“Bem-vinda! Que prazer revê-la!” Assim o Papa acolheu a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como “banco dos Brics”, @dilmarousseff na manhã deste sábado (27).
A ex-mandatária do Brasil foi o primeiro chefe de Estado a ser recebido no Vaticano por Francisco após o início do seu ministério petrino e a anfitriã do Pontífice em 2013, quando esteve no Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude.
Visivelmente emocionada, Dilma presenteou o Papa com o livro “Theodoro Sampaio. Nos sertões e na cidade”, obra de Ademir Pereira dos Santos sobre o engenheiro civil, geógrafo, cartógrafo, historiador, etnógrafo, arquiteto e urbanista nascido em 1855, filho de uma escrava na zona rural de Santo Amaro da Purificação (BA).
Por sua vez, Francisco deu de presente a Dilma alguns de seus documentos, como a encíclica “Laudato si’” e a exortação apostólica “Laudate Deum”, e uma escultura em bronze com as escritas “amar” e “ajudar”. O Pontífice explicou o significado da obra, de que só é lícito olhar uma pessoa de cima para baixo para ajudá-la a se levantar.
Nas redes sociais, Dilma revelou que conversou com Francisco “sobre os grandes desafios da humanidade: o combate à desigualdade e à fome, a transição energética e as ações necessárias para enfrentar as mudanças climáticas”.
“É sempre uma alegria estar com o Papa Francisco, amigo do Brasil e um homem profundamente comprometido com os destinos da humanidade”, declarou.
No final do encontro, o Pontífice diz: “Reze por mim, que eu rezo pela senhora”.