Jornal Folha Regional

Produtores conseguem na Justiça retirar sacas que ainda estavam em armazém de empresa que fechou em Nova Resende

Produtores conseguem na Justiça retirar sacas que ainda estavam em armazém de empresa que fechou em Nova Resende - Foto: reprodução
Produtores conseguem na Justiça retirar sacas que ainda estavam em armazém de empresa que fechou em Nova Resende – Foto: reprodução

Produtores conseguiram na Justiça retirar algumas sacas que ainda estavam no armazém de uma empresa de café que há um mês fechou as portas em Nova Resende (MG). Assim que a empresa fechou em fevereiro, alguns produtores já entraram na Justiça para tentar recuperar o café que eles tinham armazenado. E alguns desses produtores tiveram decisões favoráveis.

Nos últimos dias, alguns produtores com mandado de busca e apreensão conseguiram retirar as últimas sacas de café que estavam armazenadas no depósito da “Central do Café”.

“Nós ainda conseguimos retirar para dois produtores, mas nós esperamos que, amigavelmente, a Central do Café nos procure, assim como procure também os outros produtores, e que sente conosco para a gente poder traçar um caminho paralelo a esse caminho da Justiça para reaver aquilo que é devido para cada produtor”, disse o advogado Ricardo Alexandre Lima e Lima.

Mais de 300 sacas ainda estavam armazenadas no local. O produtor Leo Carlos Madeira, de Nova Resende, foi um que entrou na Justiça e conseguiu retirar as 22 sacas.

“No momento eu fiquei com medo de perder, porque acontece de muitas vezes, acontecer o que aconteceu aqui, tem acontecido muito. Normalmente a maioria dos agricultores não consegue reaver o que perde”, disse o produtor.

“Todos foram surpreendidos com esse fechamento repentino, até porque, como vocês podem ver, o armazém está inacessível e também está fechado. Então, é uma situação preocupante”, disse o advogado Marcos Roberto Gomes Júnior.

O Edilson também conseguiu retirar quase 80 sacas dele e do filho. O problema é que todo o café ainda está sob custódia, ou seja, os produtores guardaram em outros locais, mas ainda não podem vendê-lo.

“Eu tenho pressa de vender esse café, porque eu não devo nada pra eles, o café é meu, porque eles estão embaraçando né? E o juiz de Nova Resende ter a dó de nós, pelo amor de Deus, nós que mora na roça nós é muito sofrido, é sofrido demais”, disse o produtor rural Edilson Donizete Lopes.

Produtores conseguem na Justiça retirar sacas que ainda estavam em armazém de empresa que fechou em Nova Resende - Foto: reprodução
Produtores conseguem na Justiça retirar sacas que ainda estavam em armazém de empresa que fechou em Nova Resende – Foto: reprodução

A Central do Café é uma empresa que compra e vende o grão. A sede fica em Muzambinho, mas tem filiais em Nova Rezende, Monte Belo e Cabo Verde. Todos os locais fecharam no dia 11 de fevereiro.

Duas semanas depois, o dono, Créucio Carlos de Oliveira, se reuniu com os produtores. Ele confirmou que deve mais de 15 mil sacas de café para 380 cafeicultores. Na reunião, Créucio também apresentou uma lista de bens que, segundo ele, serão vendidos para quitar parte da dívida.

De acordo com o sindicato dos produtores rurais de Muzambinho, A dívida da Central do Café chega a 16 mil e 500 sacas, avaliadas em mais de 40 milhões de reais.

“Muitos produtores tinham café lá para subsistência, iam lá, vendiam 10 sacas para pagar as contas do mês, iam fazendo desse jeito até chegar na panha, né? Então o produtor agora está descapitalizado, próximo à panha de café. Isso está sendo um problema também, porque a panha se aproxima, aqui a nossa colheita em Muzambinho se inicia lá para meados de maio, mais ou menos e o produtor não vai ter dinheiro para iniciar essa colheita”, disse o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Muzambinho, Rodrigo de Almeida Machado.

João tinha quase 180 sacas armazenadas no depósito de Mozambinho, uma carga avaliada em quase 450 mil reais, que o produtor não sabe se um dia vai conseguir recuperar.

