ANEEL mantém bandeira tarifária verde de energia para abril – Foto: reprodução
A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou que a bandeira tarifária para o mês de abril seguirá na cor verde, o que significa que os consumidores de energia elétrica não terão custo adicional nas contas de luz.
Segundo a entidade, a bandeira verde foi escolhida por causa das condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios.
“Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanece verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no país. Mesmo com a transição do período chuvoso para o seco, a geração de usinas hidroelétricas, mais barata que a geração térmica, continua em níveis estáveis”, informou a Agência.
Apesar da manutenção da bandeira verde pelo quinto mês consecutivo, projeções divulgadas recentemente pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) indicam uma alta probabilidade de mudança para a bandeira amarela em maio.
Nesse cenário, haveria um acréscimo na conta de luz dos consumidores de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos. A previsão considera o início do período seco — que normalmente começa em abril — e a consequente redução das chuvas em algumas regiões do país.
De acordo com a CCEE, a queda no volume de água nos reservatórios pode levar ao acionamento de usinas termelétricas, que possuem custo mais elevado, impactando diretamente o valor das tarifas ao consumidor.
Bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela ANEEL em 2015 e tem como objetivo ajustar mensalmente o custo da energia elétrica para os consumidores brasileiros, sendo compostas pelas cores verde, amarela e vermelha (nos patamares 1 e 2).
Essa sequência indica o custo da energia para o mês seguinte: verde quer dizer que não há custo adicional, a amarela indica um leve aumento na conta de energia e a vermelha traz um custo maior aos brasileiros.
A sequência reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.
“O sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no país. A ANEEL reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico”, explica a Agência.
Brasil terá bandeira tarifária verde em janeiro, sem cobrança extra na conta de luz – Foto: reprodução
A bandeira tarifária do setor elétrico brasileiro em janeiro será verde, sem custo extra nas contas de energia dos consumidores, apontou nesta sexta-feira (27) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Em dezembro, a bandeira já estava verde, após uma melhora das condições para geração de energia com a retomada das chuvas nas principais hidrelétricas.
“Com a chegada do período chuvoso, melhoram os níveis dos reservatórios e aumenta-se a geração das usinas hidrelétricas. Dessa forma, se acionam menos empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, afirmou a Aneel.
Em novembro, a bandeira havia sido amarela, que implica na cobrança adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
A bandeira havia ficado verde de abril de 2022 até julho de 2024, quando foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto, vermelha patamar 1, em setembro e vermelha patamar 2 em outubro, com cobrança extra ainda maior.
Agosto começa com conta de luz mais barata; entenda – Foto: reprodução
A partir desta quinta-feira (1º), a bandeira tarifária de energia elétrica ficará verde – o que significa que as contas de luz dos consumidores não terão custo extra no próximo mês. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as condições favoráveis para geração de energia elétrica no país permitem a adoção da bandeira sem cobrança.
No mês passado, a Aneel tinha estabelecido bandeira amarela, com acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos, por causa da previsão de chuva abaixo da média e a expectativa de aumento do consumo de energia.
Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. O cálculo para acionamento de cada bandeira leva em conta principalmente o risco hidrológico e o preço da energia.
As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, sem custo extra. (Itatiaia)
Conta de luz deve ficar pelo menos 5% mais cara com onda de calor – Foto: reprodução
Com a onda de calor, a conta de luz de novembro já tem impacto de pelo menos 5% a mais em relação ao valor pago no mesmo período do ano passado. A estimativa é da Abesco (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia), com base no recorde de consumo de energia registrado pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) nos últimos dois dias.
A carga de energia elétrica atingiu recorde em dois dias consecutivos, na segunda e terça-feira, impulsionada pelas altas temperaturas em todo o país, que aumentam o uso de equipamentos de refrigeração.
A demanda instantânea de carga do SIN (Sistema Interligado Nacional) ultrapassou 100.000 MW megawatts) pela primeira vez na história, na segunda-feira, com 100.955 MW. No dia seguinte, atingiu, às 14h20, o patamar de 101.475 MW. Já nesta quarta-feira (15), feriado da Proclamação da República, o consumo de energia ficou mais baixo. Às 14h24, era de 86.671 MW.
“Os recentes resultados demonstram que houve um incremento de 16,8% na carga, se considerada a demanda atendida nos primeiros dias de novembro, passando de 86.800 MW para os atuais 101.475 MW”, afirmou o ONS em nota.
