Jornal Folha Regional

Três escolas de São Sebastião do Paraíso estão classificadas para a etapa regional do JEMG

Três escolas de São Sebastião do Paraíso estão classificadas para a etapa regional do JEMG - Foto: divulgação
Três escolas de São Sebastião do Paraíso estão classificadas para a etapa regional do JEMG – Foto: divulgação

Na última sexta-feira, 26, foram definidas as escolas campeãs da etapa microrregional dos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg), realizada em São Sebastião do Paraíso. As escolas paraisenses Benedito Ferreira Calafiori,Comendadora Ana Cândida de Figueiredo e E.E. Paraisense representarão a cidade na etapa regional.

A escola Paraisense se classificou nas modalidades futsal feminino, handebol feminino e handebol masculino no módulo I. A escola Benedito Ferreira Calafiori nas modalidades basquete masculino e xadrez masculino, no módulo II. E a Escola Comendadora Ana Cândida de Figueiredo no futsal feminino módulo II.

Daniel Naves, secretário de esportes de Paraíso, expressou sua satisfação com o evento. “Os jogos ocorreram conforme o esperado. Foi muito positivo e aconteceram da melhor forma possível, sem incidentes maiores. Todos os atletas foram bem recebidos, e as escolas deram um show na organização e na logística”, disse.

Segundo o secretário, a alimentação foi fornecida pela Arena Olímpica, que ajudou com cerca de 700 refeições.

Os jogos ocorreram em duas escolas: Escola Estadual Paraisense e Escola Estadual Comendadora Ana Cândida de Figueiredo, e contou com o auxílio de duas quadras: a Arena Olímpica João Manbrini e o Ginásio Poliesportivo Centro Social Urbano.

As demais escolas classificadas para a etapa regional foram Colégio Arceburguense, de Arceburgo; Escola São Gabriel, de Cássia; Alice Autran Dourado e Centro Educacional Alternativo, de Guaranésia; Dr. Farid Silva, de Pratápolis; Dr. Tancredo de Almeida Neves, de São Tomás de Aquino; Coronel João Ferreira Barbosa, de São Pedro da União; e, por fim, a cidade com mais escolas classificadas, Guaxupé, com Escola Interativa, Colégio Dom Inácio, Dr. Benedito Leite Ribeiro, Colégio Bora Passar, Colégio PHD e Escola Nossa Senhora Aparecida.

Via: Clic Folha

Projeto Abril Laranja nas Escolas defende o fim da crueldade contra os animais em Passos; Veterinária de São José da Barra ministrará palestra na E. M. Prof. Hilarino Moraes

Projeto Abril Laranja nas Escolas defende o fim da crueldade contra os animais em Passos; Veterinária de São José da Barra ministrará palestra na E. M. Prof. Hilarino Moraes – Foto: redes sociais

No mês dedicado à prevenção contra a crueldade aos animais, a Secretaria Municipal de Educação de Passos (MG) promove o projeto ‘Abril Laranja’ nas Escolas da rede municipal de ensino.

Projeto Abril Laranja nas Escolas defende o fim da crueldade contra os animais em Passos – Foto: E.M. Prof. Hilarino Moraes

O objetivo é conscientizar os alunos e a população sobre a importância do respeito aos animais e o fim dos maus-tratos. Entre as ações que estão sendo realizadas estão palestras, concurso de desenhos, contos de histórias e diversas outras ações.

Projeto Abril Laranja nas Escolas defende o fim da crueldade contra os animais em Passos – Foto: E.M. Prof. Hilarino Moraes

Na Escola Municipal Professor Hilarino Moraes, no bairro Aclimação, os 967 alunos do 1⁰ ao 9⁰ ano, desenvolveram projetos por meio dos professores e diversas atividades ministradas pela professora de conto e bibliotecária, Diana Carolina Souza.

Projeto Abril Laranja nas Escolas defende o fim da crueldade contra os animais em Passos – Foto: E.M. Prof. Hilarino Moraes

De acordo com a professora, este ano o cronograma da Secretaria Municipal de Educação de Passos, ‘Amigos dos Animais – Abril Laranja, contém na grade várias ações educativas, com o apoio e mentoria da vereadora Gilmara Silveira de Oliveira (da Patas Amigas).

Projeto Abril Laranja nas Escolas defende o fim da crueldade contra os animais em Passos – Foto: E.M. Prof. Hilarino Moraes

“Os alunos elaboraram poesias, fizeram leituras, interpretaram textos, e os do 1⁰ ao 5⁰ ano, participaram do concurso de desenhos, com inspiração no trabalho do artista plástico, Romero Brito, que por meio de suas pinturas geométricas e alegres compostas por diversas cores destacando a fauna e a flora”, citou Diana.

