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Minas Gerais atinge a menor taxa de desemprego da história

Minas Gerais atinge a menor taxa de desemprego da história - Foto: Victor Fagundes
Minas Gerais atinge a menor taxa de desemprego da história – Foto: Victor Fagundes

Minas Gerais celebra um marco histórico: a taxa de desemprego chegou ao patamar de 4,3% no quarto trimestre de 2024, o menor índice desde o início da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. A taxa ficou abaixo da média nacional, que registrou 6,2% no mesmo período. O resultado indica que o pleno emprego já é realidade em Minas Gerais.

Essa foi a quarta redução seguida registrada pelo estado, puxada, sobretudo, pela atração de investimentos e mão de obra qualificada. Com isso, Minas alcança o chamado pleno emprego, cenário em que praticamente toda a população economicamente ativa está empregada.

O desempenho é fruto de políticas públicas e ações estratégicas implementadas pelo Governo de Minas para ampliar a atração de investimentos, gerando impacto direto na geração de emprego, renda e qualidade de vida para os mineiros.

O governador Romeu Zema destacou a importância desse avanço.

“Minas Gerais está mostrando ao país que é possível crescer com responsabilidade e gerar oportunidades para todos. Esse resultado é a prova de que estamos no caminho certo, atraindo investimentos e qualificando nossa mão de obra”, ressaltou Romeu Zema.

A secretária de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), Alê Portela, também comemorou o feito histórico.

“Celebramos a menor taxa de desemprego da história, destacando importantes avanços promovidos pela Sedese-MG. O incentivo à capacitação profissional está abrindo portas e criando oportunidades reais de emprego para nossa população. Estamos investindo em pessoas, o que tem transformado vidas e fortalecido a economia de Minas Gerais”, enfatizou Alê Portela.

Um milhão de oportunidades

Com uma taxa de desocupação inferior à média nacional, Minas Gerais se consolida como um dos estados mais dinâmicos do país. Desde 2019, o estado já criou mais de 875 mil vagas formais, se aproximando de outra marca histórica: a de 1 milhão de empregos gerados até 2026.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG), Fernando Passalio, ressaltou o trabalho desenvolvido no Estado para melhorar o ambiente para quem quer empreender.

“Temos realizado um trabalho para avançar na desburocratização e na melhoria do ambiente de negócios em Minas Gerais. E o empreendedor gera empregos. Vale destacar o papel fundamental das micro e pequenas empresas, responsáveis pela maior parte dos empregos gerados. Esses grandes empresários de pequenos negócios são verdadeiros gigantes no desenvolvimento da nossa economia”, disse Fernando Passalio.

O motor de oportunidades no estado é o micro e pequeno negócio. O setor fechou o ano de 2024 mantendo alta no saldo de geração de novos postos de trabalho ao redor do estado. Do saldo de mais de 139 mil vagas formais geradas, as micro e pequenas empresas (MPEs) foram responsáveis por 79,4% (110.783 empregos).

Minas é o segundo principal gerador de empregos por MPEs no Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo (306.523). No entanto, no estado paulista a participação dos pequenos negócios é menor que em Minas (66,7%).

Uma das beneficiadas é Ana Paula da Silva, de 30 anos, que trabalha como atendente em uma farmácia de Barbacena, na Zona da Mata. Ela destaca a importância do emprego em sua vida.

“Eu acho muito importante ter um emprego, pois nos permite ser independentes e ter nosso próprio dinheiro. Para quem tem família e filhos, isso ajuda demais. Hoje em dia, ter uma fonte de renda é muito importante em nossas vidas, principalmente diante das dificuldades que enfrentamos”, contou.

E isso muda a vida dos mineiros de geração em geração, como aconteceu com o Giovanni Gonçalves, 29 anos, vendedor de calçados. “O emprego é essencial para crescer na vida e sustentar minha família. Tenho um menino de oito anos, e minha prioridade é trabalhar para oferecer o melhor para ele”, disse.

