Jornal Folha Regional

Escola de Formação da Secretaria de Educação de MG está com inscrições abertas para capacitações gratuitas

Escola de Formação da Secretaria de Educação de MG está com inscrições abertas para capacitações gratuitas - Foto: reprodução
Escola de Formação da Secretaria de Educação de MG está com inscrições abertas para capacitações gratuitas – Foto: reprodução

Os profissionais da rede estadual de educação podem iniciar o ano já se planejando para fazer algum dos cursos ofertados pela Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores, da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG). Há 14 opções de capacitações gratuitas em diversas áreas.

Todos os cursos são em formato EAD (Educação à Distância) para alcançar públicos diversos em qualquer parte do estado. Além disso, os conteúdos estão planejados com base nas necessidades dos profissionais da rede mineira de educação, atendendo ao Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG), a cada área e carreira. Por meio do Guia de Orientação das Formações é possível saber o período de inscrição, as turmas e cursos disponíveis, bem como o escopo de cada curso. Clique aqui para acessar.

Dentre as opções disponíveis, os interessados podem cursar Educação Infantil no Currículo Referência de Minas Gerais, Currículo Referência do Ensino Médio, Enturmação, Renalfa- Aprendizagem da Leitura e da Escrita, Componente Curricular De Geografia No Currículo Referência De Minas Gerais, Planejamento no Contexto Escolar, dentre outras capacitações que visam aprimorar o conhecimento do educador e, consequentemente, o dia a dia de estudos na sala de aula.

A Secretaria de Estado de Educação vem implementando uma política pública de universalização e democratização da educação concomitantemente à inserção das Tecnologias da Informação e Comunicação nas escolas de Educação Básica da Rede Pública Estadual. No que se refere ao processo de formação e desenvolvimento profissional dos educadores, muitos avanços foram conquistados com potencial capaz de promover a formação de um grande número de servidores, rompendo fronteiras geográficas, barreiras do tempo e do espaço e alcançando públicos diversos.

O diretor da Escola de Formação, Weynner Lopes Rodrigues, ressalta que os cursos são fundamentais para os educadores. “As capacitações são de alta relevância para a educação continuada a serviço dos profissionais de educação. Todos têm a certificação da Escola de Formação da SEE/MG. Então esperamos que os educadores cursem para melhorar ainda mais a sua técnica e seu bom desempenho em sala de aula.”

Trilhas personalizadas ao educador

Para que o servidor não fique perdido em meio a tantas opções, a instituição indica um caminho entre os conteúdos oferecidos, auxiliando o profissional na priorização e na escolha dos cursos que mais se adequa ao seu dia a dia de trabalho. Assim, cada segmento de carreira ganhou, ao menos, uma trilha personalizada.

Cada Percurso, além da Trilha Formativa, apresenta a possibilidade de cursos isolados. Os educadores podem escolher entre conteúdos de vários segmentos de carreira, com base no que eles estão buscando. Há ainda a possibilidade de outras formações, com parceiros externos que oferecem cursos para profissionais da Educação. No Guia constam todas as informações necessárias.

Escola de Formação

Criada em 2011, a Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais tem a finalidade de formar e capacitar os educadores, gestores e profissionais da SEE/MG nas diversas áreas do conhecimento e gestão, visando ao fortalecimento da capacidade de implementação das políticas públicas de educação. Além dos cursos, realiza seminários e outras estratégias de formação dos servidores.

Escola de Formação está sediada no Campus Gameleira em Belo Horizonte, e conta em seu espaço físico com a presença do Museu da Escola Professora Anna Maria Casasanta Peixoto, o Laboratório de Ciências Naturais Leopoldo Cathoud e a Biblioteca Bartolomeu Campos Queirós.

