Jornal Folha Regional

Diesel, gasolina, etanol e GLP têm queda de preços na região

Imagem: redes sociais

Os preços médios dos combustíveis caíram na região nas últimas semanas. Em Passos, o litro do diesel S10 diminuiu de R$ 5,93 para R$ 5,63, o etanol baixou de R$ 4,16 para R$ 3,95 e o valor cobrado pela gasolina comum caiu de R$ 5,37 para R$ 5,17. Em Paraíso, as quedas no S10 e etanol foram menores, de R$ 5,78 para R$ 5,71 e de R$ 4,33 para R$ 4,32 respectivamente, e o valor médio da gasolina se manteve em R$ 5,70.

De acordo com pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em Passos, os preços médios de quase todos os combustíveis registram queda na comparação entre a semana de 30 de abril a 6 de maio e o período de 7 a 13 de maio. Em Paraíso, o levantamento da ANP aponta queda nos valores médios cobrados pelo etanol, diesel comum, diesel S10 e no gás de cozinha.

Nos dois municípios, a pesquisa de ANP abrangeu três postos de combustíveis na gasolina aditivada. No levantamento feito sobre o valor médio do etanol, a ANP pesquisou preços em dez estabelecimentos em Passos, nas últimas duas semanas, e seis em Paraíso, no período de 30 de abril a 6 de maio, e sete na semana seguinte. Na gasolina comum, a abrangência foi de dez postos em Passos e sete em paraíso, nas duas semanas.

Para verificar o valor do diesel comum, a agência pesquisou preços em oito postos de combustíveis em Passos, entre 30 de abril e 6 de maio, e nove estabelecimentos na semana passada. Em Paraíso, a pesquisa foi feita em sete postos, nas duas semanas.

No levantamento de preços do diesel S10, a agência pesquisou em nove postos em Passos, entre 30 de abril e 6 de maio, e sete estabelecimentos na semana seguinte. Em Paraíso, o levantamento foi realizado em seis estabelecimentos, nas duas semanas.

S10

As quedas mais expressivas nos preços médios nas últimas duas semanas na região foram registradas no diesel S10 em Passos (R$ 0,30), no etanol (R$ 0,21) e na gasolina comum (R$ 0,20), também em Passos. No S10, a valor máximo cobrado pelo litro do combustível na cidade caiu de R$ 6,69 para R$ 5,79.

GLP

Tanto em Passos como em Paraíso, o valor cobrado pelo botijão de 13 quilos do gás de cozinha (Gás Liquefeito de Petróleo) diminui na comparação entre as duas últimas semanas. Segundo a ANP, o preço médio baixou de R$ 110 para R$ 107, em Passos, e de R$ 93,11 para R$ 92,84, em Paraíso. Em Paraíso, a agência pesquisou preços do GLP em sete revendedores, nas duas semanas. Em Passos, a abrangência da pesquisa foi de sete estabelecimentos, entre os dias 30 de abril e 6 de maio, e em nove na semana seguinte. (Clic Folha)

Petrobras corta em quase 10% preço do diesel nas refinarias a partir de sábado

Com os preços internos bem acima dos internacionais, a Petrobras reduz a partir do sábado (29), o preço do diesel em 9,8% nas suas refinarias, ou menos R$ 0,38 por litro, informou nesta sexta-feira (28), a estatal. O preço vai passar de R$ 3,84 para R$ 3,46 por litro, depois de 37 dias sem reajuste.

“Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,05 a cada litro vendido na bomba”, disse empresa, em nota publicada nesta sexta-feira.

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a diferença entre o preço do diesel nas refinarias da Petrobras e o mercado internacional atingiu uma defasagem positiva de 17% na quinta-feira, 27, a maior desde o início de fevereiro, abrindo espaço para uma queda de R$ 0,55 por litro. Já na gasolina, a defasagem está em 6%, também favorável a uma queda, de R$ 0,17 por litro.

“Apesar da estabilidade no câmbio, os preços de referência da gasolina e, principalmente, do óleo diesel apresentaram desvalorização no mercado internacional no fechamento de ontem [quinta-feira], nas contas da Abicom, o cenário médio de preços está acima da paridade para o óleo diesel e para a gasolina”, informou a associação.

Janelas para importações

A defasagem positiva abriu janelas para as importações nos seis polos do País, informou a Abicom, com destaque para Itaqui (RS) e Itacoatiara (AM). Nesses dois polos foi registrada a maior defasagem para o diesel (18%) enquanto a gasolina está mais cara no Polo Suape (PE). com preços 7% acima do Golfo do México, usado como referência internacional.