Projeto Abril Laranja nas Escolas defende o fim da crueldade contra os animais em Passos – Foto: E.M. Prof. Hilarino Moraes

A diretora da Escola, Kenia Alba Martins, destacou que o projeto detalha aos alunos, a alegria que os animais trás para o ambiente, porém exige muita responsabilidade para ser bem cuidados.

“Em fevereiro deste ano, um cachorro foi atropelado na porta da escola, no momento, o motorista evadiu do local e o porteiro da instituição de ensino prestou os primeiros socorros, ele juntamente com a professora Diana adotaram o animal, que inclusive estará nesta sexta-feira (26), participando das ações na escola”, frisou a diretora.

Projeto Abril Laranja nas Escolas defende o fim da crueldade contra os animais em Passos – Foto: E.M. Prof. Hilarino Moraes

Kenia informou que dentre os assuntos, foram destacados todos os animais, entre eles os silvestres e não silvestres, mostrando aos alunos a importância e cuidado com cada espécie.

Projeto Abril Laranja nas Escolas defende o fim da crueldade contra os animais em Passos – Foto: E.M. Prof. Hilarino Moraes

“O projeto tem como objetivo falar sobre a prevenção contra a crueldade e maus tratos com os animais durante todo o mês de abril. Nesta sexta-feira, teremos uma palestra com a Médica Veterinária de São José da Barra (MG), Charlene Figueira, que abordará assuntos relacionados ao ‘Abril Laranja’ e também haverá a exposição dos desenhos dos alunos e a final do concurso que premiará o 1⁰, 2⁰ e 3⁰ lugar”, finalizou a gestora escolar.

Projeto Abril Laranja nas Escolas defende o fim da crueldade contra os animais em Passos – Foto: E.M. Prof. Hilarino Moraes

Minas Gerais: 9,7 mil escolas públicas participam de mobilização nacional contra a dengue

Minas Gerais: 9,7 mil escolas públicas participam de mobilização nacional contra a dengue - Foto: reprodução
Minas Gerais: 9,7 mil escolas públicas participam de mobilização nacional contra a dengue – Foto: reprodução

Em mais um importante passo para o enfrentamento das arboviroses e de conscientização sobre o aumento de casos de dengue no Brasil, o governo federal realiza uma mobilização nas escolas públicas do país contra o mosquito Aedes aegypti. Além de chamar e sensibilizar estados e municípios, a ação também faz parte da retomada do Programa Saúde na Escola, reestruturado em 2023 e marca a união de esforços dos Ministérios da Saúde e da Educação, ressaltando a urgência de combater o mosquito. Serão 20 semanas de atividades e engajamento das comunidades escolares. No âmbito do programa, 25 milhões de estudantes serão orientados em mais de 102 mil instituições públicas de ensino, sendo 9.757 em Minas Gerais.

Realizado durante a semana de abertura do calendário escolar das escolas públicas, o evento Brasil unido contra a dengue: combate ao mosquito nas escolas foi aberto à comunidade local. Agentes de Combate às Endemias estiveram presentes para demonstrar a importância da eliminação de focos do mosquito e reforçar seu papel de proteção junto à comunidade. Segundo o 3º Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) do Ministério da Saúde, 75% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos e outros).

Na última semana, o Ministério da Saúde ampliou para R$ 1,5 bilhão os recursos reservados para apoiar estados, municípios e o Distrito Federal no enfrentamento de emergências, como a alta de casos de dengue no país. Em 2023, a pasta já havia reservado R$ 256 milhões para esse fim. Também foi anunciada a aceleração da liberação de recursos para estados e municípios que decretarem emergência, seja por dengue, outras arboviroses ou situações que acometam a saúde pública.

No local do evento, crianças foram vacinadas contra a dengue e com os demais imunizantes do calendário infantil. Um ponto de multivacinação foi disponibilizado para reforçar a importância da aplicação de todas as vacinas recomendadas, garantindo a proteção das crianças, grupo que registra alto índice de hospitalização em razão da dengue. O Ministério da Saúde reforça, no entanto, que a principal medida de prevenção é a eliminação dos criadouros do mosquito. Daí a importância de receber os Agentes de Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, que vão ajudar a encontrar e eliminar possíveis criadouros.

