doadores. Os exames laboratoriais da jovem ainda estão ruins.

As doações de sangue podem ser feitas no Hemominas – Núcleo Regional de Passos, localizado na rua Dr. José Lemos de Barros, número 313, no bairro Muarama. Os telefones para contato são 3211-4806 e 3522-7129. O tipo sanguíneo de Thamires é B positivo.

Via: Clic Folha.

Mulher morre vítima de dengue hemorrágica em Alpinópolis

Mulher morre vítima de dengue hemorrágica em Alpinópolis - Foto: arquivo familiar
Mulher morre vítima de dengue hemorrágica em Alpinópolis – Foto: arquivo familiar

No último sábado (27), a senhora Maria Pimenta de Lima, 85 anos, faleceu na Santa Casa de Alpinópolis (MG), vítima de dengue hemorrágica.

Segundo a filha Silvana Pimenta, conhecida como Silvana do Conselho Tutelar, sua mãe mesmo com 85 anos, era uma pessoa muito saudável, forte, tinha uma saúde perfeita, nunca teve problemas com pressão arterial, não era diabética, ou seja, gozava de hma saúde perfeita. Apenas tomava um remédio para dormir e outro para controle de humor, devido a idade.

“No domingo, 21 de abril, minha mãe apresentou uma febre e meu irmão juntamente com sua esposa, levaram ela no médico, na segunda (22) foi realizado o exame de sangue e foi diagnosticada com dengue. Enviei o exame para a enfermeira do PSF, pois as plaquetas estavam em 144 mil, um exame aparentemente tranquilo, não tinha anemia, não apresentava nenhuma alteração. Na quarta-feira (24), eu fiquei acompanhando ela o dia todo e chamei uma enfermeira para fazer um soro em casa. Na quinta-feira (25), levamos ela para o hospital e quando fez outro exame, as plaquetas estavam em 17 mil e com uma anemia. Ela nunca teve anemia na vida. O médico informou que a situação era grave e a internou. Na sexta-feira (26) eu estava com ela e pela manhã a situação agravou, ela vomitou sangue vivo e foi só evoluindo para pior e no final da noite ela faleceu”, informou Silvana.

No dia que a mãe da Conselheira passou mal, ela estava no hospital com sua sogra que também estava internada com dengue e devido à complicações, evoluiu para pneumonia, de uma hora para outra não respondia a medicação, vindo à óbito.

Na última segunda-feira (29), Silvana pegou o atestado de óbito de sua mãe e o qual constava que a causa da morte foi por falência múltipla de órgãos, insuficiência respiratória e dengue.

Na terça-feira (30), ela foi ao hospital e encontrou a responsável pela Vigilância Epidemiológica e a questionou se eles iriam notificar como dengue hemorrágica e a responsável pela vigilância afirmou que iria sim.

“Minha mãe fazia as coisinhas dela, uma mulher totalmente ativa e independente, amassava pão de queijo e assava para todos que estavam na casa dela. Na véspera de Natal do ano passado, eu passei na casa dela 2h30 da manhã, ela estava temperando um pernil para assar no dia de Natal. Não tem explicação, pois ela não tinha nenhuma comorbidade e simplesmente morreu de dengue hemorrágica. Agora só ficará as lembrançasem e saudades”, finalizou Silvana.

A Conselheira orienta e pede para que a população se conscientize para evitar a proliferação do mosquito da dengue, pois somente quem passa pela situação sabe da gravidade.

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