Jornal Folha Regional

Governo de Minas inaugura Centro de Inteligência Cibernética e se torna Estado pioneiro na estrutura de combate a ataques em escolas

Governo de Minas inaugura Centro de Inteligência Cibernética e se torna Estado pioneiro na estrutura de combate a ataques em escolas – Foto: divulgação

O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, inaugurou, nesta terça-feira (20/5), o Centro Integrado de Inteligência Cibernética (Ciberint). O novo equipamento coloca Minas Gerais como estado pioneiro na criação de um espaço voltado à atuação na prevenção, neutralização e repressão a atos criminosos relacionados a discursos extremistas e à violência em escolas.

O Ciberint funcionará na sede da Agência Central de Inteligência da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), no Prédio Alterosas, na Cidade Administrativa, sede o Governo de Minas, em Belo Horizonte.

O local foi equipado com computadores modernos, dotados de tecnologia avançada, permitindo que representantes de diferentes instituições atuem de forma integrada no monitoramento de redes sociais, jogos on-line, fontes abertas, deep web e dark web, identificando ameaças de ataques em escolas, bem como no combate a demais crimes virtuais.

“Esse projeto foi apresentado ao Ministério da Justiça para a captação de recursos, concorreu com mais de 700 outros e foi selecionado em primeiro lugar. Recebeu R$ 3 milhões, que foram aplicados na estruturação do laboratório localizado no 1º andar do Prédio Alterosas. Nós temos, nesse laboratório, o trabalho integrado de todas as nossas forças, coordenadas pela Sejusp, com o objetivo de monitoramento do espaço digital, deep web e dark web”, destacou o vice-governador Mateus Simões.

Centro de pesquisa

O investimento em tecnologia e conhecimento cibernético para navegar em ambientes comumente utilizados pelos jovens na internet permitirá prevenir e neutralizar tais ataques.

O Ciberint também será um centro de pesquisa, recebimento, tratamento e difusão de denúncias entre todas as instituições com atuação na temática.

Em Minas, a atuação para prevenir a violência nas escolas e garantir um ambiente saudável aos profissionais e estudantes ocorre desde 2023.  A complexidade de atuar no sentido de evitar o uso da internet na organização de crimes nas escolas, no entanto, exigia recursos cada vez mais modernos para viabilizar um ágil compartilhamento de informações entre as forças de segurança e instituições parceiras, como o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O Ciberint veio para preencher essa lacuna.

Crimes resolvidos

O vice-governador explica que a estrutura também pode ser usada nas investigações depois que crimes são cometidos. “Será utilizado para isso, mas o nosso principal objetivo é identificar aqueles jovens que estejam em situação que demande a atuação da família, da justiça, das estruturas médicas. Nós já temos vários casos que foram resolvidos a partir do nosso esforço digital. Até o momento, 43 casos já foram solucionados e ataques impedidos pela atuação das nossas polícias”, informou.

“Nós temos certeza que, com essa nova estrutura, esse número vai crescer exponencialmente. É importante que as famílias entendam que a situação que conseguimos monitorar daqui é motivo de grande preocupação para todos nós”, alertou o vice-governador.

Protocolo de atuação

O trabalho integrado será coordenado pela Agência Central de Inteligência da Sejusp, respeitando a autonomia das instituições, com base em um protocolo de atuação que está sendo construído de forma também conjunta.

O objetivo é fortalecer, assim, o diálogo entre os órgãos de segurança pública e de persecução penal e os diferentes atores da comunidade escolar, promovendo uma atuação ininterrupta e sistêmica.

A atuação conjunta realizada pelo Grupo Estadual de Inteligência para prevenção e repressão à violência escolar, no âmbito do Sistema Estadual de Inteligência de Segurança Pública de Minas Gerais (Seisp/MG) e da parceria com o Grupo de Intervenção Estratégica de Enfrentamento da Violência Extrema nas Escolas no Estado de Minas Gerais (GIE Escolas), do MPMG, ocorre desde 2023.

Coleguinhas fazem festa na escola para receber menina que venceu câncer

Coleguinhas fazem festa na escola para receber menina que venceu câncer

Elisa, de 7 anos, mal podia acreditar no que estava vendo. Os coleguinhas da escola fizeram uma grande festa para receber a menina, que depois de um ano em tratamento de combate ao câncer, venceu a doença e voltou para a sala de aula. Balões, cartazes e muitos abraços!