Programa Saúde na Escola

O Programa Saúde na Escola foi criado em 2007 e é resultado de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação. As duas políticas voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral. É uma estratégia para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras, que busca melhorar a saúde dos educandos, reduzir a evasão escolar e a intermitência de frequência por problemas de saúde, além de reforçar os compromissos e pactos estabelecidos por ambos os setores.

Em 2023, o governo federal ampliou políticas que não foram abordadas pela gestão anterior, retomando temáticas como prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além de prevenção de HIV/IST nas escolas. O Ministério da Saúde destinou mais de R$ 90 milhões para os municípios que aderiram ao PSE. O ciclo 2023/2024 alcançou recorde histórico de adesões, com 99% das cidades brasileiras habilitadas ao recebimento do recurso.

Especificamente para a mobilização Brasil unido contra a dengue: combate ao mosquito nas escolas, ao longo dos próximos meses, as escolas vão realizar atividades lúdicas para sensibilização, com gincanas, teatros educativos, oficinas criativas, palestras, murais da prevenção e concursos para engajar crianças, adolescentes e jovens no combate à dengue. Adicionalmente, o programa vai divulgar guias educativos, podcasts, vídeos com participação das comunidades escolares e lives com especialistas para convocar toda a população no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti.

Estado inicia programa de saúde mental nas escolas para conter onda de violência

Estado inicia programa de saúde mental nas escolas para conter onda de violência - Foto: reprodução
Estado inicia programa de saúde mental nas escolas para conter onda de violência – Foto: reprodução

A saúde mental de estudantes da rede estadual de ensino está em foco. Um plano do governo do Estado pretende trabalhar as competências emocionais desse público a fim de evitar situações de risco, como bullying, acidentes e até ataques criminosos a escolas, como os sofridos no ano passado, que resultaram em mortes de alunos. A partir desta terça-feira (6), um questionário sobre o clima escolar será aplicado para avaliar o ambiente e, a partir deste diagnóstico, trabalhar as ações.

“Nesta primeira semana, vamos aplicar esse questionário com o objetivo de conseguir compreender qual o clima escolar. Ele será aplicado a todos os diretores, e terá uma aplicação amostral para professores e estudantes”, explicou a subsecretaria de desenvolvimento da educação básica Kellen Senra.

Em março, outro questionário voltado ao sócioemocional vai ser aplicado aos estudantes de todas as 3.425 escolas de Minas Gerais. A partir dos dois estudos, a secretaria de educação vai começar a desenvolver as ações de desenvolvimento emocional dos alunos.

“O objetivo é trazer as competências socioemocionais que já estão previstas na grade nacional comum e no currículo referência de Minas Gerais, e a partir desse projeto, toda a rede será formada para compreender como vamos desenvolver ações pedagógicas para trabalhar essa competências. Hoje, sabemos que precisamos ir muito além do currículo, principalmente após o período pandêmico, que identificamos muitas questões específicas do socioemocional e dessa competências que precisam ser desenvolvidas para melhorar o processo de aprendizagem dos estudantes”, completou.

Casos de violência nas escolas se tornaram uma preocupação para o poder público desde que o ambiente escolar virou palco de ataques, sobretudo, após o período pós-pandemia. Dados do ano passado mostram que apenas nos oito primeiros meses (janeiro a agosto) o Estado contabilizou cerca de 180 casos por mês de lesão corporal e agressão nas instituições de ensino públicas e privadas, conforme a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG). Foram, ao todo, 1.474 registros policiais.

Governo de SP bloqueia acesso ao TikTok, Instagram, apps e streamings sem fins educativos em escolas estaduais; veja lista

Governo de SP bloqueia acesso ao TikTok, Instagram, apps e streamings sem fins educativos em escolas estaduais - Imagem: divulgação/
Governo de SP bloqueia acesso ao TikTok, Instagram, apps e streamings sem fins educativos em escolas estaduais – Imagem: divulgação/

O governo de São Paulo anunciou que, a partir desta segunda (5), o acesso a diversos aplicativos e plataformas de streaming será bloqueado nas escolas estaduais — tanto no ambiente pedagógico quanto no administrativo, ou seja, para alunos e funcionários.

O objetivo da medida, segundo a Secretaria da Educação, é otimizar o uso de infraestrutura tecnológica para o desenvolvimento pedagógico dos estudantes.

Estão na lista de suspensão os seguintes aplicativos:

  • TikTok (app de vídeos)
  • Kwai (app de vídeos)
  • Facebook (rede social)
  • Instagram (rede social)
  • GloboPlay (streaming)
  • Roblox (jogo)
  • Netflix (streaming)
  • Prime Video (streaming)
  • X/Twitter (rede social)
  • Twitch (streaming)
  • HBO Max (streaming)
  • Disney+ (streaming)
  • Steam (download de jogos e apps)

A suspensão ocorre na rede Wi-Fi e na cabeada.