Alunos de baixa renda do ensino médio público receberão R$ 2 mil por ano, além de bônus, diz ministro da Educação

Lula e o ministro Camilo Santana (à direita do presidente) apresentam políticas na área de educação — Foto: Luiza Tenente
Lula e o ministro Camilo Santana (à direita do presidente) apresentam políticas na área de educação — Foto: Luiza Tenente

O valor pago pelo Programa Pé de Meia aos alunos de baixa renda do ensino médio público será de R$ 2 mil por ano (R$ 200 na matrícula + 9 parcelas de R$ 200), afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana, nesta sexta-feira (26), em Brasília. Também serão pagos bônus para quem for aprovado a cada ano e fizer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ao final do ensino médio. (Leia mais abaixo.)

A lei que institui esse incentivo financeiro para reduzir a evasão escolar entrou em vigor nesta sexta, dez dias após ser sancionada.

Veja abaixo os valores que serão pagos pelo programa:

  • Quando o aluno se matricular no início do ano: R$ 200, em parcela única;
  • Se o estudante apresentar a frequência escolar adequada (acima de 80% das horas letivas): total de R$ 1.800, que serão pagos em 9 parcelas de R$ 200.

💰 Além das parcelas mensais, haverá também um bônus, equivalente a pelo menos um terço do total pago ao aluno, se o jovem:

  • não for reprovado em cada ano do ensino médio (R$ 1.000 por ano, sacados em parcela única ao final do ensino médio);
  • fizer o Enem ao final do 3º ano (R$ 200, em parcela única).

Segundo o ministro, os pagamentos devem começar a ser feitos até o fim de março.

”Não quero dar data precisa, mas o esforço é que o primeiro pagamento seja feito até o final de março” — Camilo Santana, ministro

Pré-requisitos: cadastro no CadÚnico e frequência escolar adequada

Pelo programa, os valores serão depositados na conta bancária dos estudantes, desde que:

  • estejam cadastrados no CadÚnico (instrumento do governo federal para coleta de dados de pessoas em vulnerabilidade);
  • tenham se matriculado no início do ano letivo;
  • alcancem frequência escolar de pelo menos 80% das horas letivas;
  • participem do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
  • não for reprovado no fim do ano letivo;
  • fizer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no fim da etapa escolar.

Segundo o governo Lula, os objetivos do programa são:

  • reduzir a evasão escolar, já que especialmente os alunos de baixa renda correm um risco maior de abandonar os estudos e entrar precocemente no mercado de trabalho, para ajudar financeiramente a família;
  • incentivar que os jovens de escola pública façam o Enem (em 2023, por exemplo, apenas 46,7% dos concluintes de colégios públicos se inscreveram na prova);
  • diminuir a desigualdade no acesso à universidade e ao mercado de trabalho formal.
Alunos de baixa renda do ensino médio público receberão R$ 2 mil por ano, além de bônus, diz ministro da Educação - Foto: reprodução
Alunos de baixa renda do ensino médio público receberão R$ 2 mil por ano, além de bônus, diz ministro da Educação – Foto: reprodução

Tire suas dúvidas abaixo:

Quantos alunos serão atendidos? E quando o benefício começará a ser pago?

Segundo o Ministério da Educação (MEC), a expectativa é atender cerca de dois milhões e meio de estudantes já em 2024.

Alunos da EJA terão direito ao Pé de Meia?

Sim. Matriculados na Educação para Jovens e Adultos (EJA) também podem fazer parte do programa, desde que tenham de 19 a 24 anos. No caso deles, o bônus será pago se fizerem o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

O Pé de Meia pode ser somado a outros benefícios sociais?

➡️ O dinheiro que será pago aos alunos não entrará no cálculo de renda familiar per capita (ou seja, nenhuma família vai deixar de ter direito ao Bolsa Família por causa da verba depositada pelo Pé de Meia).

➡️ O projeto de lei, aprovado em dezembro, proibia que alunos com deficiência pudessem receber ao mesmo tempo o Pé de Meia e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O trecho foi vetado pelo presidente Lula.

➡️ Para famílias de baixa renda formadas apenas pelo estudante, o Pé de Meia não poderá ser acumulado com determinados “bônus” do Bolsa Família, como Benefício de Renda de Cidadania, Benefício Complementar, Benefício Primeira Infância e Benefício Variável Familiar.

