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TSE avalia cassação de mandatos de quatro deputados federais; veja quem são

O caso está sob a relatoria do ministro Kássio Nunes Marques, que é vice-presidente do TSE - Foto: Luiz Roberto/Secom/TSE
O caso está sob a relatoria do ministro Kássio Nunes Marques, que é vice-presidente do TSE – Foto: Luiz Roberto/Secom/TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai decidir sobre a cassação dos mandatos de quatro deputados federais eleitos pelo PL de Goiás nas eleições de 2022: Daniel Agrobom, Gustavo Gayer, Magda Mofatto (hoje no PRD) e Professor Alcides. O caso está sob a relatoria do ministro Kássio Nunes Marques, que é vice-presidente do tribunal.

O caso chegou à Corte em Brasília por uma ação movida pelo Solidariedade. O partido alega que o PL não cumpriu a cota mínima de gênero para a participação feminina no pleito para a Câmara dos Deputados no Estado. As defesas da sigla e dos políticos  negam qualquer tipo de irregularidade na formação de chapa. 

Na prática, o Solidariedade questiona decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), dada em abril deste ano, que concluiu que o PL não cometeu irregularidades no processo eleitoral e, assim, manteve os mandatos dos quatro parlamentares.  

O PL respondia a dois processos no TRE de Goiás – um protocolado Federação Psol/Rede e outro de autoria das legendas Patriota (hoje PRD), Republicanos, Solidariedade e da Federação Brasil da Esperança (PT/PV/PCdoB). As ações foram unificadas pela relatora do caso, a desembargadora Amélia Martins de Araújo.

As siglas alegavam que, no primeiro turno das eleições, uma das candidatas do PL renunciou. Como não havia prazo para substituir a candidatura, a porcentagem de candidatas femininas caiu para 29,4%. Com isso, ficou abaixo do limite mínimo exigido por lei, que é de 30%, conforme a Lei das Eleições. 

A maioria dos membros do TRE-GO, no entanto, concluiu que as provas apresentadas no processo de investigação não foram suficientes para demonstrar que a renúncia da candidata no dia do pleito visava fraudar a cota de gênero. Após essa decisão, o Solidariedade optou por solicitar a revisão do caso no TSE. Não há data para o tema ir a julgamento. 

Deputados Federais aprovam proposta para evitar desvio de verbas de emendas destinadas a hospitais

Deputados Federais aprovam proposta para evitar desvio de verbas de emendas destinadas a hospitais – Foto: reprodução

Na última semana, em Brasília, no Congresso Nacional, os deputados federais Rafael Simões (UNIÃO BRASIL) e Emidinho Madeira (PL) tomaram uma iniciativa para combater o desvio de emendas federais destinadas aos hospitais por prefeitos oportunistas.

Através da comissão da saúde, os deputados Rafael Simões e Emidinho Madeira submeteram e conseguiram a aprovação de uma proposta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que visa coibir prefeitos de se apropriarem de emendas parlamentares direcionadas a hospitais públicos. Segundo a proposta aprovada, os prefeitos terão um prazo determinado para repassar os recursos às instituições de saúde, sob pena de incorrer em improbidade administrativa e ficarem impossibilitados de receber novos recursos federais.

De acordo com Rafael Simões, “o prefeito recebe o recurso e, ao invés de fazer política, ele faz politicagem com o dinheiro que não é dele”. O deputado enfatizou a importância de garantir que os recursos indicados para os hospitais sejam utilizados de maneira adequada.

Emidinho Madeira também expressou seu descontentamento com a situação, afirmando que é uma “politicagem muito barata”, em que os prefeitos seguram o dinheiro destinado às entidades para propósitos que não condizem com sua finalidade original.

Essa proposta visa garantir a correta destinação e utilização das verbas federais direcionadas aos hospitais, protegendo assim a saúde e o bem-estar da população, e combatendo práticas indevidas que prejudicam as instituições de saúde. (Minas Acontece)

Zema, Cleitinho e deputados são diplomados para próximo mandato

O Executivo, o senador, 53 deputados federais eleitos e 77 deputados estaduais federais foram diplomados nesta segunda-feira (19) em Minas

Foto: Reprodução

O governador Romeu Zema (Novo) e seu vice Mateus Simões (Novo) foram diplomados, nesta segunda-feira (19), em solenidade organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), na Sala Minas Gerais, região Centro Sul de BH. Na cerimônia, também foram entregues os diplomas do senador eleito Cleitinho Azevedo (Republicanos) e seus suplentes – Alex Diniz e Wander de Sousa – e dos 53 deputados federais eleitos e dos 77 deputados estaduais federais.

Os primeiros a receberem o diploma foram o governador Romeu Zema e Mateus Simões. Depois foram chamados para serem diplomados o senador Cleitinho Azevedo e os suplentes. Em discurso comedido, o chefe do Executivo defendeu a liberdade de expressão e o resultado das urnas.

Após a diplomação dos cargos majoritários, foi a vez dos deputados federais receberem o documento que marca o fim do processo eleitoral. Um a um foi chamado ao palco para receber o diploma. Alguns foram receberam manifestações mais calorosas da plateia, como o caso do deputado Nikolas Ferreira (PL), deputado mais votado do Brasil, e a deputada Duda Salabert (PDT), terceira mais votada em Minas. Ainda, Sargento Rodrigues (PL) quebrou o protocolo e apareceu com um cartaz no palco.

Diplomados os 53 parlamentares mineiros que vão compor a bancada mineira na Câmara dos Deputados em Brasília, foi a vez dos deputados estaduais receberem o diploma.

Alguns parlamentares não compareceram ao evento. Entre os federais, o segundo deputado mais votado do Estado, André Janones (Avante) faltou ao evento. Faltaram também os deputados: Aécio Neves (PSDB), Luis Tibé (Avante) e Ana Pimentel (PT), que justificou a falta por estar com suspeita de Covid-19.

Já entre os nomes que vão ocupar cadeiras na ALMG, não estavam presentes os deputados: João Vitor Xavier (Cidadania) e Mário Henrique Caixa (PV), por estarem no Catar para a cobertura da Copa do Mundo, além do deputado Gustavo Santana (PL).

Protesto contra privatização do metrô

Na porta da Sala Minas Gerais, antes do evento, o sindicato dos metroviários realizou uma manifestação contra a privatização do metrô de Belo Horizonte, que tem leilão marcado para esta quinta-feira (22).

Em um grupo pequeno, manifestantes carregavam faixas e gritavam palavras de ordem contra a privatização e o governador Romeu Zema, um dos principais defensores da entrega da CBTU Minas para o setor privado.

“A nossa greve é em defesa do nosso emprego e é também em defesa do direito da população de ter um metrô acessível com tarifa social”, pontuou o diretor do Sidimetro, Pedro Vieira.

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