Uma emoção só, na Escola Municipal Maria Aparecida Degaspare, no Jardim do Lago, em Limeira (SP), cidade que se mobilizou por Elisa. Diagnosticada com um tumor no cérebro, a mãe pediu ajuda para conseguir R$ 200 mil. E, conseguiu!

Em 2024, Elisa descobriu que tinha um tumor cerebral e teve que fazer uma cirurgia, além do tratamento. Após a campanha aberta feita pela mãe, Jéssica Eustácio, foi possível fazer a terapia completa.

Corredor do amor e da amizade

A garotinha se recuperou e, agora, aos poucos retoma a rotina. Teve alegria e choro de felicidade na volta à escola. A mamãe Jéssica também era pura realização.

Ao chegar no colégio, após o feriado, Elisa entrou por um corredor de amor e amizade. As crianças se uniram às professoras e saudaram a garotinha com o entusiasmo imenso.

Caminhando devagar, olhando cada detalhe, Elisa ora abraçava uma coleguinha, ora outra, e recebia um carinho de uma professora.

Acolhimento também nas redes sociais

Nas redes sociais, os seguidores também fizeram uma corrente de amor em torno de Elisa que, mais uma vez, foi acolhida.

“Elisa volta a ser criança. Você merece Elisa por tantas lutas que venceu”, reagiu uma internauta.

Para outra, o amor venceu. “Quanto amor e que prevaleça no coração de cada um”.

“Que lindo! Que Deus continue abençoando. Parabéns aos alunos e integrantes da unidade escolar”, ressaltou uma seguidora.

Viva Elisa!

Em novo caso, criança de 7 anos leva 9 pinos de cocaína para escola de Minas

Em novo caso, criança de 7 anos leva 9 pinos de cocaína para escola de Minas - Foto: divulgação
Em novo caso, criança de 7 anos leva 9 pinos de cocaína para escola de Minas – Foto: divulgação

Uma professora acionou a Polícia Militar ao encontrar nove pinos de cocaína com um aluno de 7 anos. O caso foi registrado em uma escola municipal na última segunda-feira (24) em Frei Inocêncio (MG). Este é o segundo caso de drogas levadas por alunos para dentro de escolas de Minas Gerais em menos de uma semana.

Na sexta-feira (21/3), ao menos 20 crianças foram encaminhadas para uma unidade de saúde em Itamonte, no Sul de Minas Gerais, com suspeita de ingestão de cocaína. Os menores de 4 e 5 anos tiveram acesso à substância quando uma colega de 4 anos levou 16 papelotes, achando que era doce.

No caso dessa segunda, o boletim de ocorrência relata que a professora encontrou nove pinos verdes com uma substância branca dentro de um saco plástico em posse da criança.

A mãe da criança foi até a escola, conversou com os policiais e os acompanhou até a sua residência. No imóvel, o tio da criança, de 23 anos, já conhecido no meio policial por envolvimento com o tráfico de drogas, assumiu a propriedade dos entorpecentes.

Durante buscas no quarto do suspeito, a PM ainda localizou outros 143 pinos de cocaína dentro de um armário, junto com roupas infantis.

Questionada sobre a droga, a mãe da criança afirmou que não sabia que o material estava escondido dentro de casa.

Ainda de acordo com o registro policial, o homem tem passagens por tráfico, homicídios e é envolvido com uma organização criminosa que atua na cidade de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.

O homem foi preso e o material foi apreendido pela polícia.

Criança de 4 anos leva cocaína para escola no Sul de Minas e distribui entre colegas achando que era doce

Criança de 4 anos leva cocaína para escola no Sul de Minas e distribui entre colegas achando que era doce - Foto: divulgação
Criança de 4 anos leva cocaína para escola no Sul de Minas e distribui entre colegas achando que era doce – Foto: divulgação

Uma criança de 4 anos levou ao menos 16 papelotes de cocaína para uma escola municipal em Itamonte, no sul de Minas Gerais, e distribuiu a colegas achando que eram balas. A Polícia Militar afirma que nove pacotes foram encontrados parcialmente abertos. Todos os alunos da sala foram encaminhados para um hospital da cidade e liberados após passar por exames.

A criança teria relatado que os pacotes eram do pai dela, segundo o boletim de ocorrência. A PM afirma que o homem chegou a ir ao local após o ocorrido, mas fugiu. A Polícia Civil de Minas Gerais investiga a ocorrência. “Até o momento, não houve conduzido à Delegacia de Plantão”, afirmou.