Será possível movimentar o dinheiro ao longo do ensino médio?

Serão duas formas de depósito, com regras de movimentação distintas:

➡️ Na primeira, os depósitos ocorrerão mensalmente, ao longo de cada ano letivo, para alunos que efetivarem a matrícula e comprovarem a frequência mínima nas aulas. Esses valores poderão ser movimentados a qualquer momento, ou seja, sacados, investidos em títulos públicos ou mantidos na poupança.

➡️ Já na segunda, relativa aos bônus pela aprovação no ano letivo e à participação do Enem, os valores só serão transferidos no fim do ensino médio.

Outras políticas na área de educação

No balanço que fez sobre as demais políticas educacionais, o ministro Camilo Santana afirmou que:

  • foi registrado o maior número de inscritos no Sisu desde 2017. O programa seleciona estudantes para universidades públicas do país. As inscrições terminaram na quinta (25).
  • mudanças no Fies estão em discussão na pasta para resolver o que ele chamou de “grave problema do endividamento dos jovens” com o programa. Cerca de 1,2 milhão estão endividados;
  • só houve de 10 a 12% de adesão no Desenrola do Fies no primeiro mês do programa;
  • o objetivo é que todas as escolas públicas do país estejam conectadas à internet até 2026;
  • a meta é criar 3,2 milhões de novas vagas em escolas de tempo integral;
  • a participação do Pisa, em 2025, deve ter resultados por estado, para que o retrato seja mais fiel às realidades de cada região;
  • vai incluir livros para bibliotecas comunitárias pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD);
  • houve alteração no mecanismo de ocupação de vagas e inclusão de quilombolas na Lei de Cotas.

Após polêmica, prefeitura de Passos prevê área verde em escola no Polivalente

Troncos de árvores frutíferas e ornamentais antes de serem tirados – Foto: Acervo pessoal

O corte de árvores que estavam em uma área onde será construído um Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) no bairro Polivalente, em Passos (MG), tem gerado polêmica na comunidade da Escola Municipal Professora Ana Ribeiro. Pela segunda vez nesta semana, o assunto voltou a ser discutido na Câmara, após protesto por parte de professores.

Nesta quarta-feira (19), a secretária municipal de Educação, Rosa Beraldo, esteve em uma reunião da Comissão de Educação, Cultura Desporto, Lazer e Turismo do Legislativo e, segundo informações da Câmara, disse que há um compromisso de plantio de mudas. Na última segunda-feira (17), uma comissão de professores da escola Municipal esteve na Câmara para discutir a derrubada das árvores.

De acordo com a Câmara, após a reunião de ontem, houve consenso em relação à substituição das árvores que foram derrubadas. Segundo o Legislativo, a secretária de Educação, Rosa Beraldo, disse que existe o compromisso da Prefeitura para o plantio de novas mudas em espaço livre, que estará reservado na área em que escola vai dividir com o novo Cemei Hilton Rosa da Silva. De uma área total de 5 mil metros quadrados, ela disse que 2 mil poderão ser usados para área verde.

Reunião na Câmara de Vereadores de Passos – Foto: Reprodução

O assunto entrou no debate da Câmara na segunda-feira, quando a comunidade escolar buscou os vereadores para reclamar que a decisão da prefeitura de construir uma nova escola acabou com o projeto ambiental desenvolvido pela escola e causou indignação na comunidade escolar e em moradores do entorno.

Após as queixas, a Comissão de Educação marcou para esta quarta-feira uma reunião, convocada pelo vereador Maurício Silva, presidente da comissão. Segundo a Câmara, a professora Gisele ressaltou que ninguém é contra a construção do Cemei, mas que há o inconformismo pelo corte das árvores. A diretora Luciahelena disse que era esperado um entendimento e que a polêmica poderia ter sido evitada se a comunidade tivesse sido ouvida.