App instalado sem consentimento pelo governo de SP

Em agosto de 2023, depois da instalação sem consentimento de um aplicativo da Secretaria da Educação do estado de São Paulo em celulares de pais, alunos e professores da rede, a comunidade escolar afirma ter perdido o acesso a outras plataformas.

Nas redes sociais, muitos professores relataram que não estavam conseguindo mais acessar o e-mail institucional, por exemplo.

Um deles também disse que os alunos não podiam mais entrar no “Classroom”, área em que ficam as tarefas das aulas.

O governo de São Paulo disse que a decisão desta segunda (5), de bloquear os aplicativos, não tem relação com o erro do ano passado.

À época, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou à TV Globo não saber exatamente o que houve.

“Me parece que uma adaptação que estavam fazendo no app, houve um disparo inadequado e acabaram instalando quando não devia. Não tenho mais informações, vamos ter que apurar e superar”.

Relatos de pais de alunos sobre app Minha Escola — Foto: Reprodução
Relatos de pais de alunos sobre app Minha Escola — Foto: Reprodução

À época, em nota, a pasta informou que “instaurou um processo administrativo para apurar todas as circunstâncias relativas à instalação involuntária do aplicativo Minha Escola.

A falha ocorreu durante um teste promovido pela área técnica da Pasta em dispositivos específicos da Seduc. Essas contas são institucionais e destinadas ao uso pedagógico e profissional, sendo gerenciadas pelo departamento técnico, e foi apenas utilizada pela Pasta, sem qualquer informação pessoal sendo incluída”.

Um problema similar ocorreu no Paraná, em novembro do ano passado, quando o secretário da Educação paulista, Renato Feder, ainda era chefe da Educação no estado do Sul.

De uma hora para outra, um aplicativo da secretaria apareceu em celulares de professores e alunos de rede pública do estado. Naquela ocasião, a pasta também disse que foi um erro.

Prefeitura realizará eleições para diretores nas escolas da rede municipal de São José da Barra

Prefeitura realizará eleições para diretores nas escolas da rede municipal de São José da Barra - Foto: divulgação
Prefeitura realizará eleições para diretores nas escolas da rede municipal de São José da Barra – Foto: divulgação

Na última quinta-feira (7), professores da rede municipal de ensino que concluíram o curso de “Gestão Democrática Escolar: o papel da diretora e diretor como articulador do processo educativo”, oferecido pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura de São José da Barra (MG), foram certificados em uma cerimônia realizada na sala de reuniões da prefeitura municipal.

Participaram da entrega dos certificados, a secretária de educação, Marli Ferreira, e membros do Conselho Municipal de Educação.

Pela primeira vez, as escolas municipais de São José da Barra terão os cargos de diretores escolares escolhidos por votação direta com a participação dos servidores e pais.

A eleição direta de diretores promove cada vez mais a participação da comunidade nas decisões coletivas, ponto alto da gestão democrática na educação e tem como objetivo a valorização dos professores e especialistas em educação, fortalecendo o processo de gestão democrática nas escolas.

A eleição acontecerá no dia 17 de dezembro de 2023, nas escolas da rede municipal.

As candidatas

Ambas as escolas municipais, uma única professora será candidata ao cargo de diretora.

A candidata ao cargo de diretora da Escola Municipal Professora Maria Aparecida Passos, no centro da cidade é Ana Paula Figueiredo, na Escola Municipal José Marcelino Pereira, no bairro de Bom Jesus dos Campos, a candidata é Débora Rebollo, a professora, Ivanilda Carvalho, é a candidata para diretora na Escola Municipal Dr. José de Carvalho Faria no bairro de Cachoeira da Lage e no bairro de Furnas, para o cargo de diretora na Escola Municipal Arco Íris, a candidata é Andréia Loureiro.

Governo de Minas cria fluxo de medidas para ampliar segurança nas escolas

Governo de Minas cria fluxo de medidas para ampliar segurança nas escolas – Foto: Dirceu Aurélio

O ambiente escolar é um local de acolhida, lugar para se sentir seguro, tanto os estudantes, quanto os educadores e profissionais que trabalham nas escolas. Desde abril, o Governo de Minas vem realizando uma série de ações para fortalecer a segurança das unidades e proteger a comunidade escolar, a fim de prevenir atos de violência.

