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Minas fecha 2023 com taxa de desemprego em 5,8%, a menor da história

Minas fecha 2023 com taxa de desemprego em 5,8%, a menor da história - Foto: reprodução
Minas fecha 2023 com taxa de desemprego em 5,8%, a menor da história – Foto: reprodução

Minas Gerais fechou 2023 com a sua menor taxa anual de desocupação da história, 5,8%, inferior à média nacional, de 7,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na última sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No último ano, a taxa no Estado recuou 1,9 ponto percentual, ou 24,7% em apenas 12 meses. 

De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), o desempenho de Minas é expressado pelo aumento de vagas líquidas criadas e do número de pessoas ocupadas. Com o desempenho, o Estado se manteve entre os principais empregadores do país, respondendo por 10,7% da ocupação nacional em 2023, e entre os seis estados responsáveis por abrigar 60% de todos os trabalhadores em atividade no país.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado no Brasil aumentou 5,8% e totalizou 37,7 milhões de pessoas, maior nível da série iniciada em 2012. Deste total, Minas registrou o segundo maior contingente entre as unidades federativas, com 4,3 milhões de trabalhadores com carteira, de acordo com o estudo do IBGE.

Segundo o governo de Minas, o impulsionamento dado pela política de atração de investimentos privados, que também foi recorde no período (R$ 114,4 bilhões), somado a programas de estímulo ao empreendedorismo e à liberdade econômica, como o Minas Livre Para Crescer, estão entre os fatores que contribuíram para o resultado.

Ainda conforme o Estado, até o final do ano passado foram criadas quase 800 mil novas vagas, e a expectativa é que o número alcance a marca de um milhão até o final da atual gestão. “Só no ano passado, foram quase 86 mil empresas abertas em Minas, com crescimento em todas as regiões”, enfatiza o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.

Desemprego cai para 7,8% em agosto, menor taxa desde 2015

Desemprego cai para 7,8% em agosto, menor taxa desde 2015 – Foto: reprodução

População brasileira desocupada recua para 8,4 milhões no trimestre encerrado em agosto, segundo dados do IBGE. Número de empregados com carteira de trabalho também é o maior em oito anos.A taxa de desemprego no Brasil recuou para 7,8% no trimestre encerrado em agosto de 2023, atingindo o menor patamar desde fevereiro de 2015, quando ficou em 7,5%. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgado nesta sexta-feira (29/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação, o índice no trimestre anterior, encerrado em maio, tinha sido de 8,3%, e no trimestre terminado em agosto de 2022, de 8,9%.

A população desocupada recuou para 8,4 milhões até agosto, o menor contingente desde junho de 2015, quando era de 8,5 milhões. O número representa uma queda de 5,9% (ou menos 528 mil) em relação ao trimestre anterior, e de 13,2% (menos 1,3 milhão) em relação ao ano anterior.

Segundo o IBGE, o recuo na taxa de desemprego está diretamente relacionado à alta no número de cidadãos trabalhando, que chegou a 99,7 milhões no trimestre encerrado em agosto. Ou seja, houve crescimento de 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão) e 0,6% (mais 641 mil) no ano.

Com isso, o nível da ocupação (percentual de ocupados na população em idade de trabalhar) ficou em 57%, acima do trimestre anterior (56,4%) e estável em relação a 2022.

“Esse quadro favorável pelo lado da ocupação é o que permite a redução do número de pessoas que procuram trabalho”, afirma Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio do IBGE.

Setores que mais contribuíram

Três grupos de atividades foram responsáveis pelo desempenho do mercado de trabalho em agosto, informou o instituto. A maior variação entre o trimestre encerrado em agosto e o anterior foi nos serviços domésticos, que tiveram alta de 2,9% – ou 164 mil ocupados a mais.

Já o grupo de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais teve alta de 2,4% (ou mais 422 mil), principalmente na área da saúde e educação pública.

Por fim, vêm as atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que registraram aumento de 2,3% (mais 275 mil ocupados).

“No geral, houve resultado positivo também porque nenhum outro grupo registrou perda estatística de trabalhadores. Mas esses três grupamentos, em especial, contribuíram no processo de absorção de trabalhadores”, explica Beringuy.

Empregados com carteira assinada

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (sem considerar trabalhadores domésticos) chegou a 37,25 milhões, a maior cifra desde fevereiro de 2015, quando foi de 37,29 milhões. Houve crescimento de 1,1% em relação ao trimestre anterior (mais 422 mil com carteira de trabalho assinada) e de 3,5% (mais 1,3 milhão) no ano.

O número de empregados sem carteira no setor privado também cresceu, chegando a 13,2 milhões, uma alta de 2,1% no trimestre (mais 266 mil) e estabilidade na comparação anual.

O mesmo aconteceu com os trabalhadores domésticos (5,9 milhões), que cresceram ante o trimestre anterior (2,8%), mas houve estabilidade em relação a agosto de 2022.

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2,0% no ano (menos 509 mil). Já o item empregadores (4,2 milhões) ficou estável nas duas comparações.

A taxa de informalidade atingiu 39,1% da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais), acima dos 38,9% no trimestre anterior, mas abaixo dos 39,7% no mesmo trimestre de 2022.