De acordo com o Legislativo, a secretária de Educação, Rosa Maia, disse que a região do Polivalente carece de uma nova escola e que a prefeitura não conta com áreas no local, lançando mão de usar parte do terreno da Escola Ana Ribeiro. Ela disse que parte das árvores foi preservada, que algumas foram derrubadas porque já estavam mortas, mas que toda a vegetação vai ser recuperada.

O vereador Edmilson Amparado disse que a Câmara aprovou recursos, no ano passado, para a construção de novas escolas, mas que, no caso específico, o projeto votado tratava de novos estabelecimentos para os bairros Penha e Santa Luzia. O vereador Michael Silveira criticou o que chamou de falta de habilidade da administração em todos os momentos, porque o diálogo poderia ter evitado o conflito. Na mesma linha o vereador Luis Carlos (Dentinho), disse que faltou diálogo por parte da administração e que é preciso agora se reparar um dano.

A presidente da Câmara, Aline Macêdo, afirmou ser indiscutível a necessidade de implantação de uma nova unidade escolar no bairro e que, diante da preocupação de se preservar o meio ambiente, novos projetos devem ter o cuidado de minimizar os impactos.

Segundo a Câmara, a secretária de Educação disse que as famílias do bairro serão convidadas para o plantio de novas mudas no estabelecimento. Participaram também da reunião os vereadores Dirceu Soares, Gilmara Oliveira, Alex Bueno e Francisco Sena.

via, Clic Folha

Vereadores de Passos participam da comemoração do aniversário da E.M.Profª Ângela Aparecida da Silveira

Vereadores de Passos participam da comemoração do aniversário da E.M.Profª Ângela Aparecida da Silveira – Foto: Câmara Municipal de Vereadores de Passos

Na manhã deste sábado (03), os vereadores de Passos (MG) tiveram a honra de participar das comemorações dos 15 anos da Escola Municipal Professora Ângela Aparecida da Silveira. A escola preparou uma festa especial, repleta de apresentações e atividades emocionantes.

Com a presença de diversas autoridades, a Presidente da Câmara, Aline Macêdo, e os vereadores Maurício da Silva e Alex Bueno acompanharam as apresentações dos alunos da escola, que incluíram canto, dança e apresentações musicais. O público presente demonstrou sua alegria e satisfação através de aplausos calorosos.

Durante o evento, a diretora da escola, Ester de Freitas, agradeceu o trabalho da Secretaria Municipal de Educação pelas melhorias implementadas na educação. Ela também destacou as melhorias realizadas na escola, como a criação de uma entrada separada e segura para a escola, bem como a instalação de um parquinho infantil. Ester também expressou sua gratidão ao pai da Sra. Ângela Aparecida da Silveira, cujo nome foi emprestado para batizar a escola.

A Presidente da Câmara também parabenizou o executivo pelos esforços em prol da educação. Ela mencionou a alegria de ver a comunidade presente no evento e enfatizou que a educação de qualidade para as crianças é uma prioridade absoluta. Alex Bueno e Maurício Silva expressaram a alegria em participar dessa comemoração tão significativa dos 15 anos da escola, reafirmando o compromisso de continuar contribuindo para a educação.

O prefeito, Diego Oliveira, também expressou sua alegria em participar das comemorações e relembrou algumas conquistas na área da educação, como a entrega de uniformes. Ele anunciou que as escolas terão vigias para garantir a segurança dos alunos e educadores, uma sugestão feita pelos vereadores. Além disso, o prefeito anunciou que no próximo ano as Escolas Municipais contarão com ensino bilíngue.

A Câmara Municipal parabeniza à Escola Municipal Professora Ângela Aparecida da Silveira por seus 15 anos de dedicação à formação das crianças do nosso município.

Lula sanciona lei da Política Nacional de Educação Digital

O Brasil terá Política Nacional de Educação Digital (Pned) para garantir o acesso, sobretudo das populações mais vulneráveis, a recursos, ferramentas e práticas digitais. O Pned, aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado, foi sancionado quarta-feira (11) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado no Diário Oficial da União.