Em continuidade às ações já realizadas, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) desenvolveu, em conjunto com o Núcleo Interinstitucional de Proteção Escolar (Nipe), o “Fluxo de Medidas para Segurança Escolar”.

O documento traz orientações, de forma simplificada, sobre medidas que gestores escolares devem adotar em situações que envolvam postagens de ameaças de violência em redes sociais, pichações com mensagens de ódio ou extremismo nos espaços escolares, indícios de planejamento de atos de violência, entre outras. 

“Criamos este fluxo, que é mais uma ação de segurança, com objetivo de facilitar o acesso às informações e condutas que devem ser adotadas. Sabemos que no momento de pânico ou de uma situação de perigo iminente, é difícil lembrar rápido dos meios de contato dos órgãos que devem ser acionados, como a Polícia Militar de Minas Gerais, a Superintendência Regional de Ensino (SRE), etc.

A ideia é que o fluxo fique em um lugar visível e estratégico para que os profissionais da escola tenham acesso fácil e saibam como agir e evitar que ocorra qualquer ato que coloque a vida dos estudantes e da comunidade escolar em perigo”, explicou a secretária de Estado de Educação em exercício, Geniana Guimarães Faria.

Sobre o fluxo 

O Fluxo de Medidas para a Segurança Escolar traz também o número 190, telefone de emergência da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), que deve ser acionado sempre que necessário, e outras áreas que precisam ser contactadas de imediato, como a seção de planejamento operacional regional (P3) da PMMG, via WhatsApp, além do contato da Superintendência Regional de Ensino (SRE) que for responsável pela escola.

O documento foi enviado para as 47 Superintendências Regionais de Ensino (SREs) na quarta-feira (6), e será repassado às escolas da rede estadual, além das instituições municipais e privadas, em todo estado.

A peça informativa, criada pela  SEE em conjunto com o Núcleo Interinstitucional de Proteção Escolar (Nipe), será afixada nas salas de professores, diretores e nos ambientes administrativos de todas as unidades da rede estadual de ensino.

Em Belo Horizonte, a Escola Estadual Isabel da Silva Polck, localizada na região Nordeste, é a primeira a implementar a iniciativa.

“Já trabalhamos a prevenção à violência no ambiente escolar, inclusive  por meio de palestras realizadas pela Polícia Militar, além de ações da Semana de Educação para a Vida e nos itinerários formativos como projeto de vida. A ação da SEE/MG vem para orientar e reforçar os protocolos” , destaca a diretora da unidade, Fabrícia Teixeira Moura.

Núcleo interinstitucional

O documento enviado à rede escolar é mais uma ação de reforço à segurança, alinhado às diretrizes do Protocolo de Acesso e Segurança para as instituições escolares, criado em abril deste ano, por meio do Núcleo Interinstitucional de Proteção Escolar no Estado de Minas Gerais (Nipemg).

O protocolo traz informações sobre as medidas de fortalecimento da rede de proteção no combate à violência nas escolas mineiras, o que inclui a rede estadual, municipal e privada.

Em abril de 2023, também foi enviada às escolas da rede estadual a Carta Conjunta que detalhou a criação do Protocolo de Acesso e Segurança, com orientações para a organização dos fluxos em todas as unidades de ensino, de forma a facilitar as tomadas de decisões em ocorrências e agir em fortalecimento à prevenção, promovendo a cultura da paz nas escolas.

O Nipemg é um grupo de trabalho idealizado  pela SEE/MG, que formulou as ações de reforço à segurança escolar. É composto pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), pela Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), pelo Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação de Minas Gerais (Undime), além da PMMG.

Esses órgãos já são parceiros da Secretaria Estadual de Educação em diversas iniciativas que desenvolvem em conjunto com foco na educação.

Troca de experiências nos EUA

O tema segurança escolar também está sendo discutido pelo secretário de Estado de Educação de Minas, Igor de Alvarenga, que participa de missão educacional com gestores estaduais de educação brasileiros, nesta semana, nos Estados Unidos.

No país norte-americano, Igor conheceu as experiências sobre prevenção à violência, segurança escolar, disciplina escolar solidária, condições de aprendizagem e clima escolar, além de aprendizagem social e emocional, envolvimento da família, colaboração, abordagens sensíveis ao trauma, e serviços de saúde mental, desenvolvidas pelo Institutos Americanos de Pesquisas (AIR).

O secretário também esteve no Departamento de Educação dos Estados Unidos, para conhecer a Política Federal de Educação em apoio a escolas seguras e solidárias.

Investimentos em segurança

O Governo de Minas vem realizando aportes robustos para melhoria da segurança das escolas.