“Bastante decepcionante, haja vista que o produtor sempre sofreu, ele não é dono praticamente do preço da sua mercadoria, ele é a mercadoria estável, Você depende da bolsa de valores de Nova Iorque, hoje um preço bom. Na confiança que você tinha do empresário, do corretor de café com o produtor, vem essa decepção tão grande aí, não só minha, mas de toda a classe cafeeira, né?”, disse o produtor rural João Batista Vasconcelos.

Via: G1

Com apoio do Governo de Minas, empresa alimentícia investe R$ 50 milhões e transforma unidade do Sul de Minas na maior do país

Com apoio do Governo de Minas, empresa alimentícia investe R$ 50 milhões e transforma unidade do Sul de Minas na maior do país - Foto: reprodução
Com apoio do Governo de Minas, empresa alimentícia investe R$ 50 milhões e transforma unidade do Sul de Minas na maior do país – Foto: reprodução

A General Mills, empresa do ramo alimentício proprietária de marcas como Yoki, Kitano e Häagen-Dazs, anunciou a expansão de sua unidade em Pouso Alegre, no Sul de Minas. A empresa está investindo R$ 50 milhões na ampliação de sua linha de produção de farofas e derivados de mandioca no estado, tornando a unidade mineira a sua maior fábrica no país.

Este investimento, totalmente privado, contou com o apoio do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e de sua agência vinculada Invest Minas.

“Minas Gerais, hoje, inspira confiança e atrai cada vez mais investimentos. Reduzindo as burocracias e tornando o estado aberto ao desenvolvimento, amigo de quem quer trabalhar e gerar empregos. Estamos garantindo que as empresas que chegam e os negócios que são ampliados transformem e melhorem efetivamente a vida dos mineiros”, destacou o governador Romeu Zema.

Desde 2021, a agência de atração de investimentos do Governo de Minas trabalhou para dar celeridade, dentro da legalidade, na emissão das licenças que pudessem auxiliar na realização das obras. Desde então, a empresa investiu um total de R$ 300 milhões, que, consequentemente, geraram 600 empregos diretos e outros 400 indiretos. Somente de 2024 para cá foram criadas mais 165 vagas.

“O Governo de Minas tem trabalhando para ampliar as oportunidades, para que as empresas encontrem em Minas Gerais as condições ideais para crescer, prosperar e gerar emprego e renda para os mineiros”, destacou a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa.

Este investimento permitiu que a unidade passasse a produzir novos itens da linha Yoki como batata-palha, snacks de batata, farinhas de mandioca, farofa e diversos tipos de snacks de amendoim. As novas linhas já estão operando desde 2024.

“A General Mills consolida seu parque fabril em Pouso Alegre com essa nova expansão. Minas Gerais se torna a principal atividade da empresa no Brasil, fortalecendo toda a região, desde a agricultura familiar até sua rede de fornecedores”, celebra o gerente de Atração de Investimentos da Invest Minas, Lucas Ferreira.

“A General Mills tem o Brasil como um de seus mercados prioritários dentro de sua divisão de negócios Internacional. São mais de 200 milhões de consumidores, com grandes oportunidades de negócios. Nossos investimentos em Minas Gerais reforçam nossa presença no país e nosso compromisso em melhorar nosso nível de serviço ao varejo brasileiro, com mais agilidade, eficiência e uma operação rentável no longo prazo”, disse a presidente da General Mills no Brasil, Poliana Sousa.

A empresa

Presente em Minas desde 2007, a planta praticamente dobrou sua capacidade em Pouso Alegre com os investimentos realizados a partir de 2021. Hoje a empresa conta com mais de 100 marcas e está presente em 100 países e em seis continentes.

Nova empresa assume coleta de lixo de forma emergencial após rescisão de antigo contrato em Passos

Caminhões da Suma Brasil, empresa contratada emergencialmente para realizar a coleta de lixo em Passos, MG — Foto: Reprodução / Prefeitura de Passos
Caminhões da Suma Brasil, empresa contratada emergencialmente para realizar a coleta de lixo em Passos, MG — Foto: Reprodução / Prefeitura de Passos

Uma nova empresa de coleta de lixo assume o serviço nesta segunda-feira (24) em Passos (MG). A contratação aconteceu de forma emergencial, após a rescisão contratual com a antiga empresa.