O objetivo da Pned, conforme o texto da lei, é articular os programas, projetos e ações de municípios, estados, Distrito Federal e União, de diferentes áreas e setores governamentais, para potencializar e melhorar os resultados dessas políticas públicas.

A Pned tem quatro eixos de atuação, cada um com ações específicas: a inclusão digital, a educação digital escolar, a capacitação e especialização digital e a pesquisa e desenvolvimento em tecnologias da informação e comunicação.

Entre as ações previstas estão o treinamento de competências digitais, midiáticas e informacionais e a conscientização a respeito dos direitos sobre o uso e o tratamento de dados pessoais. Está prevista também a promoção da conectividade segura e da proteção dos dados da população mais vulnerável, em especial de crianças e adolescentes.

Recursos

Os recursos para a execução da política virão de dotações orçamentárias da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios; de doações públicas ou privadas; do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, a partir de 1º de janeiro de 2025; e do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações.

A lei prevê que ainda que, para a implementação da Política Nacional de Educação Digital, poderão ser firmados convênios, termos de compromisso, acordos de cooperação, termos de execução descentralizada, ajustes ou instrumentos congêneres com órgãos e entidades da administração pública federal, estadual, distrital e municipal, bem como com entidades privadas, nos termos de regulamentação específica.

Vetos

A lei sancionada recebeu três vetos, a pedido do Ministério da Educação (MEC), que serão analisados em sessão do Congresso Nacional. Um dos vetos é ao inciso que previa que a educação digital, com foco no letramento digital e no ensino de computação, programação, robótica e outras competências digitais, fosse componente curricular do ensino fundamental e do ensino médio. Segundo o governo, o veto ocorreu porque, para fazer parte do currículo escolar, os conteúdos precisam passar pela aprovação do Conselho Nacional de Educação e do MEC. 

Outro veto foi a trecho que previa que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) priorizasse os programas de imersão de curta duração em técnicas e linguagens computacionais. Para o governo, no entanto, a prioridade não é necessária, uma vez que não há qualquer impedimento ao financiamento desses cursos pelo Fies.

O terceiro veto diz respeito à definição do que é livro, algo que, com os novos formatos e novas tecnologias, está sendo discutido em um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional.

Pandemia

O projeto que cria a Pned teve origem na Câmara dos Deputados, em setembro de 2020, em meio a pandemia de covid-19, e é de autoria da deputada Angela Amin (PP-SC).

“A apresentação do presente projeto de lei está relacionada à verdadeira revolução que as tecnologias digitais estão provocando em nossa sociedade, que foram evidenciadas de forma explícita pela pandemia do covid-19, em todos os setores da atividade humana e, particularmente, na educação. As crianças hoje nascem, crescem e vivem em um mundo onde as tecnologias digitais são onipresentes”, justifica a deputada.

De acordo com a parlamentar, a intenção é instituir uma política de educação digital abrangente, que resulte em benefícios difusos para toda a sociedade brasileira.

Governo de Minas nega o rateio do Fundeb aos profissionais da educação, embora admita recursos em caixa da ordem de R$2,5 bi

Foto: Studium

Durante reunião realizada na última quarta-feira (14), na Cidade Administrativa em Belo Horizonte, com representantes das Secretarias de Estado do Planejamento e Gestão e de Governo, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) fez o debate sobre a viabilidade, necessidade e legalidade do pagamento do rateio dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). “Se há recursos, é preciso ter o rateio”, reforçou a direção estadual do Sindicato.

Para o Sind-UTE, não há outra justificativa para essa recusa a não ser ´falta de vontade política´. Esse raciocínio sustenta-se ao considerarmos que o governo não negou a existência dos recursos nos diversos debates sobre o tema. Tivemos a pauta discutida em audiência pública da Comissão de Educação, nas atividades do Assembleia Fiscaliza, nas reuniões de negociação com o sindicato, especialmente, na ocorrida nesta manhã. Em nenhum desses momentos os dados apresentados pelo sindicato foram refutados pelo governo. São mais de R$2,5 bilhões em conta, dinheiro da educação, que por lei deve ser aplicado em politicas de valorização da categoria.