Desde 2022, já foram investidos cerca de R$ 48 milhões para as escolas da rede estadual instalarem o Sistema de Segurança, Videomonitoramento e Alarme. A ferramenta já está instalada em 100% das escolas estaduais. Importante lembrar que a rede estadual mineira, segunda maior do país, conta com mais de 3,4 mil escolas.

O sistema contempla um Circuito Fechado de Televisão (CFTV) para vigilância e monitoramento remoto e sensores de presença com alarmes sonoros, que funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana. São  monitorados pelas empresas responsáveis pela prestação do serviço em cada unidade escolar, e que também é acompanhada pela gestão da escola.

Em 2023, mais de R$ 35 milhões estão sendo investidos para a manutenção dos sistemas de segurança.

Em parceria com a PMMG, desde 2021, a SEE-MG já destinou R$ 33 milhões aos programas Patrulha Escolar e Educacional de Resistência às Drogas (Proerd).

A parceria prevê o atendimento a mais de 1,1 mil escolas, contemplando 150 mil estudantes da rede estadual de ensino.

A união de esforços entre as instituições é para  tornar o ambiente escolar mais seguro, por meio da adoção de medidas preventivas à violência, em especial ao consumo e tráfico de drogas. Os recursos são para aquisição de viaturas, equipamentos, treinamentos e materiais didáticos, entre outros.

Sistema moderno de wi-fi começa a ser instalado nas escolas da rede estadual de Minas

Sistema moderno de wi-fi começa a ser instalado nas escolas da rede estadual de Minas – Foto: Dirceu Aurélio

Equipamentos de rede de internet sem fio de alta tecnologia já começaram a ser instalados nas escolas estaduais de Minas Gerais, por meio do projeto “Wi-fi nas Escolas”, do Governo de Minas. Nesta quarta-feira (6/12), o governador Romeu Zema, acompanhado da secretária de Estado de Educação em exercício, Geniana Faria, vistoriou a implementação do sistema wi-fi na Escola Estadual Padre Lebret, no bairro São João Batista, região de Venda Nova, em Belo Horizonte.

A instituição faz parte do grupo de escolas-piloto da rede de ensino estadual a receber a modernização da infraestrutura das redes sem fio, propiciando uma cobertura abrangente e sem interferências nas unidades estaduais de ensino. Para a modernização, a Escola Padre Lebret recebeu investimentos de R$ 27 mil do Governo de Minas.

Ao conhecer de perto o funcionamento da nova rede wi-fi da escola, o governador Romeu Zema avaliou que a instalação do sistema aprimora as possibilidades didáticas para os docentes e propicia um alto ganho de aprendizado para os alunos.

“Isso significa uma melhoria para os professores, que poderão usar seus notebooks em qualquer lugar da escola. E também uma melhoria na área de ensino. Pude acompanhar aqui na Escola Padre Lebret, as redes de TV conectadas via wi-fi, podendo mostrar vídeos referentes ao tema estudado em sala de aula. É um avanço muito expressivo. Estamos colocando a educação de Minas Gerais atualizada com relação à tecnologia”, disse o governador.

Nesse sentido, como explica a secretária de Estado de Educação em exercício, Geniana Faria, o investimento em conectividade nas escolas converge com o caminho iniciado pelo Governo de Minas nesta gestão para a modernização completa do ambiente escolar, a exemplo do investimento recorde de R$ 413 milhões para renovação do parque tecnológico das escolas estaduais, iniciado em 2022.

“Estamos investindo na renovação do parque tecnológico da rede estadual de ensino, adquirindo novos computadores, televisores e projetores para as salas de aula. Esse é um movimento importante para pensar novas estratégias pedagógicas, e a modernização do sistema de wi-fi vem para complementar essa ação”, diz a secretária em exercício.

A diretora da escola Padre Lebret, Arlete Silva, ressalta que o novo sistema de wi-fi permite o acesso à internet sem restrições, em todos os espaços da escola, superando obstáculos que antes atrapalhavam a conexão, como as árvores e construções externas do pátio escolar. A partir desse cenário, a escola tem colocado em prática ações de investimento em tecnologia para incrementar as aulas.

“Para o ano que vem, compramos televisões com conexão de internet que serão instaladas em cada sala de aula para que os professores possam fazer aulas interativas para vários tipos de atividades pedagógicas”, diz a gestora da unidade escolar, que atende estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental.