“Acabamos de bater o recorde pela primeira vez na história do Sistema Interligado Nacional. Considerando variáveis, com dados que temos hoje, a gente pode colocar que deu 5% de acréscimo da potência, analisando só os dados do SIN. Considerando esse histórico que foi atingido, a gente pode falar que 5% já acrescentamos nessa potência”, afirma Alexandre Moana, diretor-financeiro da Abesco.
Para ele, isso mostra que a potência, que é tudo o que está ligado ao mesmo tempo, tem tido um salto enorme. “Como isso desencadeia por unidade de tempo, imagina que tenho um secador de cabelo ligado em 80% do máximo, só que agora chegou a 100%. Isso que está acontecendo. Se ficou um tempo na potência alta, tenho o consumo alto”, acrescenta Moana.
A energia elétrica residencial já tem alta de 8,59% no acumulado dos últimos 12 meses, segundo o IPCA (Índice Nacional de Presos ao Consumidor Amplo), de outubro, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No acumulado de 2023, o aumento chega a 7,78%.
Em agosto, já houve impacto dos reajustes das tarifas, influenciados, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, referente a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica em 2022, que foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores.
Demanda de energia
Em meio ao calor intenso, que deve se estender até sexta-feira (17), segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), com temperaturas acima de 40°C em algumas partes do país, o ONS passou a esperar crescimento de até 15,6% para a carga de energia em novembro.
A onda de calor que vem afetando boa parte do Brasil incidiu diretamente na demanda por energia elétrica. Para atender ao aumento do consumo de energia, o operador nacional tem acionado outras usinas termelétricas.
“O Operador reforça que o SIN é robusto, seguro, possui uma ampla diversidade de fontes e está preparado para atender às demandas de carga e potência da sociedade brasileira”, afirma o ONS.
Como economizar na conta de luz
O especialista em eficiência energética Wagner Carvalho, CEO da W-Energy, afirma que o consumo tende a aumentar de modo significativo com a utilização dos equipamentos de climatização.
Não só pelo uso do ar-condicionado, que está em 16,7% das residências do país, segundo ele. Mas também a geladeira, que aumenta o consumo em função do esforço da máquina para refrigerar os alimentos.
“As pessoas tendem a mudar a opção do chuveiro elétrico para o modo verão, que vai exigir menos da resistência. Porém, o número de banhos também aumenta. Esses são alguns dos motivos que geram alta no consumo de energia elétrica”, explica Carvalho, que dá diversas dicas:
• quem tem ar-condicionado, a primeira coisa a fazer é limpar o filtro. “Às vezes, o equipamento pode ser forçado em função da sujeira, que prejudica a ventilação. Isso tem aumento de até 20% do consumo da energia elétrica da máquina. Por uma questão de economia e saúde, é bom fazer a limpeza adequada do filtro e dimensionar direito a potência do equipamento no ambiente”;
• para usar o ar-condicionado à noite, a orientação é colocar a função “timer”. Quando já estiver climatizado, o equipamento desliga sozinho, sem ficar consumindo durante a noite inteira;
• quem ainda não tem equipamento e for comprar, escolha sempre produtos com tecnologia inverter, que podem gerar economia de até 40%, porque baixa a rotação sem ficar ligando e desligando o compressor, como equipamentos convencionais;
• é bom manter a geladeira organizada, com as coisas no lugar certo, para não peder tempo com a porta aberta, procurando os produtos. Evite também colocar equipamentos quentes dentro da geladeira;
• quem for comprar uma nova geladeira deve optar pelos modelos de duas portas, para não ficar abrindo o congelador o tempo inteiro. Isso evita a troca de calor — além de escolher a tecnologia inverter;
• quem costuma viajar deve tirar os equipamentos da tomada. A função stand by continua consumindo energia. Outra dica é diminuir a potência da geladeira e deixar o menor número possível de alimentos nela.
“Com adoção de medidas como essas, a população pode economizar até 30% na conta de luz”, afirma Carvalho. “Lembrar que a tecnologia que mais economiza energia chama-se disciplina. As mudanças climáticas vieram para ficar. Então esse desequilíbrio e a ausência de padrão de temperatura vão ser cada vez mais comuns no nosso cotidiano daqui para a frente.”