Desvalorização e desemprego

Numa cobrança propositiva e fundamentada na falta de valorização da categoria, do não reconhecimento do Piso Salarial por esse governo, do não reajuste referentes ao Piso recomendados pelo MEC, o Sind-UTE fez ainda a denúncia do quanto a categoria tem sido assolada pelo desemprego e a falta de perspectiva nos últimos anos, tendo sido constantemente atingida por atos que refletem opções políticas do governo que, mesmo tendo dinheiro em caixa da educação, prefere não reconhecer os direitos de uma categoria empobrecida.

Negativa do governo ataca o direito de cada trabalhador/a da educação receber quase R$9 mil a título de rateio

Mesmo diante dos dados e argumentos, exaustivamente, comprovados pelo Sindicato, a Secretária de Planejamento e Gestão, Luiza Barreto, reafirmou que não haverá o rateio do Fundeb e que o governo deixará parte dos recursos (que deveriam servir ao pagamento do rateio), para execução no primeiro quadrimestre do ano.

Considerando a dimensão estruturante e crucial do Fundeb para o desenvolvimento das políticas de valorização dos profissionais da educação, nos manteremos firmes nessa luta. Afinal, se o que falta é vontade política, vamos precisar de muita mobilização e coragem para enfrentar esse governo que, definitivamente, elegeu nossa categoria como inimiga e tem demostrado isso em cada ato, em cada decisão, em cada política que promove.

Vargem Bonita é 2º lugar no IDEB do 4º ao 5º ano em MG  e 1º lugar na região, seguida de Capitólio que ocupa a 2ª colocação na regional

Dados do órgão vinculado ao Ministério da Educação mostram que Vargem Bonita (MG) está em 1º lugar no ensino fundamental do 4º ao 5º ano na região e em 2º lugar em todo estado de Minas Gerais, Itaú de Minas lidera a lista do 8º ao 9º ano e São José da Barra e Bom Jesus da Penha (MG) lideram lista do ensino médio na região.

Dados divulgados pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no dia 16 de setembro, apontam que cidades do Centro Oeste e Sul de Minas estão entre as maiores notas do Estado entre ensino fundamental e ensino médio da rede pública. Vargem Bonita (MG) está em 1º lugar no ensino fundamental do 4º ao 5º ano e Itaú de Minas (MG) lidera lista do 8º ao 9º ano na região.

Os dados do ano-base 2021 foram divulgados pelo órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e ainda mostram que, em relação ao ensino médio da rede pública, o Sul de MG também está entre as melhores cidades da região: São José da Barra e Bom Jesus da Penha ocupam a 1ª vaga.

Do quarto ao quinto ano

Em levantamento feito pelo Jornal Folha Regional, diversas cidades da região estão entre as 100 melhores notas do Estado no Ideb, do 4º ao 5º ano do ensino fundamental.

Vargem Bonita lidera o ranking com a nota 7.7. Seguido de Capitólio.

Do oitavo ao nono ano

Em relação às 100 cidades de Minas Gerais com as maiores notas, a região tem alguns municípios entre as melhores, de acordo com os dados do Ideb.

Itaú de Minas lidera o ranking regional com nota 5.9. São Sebastião do Paraíso é a segunda colocada com 5.6.

Ensino médio

Em relação às 100 cidades de MG com as maiores notas, a região tem alguns municípios entre as melhores, de acordo com os dados do Ideb.

São José da Barra e Bom Jesus da Penha lidera o ranking regional com nota 5.0. Passos é a terceira colocada com 4.8.

“O sucesso creditamos aos competentes profissionais que integram o setor educacional vargiano, a adoção do método de ensino Aprende Brasil (Positivo) pelo prefeito Samuel Alves de Matos em 2020, mesclado com várias dinâmicas de formação, tanto online quanto presenciais e também às parcerias como o projeto CC desenvolvido com apoio da empresa AP Agrícola que premia professores ao final do ano letivo e da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de São Roque de Minas (SICOOB SAROM) que viabilizou cursos de formação em empreendedorismo e intercâmbios e com a Polícia Militar que realiza palestras e coordena programas como o ‘Garotos Para a Paz’”, lista a secretária de Educação do município, Rosiclair Alves de Castro Matos.