Wi-fi nas Escolas

Com investimento de R$ 65 milhões, cerca de 1,3 milhão de estudantes de todas as regiões do estado serão beneficiados com a instalação de equipamentos wireless de alta tecnologia, fornecidos pela empresa chinesa Huawei. A previsão é que de 2.127 mil escolas recebam a modernização do sistema wi-fi até outubro de 2024. A parceria foi fechada após a viagem do governador Romeu Zema à China, em novembro, em missão internacional para a atração de investimentos para Minas Gerais.

Mais velocidade, cobertura e segurança

Garantir o acesso de dados por meio de uma conexão rápida e estável aos estudantes e aos professores da rede estadual é o principal objetivo do projeto Wi-fi nas Escolas, executado com recursos da Lei Federal 14.172, de 2021, conhecida como Lei da Conectividade.

Para garantir a eficiência da internet, o Wi-fi nas Escolas viabiliza a instalação de dispositivos de interconexão e pontos de acesso modernos e potentes que, posicionados estrategicamente, oferecem uma cobertura de qualidade.

O gerenciamento adequado dos dispositivos evita congestionamentos e garante um bom desempenho da rede, por meio de controle do número de dispositivos conectados simultaneamente, estabelecendo um limite máximo de dispositivos por ponto de acesso.

Além da velocidade, a maior segurança na navegação das instituições está entre os diferenciais da nova estrutura, que garante a privacidade dos usuários e proteção da rede contra acesso não autorizado.

Também no sentido de proteção aos estudantes e docentes, o sistema possui filtros de conteúdo para evitar acesso a material inadequado ou potencialmente prejudicial.

O novo sistema wi-fi também contará com manutenção periódica dos equipamentos e uma infraestrutura adequada para suportar o funcionamento da rede sem fio, o que envolve ações de atualização de software, monitoramento da rede, solução de problemas técnicos e garantia de uma conexão estável e confiável para os usuários. 

SRS Passos inicia campanha de multivacinação em escolas

SRS Passos inicia campanha de multivacinação em escolas – Foto: divulgação

A Superintendência Regional de Saúde de Passos (SRS Passos) deu início, na última segunda-feira (30), à vacinação de crianças e adolescentes em escolas no município. A estratégia é atualizar os cartões de vacina e aumentar os índices de cobertura preconizados pelo Ministério da Saúde.

Na Escola Estadual Nazle Jabur, primeira unidade de ensino atendida pela Campanha de Multivacinação, a meta é imunizar cerca de 500 alunos que estão com vacinas em atraso. A instituição tem 1.346 estudantes nos níveis fundamental, médio e ensino técnico.

A ação foi realizada pela SRS Passos com a Superintendência Regional de Ensino (SRE Passos) e a Secretaria Municipal de Saúde para alinhar a estratégia de atendimento nas escolas. De acordo com informações da SRS Passos, na Nazle Jabur foi promovido um evento especial criado pelas equipes da escola, SRE e Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo SRS Passos, a superintendente regional de Saúde, Kátia Gonçalves, afirma que a vacinação nas escolas faz parte das estratégias para retomar índices de cobertura contra doenças transmissíveis e incentivar a vacinação.

“Tratam-se de duas estratégias para ampliar as coberturas vacinais que estão sendo trabalhadas conjuntamente: são o Movimento Nacional pela Vacinação, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, e a estratégia de microplanejamento com os municípios, adotando ações extramuros, ou seja, fora das unidades de vacinação, desencadeada pelo Governo de Minas”, disse.

“Na região, o lançamento acontece na cidade de Passos, mas tem a adesão dos 27 municípios da área de abrangência da SRS Passos. Nosso desafio é de recuperar as coberturas vacinais e trazer de volta a confianças das pessoas nas vacinas”, afirma.

Segundo Kátia, a estimativa é imunizar mais de 500 alunos da escola Nazle Jabur que se encontram com o cartão de vacinas desatualizado em pelo menos um tipo de imunizante. Para tomar a vacina, os pais dos alunos assinaram um termo de autorização para a escola.

SRS Passos inicia campanha de multivacinação em escolas – Foto: divulgação

De acordo com a SRS Passos, vários estudantes da Naze Jabur estavam com o cartão de vacina desatualizado. “Essa ação extramuro que acontece hoje (segunda-feira) aqui na Escola Estadual Nazle Jabur nos surpreendeu, principalmente considerando o quantitativo de alunos que estavam com suas vacinas em atraso. Outra surpresa para nós foi a adesão dos pais a esse processo de vacinação nas escolas. E todos sabemos o impacto positivo que essa ação redundará para o aumento das coberturas vacinais”, aponta a coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi) na região, Márcia Aparecida Silva Viana.