Gasolina sem reajuste há 58 dias

A Petrobras está sem reajustar a gasolina há 58 dias. Na quinta, a estatal elegeu seu novo Conselho de Administração, que junto com a nova diretoria que já tomou posse, devem desenhar uma nova política de preços para a empresa em substituição ao preço de paridade de importação (PPI), implantado em 2016.

Segundo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a ideia é tornar a estatal mais competitiva no mercado de combustíveis e recuperar o espaço perdido pela gestão do governo anterior.

No polo de Aratu, na Bahia, onde funciona a única refinaria privada relevante para o mercado (Refinaria de Mataripe), com 14% do fornecimento interno, a defasagem do diesel é de 5% e da gasolina, de 4%. A Acelen, que controla a unidade, faz reajustes semanais, mantendo o preço mais alinhado com o praticado fora do Brasil.

Petrobras reduz preço de gasolina e diesel a partir de amanhã

A Petrobras anunciou uma redução de 3,93% no preço médio da gasolina vendida para as distribuidoras e de 1,95% no preço do diesel. Os novos preços entram em vigor amanhã.

Veja os valores por litro:

  • Gasolina A vai ser vendida a distribuidoras a R$ 3,18 (uma queda de R$ 0,13 por litro)
  • Diesel A será vendido a R$ 4,10 (uma queda de R$ 0,08)

Com a mudança, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,32 a cada litro de gasolina A vendido na bomba. No caso do diesel, a fatia da Petrobras será de R$ 3,62 a cada litro vendido na bomba.

O governo Lula (PT) deve retomar a cobrança de impostos federais sobre os combustíveis a partir de 1º de março. Sem a isenção, a gasolina deve aumentar em R$ 0,69 por litro nos postos, calcula a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

A medida, solicitada pelo ministro Fernando Haddad, deve ajudar o governo federal a arrecadar verbas, e a expectativa é assegurar os R$ 28,9 bilhões desejados pela equipe econômica.

Essas reduções têm como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, através de uma convergência gradual, contemplando as principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos.

Petrobras anuncia redução de 8,8% no preço do diesel para distribuidoras

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (7) redução no preço do diesel —combustível mais comercializado do país— vendido a distribuidoras.

O preço médio de venda de diesel A passará de R$ 4,50 para R$ 4,10 por litro, uma redução de R$ 0,40 por litro, ou 8,8%. A mudança começa a valer nesta quarta-feira (8).

“Essa redução tem como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, contemplando as principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos”, disse a petroleira em nota.

A estatal ressalta ainda que, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, sua parcela no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,69 a cada litro vendido na bomba.

A alteração mais recente no preço do diesel havia sido anunciada em dezembro, quando a Petrobras reduziu o preço médio de venda para as distribuidoras de R$ 4,89 para R$ 4,49 por litro, uma redução de R$ 0,40 por litro, ou queda de 8,2%.

Petrobras reduz preços do diesel e da gasolina

Os preços da gasolina e do diesel vendidos pela Petrobras às distribuidoras vão ficar menores a partir da próxima quarta-feira (7).

Segundo a estatal, o preço médio de venda da gasolina A para as distribuidoras passará de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro, ou 6,1%. Já no caso do diesel A, o preço médio de venda do litro passará de R$ 4,89 para R$ 4,49, uma redução de R$ 0,40 por litro, ou 8,2%.

O preço do diesel havia sido alterado pela última vez em 20 de setembro, quando o valor do litro foi reduzido de R$ 5,19 para R$ 4,89. Já o litro da gasolina estava inalterado desde 2 de setembro, quando o preço havia caído de R$ 3,53 para R$ 3,28.

Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 4,04 a cada litro vendido na bomba. Já no caso da gasolina, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,25 a cada litro vendido na bomba.

“Essas reduções acompanham a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, diz a estatal em nota.

Gasolina sobe pela quarta semana seguida e fica perto de R$ 5, diz ANP

O preço médio da gasolina comum subiu pela quarta semana consecutiva nos postos do Brasil, indicou pesquisa divulgada nessa segunda-feira (7) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O litro foi vendido por R$ 4,98 na semana passada (30 de outubro a 5 de novembro). É uma alta de 1,4%, ou R$ 0,07 a mais, em relação aos sete dias anteriores (23 a 29 de outubro), quando o combustível estava em R$ 4,91.

A semana passada foi marcada por protestos de grupos bolsonaristas que contestam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições. Esses atos bloquearam rodovias, o que dificultou o fornecimento de combustíveis em regiões como Santa Catarina e o interior de São Paulo. A gasolina já custa R$ 5 ou mais, em média, em 11 unidades da federação, de acordo com a ANP. O maior valor médio foi registrado na Bahia: R$ 5,51. O Rio Grande do Norte (R$ 5,44) veio em seguida.