“Esta classificação da Escola ‘Enelise Helena Cunha’ colocando Vargem Bonita em segundo lugar no IDEB em toda Minas Gerais é algo muito gratificante para todos nós. É muito bom constatar que quando investimos em Educação, o retorno vem. Deixo meus agradeci mentos à secretária municipal de Educação, supervisores, equipes de direção e coordenação e aos professores e alunos, enfim todos os colaboradores desta escola, ressaltando também as parcerias público-privadas, tão importantes para nosso setor educacional”, coloca o prefeito Samuel Alves.

Em entrevista coletiva, o ministro da Educação, Victor Godoy, afirmou que esses dados não devem ser julgados, pois podem apresentar uma visão distorcida sobre a realidade da educação no país. “Tivemos perdas decorrentes do longo período de escolas fechadas e dificuldades históricas enfrentadas no sistema de ensino em razão da pandemia”, disse.

O Ideb, principal indicador criado pelo governo federal que mede a qualidade do ensino nas escolas públicas, ficou em 5,8 em 2021. A média é 0,1 ponto menor que em 2019, última vez em que o índice foi divulgado, antes da pandemia.

O índice relaciona as taxas de aprovação escolar, obtidas no Censo Escolar, com as médias de desempenho em língua portuguesa e matemática dos estudantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A política de aprovação automática, adotada durante o período da pandemia, pode ter influenciado também o indicador. Desta forma, apresentam melhores resultados no Ideb os sistemas que alcançam, de forma concomitante, maior taxa de aprovação e proficiência nas avaliações.

Notas das cidades da região:

Cidade                                     Anos Iniciais         Anos Finais     Ensino Médio
Alpinópolis                                    5,8                             5,1                       4,5
Bom Jesus da Penha                6,4                            5,3                       5,0
Capitólio                                        7,0                            5,6                          –
Carmo do Rio Claro                   6,0                            5,0                          –
Conceição da Aparecida         6,4                           5,4                          –
Guapé                                            6,3                             –                            –
Ilicínea                                           5,5                            5,2                      4,5
Itaú de Minas                               6,7                            5,9                      4,4
Nova Resende                              6,3                            5,2                       –
Passos                                          6,1                           5,4                      4,8
Piumhi                                           6,0                           5,1                     4,6
São João Batista do Glória        6,5                           5,4                      4,7
São José da Barra             6,8                           5,5                      5,0
São Pedro da União                    6,8                          5,4                     3, 8
São Roque de Minas                   6,3                           5,4                      4,5
São Sebastião do Paraíso         6,2                           5,6                      4,7
Vargem Bonita                             7,7                          5,5                      4,4

Professores de MG suspendem greve, mas só retornarão às escolas na segunda-feira

Em assembleia geral realizada na tarde da última terça-feira (12), professores e servidores da educação em Minas Gerais votaram por suspender a greve iniciada no dia 9 de março. Porém, de acordo com o SindUTE-MG, eles só retornarão às salas de aula a partir da próxima segunda-feira (18).

A principal reivindicação da categoria era o pagamento do piso salarial nacional, o que implica o reajuste de 33,24% nos salários dos professores. O governador Romeu Zema (Novo) vetou o percentual, mas na manhã desta terça os deputados estaduais reverteram a decisão do governador em votação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Agora, Zema tem 48 horas para sancionar o reajuste para a educação, assim como 14% para a saúde e para a segurança. Caso ele não o faça, cabe ao presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Agostinho Patrus (PSD), promulgar a medida.

Os professores também aprovaram a manutenção do estado de greve. Isso significa que eles estão em alerta e podem voltar a fazer greve a qualquer momento, caso o piso não seja pago, por exemplo.

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