Para a diretora da escola, Maria de Lourdes Martins, a educação é o caminho para os objetivos da campanha, por envolver a comunidade escolar e conscientizar pais e alunos sobre a importância da proteção contra doenças que podem ser evitadas com vacinas.

É uma honra muito grande a escola Nazle Jabur fomentar parceria com a Saúde. Aqui foi iniciado um trabalho: vacinas salvam vidas. E eu tenho certeza que ela vai propagar não só na minha cidade, na minha região, como no Brasil todo. Isso eu acredito, porque só a educação transforma o ser humano”, disse.

Ainda segundo informações da SRS Passos, o superintendente regional de Ensino, Inácio Júnior, afirma que a parceria com a Saúde contribui para fortalecer o trabalho pela imunização e para conscientização da comunidade escolar sobre os benefícios da vacinação.

E é um momento muito importante. Essa parceria só contribui para que todas as nossas crianças e adolescentes estejam com os cartões de vacinas atualizados e que todos possam aproveitar a oportunidade desse momento”, disse Inácio Júnior.

Rede Municipal

De acordo com a SRS Passos, o secretário municipal de Saúde de Passos, Thiago Sallum, também participou da ação que marca o início da vacinação em escolas e disse que a campanha será feita também na rede municipal de ensino.

Hoje nós começamos por uma das maiores escolas estaduais de Passos e pretendemos, sim, junto com a superintendente Kátia Gonçalves, fazer um trabalho em conjunto para as escolas do município de Passos. A Secretaria Municipal de Saúde é parceira e vai fazer o que for preciso para podermos alcançar essas metas”, afirma o secretário

Segundo a referência técnica municipal em imunizações, Priscila Soares Faria, a ação na escola Nazle Jabur alcançou os objetivos de envolver a comunidade escolar, conscientizar os pais dos alunos e colocar a vacinação em dia. A campanha será feita nas outras unidades de ensino. “Vacinas salvam vidas. E vamos retomar essa vacinação histórica que o Brasil sempre teve, mas foi perdida, e essa fé e confiança nas vacinas. E vamos iniciar hoje na primeira de muitas escolas que, com certeza, nós faremos”, disse. (Clic Folha)

Governo encaminha projeto para mudar o ensino médio

Governo encaminha projeto para mudar o ensino médio – Foto: reprodução

O governo encaminhou esta semana ao Congresso o projeto que trata do novo ensino médio. O texto já está na Câmara, aguardando encaminhamento para as comissões e chega com pedido de urgência. Ou seja, terá uma tramitação acelerada.

Basicamente, a proposta estabelece as diretrizes para o novo ensino médio, isso depois do cronograma de implantação dele ter sido suspenso lá em maio. Entre as principais mudanças: a Formação Geral Básica, aquela para todos os estudantes, volta a ter no mínimo 2400 horas, o Espanhol volta a ser obrigatório e disciplinas como filosofia e sociologia voltam aos componentes curriculares.

Já os itinerários formativos, aqueles voltados para diversas áreas e que eram de escolha do aluno, deverão ter os parâmetros definidos. Na prática, a proposta acaba, por exemplo, com a oferta de disciplinas diversas e, muitas vezes, sem relação com o currículo escolar. É o que avalia o pesquisador e professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, Daniel Cara.

Para contextualizar: o Novo Ensino Médio é de 2017, ainda do governo Temer. Em maio agora, o governo suspendeu o cronograma de implantação da proposta justamente por conta de críticas e dificuldades na aplicação das regras. Agora, segundo Daniel Cara é tratar da discussão no Congresso. E, enquanto isso, aguardar a sanção da proposta aprovada pelo Senado também nesta semana sobre as cotas. Foram, basicamente, duas mudanças importantes: a inclusão dos quilombolas na política de cotas e a redução da renda para acesso a essa política. Hoje é de um salário mínimo e meio. A proposta aprovada prevê renda familiar igual ou menor a um salário mínimo.

Se por um lado, a entrada de quilombolas nas cotas é vista como positiva, por outro, a mudança na renda de acesso é alvo de críticas. O entendimento é o de que essa regra vai restringir e dificultar ainda mais a entrada por meio de cotas no ensino superior. É o que explica Daniel Cara.

A preocupação dele se justifica: dados do Censo da Educação Superior feito pelo Inep, mostram que o total de estudantes que entraram em universidades federais por meio de cotas caiu. Ano passado foram pouco mais de 108 mil. Número 13% menor do que há uma década. Na avaliação de Daniel Cara, não basta reduzir a renda, mas garantir a permanência do aluno na universidade com bolsas e outros programas, por exemplo.

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