A princípio, a contratação será por um período de 180 dias. Apesar da mudança de empresa prestadora do serviço, os dias e horários da coleta de lixo serão os mesmos.

Segundo a prefeitura, a empresa Suma Brasil vai iniciar as atividades com uma frota de cinco caminhões compactadores novos. Os veículos chegaram na cidade na sexta-feira (21).

Para dar sequência ao serviço, a Secretaria de Obras, Habitação e Serviços Urbanos definiu prioridades para que a coleta possa atender a todos os moradores.

Ainda conforme a gestão municipal, há um cronograma estruturado com o “objetivo de evitar o acúmulo de resíduos e melhorar a limpeza urbana, corrigindo falhas e otimizando o tempo de coleta”.

O serviço abrange todos os bairros da cidade de Passos, de segunda-feira a sábado, em três turnos.

Rescisão do contrato

A Prefeitura Municipal de Passos, por meio da Secretaria Municipal de Obras, Habitação e Serviços Urbanos, informou na quarta-feira (19) que rescindiu o contrato com a empresa Eco Rio, responsável pela coleta de lixo no município. A decisão foi tomada após reunião realizada durante a tarde.

Conforme a prefeitura, a rescisão do contrato foi necessária devido a repetidos descumprimentos contratuais por parte da Eco Rio, mesmo após diversas notificações.

A prefeitura alega que esses problemas têm gerado transtornos à população e comprometido a eficiência do serviço público, além de representar riscos à saúde pública.

A empresa Eco Rio Soluções Ambientais atuava na cidade desde agosto de 2022, quando venceu um processo licitatório para fazer a coleta manual, transporte e descarga dos resíduos domiciliares, comerciais, e industriais com características domiciliares, gerados no município de Passos.

Nova empresa assume coleta de lixo de forma emergencial após rescisão de antigo contrato em Passos, MG — Foto: Reprodução / Prefeitura de Passos
Nova empresa assume coleta de lixo de forma emergencial após rescisão de antigo contrato em Passos, MG — Foto: Reprodução / Prefeitura de Passos

Via: G1

Prefeitura de Passos rescinde contrato com a empresa responsável pela coleta de lixo no município

Prefeitura de Passos — Foto: Reprodução
Prefeitura de Passos — Foto: Reprodução

A Prefeitura Municipal de Passos (MG), por meio da Secretaria Municipal de Obras, Habitação e Serviços Urbanos, informou na última quarta feira (19) que rescindiu o contrato com a empresa Eco Rio, responsável pela coleta de lixo no município. A decisão foi tomada após reunião realizada durante a tarde.

Segundo a prefeitura, para garantir que o serviço não seja interrompido, a coleta de lixo será realizada pela Eco Rio até o próximo domingo (23) para que os cidadãos não sejam prejudicados.

A partir de segunda-feira (24), a empresa Suma Brasil assumirá o serviço de forma emergencial, por um período de 180 dias. Simultaneamente, os procedimentos legais para a contratação de uma nova empresa de coleta de lixo estão em andamento.

Conforme a prefeitura, a rescisão do contrato foi necessária devido a reiterados descumprimentos contratuais por parte da Eco Rio, após diversas notificações. A prefeitura alega que esses problemas têm gerado transtornos à população e comprometido a eficiência do serviço público, além de representar riscos à saúde pública.

A empresa Eco Rio Soluções Ambientais atuava na cidade desde agosto de 2022, quando venceu um processo licitatório para fazer a coleta manual, transporte e descarga dos resíduos domiciliares, comerciais, e industriais com características domiciliares, gerados no Município de Passos.

Via: G1

Empresa de Passos é condenada a indenizar funcionária impedida de viajar para Flórida

Empresa de Passos é condenada a indenizar funcionária impedida de viajar para Flórida - Foto: Google Street View
Empresa de Passos é condenada a indenizar funcionária impedida de viajar para Flórida – Foto: Google Street View

A Justiça do Trabalho determinou que uma empresa de energia, em Passos (MG), pague R$ 7 mil a uma ex-empregada que perdeu o direito de usufruir de uma viagem sorteada para a Flórida, nos Estados Unidos, por não possuir visto americano. A decisão é da juíza Maria Raimunda Moraes, titular da 2ª Vara do Trabalho de Passos.