Taxa de desemprego recua para 5,8% em MG

A taxa de desocupação em Minas Gerais recuou para 5,8% nos últimos três meses de 2022 em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando o índice de pessoas sem ocupação no estado estava em 6,3%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados na terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No quarto trimestre de 2022, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,9%, um recuo de 0,8 ponto percentual em relação aos 8,7% registrados no trimestre de julho a setembro. Mesmo com essa queda, a taxa de desemprego em Minas ficou 2,1 pontos percentuais inferior à nacional.

Segundo o subsecretário de Trabalho e Emprego da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), Raphael Vasconcelos Amaral Rodrigues, os resultados refletem as ações promovidas pelo Governo de Minas para atrair novos investimentos e gerar empregos atrelados com a oferta de qualificação profissional do nível básico ao técnico.

“As equipes responsáveis pelo planejamento da oferta de novas vagas estão em constante interlocução com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico para garantir que as vagas oferecidas estejam alinhadas com as novas demandas do mercado, favorecendo assim a empregabilidade dos trabalhadores do estado”, destacou.

Neste ano, o Governo de Minas, por meio da Sedese, vai investir R$ 20 milhões em políticas públicas para expansão do mercado de trabalho, geração de renda e qualificação profissional. Só neste último eixo, está previsto um aporte de R$ 10,667 milhões para a abertura de 4.250 vagas em cursos de capacitação nas principais regiões do estado, com foco, principalmente, em públicos vulneráveis e em situação de pobreza e extrema pobreza.

Estão previstas 150 turmas nas mais variadas áreas, cuja capacitação será feita por entidades parceiras especializadas, como o sistema “S”, além de instituições de ensino profissionalizantes.

Taxa de desemprego cai em Minas Gerais

A taxa de desemprego em Minas Gerais caiu de 7,2% para 6,3% entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano. Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira (17), apontam que, além de Minas, outros cinco estados brasileiros registraram queda no desemprego entre os meses de julho, agosto e setembro.

As reduções significativas em termos estatísticos foram registradas também em Rondônia (de 5,8% para 3,9%), Ceará (de 10,4% para 8,6%), Acre (de 11,9% para 10,1%), Maranhão (de 10,8% para 9,7%) e Paraná (de 6,1% para 5,3%).

Nos outros 21 estados da federação, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), a taxa de desemprego ficou estável, oscilando dentro da margem de erro da pesquisa.

No terceiro trimestre, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (15,1%), Pernambuco (13,9%) e Rio de Janeiro (12,3%).

As menores taxas ocorreram em Rondônia (3,9%), Mato Grosso (3 8%) e Santa Catarina (3,8%).

Na média nacional, a taxa de desemprego desceu de 9,3% no segundo trimestre para 8,7% no terceiro trimestre deste ano. (Itatiaia)

Mais 1,1 milhão de brasileiros buscam vagas, e taxa de desemprego bate recorde

A taxa de desemprego no Brasil aumentou de 13,2% na terceira semana de agosto para 14,3% na quarta semana do mês, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi o mais elevado desde que a pesquisa teve início, em maio deste ano. Em apenas uma semana, cresceu o número de pessoas buscando emprego, enquanto diminuiu o total de trabalhadores ocupados. A nova taxa é recorde desde o início da pesquisa em tempos de covid-19, em maio.

A população desempregada foi estimada em 13,7 milhões de pessoas na quarta semana de agosto, cerca de 1,1 milhão a mais que o registrado na terceira semana do mês, quando essa população totalizava 12,6 milhões.

O total de ocupados foi de 82,2 milhões na quarta semana de agosto, cerca de 500 mil a menos que o patamar da terceira semana do mês, quando havia 82,7 milhões de pessoas ocupadas.

Cerca de 3,6 milhões de trabalhadores, o equivalente a 4,4% da população ocupada, estavam afastados do trabalho devido às medidas de isolamento social na quarta semana de agosto. O resultado representa cerca de 400 mil pessoas a menos que o patamar de uma semana antes, quando esse contingente somava 4,0 milhões ou 4,8% da população ocupada.

A população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 76,1 milhões de pessoas, ante um contingente de 75,9 milhões de trabalhadores registrado na semana anterior.

Na quarta semana de agosto, 8,3 milhões de pessoas trabalhavam remotamente. Na semana anterior, também havia 8,3 milhões de pessoas em trabalho remoto.

A população fora da força de trabalho – que não estava trabalhando nem procurava por trabalho – somou 74,4 milhões na quarta semana de agosto, ante um total de 75 milhões na semana anterior. Entre os inativos, cerca de 26,7 milhões de pessoas, ou 35,8% da população fora da força de trabalho, disseram que gostariam de trabalhar. Aproximadamente 16,8 milhões de inativos que gostariam de trabalhar alegaram que não procuraram trabalho por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam.

O nível de ocupação foi de 48,3% na quarta semana de agosto, ante um patamar de 48,6% na semana anterior, segundo o IBGE. A proxy da taxa de informalidade ficou em 34% na quarta semana de agosto, ante 33,4% na semana anterior.

Fonte: UOL

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