Mão de obra qualificada

Para garantir que a população esteja capacitada para ocupar as vagas geradas, o governo estadual tem investido em qualificação profissional. Programas como o Minas Forma, que oferece mais de 10 mil vagas em cursos voltados para pessoas em situação de vulnerabilidade social, e o Trilhas de Futuro, direcionado à formação técnica de jovens, têm preparado milhares de mineiros para atender às demandas do mercado de trabalho.

Atração de investimentos

Em 2024, Minas manteve um desempenho de destaque na atração de investimentos privados, acumulando mais de R$ 460 bilhões desde 2019. Essa média anual de R$ 80 bilhões é significativamente superior aos R$ 11 bilhões registrados entre 1998 e 2018.

O crescimento expressivo reflete um ambiente econômico estável, com incentivos fiscais e segurança jurídica que atraem novos negócios para o estado.

Desemprego cai para 6,9%, menor índice do trimestre desde 2014

Desemprego cai para 6,9%, menor índice do trimestre desde 2014 - Foto: reprodução
Desemprego cai para 6,9%, menor índice do trimestre desde 2014 – Foto: reprodução

A taxa de desemprego no trimestre encerrado em junho caiu para 6,9%, esse é o menor resultado para um trimestre desde o terminado em janeiro de 2015, quando também marcou 6,9%. Observando apenas o período de três meses que vai até junho, é o menor resultado já registrado, se igualando a 2014. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No trimestre móvel anterior, fechado em março, a taxa de desemprego estava em 7,9%. Já no segundo trimestre de 2023, o índice era de 8%. A marca atingida em junho é menos da metade do pico da série histórica do IBGE, em março de 2021, quando a taxa alcançou 14,9%. À época, era o auge da pandemia de covid-19. A série se inicia em 2012. O resultado mais baixo já registrado é de 6,3% em dezembro de 2013.

No trimestre encerrado em junho, o número de pessoas que procuravam trabalho ficou em 7,5 milhões – o menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. Isso representa queda de 12,5% no trimestre. Já em relação ao mesmo período do ano passado, a redução foi de 12,8%.

A população ocupada renovou mais um recorde, atingindo 101,8 milhões de pessoas. Esse contingente é 1,6% maior que o do trimestre anterior e 3% superior ao do mesmo período do ano passado.

Cenário

A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, apontou que as três atividades com alta da ocupação foram o comércio, a administração pública e as atividades de informação e comunicação.

A pesquisadora explicou que o comportamento do nível de emprego é reflexo de melhora do quadro geral das atividades econômicas e do crescimento da renda e da população. Segundo ela, empresas e instituições vivenciam esse aquecimento econômico e fazem com que mais trabalho seja demandado para a produção de bens e serviços.

“É um mercado de trabalho que vem respondendo satisfatoriamente à melhoria do quadro macroeconômico, seja com crescimento do contingente de ocupados, como também a aspectos relacionados a melhor qualidade, mais emprego com carteira e tendência do crescimento do rendimento médio dos trabalhadores”, afirmou.

Ela acrescenta que os resultados não podem ser mais atribuídos unicamente à recuperação pós-pandemia. “Agora, em 2024, a gente tem o mercado de trabalho que tem respostas não apenas a um processo pós-pandemia, mas também do funcionamento da atividade econômica, em um cenário mais relacionado a medidas macroeconômicas, que acabam favorecendo a absorção dos trabalhadores”.

Formais e informais

O número de empregados no setor privado também foi o máximo já registrado, 52,2 milhões, impulsionado por novos recordes do total de trabalhadores com carteira assinada (38,4 milhões) e sem carteira (13,8 milhões).

“O emprego com carteira no setor privado não está deixando de crescer em função do aumento do sem carteira. Há expansão simultânea de formalizados e não formalizados”, ressalta Adriana Beringuy.

“A população formal vem crescendo em ritmo maior que a informal. Entre o primeiro e o segundo trimestres, os informais cresceram 1%; e os formais, 2%”, emenda.

A taxa de informalidade, que inclui empregados sem carteira assinada, empregadores sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar ficou em 38,6% do total de ocupados, contra 38,9 % no trimestre encerrado em março e 39,2 % no mesmo trimestre de 2023.