O prêmio foi sorteado durante um evento em comemoração ao “Dia das Mulheres”, organizado pela empresa com o apoio do filho de um dos sócios do empreendimento. A juíza reconheceu a responsabilidade da empresa pela promessa feita durante o evento.

Conforme destacou a juíza, o valor da indenização é correspondente às despesas da viagem não realizada, como hospedagem e dois ingressos para parques existentes no destino prometido. Segundo a julgadora, o valor é resultado da média das pesquisas de preços de pacotes turísticos realizadas em sites eletrônicos de viagens.

O evento em comemoração ao “Dia das Mulheres” foi organizado entre os trabalhadores e o filho de um dos sócios da empresa. Conforme salientou a julgadora, foi ele quem anunciou o prêmio, com o apoio financeiro da empregadora.

“Nesse compasso, o sorteio de outros brindes, ainda que arrecadados no comércio local e com outras pessoas, não infirma o cunho organizacional do evento, bem como a responsabilidade das promessas ali assumidas, sobretudo por pessoa ligada diretamente ao empreendimento”, pontuou.

Ao decidir o caso, a julgadora destacou que é de conhecimento público que, para o ingresso nos Estados Unidos da América, há necessidade de retirada do passaporte e do visto na respectiva embaixada, desde que cumpridos todos os requisitos.

No entendimento da magistrada, não se pode admitir que a empresa, por meio do representante dela e em evento com maciça presença dos empregados, assuma promessa de cunho financeiro considerável e depois abandone o empregado à própria sorte. “Isso tudo sabendo das dificuldades que uma pessoa assalariada teria para satisfazer os requisitos para a realização da viagem”, completou.

Segundo a julgadora, a premiação foi cercada de euforia, gerando expectativa nos empregados. “Mas não se pode prometer algo, alardeando entre todos os presentes, quando sabidamente não terá que cumpri-lo, sem ao menos assumir prestação proporcional à premiação assumida, sob pena de se hipotecar promessas que já se sabe de antemão que nunca terão que ser satisfeitas, afastando assim a assunção dos riscos da atividade econômica”.

Na visão da juíza sentenciante, trata-se de uma premiação que se frustrou pelo decurso do tempo e por razões estranhas às partes. Assim, considerando as peculiaridades do caso e os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, condenou a empresa a pagar à ex-empregada a indenização de R$ 7 mil.

Dano moral

A magistrada entendeu que não havia provas suficientes de um dano moral. De acordo com as ponderações da julgadora, a indenização por danos morais exige a prova de sofrimento íntimo significativo, o que não foi demonstrado no caso.

“Se por um lado não se deve retirar do empregador a obrigação de custear prêmio substitutivo à obrigação assumida, também não se pode isentar a empregada da inércia”, destacou a juíza. Ela enfatizou que não há no processo prova de que a profissional tenha ingressado com o pedido para obtenção do visto americano e nem mesmo solicitado ajuda da empresa para isso. Ela lembrou ainda que a primeira testemunha da empresa confirmou que não houve iniciativa da ex-empregada nesse sentido.

Ao final, a juíza homologou um acordo entre as partes envolvidas. A empresa já cumpriu o acordo e pagou a dívida trabalhista.

Agrobom formaliza sociedade estratégica com a Cooxupé para impulsionar crescimento e novas oportunidades

Parceria visa fortalecer mercado interno e internacional, mantendo gestão transparente e valores fundamentais da Agrobom

Agrobom formaliza sociedade estratégica com a Cooxupé para impulsionar crescimento e novas oportunidades - Foto: divulgação
Agrobom formaliza sociedade estratégica com a Cooxupé para impulsionar crescimento e novas oportunidades – Foto: divulgação

A Agrobom, empresa com sede em Bom Jesus da Penha, Minas Gerais, anuncia uma parceria estratégica com a Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), iniciada através da sociedade entre uma empresa privada e uma cooperativa, e concluída através da transformação da Agrobom em uma Sociedade Anônima(S/A) de capital fechado, com o objetivo de atender tanto produtores independentes quanto cooperados.