Na outra ponta da lista, o menor preço foi verificado em Mato Grosso do Sul: R$ 4,78. A Paraíba aparece com o segundo mais baixo (R$ 4,79). A sequência de quatro altas da gasolina ocorre após 15 semanas de quedas, conforme os dados da ANP. As baixas haviam sido provocadas por cortes de impostos e reduções dos valores praticados nas refinarias da Petrobras.

Às vésperas do segundo turno das eleições, o petróleo voltou a ganhar força no mercado internacional, o que pressionou os combustíveis nas refinarias do Brasil. A Petrobras, contudo, segurou repasses em meio à campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). Enquanto isso, o avanço do etanol passou a impactar o preço da gasolina nas bombas.

Etanol e diesel também sobem

O litro de etanol alcançou R$ 3,70 nos postos na semana passada, conforme a ANP. A alta foi de 1,9% em relação aos sete dias anteriores (R$ 3,63). Já o óleo diesel atingiu R$ 6,58 no semana passada. A marca significa leve aumento de 0,3% frente aos sete dias anteriores (R$ 6,56).

Na abertura do mercado nesta segunda-feira, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) calculava a defasagem da gasolina em 3% por litro nas refinarias, ou R$ 0,10 abaixo da paridade de importação. A defasagem do diesel era maior, de 8%, ou R$ 0,40. Em outras palavras, os preços nas refinarias do Brasil ainda estão em nível inferior a valores praticados no exterior. 

Na 11ª semana seguida de queda, preço médio da gasolina nas bombas cai 2,5%

O preço médio da gasolina comum nas bombas caiu mais 2,5% na última semana, informou a Agência Nacional de Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP).

O levantamento oficial diz respeito ao período entre os dias 4 e 10 de setembro, quando o preço médio do combustível ficou a R$ 5,04 por litro, ante R$ 5,17 aferido na semana anterior.

Trata-se da 11ª semana seguida de queda no preço do combustível ao consumidor desde o pico histórico de R$ 7,39, registrado na penúltima semana de junho.

Desde então, no acumulado de dois meses e meio, o preço da gasolina já caiu 31,8% nos postos.

A trajetória de queda começou em 24 de junho, quando o governo federal sancionou a lei que limitou o ICMS incidente sobre combustíveis a 17% em todo o país.

A medida surtiu efeito quase imediato no preço aos consumidores.

Em seguida, nos meses de julho, agosto e setembro, os preços seguem caindo em função das quatro reduções seguidas nos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias.

A queda mais recente nas bombas se deve justamente ao último reajuste da Petrobras, que reduziu em 7% o preço aos distribuidores a partir de 2 de setembro, o que já se refletiu nas bombas.

A uma média de R$ 5,04 por litro em todo o país, a gasolina voltou a patamares vistos em fevereiro de 2021. Então, o litro variou entre R$ 4,76 no início daquele mês e R$ 5,17 ao fim.

A redução de impostos sobre combustíveis e a pressão do governo para a Petrobras diminuir os preços praticados nas refinarias se devem aos esforços do governo em dar uma resposta ao eleitorado e conter a inflação perto das eleições.

Esse processo tem sido facilitado pelo recuo das cotações internacionais do barril de petróleo e seus derivados. Na semana passada, o barril do Brent chegou a fechar abaixo dos US$ 90, devido aos temores de queda na demanda chinesa, o que se refletiu nos preços dos derivados e reforçou a janela de reajustes para baixo da Petrobras.

Na semana passada, executivos da estatal veem espaços para mais reduções nos preços da gasolina, mas nem tanto no caso do diesel, cujos preços seguem sob forte volatilidade no mercado internacional.

Diesel

A Petrobras já reduziu o preço do diesel duas vezes em agosto, nos dias 4 e 11 daquele mês. Somado ao corte de impostos de junho, esse movimento também se refletiu em queda sustentada nas bombas, ainda que em intensidade bem menos intensa que a verificada para a gasolina.

Na semana entre 4 e 10 de setembro, informou a ANP, o preço médio do diesel S10 nos postos brasileiros foi de R$ 6,96, leve redução de 0,4% na comparação com os R$ 6,99 por litro registrados na semana imediatamente anterior.

Desde a semana em que foi imposto o teto de 17% no ICMS, em 24 de junho, o diesel acumula queda de 9,3% no preço médio do litro, que também caiu por 11 semanas seguidas, de R$ 7,68 no início do ciclo para os atuais R$ 6,96. (Canal Rural)

Petrobras reduz preço de venda do diesel em R$ 0,22 para as distribuidoras

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (11) uma redução de R$ 0,22 por litro no preço de venda do diesel para as distribuidoras a partir de amanhã (12). Com o reajuste, o preço médio do combustível passará de R$ 5,41 para R$ 5,19. Essa foi a segunda redução no valor do diesel realizado pela petroleira neste mês. No dia 4 de agosto houve outra redução de R$ 0,20 nos preços.