Conforme o registro feito pelos policiais que atenderam a ocorrência, os papelotes foram descobertos após uma aluna ir até a professora e falar que uma colega “tinha dado um papelzinho que estava ruim”. O caso aconteceu na sexta-feira (21), no bairro Vila Perrone. A cocaína estaria acondicionada a vácuo em pequenos quadrados, dando ao papelote aspecto similar ao de uma bala de coco.

Segundo informações, antes de fugir, o pai da criança, de 27 anos, teria tomado da mão da professora um dos papelotes. De acordo com informações preliminares da polícia, ele possui quatro registros de ocorrência policial, alguns deles relacionados a tráfico de drogas.

O registro aponta também que conselheiras tutelares que estiveram na escola teriam sido desacatadas pelo tio da criança, que teria levado a sobrinha embora.

Todos os colegas de sala da menina foram encaminhados para o Hospital Casa da Caridade de Itamonte, onde foram atendidos pela equipe médica e realizaram testes de urina. Eles foram liberados para as famílias em sequência.

A Polícia Militar afirma que equipes realizaram patrulhamento em diferentes regiões da cidade, incluindo no bairro Novo Horizonte, onde o pai da criança mora, mas ainda não o encontraram. As buscas continuam, e o material apreendido agora passa por análises.

Pais realizam manifestação para melhorias em escola e estrada em distrito de Carmo do Rio Claro

Pais realizam manifestação para melhorias em escola e estrada em distrito de Carmo do Rio Claro - Foto: redes sociais
Pais realizam manifestação para melhorias em escola e estrada em distrito de Carmo do Rio Claro – Foto: redes sociais

Pais de alunos foram até a porta da Escola Municipal Lídio José Marques, no distrito de Vilelândia, mais conhecido como Três Barras, no município de Carmo do Rio Claro (MG), na última segunda-feira (10).

Segundo informações, os pais relataram que a manifestação ocorreu de forma pacífica e que eles estão reivindicando melhorias nas estradas e também no ambiente escolar.

Os pais se uniram no distrito da Vilelândia em frente à Escola Municipal Lídio José Marques para reivindicar seus direitos e preocupá-los com relação ao transporte escolar uma vez que as estradas e nem o transporte escolar oferecem segurança muito menos à escola que adentrando à escola foram vistas várias irregularidades obras inacabadas entulho portão caindo escorado com madeira enfim fiação solta, em algumas galerias de água de esgoto, ainda conforme os pais existem várias irregularidades a maior preocupação é com relação às estradas rurais.

Pais realizam manifestação para melhorias em escola e estrada em distrito de Carmo do Rio Claro - Foto: redes sociais
Pais realizam manifestação para melhorias em escola e estrada em distrito de Carmo do Rio Claro – Foto: redes sociais

Segundo os pais, as estradas e escolas, não oferecem condições seguras de trafegabilidade poder levar as crianças até a escola, e ainda disseram diferente da prefeitura que em momento algum, nenhum servidor ou aluno foi impedido de entrar a escola.

“A manifestação aconteceu de forma ordeira respeitando os deveres e direitos de cada cidadão então. A diretora chegou, abriu a escola entrou pra dentro todos os serviçais professores supervisão todo mundo todos os servidores da escola adentraram pra dentro da escola se houvesse alguma criança essa criança não seria impedida, como não foi impedida é só que não havia criança porque os pais temerosos não mandaram nenhuma criança pra escola é tanto eu volto a repetir eu tô por conta,” disse um dos moradores.

A reportagem procurou a prefeitura, que respondeu por meio de nota que tomou ciência do protesto realizado no distrito, e a prefeitura informou que os protestos foram para melhorias nas estradas do distrito e nos acessos da zona rural.

Pais realizam manifestação para melhorias em escola e estrada em distrito de Carmo do Rio Claro - Foto: redes sociais
Pais realizam manifestação para melhorias em escola e estrada em distrito de Carmo do Rio Claro – Foto: redes sociais

Confira abaixo a nota na íntegra da prefeitura.