“Nesta nova configuração, a Cooxupé terá participação majoritária, porém, a gestão e a operação da Agrobom seguirão o modelo atual, mantendo o compromisso com a transparência, simplicidade e respeito – valores que sempre guiaram nossa trajetória. Para assegurar uma administração eficiente e alinhada aos objetivos estratégicos, será instituído um conselho de administração com caráter deliberativo”, afirma Marco Castelli, diretor da Agrobom.

Mario Nelson Castelli, fundador da Agrobom, continuará sua atuação como membro do conselho de administração, enquanto Marco A. Castelli, Greziela Castelli e Karoline Castelli permanecem nas funções diretivas, garantindo a continuidade do trabalho e da visão que impulsionaram o crescimento da empresa.

Com essa aliança, a Agrobom e a Cooxupé pretendem expandir suas operações de forma ainda mais robusta. A parceria permitirá a união de conhecimentos e expertises para fortalecer o acesso ao mercado internacional, além de criar novas oportunidades no mercado interno por meio de parcerias estratégicas. No futuro, a verticalização das operações será um passo importante para agregar ainda mais valor ao negócio e ampliar sua competitividade.

Essa iniciativa reforça o compromisso da Agrobom em oferecer soluções cada vez mais inovadoras e eficientes aos produtores, consolidando sua posição no setor do mercado de cereais e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da agricultura brasileira.

Sobre a Agrobom

A fundação da Agrobom é vinculada à família Castelli, que é uma referência na produção de soja no Sul de Minas. É imprescindível mencionar a Castelli Agricultura ao narrar a trajetória da Agrobom, visto que esta desbravou seu caminho no cenário agrícola a partir da oferta de serviços de colheita e plantio no Paraná nas décadas de 80 e 90. Em 1998, graças ao convite de Célio Ribeiro (in memoriam), a empresa deu os primeiros passos ao realizar a colheita de milho e soja em Bom Jesus da Penha, no Sul de Minas Gerais.

De forma pioneira em 2003 a Castelli Agricultura assumiu o comando do plantio de soja em novas terras. Em busca de novas tecnologias de plantio e testando novas variedades no cultivo de soja iniciamos a implantação da rotação de culturas, uma novidade na região, pois o plantio era somente a safra de verão. Novas culturas como milho safrinha, trigo, sorgo e aveia foram implantadas.

À medida que os anos transcorreram, o progresso na agricultura local, aliado ao aumento da produção e à escassez de empresas especializadas na comercialização de cereais na região, culminou na fundação da Agrobom em 2006. Seu propósito primordial é a compra e venda de cereais, direcionada para atender às necessidades dos produtores regionais.

O ano de 2007 marcou o início da exportação pela empresa. Atualmente, a Agrobom atende clientes em mais de 60 municípios da região.

Sobre a Cooxupé

Com 92 anos dedicados ao cooperativismo brasileiro e 67 anos de atividades voltadas para o café, a Cooxupé é referência na cafeicultura nacional e reconhecida mundialmente como uma cooperativa de credibilidade na comercialização de café de qualidade.

A Cooxupé é líder brasileira na exportação de café verde tipo arábica por vários anos consecutivos. Em 2023, a cooperativa embarcou para os mercados interno e externo 4,5 milhões de sacas, das quais 3,6 milhões foram destinadas para 50 países.

Com sede em Guaxupé/MG, a Cooxupé tem atuação nas regiões do Sul e Cerrado de Minas, média mogiana do estado de São Paulo e Matas de Minas. A qualidade do café – natural e cereja descascado – produzido pelos mais de 20 mil cooperados vem de mais de 340 municípios dessas áreas brasileiras.

Antenada às mudanças, novas relações de consumo e às exigências mundiais, a Cooxupé está em consonância com a agenda ESG para garantir um futuro melhor para a cooperativa e seus cooperados. Para isso, em 2022, criou o ‘Gerações’, o Protocolo de Sustentabilidade da Cooxupé, absolutamente inclusivo e que apresenta requisitos e compromissos a serem cumpridos tanto pela cooperativa quanto por seus cooperados.