A Pnad mostra também o maior nível já registrado de trabalhadores que contribuíram para a previdência. Foram cerca de 66,4 milhões de pessoas, patamar que responde por 65,2% da população ocupada. Apesar do recorde em termos absolutos, a proporção de contribuintes fica ainda abaixo do ponto máximo da série, que foi 66,5% no segundo trimestre de 2020.

Adriana Beringuy explica que esse descasamento acontece porque, no processo de expansão do número de trabalhadores, há uma parcela de ocupados sem carteira assinada. “Esse emprego sem carteira, normalmente, não tem associação com a contribuição previdenciária”, explicou.

A população desalentada, ou seja, aquela que desistiu de procurar emprego por pensar que não encontrará, recuou para 3,3 milhões no trimestre encerrado em junho. Isso representa uma redução de 9,6% no trimestre. É também o menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016 (3,2 milhões).

Rendimento

No trimestre encerrado em junho, o rendimento médio do trabalhador foi de R$ 3.214, com alta de 1,8% no trimestre e de 5,8% na comparação anual. É também o maior desde o período de três meses encerrado em setembro de 2020.

Com mais gente ocupada e aumento do rendimento médio, o Brasil teve no segundo trimestre de 2024 recorde da massa de rendimentos, que chegou a R$ 322,6 bilhões. Esse é o total de dinheiro que os trabalhadores recebem para movimentar a economia com consumo e poupança.

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A divulgação do IBGE acontece um dia depois de serem conhecidos os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), compilado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Diferentemente da Pnad, o Caged traz dados apenas de emprego com carteira assinada.

O Brasil fechou o mês de junho com saldo positivo de 201.705 empregos, o que representa expansão de 29,5% ante o mesmo mês do ano passado. O resultado decorreu de 2.071.649 admissões e de 1.869.944 desligamentos.

No acumulado do ano até junho, o saldo é de 1,3 milhão de vagas e, nos últimos 12 meses, 1,7 milhão.

Minas fecha 2023 com taxa de desemprego em 5,8%, a menor da história

Minas fecha 2023 com taxa de desemprego em 5,8%, a menor da história - Foto: reprodução
Minas fecha 2023 com taxa de desemprego em 5,8%, a menor da história – Foto: reprodução

Minas Gerais fechou 2023 com a sua menor taxa anual de desocupação da história, 5,8%, inferior à média nacional, de 7,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na última sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No último ano, a taxa no Estado recuou 1,9 ponto percentual, ou 24,7% em apenas 12 meses. 

De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), o desempenho de Minas é expressado pelo aumento de vagas líquidas criadas e do número de pessoas ocupadas. Com o desempenho, o Estado se manteve entre os principais empregadores do país, respondendo por 10,7% da ocupação nacional em 2023, e entre os seis estados responsáveis por abrigar 60% de todos os trabalhadores em atividade no país.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado no Brasil aumentou 5,8% e totalizou 37,7 milhões de pessoas, maior nível da série iniciada em 2012. Deste total, Minas registrou o segundo maior contingente entre as unidades federativas, com 4,3 milhões de trabalhadores com carteira, de acordo com o estudo do IBGE.

Segundo o governo de Minas, o impulsionamento dado pela política de atração de investimentos privados, que também foi recorde no período (R$ 114,4 bilhões), somado a programas de estímulo ao empreendedorismo e à liberdade econômica, como o Minas Livre Para Crescer, estão entre os fatores que contribuíram para o resultado.

Ainda conforme o Estado, até o final do ano passado foram criadas quase 800 mil novas vagas, e a expectativa é que o número alcance a marca de um milhão até o final da atual gestão. “Só no ano passado, foram quase 86 mil empresas abertas em Minas, com crescimento em todas as regiões”, enfatiza o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.