Apagão foi causado por ocorrência em rede nacional e religamento foi iniciado – Foto: reprodução
As causas do apagão que afetou 25 Estados e o Distrito Federal no Brasil na manhã desta terça-feira (15) ainda serão esclarecidas. Mas já se sabe que ele está relacionado a uma ocorrência no Sistema Interligado Nacional (SIN), o sistema de grande porte para produção e transmissão de energia elétrica para todo o país, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
A falha no sistema causou uma interrupção do fluxo de energia das regiões Norte e Nordeste das regiões Sul e Sudeste. A interrupção da energia no Sul e no Sudeste foi uma “ação controlada”, de acordo com o ONS, a fim de evitar que qualquer que tenha sido a origem do problema se espalhasse.
A falha foi corrigida integralmente nas duas regiões. Pela última atualização do ONS, houve, no total, uma queda de 16 mil megawatts (MW), dos quais, às 10h09, 7.000 MW foram recompostos.
O Ministério de Minas e Energia (MME) montou uma sala de situação para monitorar a crise, que atingiu, inclusive, o Distrito Federal. “O Ministro Alexandre Silveira já determinou a criação de uma sala de situação e acompanha o processo de retomada, bem como determinou a apuração das causas do incidente”, diz trecho da nota da pasta.
Apagão nacional atinge cidades do Sul de Minas – Foto: reprodução
Um apagão nacional deixou várias cidades do país sem energia nesta terça-feira (15). No Sul de Minas, há relatos de falta de energia em Varginha, Guaxupé, Itamonte, Itajubá, Elói Mendes, Monsenhor Paulo, Pouso Alegre e Baependi.
Em Baependi, um morador registrou o relógio da Igreja Matriz parou com o apagão.
A redação entrou em contato com a Cemig. A Companhia informou que está ciente da falta de energia, mas aguarda o retorno da NOS para saber o motivo do apagão nacional.
Apagão nacional deixa cidades sem energia — Foto: Diogo França/Divulgação
Um apagão afetou o Distrito Federal e em pelo 20 estados do país na manhã desta terça-feira (15), segundo um levantamento (veja a lista abaixo).
O Operador Nacional do Sistema (ONS) e o Ministério de Minas e Energia disseram que houve uma falha às 8h31, mas ainda não divulgaram a causa do incidente.
Veja a lista de estados com relatos de apagão:
Acre
Alagoas
Amapá
Amazonas
Bahia
Ceará
Distrito Federal
Goiás
Maranhão
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Pará
Paraná
Paraíba
Pernambuco
Piauí
Rio Grande do Norte
Rio de Janeiro
Santa Catarina
São Paulo
Tocantins
O apagão afetou moradores e prejudicou o funcionamento de serviços públicos. Em Salvador, Teresina e Belém, por exemplo, os semáforos ficaram desligados. O metrô da capital baiana teve de ser evacuado. Linhas dos metrôs de Belo Horizonte e São Paulo também pararam.
Causas estão sendo apurada, diz ONS
Em nota, o Operador Nacional do Sistema disse que uma ocorrência às 8h31 interrompeu a carga em estados do Norte e Nordeste, afetando também os do Sudeste. A reportagem, entretanto, registrou relatos de falta de energia também em Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina.
“As causas da ocorrência ainda estão sendo apuradas. A recomposição já foi iniciada em todas as regiões e até às 9h16, 6 mil MW já foram recompostos [dos 16 mil MW afetados]”, informou o órgão.
Gráfico do ONS mostra queda brusca na geração de energia por volta das 8h40 da manhã desta terça-feira (15). — Foto: Reprodução ONS
O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse ter determinado a criação de uma sala de situação e a apuração das causas do incidente.
Segundo o coordenador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), José Marengo, a causa do apagão deve ser operacional, pois não há um alerta pela seca, por exemplo, que pudesse impactar a produção e distribuição de energia.
“Apesar do baixo nível de chuva, não estamos em uma situação de seca extrema, principalmente na região nordeste, que foi onde começou o apagão”, explica.
Começa nesta terça-feira (2) a promoção “2 anos sem conta Cemig”, que sorteia o benefício de até dois anos de contas de luz pagas. A ação tem o objetivo de incentivar que os clientes façam a adesão das formas digitais de pagamento e atendimento oferecidas pela companhia.
Para participar, é preciso realizar um cadastro pessoal no endereço cemig.com.br/2anossemconta. No dia 24 deste mês já ocorrerá o primeiro sorteio, válido para quem se cadastrar até o dia 15.