A Secretaria Municipal de Educação de Carmo do Rio Claro tomou ciência de um protesto realizado nesta data, no Distrito das Três Barras, que resultou no impedimento dos alunos da Escola Municipal Lídio José Marques de assistirem às aulas. Segundo informações, alguns pais não enviaram seus filhos à escola, e aqueles que tentaram comparecer foram impedidos de entrar nas dependências da unidade de ensino.

De acordo com os manifestantes, o protesto foi realizado em reivindicação por melhorias nas estradas do distrito e nos acessos da zona rural. Embora compreendamos a importância de dialogar sobre as demandas da comunidade, a Secretaria Municipal de Educação reforça que a escola está em plenas condições de funcionamento, com todos os profissionais presentes e os veículos de transporte escolar operando normalmente em todas as linhas, não havendo, portanto, nenhum motivo justificável para impedir os alunos de exercerem seu direito à educação.

Cabe ressaltar que impedir crianças e adolescentes de frequentarem a escola pode configurar crime de abandono intelectual, conforme o artigo 246 do Código Penal, além de infração prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em suas artes. 22 e 249, podendo inclusive, em casos extremos, se o autor for pai ou responsável pelo menor, levar à perda da guarda da criança ou adolescente.

Em outras palavras, é extremamente grave impedir aluno de assistir aula ou não permitir que assista, pode até configurar crime, como acima mencionado.

É importante ressaltar que, no mês de janeiro, em apenas um único dia, durante 50 minutos, choveu mais do que o previsto para o mês inteiro. Essa chuva extrema atingiu todo o município, que possui uma extensa área territorial. Dessa forma, todas as regiões sofreram impactos e precisaram e continuam passando por manutenção. O município, de forma responsável e organizada, está tratando todas as áreas com igualdade, priorizando, como não poderia ser diferente, os locais mais afetados, dando ênfase às estradas por onde passa o transporte escolar e onde há risco de impedimento do tráfego.

A Prefeitura de Carmo do Rio Claro não admitirá que crianças sejam utilizadas em protestos como forma de pressão para obtenção de prioridade na manutenção das estradas. Isso não é razoável e isso não será admitido. Se necessário for, como já mencionado, o Ministério Público será acionado para tomar providências, e os responsáveis por essa conduta serão devidamente responsabilizados.

O Conselho Tutelar será acionado para acompanhar o caso e avaliar a situação, garantindo que os direitos das crianças e adolescentes sejam preservados. Além disso, qualquer reivindicação justa para a comunidade é bem-vinda, desde que não prejudique os direitos de outras pessoas, especialmente o direito das nossas crianças à educação. Elas deveriam ser protegidas pela sociedade, e não utilizadas como moeda de troca em disputas que devem ser tratadas pelos meios adequados.

A Secretaria Municipal de Educação reitera seu compromisso com o direito à educação e reforça que qualquer reivindicação da comunidade deve ocorrer por meio do diálogo e dos canais institucionais adequados, sem comprometer o aprendizado e o bem-estar dos alunos.

Inclusive, este momento deveria ser de comemoração para toda a comunidade escolar. A Escola Municipal Lídio José Marques está recebendo uma importante reforma estrutural, com a revitalização do refeitório, melhorias em outras áreas do prédio e uma quadra totalmente reformada. Além disso, as crianças vão ganhar um parquinho infantil novo, estão recebendo uniformes e materiais escolares, e a alimentação na merenda está reforçada. Para modernizar ainda mais a educação, cada sala de aula será equipada com um display digital, substituindo o antigo quadro negro e trazendo a educação de Carmo do Rio Claro para um novo e revolucionário patamar.

Isso demonstra nosso compromisso com a educação de qualidade que segue inabalado. Esperemos que todos hajam com sabedoria para evitar prejuízos aos alunos e eventuais processos judiciais contra os responsáveis.

Via: Portal Onda Sul

Tarcísio sanciona lei que proíbe celulares em escolas de São Paulo

Tarcísio sanciona lei que proíbe celulares em escolas de São Paulo - Foto: reprodução
Tarcísio sanciona lei que proíbe celulares em escolas de São Paulo – Foto: reprodução

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou a lei que proíbe celulares nas escolas em todo estado paulista.

A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo na última sexta-feira (6). A lei entra em vigor a partir da data de sua publicação.

A nova legislação proíbe a utilização de celulares e outros dispositivos eletrônicos por estudantes da rede pública e privada de ensino básico de SP. Tarcísio já havia prometido sancionar a lei sem vetos nesta quinta (5).