Desemprego cai para 7,8% em agosto, menor taxa desde 2015

Desemprego cai para 7,8% em agosto, menor taxa desde 2015 – Foto: reprodução

População brasileira desocupada recua para 8,4 milhões no trimestre encerrado em agosto, segundo dados do IBGE. Número de empregados com carteira de trabalho também é o maior em oito anos.A taxa de desemprego no Brasil recuou para 7,8% no trimestre encerrado em agosto de 2023, atingindo o menor patamar desde fevereiro de 2015, quando ficou em 7,5%. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgado nesta sexta-feira (29/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação, o índice no trimestre anterior, encerrado em maio, tinha sido de 8,3%, e no trimestre terminado em agosto de 2022, de 8,9%.

A população desocupada recuou para 8,4 milhões até agosto, o menor contingente desde junho de 2015, quando era de 8,5 milhões. O número representa uma queda de 5,9% (ou menos 528 mil) em relação ao trimestre anterior, e de 13,2% (menos 1,3 milhão) em relação ao ano anterior.

Segundo o IBGE, o recuo na taxa de desemprego está diretamente relacionado à alta no número de cidadãos trabalhando, que chegou a 99,7 milhões no trimestre encerrado em agosto. Ou seja, houve crescimento de 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão) e 0,6% (mais 641 mil) no ano.

Com isso, o nível da ocupação (percentual de ocupados na população em idade de trabalhar) ficou em 57%, acima do trimestre anterior (56,4%) e estável em relação a 2022.

“Esse quadro favorável pelo lado da ocupação é o que permite a redução do número de pessoas que procuram trabalho”, afirma Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio do IBGE.

Setores que mais contribuíram

Três grupos de atividades foram responsáveis pelo desempenho do mercado de trabalho em agosto, informou o instituto. A maior variação entre o trimestre encerrado em agosto e o anterior foi nos serviços domésticos, que tiveram alta de 2,9% – ou 164 mil ocupados a mais.

Já o grupo de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais teve alta de 2,4% (ou mais 422 mil), principalmente na área da saúde e educação pública.

Por fim, vêm as atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que registraram aumento de 2,3% (mais 275 mil ocupados).

“No geral, houve resultado positivo também porque nenhum outro grupo registrou perda estatística de trabalhadores. Mas esses três grupamentos, em especial, contribuíram no processo de absorção de trabalhadores”, explica Beringuy.

Empregados com carteira assinada

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (sem considerar trabalhadores domésticos) chegou a 37,25 milhões, a maior cifra desde fevereiro de 2015, quando foi de 37,29 milhões. Houve crescimento de 1,1% em relação ao trimestre anterior (mais 422 mil com carteira de trabalho assinada) e de 3,5% (mais 1,3 milhão) no ano.

O número de empregados sem carteira no setor privado também cresceu, chegando a 13,2 milhões, uma alta de 2,1% no trimestre (mais 266 mil) e estabilidade na comparação anual.

O mesmo aconteceu com os trabalhadores domésticos (5,9 milhões), que cresceram ante o trimestre anterior (2,8%), mas houve estabilidade em relação a agosto de 2022.

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2,0% no ano (menos 509 mil). Já o item empregadores (4,2 milhões) ficou estável nas duas comparações.

A taxa de informalidade atingiu 39,1% da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais), acima dos 38,9% no trimestre anterior, mas abaixo dos 39,7% no mesmo trimestre de 2022.

Taxa de desemprego recua para 5,8% em MG

A taxa de desocupação em Minas Gerais recuou para 5,8% nos últimos três meses de 2022 em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando o índice de pessoas sem ocupação no estado estava em 6,3%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados na terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No quarto trimestre de 2022, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,9%, um recuo de 0,8 ponto percentual em relação aos 8,7% registrados no trimestre de julho a setembro. Mesmo com essa queda, a taxa de desemprego em Minas ficou 2,1 pontos percentuais inferior à nacional.

Segundo o subsecretário de Trabalho e Emprego da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), Raphael Vasconcelos Amaral Rodrigues, os resultados refletem as ações promovidas pelo Governo de Minas para atrair novos investimentos e gerar empregos atrelados com a oferta de qualificação profissional do nível básico ao técnico.

“As equipes responsáveis pelo planejamento da oferta de novas vagas estão em constante interlocução com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico para garantir que as vagas oferecidas estejam alinhadas com as novas demandas do mercado, favorecendo assim a empregabilidade dos trabalhadores do estado”, destacou.