A promoção vai sortear 64 ganhadores ao longo do ano, com quatro sorteados a cada 15 dias. Cada vencedor vai ganhar um prêmio de R$ 5 mil convertido em desconto na conta de luz, que poderá ser utilizado no prazo de até dois anos. A ação é válida até o final de 2023.
Quanto mais digital for o cliente, mais chances de ganhar. Para receber números da sorte, você pode, por exemplo, cadastrar os dados da conta de luz usando o QRcode do PIX, cadastrar-se para receber a conta por email e/ou atualizar os meios de contato do titular da conta de luz por meio do acesso ao aplicativo Cemig Atende.
Informações completas sobre a promoção podem ser consultadas no site oficial.
Empresa acompanha a transformação do setor elétrico com foco em modernização da gestão
Furnas completa 66 anos, nesta terça-feira (28), em uma jornada de renovação, buscando crescer de forma sustentável e se modernizar para atender às demandas do setor elétrico e de um mundo em constante transformação. A capitalização da Eletrobras, formalizada em junho de 2022, tornou a holding uma corporação de padrão internacional, com a pulverização do capital social da companhia e a entrada de novos investidores. Nesse novo cenário, Furnas faz sua parte para que a Eletrobras atinja seu objetivo: tornar-se uma empresa inovadora, de energia limpa, reconhecida pela excelência e sustentabilidade.
“São 66 anos gerando e transmitindo energia para o desenvolvimento do Brasil e dos brasileiros com muita competência, dedicação e comprometimento de sua força de trabalho”, pontua o presidente da empresa, Caio Pompeu.
Transformação Cultural e tecnológica
Para desenvolver uma cultura que valorize a alta performance, Furnas implementou o Projeto de Fortalecimento Cultural, elaborado a partir do diagnóstico da Transformação Cultural, realizado por todas as empresas Eletrobras e alinhado às diretrizes do Plano de Desenvolvimento de Negócios e Gestão (PDNG).
Para alcançar a diversidade nas posições gerenciais, foi iniciado o projeto Impulsionando Mulheres na Liderança, com o objetivo de alavancar o desenvolvimento de carreira para as mulheres na empresa, por meio da sensibilização, capacitação e mentoria.
A digitalização também é uma das metas no Plano Estratégico da Eletrobras. Para atingi-la, Furnas criou a Gerência de Transformação Digital, que está trabalhando na arquitetura de soluções para favorecer a gestão inteligente dos dados e o seu consumo pelos clientes internos. Já foram implementadas soluções digitais para aprimorar processos, reduzir custos e otimizar recursos humanos e materiais.
Uma dessas soluções, o RECFY, fez com que Furnas figurasse entre as corporações mais Inovadoras no Uso de TI em 2021, ranking feito pela IT Mídia. O RECFY é uma plataforma inovadora que utiliza a tecnologia blockchain para a emissão e comercialização de certificados de energia renovável. Em pouco mais de um ano, Furnas comercializou mais de 2 milhões de RECFYs.
Outra prova da competência dos quadros da empresa veio com a conquista do prêmio PMO (Project Manager Office) 2022, oferecido pela revista Mundo PM em parceria com o Project Manager Institute São Paulo e com a IPMA (International Project Management Association), além do apoio de diversas entidades e associações ligadas à gestão de projetos. A companhia concorreu com outras 28 empresas – inclusive da área de energia.
Inovação
Na seara da inovação, foi realizada pelas empresas Eletrobras, em 2022, a III Olimpíada Nacional de Inovação em Energia, uma jornada completa com 54 horas de treinamentos e elaboração de um projeto aplicado. A edição prepara profissionais e estudantes para executar, na prática, a inovação em projetos de energia, alinhados com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Furnas participa, desde a formação original, do grupo que desenvolve o projeto do MIT-Reap Rio, programa de aceleração de startups que segue metodologia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), para a formação de um ecossistema de inovação no Rio de Janeiro focado em energia e sustentabilidade. Os frutos reais do programa de aceleração do MIT já estão sendo colhidos, como o EnergINN, programa de formação de empreendedores, criação de startups e geração de provas de conceito. O EnergINN é um desdobramento das Olimpíadas de Inovação em Energia, realizadas desde 2020. Recentemente, foi assinado o protocolo para a criação do Rio Energy Bay, um instituto para fomentar o ecossistema.