“Fica proibida a utilização de celulares e outros dispositivos eletrônicos pelos alunos nas unidades escolares da rede pública e privada de ensino, no âmbito do Estado de São Paulo”. A lei é válida para as instituições de ensino básico: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

A lei 18.058 altera dois artigos da lei 12.730/2007. O texto de 2007 já proibia os celulares nas escolas, mas apenas durante o horário das aulas. A nova lei, a qual o projeto teve autoria da deputada estadual Marina Helou (Rede), restringe o aparelho no período das aulas.

Segundo o texto, é considerado “período das aulas” toda a permanência do aluno na escola. Isso inclui intervalos entre aulas, recreios e atividades extracurriculares.

Sobre os dispositivos eletrônicos que também serão proibidos, a lei considera quaisquer aparelhos que possuam acesso à internet: celulares, tablets, relógios inteligentes e outros equipamentos similares.

Por causa da falta de meios de comunicação individuais, a legislação estabelece que os colégios públicos e privados “deverão criar canais acessíveis para a comunicação entre pais, responsáveis e a instituição de ensino”.

Os alunos que decidirem levar seus aparelhos eletrônicos para as escolas deverão deixá-los armazenados, mas sem acessá-los durante o período das aulas.

Conforme a lei, a própria escola deverá disponibilizar os armazenamentos durante todo o horário escolar.

Apesar da proibição, o uso dos eletrônicos será permitido exclusivamente em caso de necessidade pedagógica na sala de aula ou para estudantes com deficiência que precisem de auxílio tecnológico para participar das atividades escolares.

Lei não deve alterar rotina escolar

Entre os educadores consultados pela reportagem, a proposta foi bem recebida, apesar da nova legislação não trazer grandes alterações para a atual rotina escolar. Regras para restrição de aparelhos eletrônicos já existem em grande parte dos colégios.

Em nota, a Secretaria Estadual da Educação de São Paulo (Seduc-SP) afirmou que o acesso a aplicativos e plataformas sem fins didáticos já é restrito nas unidades da rede pública.

“Acreditamos que a educação digital é essencial para o ensino no século XXI, e muitas de nossas práticas já se beneficiam da tecnologia. Nosso material didático inclui recursos multimídia, e diversas aulas são apoiadas por aplicativos educacionais. A implementação da lei contribuirá para educar os alunos sobre o uso adequado dos dispositivos móveis no ambiente escolar, promovendo um aprendizado mais eficaz”, pontuou Emerson Bento Pereira, Diretor de Tecnologia Educacional do Colégio Bandeirantes, situado no bairro do Paraíso, na zona sul de São Paulo.

Na mesma linha, o Colégio Etapa, com unidades na capital e no interior, afirmou que já “não libera o uso de aparelhos recreativos ou de comunicação (incluindo telefones celulares) em sala de aula que possam desviar o foco e a atenção dos alunos da dinâmica escolar”.

O Colégio Santo Américo, situado no bairro do Morumbi, na zona sul de São Paulo, já possui uma logística parecida, conforme explicou a diretora pedagógica Cláudia Zaclis. Por lá, o uso de celulares é proibido para todas as séries até o 9° Ano do Ensino Fundamental, em todo horário escolar, das 8h às 16h20.

Segundo a diretora, caso os alunos levem os celulares à escola, eles podem guardar os aparelhos em seus próprios armários junto com outros materiais escolares, e buscá-los no fim do dia. Em caso de infração da regra, os funcionários do colégio tomam os celulares até o fim do dia, quando devolvem os equipamentos aos alunos. Essa regra é previamente combinada com os pais e com os alunos.

O Colégio Visconde Porto Seguro, também no Morumbi, integra a lista de instituições que se anteciparam à lei. Por lá, a restrição de aparelhos celulares foi implementada de forma gradual.

“A escola como espaço educativo, precisa envolver a todos neste processo de conscientização de não uso do celular. Por isto, o colégio optou em desenvolver um trabalho educativo com foco na promoção do bem estar no ambiente escolar, ampliando o projeto ‘Disconnect’ com atividades recreativas, esportivas e culturais nos intervalos sugeridos pelos próprios alunos”, relembrou Meire Nocito, diretora institucional educacional do colégio.