Governo de Minas multa empresa em quase R$ 320 milhões por danos causados após deslizamento em pilha de rejeitos

Governo de Minas multa empresa em quase R$ 320 milhões por danos causados após deslizamento em pilha de rejeitos - Foto: reprodução
Governo de Minas multa empresa em quase R$ 320 milhões por danos causados após deslizamento em pilha de rejeitos – Foto: reprodução

Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), multou a empresa Mineração Serras do Oeste em R$ 319.439.738,57 por danos causados após deslizamento em uma pilha de rejeitos de uma das estruturas da empresa, em 7/12/2024. O material que se movimentou afetou a vida de centenas de moradores de Conceição do Pará, no Centro-Oeste do estado, que tiveram que deixar suas casas.

Desde o ocorrido, o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) realizou diversas avaliações no local do carreamento dos materiais. Os analistas avaliaram os danos causados pelo escorregamento e conversaram com moradores da comunidade Casquilho de Cima, que foi diretamente afetada.

No curso das ações fiscalizatórias, analistas do Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) da Semad determinaram diversas medidas e solicitação de relatórios à empresa, visando ações emergenciais para minimizar e mitigar os danos causados pelo acidente.

De acordo com o último levantamento realizado, mais de 200 pessoas tiveram que buscar outros tipos de abrigos como hotéis, casas de parentes e outras residências, após suas casas serem atingidas pelo material que escorregou da pilha. Os analistas também constataram, até o dia 11/12/2024, que 678 animais foram resgatados.

Também até o dia 11/12, 750 mil metros cúbicos de material foram movimentados da pilha, atingindo uma área de, aproximadamente, 10 hectares, sendo 1 hectare de supressão de vegetação de Mata Atlântica/Cerrado. O levantamento da extensão dos danos ainda está em andamento.

As atividades da empresa em Conceição do Pará estão suspensas, conforme determinação da Semad e da Agência Nacional de Mineração (ANM), a quem compete a fiscalização geotécnica das estruturas do local.

Infração e agravantes

A Mineração Serras do Oeste foi enquadrada com base no Art. 80 do Decreto 47.383/2018, que trata das “multas simples cominadas às infrações gravíssimas previstas neste decreto, quando a infração for cometida por empreendimento ou atividade de grande porte e causar dano ou perigo de danos à saúde pública, ao bem-estar da população ou aos recursos econômicos do Estado”

Alguns agravantes que dobraram o valor da multa foram levados em consideração, como: dano ou perigo de danos à saúde humana; dano sobre a propriedade alheia; poluição que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes de área ou região; e ter o agente cometido infração que provoque a interdição total de vias públicas, estradas ou rodovias.

Além disso, a multa foi aplicada em seu valor máximo, dentro da faixa permitida pelo Decreto Estadual 47.383, uma vez que a empresa foi considerada reincidente devido a uma autuação anterior por extração de água sem outorga ou em desconformidade com a mesma, cuja penalidade tornou-se definitiva há menos de três anos.

A empresa autuada tem 20 dias a partir da cientificação do auto de infração para efetuar o pagamento da multa ou apresentar defesa à Semad. 

“É importante destacar que a multa é prevista em legislação estadual e é diferente da reparação, que é a ‘obrigação de fazer’ por parte da empresa para minimizar os danos causados ao meio ambiente. Essa parte deverá ser executada independentemente da multa”, afirmou a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.

Clique aqui para conferir nota emitida pela empresa a respeito da notificação.

Expresso Gardenia é impedida de vender três linhas para outra empresa

Expresso Gardenia é impedida de vender três linhas para outra empresa - Foto: reprodução
Expresso Gardenia é impedida de vender três linhas para outra empresa – Foto: reprodução

A Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) não aprovou o pedido de venda de três linhas da Expresso Gardenia para uma outra empresa. O pedido foi publicado no Diário Oficial de Minas Gerais.