Neste ano, o Governo de Minas, por meio da Sedese, vai investir R$ 20 milhões em políticas públicas para expansão do mercado de trabalho, geração de renda e qualificação profissional. Só neste último eixo, está previsto um aporte de R$ 10,667 milhões para a abertura de 4.250 vagas em cursos de capacitação nas principais regiões do estado, com foco, principalmente, em públicos vulneráveis e em situação de pobreza e extrema pobreza.

Estão previstas 150 turmas nas mais variadas áreas, cuja capacitação será feita por entidades parceiras especializadas, como o sistema “S”, além de instituições de ensino profissionalizantes.

Taxa de desemprego cai em Minas Gerais

A taxa de desemprego em Minas Gerais caiu de 7,2% para 6,3% entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano. Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira (17), apontam que, além de Minas, outros cinco estados brasileiros registraram queda no desemprego entre os meses de julho, agosto e setembro.

As reduções significativas em termos estatísticos foram registradas também em Rondônia (de 5,8% para 3,9%), Ceará (de 10,4% para 8,6%), Acre (de 11,9% para 10,1%), Maranhão (de 10,8% para 9,7%) e Paraná (de 6,1% para 5,3%).

Nos outros 21 estados da federação, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), a taxa de desemprego ficou estável, oscilando dentro da margem de erro da pesquisa.

No terceiro trimestre, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (15,1%), Pernambuco (13,9%) e Rio de Janeiro (12,3%).

As menores taxas ocorreram em Rondônia (3,9%), Mato Grosso (3 8%) e Santa Catarina (3,8%).

Na média nacional, a taxa de desemprego desceu de 9,3% no segundo trimestre para 8,7% no terceiro trimestre deste ano. (Itatiaia)

Mais 1,1 milhão de brasileiros buscam vagas, e taxa de desemprego bate recorde

A taxa de desemprego no Brasil aumentou de 13,2% na terceira semana de agosto para 14,3% na quarta semana do mês, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi o mais elevado desde que a pesquisa teve início, em maio deste ano. Em apenas uma semana, cresceu o número de pessoas buscando emprego, enquanto diminuiu o total de trabalhadores ocupados. A nova taxa é recorde desde o início da pesquisa em tempos de covid-19, em maio.

A população desempregada foi estimada em 13,7 milhões de pessoas na quarta semana de agosto, cerca de 1,1 milhão a mais que o registrado na terceira semana do mês, quando essa população totalizava 12,6 milhões.

O total de ocupados foi de 82,2 milhões na quarta semana de agosto, cerca de 500 mil a menos que o patamar da terceira semana do mês, quando havia 82,7 milhões de pessoas ocupadas.

Cerca de 3,6 milhões de trabalhadores, o equivalente a 4,4% da população ocupada, estavam afastados do trabalho devido às medidas de isolamento social na quarta semana de agosto. O resultado representa cerca de 400 mil pessoas a menos que o patamar de uma semana antes, quando esse contingente somava 4,0 milhões ou 4,8% da população ocupada.

A população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 76,1 milhões de pessoas, ante um contingente de 75,9 milhões de trabalhadores registrado na semana anterior.

Na quarta semana de agosto, 8,3 milhões de pessoas trabalhavam remotamente. Na semana anterior, também havia 8,3 milhões de pessoas em trabalho remoto.

A população fora da força de trabalho – que não estava trabalhando nem procurava por trabalho – somou 74,4 milhões na quarta semana de agosto, ante um total de 75 milhões na semana anterior. Entre os inativos, cerca de 26,7 milhões de pessoas, ou 35,8% da população fora da força de trabalho, disseram que gostariam de trabalhar. Aproximadamente 16,8 milhões de inativos que gostariam de trabalhar alegaram que não procuraram trabalho por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam.

O nível de ocupação foi de 48,3% na quarta semana de agosto, ante um patamar de 48,6% na semana anterior, segundo o IBGE. A proxy da taxa de informalidade ficou em 34% na quarta semana de agosto, ante 33,4% na semana anterior.

Fonte: UOL

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