Escola São José, em Passos, descobre cápsula do tempo de 1959

Escola São José, em Passos, descobre cápsula do tempo de 1959 - Imagem: divulgação
Escola São José, em Passos, descobre cápsula do tempo de 1959 – Imagem: divulgação

A Escola Estadual São José, de Passos, descobriu uma cápsula do tempo enterrada em 1959, ano em que foi lançada a pedra fundamental do estabelecimento de ensino. O fato se deu durante o levantamento da história da escola que, este ano, completa 60 anos de existência. A cápsula contém jornais da época (O Sudoeste e Gazeta de Passos) com data de 16 de agosto de 1959 e até bilhetes. Além dela, foram entrevistados ex-diretores da escola e familiares dos dirigentes já falecidos.

O Projeto Resgatando a História da Escola Estadual São José, coordenado pelos professores Sebastião dos Reis Castro e Maria Cândida Brandão Farjalla, durou seis meses. Além dos dois professores, o projeto contou com uma comissão de alunas de séries diversas, sob a coordenação da aluna Gabriela Aparecida Coêlho Pereira, denominada “Comissão de Notáveis”, que ajudou a executar os trabalhos.

Embora a pedra fundamental tenha sido lançada em 1959, a escola só foi inaugurada em 1964. Inicialmente, ela funcionou numa casa que fica na esquina da Avenida Paulo Esper Pimenta (Perimetral) com a Rua Buenos Aires até que sua sede própria fosse construída – de início, eram apenas séries iniciais, hoje a escola tem turmas de ensino fundamental 2 e ensino médio. Depois, a escola mudou-se para a sede própria no início da Rua Ipatinga, onde hoje funciona o Centro de Pastoral da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima – local onde foi encontrada a cápsula do tempo. Atualmente, funciona no prédio inaugurado em 1974, na Rua Leopoldina. Conforme Sebastião Castro, a cápsula foi encontrada graças a uma reforma que vem sendo feita naquele centro de pastoral. “Veio enriquecer ainda mais a nossa pesquisa”, observou o professor.

Protagonismo e revista

Segundo o diretor da E.E. São José, professor Fabiano Amorim Costa, o projeto “visa resgatar e preservar a memória de uma instituição que, ao longo de seus 60 anos de existência, tem desempenhado um papel fundamental na formação de diversas gerações de estudantes”. O dirigente destaca que a iniciativa dos professores “é muito feliz em vários aspectos, mas principalmente por envolver estudantes da escola promovendo o protagonismo juvenil”.

O professor Sebastião Castro disse que “o trabalho foi muito gratificante, pois serviu de aprendizado não só para os alunos, mas também para nós, professores”. Ele observou que as dificuldades enfrentadas foram superadas “graças à garra dos alunos da Comissão de Notáveis”.

A culminância do projeto se deu com a publicação de uma revista (que está sendo lançada), que traz informações sobre a história da Escola São José, bem como entrevistas com ex-diretores e com familiares dos já falecidos. Dos doze diretores da escola, três já são falecidas: Maria Aparecida Andrade Rosa (Dona Cidoca); Idelma Santos Andrade e Marta Maria Soares; os demais diretores são: Judith Natalina Merchiorato Marianete; Eloisa Jorge de Vasconcelos; Ana Luiza Gorzato Pimenta; Maria Aparecida Gonçalves; Silvia Borges Pereira Xavier; Agnaldo Luiz Bernardes; Caetano Ingraci; Zaira Sant’Ana Andrade; Fabiano Amorim Costa e Suzane Mara de Oliveira Silva.

Escola São José, em Passos, descobre cápsula do tempo de 1959 - Foto: divulgação
Escola São José, em Passos, descobre cápsula do tempo de 1959 – Foto: divulgação

Via: Observo

Moradores de Furnas reclamam de vazamento do esgoto próximo a Escola Estadual do bairro

Moradores de Furnas reclamam de vazamento do esgoto próximo a Escola Estadual do bairro - Foto: divulgação
Moradores de Furnas reclamam de vazamento do esgoto próximo a Escola Estadual do bairro – Foto: divulgação

Os moradores do bairro de Furnas em São José da Barra (MG), estão convivendo com um esgoto estourado a mais de um mês na rua Carmo do Rio Claro. Segundo eles, a prefeitura já tá sabendo do problema e não tomou providências.