As linhas vão até Passos (MG), Poços de Caldas (MG), São Sebastião do Paraíso (MG) e Cássia (MG). Os trajetos seriam transferidos para a empresa Max Tour Fretamento e Turismo .

Com o valor arrecadado pela venda, a empresa poderia pagar credores e regularizar os direitos trabalhistas de funcionários que foram demitidos.

A Seinfra não explicou detalhadamente o motivo do indeferimento. Sem a aprovação, a empresa Max Tour Fretamento e Turismo não pode assumir esses trechos que eram feitos pela Gardênia. Além disso, disse que observados os termos da legislação vigente para a decisão.

O advogado da Gardênia disse que ainda vai se reunir com a empresa para definir as medidas que vão ser tomadas a partir de agora, a partir dessa medida, desse indeferimento.

Segundo a Max Tour, a empresa entrou com recurso na justiça pedindo explicações para a Seinfra porque o pedido foi indeferido. Agora, a empresa aguarda o andamento processual.

A crise na Gardênia ficou mais grave em maio deste ano, quando a empresa deixou de operar linhas após diversas fiscalizações da Seinfra e do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais.

Os problemas encontrados foram veículos com falta de conforto e segurança, descumprimento de quadros de horários. Dezenas de funcionários foram demitidos.

Via: G1

Empresa da área de construção civil anuncia investimento de R$ 80 milhões em Minas

Empresa da área de construção civil anuncia investimento de R$ 80 milhões em Minas - Foto: Gil Leonardi
Empresa da área de construção civil anuncia investimento de R$ 80 milhões em Minas – Foto: Gil Leonardi

O Governo de Minas confirmou a atração de mais um investimento para o estado na última quinta-feira (29), durante encontro com empresários de diversos segmentos, na cidade de São Paulo.

A iniciativa teve o objetivo de mostrar as vantagens que as empresas podem ter ao investir no estado mineiro e contou com participação do governador Romeu Zema, entre outras autoridades, e rendeu uma boa notícia: a empresa Lightwall anunciou a construção de fábrica em Minas Gerais, que vai gerar 200 empregos diretos. 

“Estou muito feliz com o anúncio da Lightwall. A empresa faz paredes pré-fabricadas para construção de casas em apenas um dia. Esse é mais um empreendimento que Minas Gerais atrai e que significa que vamos gerar cada vez mais empregos para os mineiros”, disse o governador. 

De acordo com o CEO da empresa, Belmir Menegatti, a Lightwall vai investir R$ 400 milhões no Brasil, sendo R$ 80 milhões só em Minas Gerais. “Após ouvir o governador Romeu Zema mencionar números excelentes de Minas Gerais, aproveitamos a oportunidade e anunciamos a implantação da nossa indústria que começará a ser instalada em 2025”, declarou.

Encontro com empresários

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e a agência vinculada Invest Minas, promoveu o encontro com empresários e investidores. O evento, voltado a fundos nacionais, internacionais e grupos empresariais que possuem investimentos em Minas Gerais, debate os cenários e dinâmicas a partir da reforma tributária no Brasil. 

“Mais uma vez estamos em São Paulo para mostrar aos investidores e empresários que Minas Gerais é um estado que recebe muito bem qualquer tipo de empreendimento legal”, destacou o governador.

“Estamos batendo recordes na atração de investimentos e na criação de empregos. Na minha gestão, rompemos a barreira de 900 mil empregos gerados, com carteira assinada, e estamos caminhando para a marca de R$ 500 bilhões atraídos em investimentos privados”, afirmou Romeu Zema.

Zema reforçou ainda que o objetivo do encontro foi mostrar aos investidores em potencial que a Reforma Tributária não gera nenhum impacto negativo no que diz respeito a estabelecimentos em Minas Gerais.

Oportunidades

Também participaram do encontro o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, o secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), Pedro Bruno Barros, o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga, o assessor especial da Subsecretaria de Receita, Ricardo Luiz de Oliveira Souza, e o diretor de Atração de Investimentos da Invest Minas, Leandro Andrade. 

“Antecipar cenários e enxergar oportunidades nas mais diversas situações é um dos grandes diferenciais dessa gestão do Governo de Minas”, reforçou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio. 