Segundo a estatal, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,87, em média, para R$ 4,67 a cada litro vendido na bomba.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz a Petrobras em nota.

Senado deve votar nesta terça criação de fundo para conter alta dos combustíveis

Depois de 20 dias da primeira tentativa, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado marcou para esta terça-feira (7) a votação do projeto de lei que cria um fundo de estabilização e muda o cálculo de referência dos preços dos combustíveis, com o objetivo de controlar os valores que chegam ao consumidor final. Se aprovado, haverá uma segunda fase de análise no plenário, que reúne os 81 senadores.

A ideia é que os preços internos praticados por produtores e importadores sejam baseados nas cotações médias do mercado internacional, custos internos de produção e custos de importação, quando for possível aplicar. A atual fórmula é ligada à Paridade de Preços Internacionais (PPI).

O sistema considera o valor do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional para definir o preço dos combustíveis. O relator do projeto, senador Jean Paul Prates (PT-RN), afirmou que o ideal seria abandonar esse modelo, mas reclamou da falta de apoio político para isso.

“A malfadada metodologia do PPI é uma guilhotina que, com frequência quase mensal, corta o orçamento das famílias e a receita de trabalhadores autônomos de transporte de carga e de passageiros. Apenas em 2021, a Petrobras aumentou onze vezes o preço de refinaria da gasolina e nove vezes o do diesel, totalizando a elevação de respectivamente, 73% e 65%”, afirmou.

Além disso, o Poder Executivo poderá utilizar o sistema de bandas de preços para limitar a variação dos valores, definindo a frequência de reajustes e os mecanismos de compensação. Nesse modelo, para evitar aumento súbito, haverá um limite máximo para as variações dos preços do petróleo no varejo.

Pelo texto, ficar criado um imposto de exportação sobre o petróleo com alíquotas móveis à variação do preço. Caso a proposta seja aprovada, haverá isenção para o barril de petróleo bruto de até US$ 80; alíquota de 7,5% quando o barril custar entre US$ 80 e US$ 100; e máxima de 12,5% quando o valor do barril superar US$ 100.

Em segunda versão do relatório apresentado em 30 de novembro, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) alterou a taxas. Antes, o proposta era de taxa zero para o barril de até US$ 40; de 30% quando o barril custar entre US$ 40 e US$ 70; e atingirá 50% quando o valor do barril ultrapassar US$ 70.

O texto determina ainda que o fundo de estabilização dos preços dos combustíveis seja alimentado pelo imposto de exportação do petróleo e por dividendos da Petrobras devidos à União, além de outras fontes de recursos.

De autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), o projeto de lei foi apresentado em abril deste ano com a intenção de conter altas abruptas nos preços da gasolina, etanol e diesel. Na avaliação dele, com a aprovação do projeto, o litro da gasolina poderia cair a R$ 5 nas bombas ao consumidor.

O governo, no entanto, resiste à aprovação e foi o responsável pelo primeiro adiamento da votação. Na ocasião, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), se manifestou abertamente contrário ao imposto de exportação. Ele afirmou que o debate é delicado e repercute no ponto de vista de investimentos financeiros e da competitividade de mercado do Brasil.

“Quero lembrar que o nosso sistema tributário não permite a criação de nenhum imposto de exportações. Isso tira a competitividade do produto do Brasil. Na realidade, todos os sistemas tributários procuram não onerar o fluxo de exportação”, pontuou o líder do governo.

Preço médio do etanol no país sobe 12,96% em um mês

Assim como a gasolina, o etanol vive uma escalada nos preços. Os valores praticados nas bombas dos postos de combustíveis subiram em 21 estados e no Distrito Federal na semana de 7 a 13 de novembro, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

O preço médio do etanol subiu 1,89% na semana em relação à anterior, de R$ 5,294 para R$ 5,394 o litro, ainda segundo a ANP. Em outros quatro Estados, os preços recuaram, enquanto no Amapá não houve levantamento.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 12,96%. O estado com maior alta no período foi Mato Grosso, onde o litro subiu 18,03% no mês. Na apuração semanal, a maior alta de preço foi observada em Roraima, com avanço de 5,27%, para R$ 6,095 o litro.

O  Rio Grande do Sul tem o maior preço pesquisado: R$ 7,899 o litro. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 6,943.

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol ficou em R$ 5,256 o litro, alta de 2,12% ante a semana anterior.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,499 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 5,021, foi registrado na Paraíba – não há, portanto, estados com o biocombustível a menos de R$ 5/litro. 

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