Já os projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em andamento em Furnas priorizam a sustentabilidade e novas fontes limpas de geração de energia elétrica. O objetivo principal é transformar os estudos realizados em produtos ou serviços patenteados e, com isso, agregar vantagem competitiva à empresa. Entre eles está o projeto de Hidrogênio Verde, já em sua segunda fase de desenvolvimento, e a criação do primeiro coletor termossolar do tipo calha cilindro-parabólica nacional. A geração termossolar, também chamada de heliotérmica, utiliza o calor do sol para gerar eletricidade através da concentração da irradiação direta (DNI) em um tubo receptor, usando um espelho refletor, e a transferência deste calor até uma turbina a vapor, gerando eletricidade.
Modernização dos ativos
É destaque também a modernização dos parques de geração e transmissão de Furnas. Em 2022, foram modernizados a proteção do Sistema de Transmissão de Itaipu e o sistema de gravação dos Centros de Operação, e fechado o contrato para a modernização da Usina de Porto Colômbia – um projeto orçado em R$ 400 milhões que ampliará a vida útil do empreendimento. Além disso, Furnas iniciou a substituição do seu sistema de sincronismo de tempo e a modernização da segurança cibernética das suas subestações e usinas. Setenta e uma instalações operativas estão sendo modernizadas para oferecer confiabilidade à operação e proteção de dados.
A conclusão das obras do ciclo combinado da UTE Santa Cruz (RJ) também segue no sentido da otimização das instalações. O empreendimento adiciona 150 MW aos 350 MW de capacidade instalada da termelétrica, sem consumo extra de combustível e nenhum acréscimo de emissão de gás carbônico, trazendo uma significativa redução no Custo Variável Unitário (CVU) da usina e tornando-a mais competitiva na comercialização de energia despachada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Na área ambiental, Furnas comemora seu aniversário recebendo, pelo nono ano consecutivo, o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG). A certificação é um reconhecimento concedido às empresas que realizam, verificam por terceira parte independente e publicam seus inventários de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Registro Público de Emissões (RPE).
E, na área social, além do edital voltado a projetos para o bem-estar de crianças e adolescentes, em 2021, Furnas – pela primeira vez – promoveu um edital voltado a um público que representa cerca de 18% da população brasileira – cerca de 38 milhões de habitantes, segundo o IBGE: a Terceira Idade.
“FURNAS segue alinhada com os desafios do mundo atual, pronta para o futuro. Um futuro de energia limpa, inovação, sustentabilidade e mais oportunidades para todos”, arremata Caio Pompeu.
As contas de luz terão bandeira verde para todos os consumidores a partir de 16 de abril, anuncia o Ministério de Minas e Energia. O comunicado feito na última quarta-feira (6) considera que a redução nas contas pode chegar a 20%. Vale lembrar que o impacto para o consumidor deve chegar a partir de maio, já que as cobranças do serviço são feitas em um mês, com base no uso do mês anterior.
Consumidores residenciais pagam até abril o excedente de R$ 14,20 a cada 100 kw/h utilizados, o que é a bandeira de escassez hídrica. O Brasil vivenciou em 2021 a pior crise hídrica dos últimos 90 anos e para lidar com as dificuldades no fornecimento acionou as termelétricas e comprou energia do exterior, o que encareceu o serviço e gerou a nova bandeira. A previsão é que ela seria usada até 30 de abril, data que foi antecipada pelo Ministério.
O motivo da bandeira verde entrar em vigor em 16 de abril é a melhora dos níveis dos reservatórios. Segundo o Ministério, “com o esforço dos órgãos do setor, o país conseguiu superar esse desafio (da crise hídrica), os reservatórios estão muito mais cheios que no ano passado e o risco de falta de energia foi totalmente afastado”. O reservatório de Furnas fechou março acima de 80% do volume útil. A situação hídrica chegou ao ponto de gerar o fechamento da hidrovia Tietê-Paraná, por sete meses, mas, a ela já está em operação novamente.
Bandeira Verde pode durar até fim do ano
A bandeira verde pode melhoria dos reservatórios e demais ações ajudaram a reduzir o impacto da crise hídrica, cita o Ministério. O uso das termelétricas foi reduzido com as chuvas do início de ano e ações do Governo Federal, acrescenta. A previsão é que com essas medidas e o aumento da produção das hidrelétricas e fontes eólica e solar há redução de custos entre maio e novembro, período seco. Consequentemente, os valores também caem para o consumidor.
Ao reduzir os custos o Governo Federal antecipou o término da bandeira mais cara. “Com a manutenção das atuais condições de chuva, a perspectiva é de bandeira verde até o final do ano”, salienta o Ministério.
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