O secretário detalhou ainda que a iniciativa demonstra credibilidade e segurança para os investidores, além de apresentar o que Minas tem de melhor para oferecer ao mercado. “É na iniciativa privada que temos o principal meio de geração de mais empregos e renda para os mineiros”, justificou. 

Oportunidade de negócios

Companhias importantes do mercado financeiro participaram do encontro, com representantes das empresas BTG, Brookfield, CS/Patria, CY Capital, Diase, Fulwood, Huma Capital, RBR, VBI, Vinci, XP, Stellantis, Cimed e Mercado Livre.

“A Invest Minas está sempre atenta e busca se antecipar às necessidades do mercado. Com a iminente Reforma Tributária, entendemos que seria interessante mostrar todas as condições que construímos ao longo da gestão do governador Romeu Zema. Sendo assim, nada melhor do que reunir grandes players nacionais e internacionais”, afirmou o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.

Empresa chinesa Saic Motors escolhe Sul de Minas para instalar sua primeira fábrica na América Latina

Empresa chinesa Saic Motors escolhe Minas Gerais para instalar sua primeira fábrica na América Latina – Foto: Aluísio Eduardo / Imprensa MG

A missão oficial do Governo de Minas continua dando frutos. Após o anúncio de expansão da fabricante de máquinas e veículos pesados XCMG em Pouso Alegre, a Saic Motors confirmou que sua primeira fábrica na América Latina será instalada em Minas Gerais. A Saic é uma das principais fornecedoras de motores e peças para a XCMG e também deve se estabelecer na cidade do Sul do estado.

O investimento da empresa não estava previsto durante o início da missão e foi confirmado após a oficialização de expansão da fábrica da XCMG, com um investimento de R$ 270 milhões e criação de 465 empregos diretos. 

“A vinda da Saic para Minas é mais uma demonstração da confiança dos investidores de escolherem o estado para ampliarem seus negócios. Quando atraímos uma grande empresa – e ela tem sucesso a ponto de aumentar sua presença, como é o caso da XCMG -, outras companhias ficam confiantes de que investir em Minas é uma grande oportunidade. Esse anúncio inesperado é um grande sinal de que o estado está em um ciclo virtuoso”, afirmou o governador Romeu Zema. 

A Saic é maior das quatro grandes fabricantes de veículos estatais da China, mas, até o momento, não tinha instalações na América do Sul: a fábrica em Minas será a primeira do continente. 

“Vendo o resultado que a XCMG alcançou nos últimos anos, buscamos reuniões com o Governo de Minas e entendemos que o Estado tem alta eficiência e sempre com disposição para apoiar as empresas que querem investir em MG. Tenho uma grande confiança de que o investimento da Saic Motors no Brasil vai ser um sucesso, assim como a XCMG tem sido. Hoje, com muita honra, posso informar que a decisão já foi tomada: a Saic Motors vai criar uma fábrica de motores em Pouso Alegre”, afirmou um dos diretores da Saic Motors, Xu Qiuhua.

Os valores de investimento ainda serão definidos, mas as obras de instalação da fábrica estão previstas para meados de 2024.

Faytech

Ao saber que o governador de Minas estava na em missão oficial na Ásia, outra companhia com base na China procurou o Estado para tratar de investimentos: a empresa de tecnologia Faytech. Após mais de uma hora de reunião, os executivos decidiram escolher Minas Gerais para ser ser o ponto de referência, no Brasil, para fabricação de telas touchscreen

A empresa alemã desenvolveu sua tecnologia em sua sede na China e vai investir R$ 25 milhões para produzir as telas digitais, que são utilizadas para diversos produtos como tablets, painéis, entre outros. Ao todo, serão gerados mais de cem empregos diretos com a instalação da fábrica. 

“Eu fico muito feliz de Minas estar sendo procurada por empresas. Quando o trabalho é bem feito, a informação corre de boca em boca e os empresários descobrem que está sendo um bom negócio investir em Minas. Esse é um sinal de que Minas está sendo falada, está sendo procurada e se transformando em uma vitrine para o mundo como local onde bons investimentos são realizados”, concluiu o governador Romeu Zema. 

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