“O mau cheiro está insurportável, fui em um lanche próximo ao local e quase não conseguimos alimentar. Os moradores próximo a Escola Estadual de Furnas estão reclamando do problema e inclusive o asfalto está afundando. Já reclamamos a mais de um mês e a prefeitura não tomou as providências. O esgoto está escorrendo para o córrego próximo ao cinema de Furnas e poluindo o mesmo”, informou um morador.

O secretário de obras da prefeitura de São José da Barra, José Antônio Bícego, informou que já estiveram no local arrumando, mas sem êxito e que nesta terça-feira (12), enviará uma equipe no local para solucionar o problema.

Escola Casa do Menor é invadida em Cassia; câmera de segurança registrou o momento

Escola Casa do Menor é invadida em Cassia; câmera de segurança registrou o momento - Foto: reprodução
Escola Casa do Menor é invadida em Cassia; câmera de segurança registrou o momento – Foto: reprodução

Por volta das 19h deste domingo (5), uma câmera de segurança registrou o momento que um indivíduo estava dentro da Escola Casa do Menor Frederico Ozanam, na rua Quartzo, em Cássia (MG).

Pelas imagens é possível ver um homem pulando a grade para sair do local e indo ao encontro de outros indivíduos. Assim, como outro vêm em outro sentido, não sendo possível comprovar que também saiu da escola. (Assista ao vídeo aqui)

Segundo informações, a Polícia Militar esteve na escola e segue o rastreamento para localizado os indivíduos. Aparentemente não furtaram nada.

Moradores enviaram para a redação do Jornal Folha Regional, informando que em Cássia está muito complicado devido a criminalidade. “Aqui está terrível. Já foi uma cidade tranquila, agora não podemos nem sair no portão que corremos o risco de sermos roubados ou até nos machucar”, citou.

Na madrugada da última sexta-feira (3), loja de roupas foi furtada na cidade e câmeras de seguranças registraram o momento do crime.

Estudante negra de 12 anos é pisoteada e xingada de ‘macaca’ e ‘cabelo de bombril’ por alunos em escola municipal

Estudante negra é pisoteada e xingada de ‘macaca’ e ‘cabelo de bombril’ por alunos em escola municipal - Foto: redes sociais
Estudante negra é pisoteada e xingada de ‘macaca’ e ‘cabelo de bombril’ por alunos em escola municipal – Foto: redes sociais

Uma estudante negra, de 12 anos, foi pisoteada por colegas na Escola Municipal Hebe de Almeida Leite Cardoso, em Novo Horizonte, no interior de São Paulo. Durante a agressão, ela teria sido alvo de ofensas racistas.

O caso ocorreu no dia 11 de março, mas foi revelado só nesta quinta-feira (21).

Os alunos do ensino fundamental da escola teriam jogado terra e fezes de gato no uniforme da menina. A vítima diz ainda ter sido chamada de “macaca”, “cabelo de bombril” e “capacete de astronauta”.

“Eu me sinto triste. Minha cor e meu cabelo. Isso dói muito. Eles me xingaram, me humilharam, me chamaram de ‘macaca’”, relatou a menina.

A mãe da jovem, que preferiu não ser identificada, levou o caso à delegacia da cidade e pediu medida protetiva, que foi concedida pela Justiça após exame de corpo de delito. Os estudantes estão proibidos de se aproximar e devem ficar a 100 metros de distância dela.

“Ela chorava muito. Não quero que nunca mais que alguma criança sinta o que a minha sentiu. Para que nunca mais uma mãe chore que nem eu chorei de dor ao ver minha filha na situação que eu vi. Quero justiça”, disse a mãe. 

A Prefeitura de Novo Horizonte, junto a Secretaria Escolar Municipal e a instituição onde ocorreu a agressão da jovem negra não deram detalhes de quais medidas foram tomadas. A nota à reportagem usa apenas o termo ‘sanções’ para casos de bullying e racismo. O comunicado também não confirmou quantos alunos estão envolvidos na agressão.

Entre as possíveis ações estariam: advertência, suspensão e convocação dos responsáveis. Nenhuma versa sobre a expulsão de estudantes, o que é questionado pela advogada da família, Kelly Ranolfi. 

“Não tem como ela estar em um lugar onde os agressores poderiam chegar perto e ela sofrer novamente. É um perigo eminente e há o risco de eles a agredirem de novo”, afirmou a advogada.

A Escola Municipal Hebe de Almeida Leite Cardoso, por sua vez, negou racismo e disse que está apurando o ocorrido. A Polícia Civil também investiga o caso. 

 

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