Vídeo: incêndio destrói fábrica da Cacau Show em Linhares, no Espírito Santo – Foto: Redes Sociais
Um incêndio de grandes proporções atingiu a fábrica da marca de chocolates Cacau Show em Linhares, no Espírito Santo, na manhã desta terça-feira (07). Ela concentrava cerca de 19% da produção da empresa. Imagens compartilhadas nas redes sociais por pessoas que passavam pelo local mostram galpões destruídos e muita fumaça. Confira:
A empresa afirma que não houve feridos no incêndio. O prefeito de Linhares, Bruno Marianelli (Republicanos), dirigiu-se ao local, conforme relatou em suas redes sociais. “Lamento muito esse triste incidente. O município se solidariza com o Alê Costa, presidente da Cacau Show, seus colaboradores e todos aqueles que foram impactados pelo incêndio que, lamentavelmente atingiu a empresa”, escreveu.
A fábrica de Linhares começou a ser construída em 2021, sobre a base de uma antiga fábrica de alimentos. Atualmente, ela produzia cerca de um quarto dos doces da empresa. Antes disso, a cidade capixaba já era um dos focos da operação da Cacau Show há mais de uma década, pois é nela que funciona a fazenda Dedo de Deus, onde a marca produz cacau.
De acordo com a Polícia Federal, três pessoas da mesma família foram presas e oito mandados de busca e apreensão, cumpridos.
A Polícia Federal (PF) cumpriu três mandados de prisão e oito de busca e apreensão – sendo sete em Belo Horizonte e Nova Lima e um no Espírito Santo –, na manhã desta quarta-feira (7), contra uma família suspeita de evasão de divisas, ocultação de patrimônio, sonegação fiscal e compra e venda de ouro e joias de forma ilegal.
Segundo as investigações, os suspeitos estão entre os maiores devedores – pessoas físicas – da Receita Federal mineira. As dívidas ultrapassam R$ 1 bilhão em sonegação de impostos e eles ostentavam um padrão de vida luxuoso.
A “Operação Receita de Família” ainda sequestrou contas, veículos, imóveis e outros bens dos líderes da organização criminosa. A ação contou com a participação da Receita Federal.
Se condenados, os envolvidos podem pegar mais de 20 anos de cadeia.
De acordo com a PF, o nome da operação foi escolhido por causa da forma de como as contas de parentes eram utilizadas por vários anos para praticar os crimes e também deixar de pagar os impostos à Receita Federal.
Jogador do Tottenham, da Liga Inglesa, vendeu sorvete em favela do Espírito Santo e é reconhecido pelo seu engajamento em causas sociais
Gol do Richarlison no 1⁰ jogo do Brasil na Copa do Mundo em Qatar – Reprodução
Nova Venécia, no Espírito Santo, tem pouco mais de 50 mil habitantes. É a cidade do atacante Richarlison, o “Pombo, que fez na última quinta-feira (24), a sua estreia em Copas do Mundo. Foi o autor dos dois gols da vitória contra a Sérvia, válida pelo Grupo G do Torneio.
Único capixaba na lista de 26 jogadores de Tite, ele começou a carreira no Real Noroeste, time de Águia Branca, no noroeste do Espírito Santo. Com os dois gols na estreia do Brasil na Copa, é o primeiro atleta nascido no estado a marcar pela seleção.
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Ganhou o apelido de “Pombo” em 2018, depois de fazer a coreografia da música “Dança do Pombo”, dos artistas MC Faísca e Perseguidores.
Aos 25 anos, Richarlison é atacante do Tottenham, seu terceiro clube na Premier League, a liga inglesa. Antes atuou pelo Everton e pelo Wattford. No Brasil, despontou no América-MG, na série B do Brasileirão, e em seguida se transferiu para o Fluminense.
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Na seleção, atuou pelo sub-20 e foi campeão olímpico em Tóquio, em 2021. Foi artilheiro da seleção com cinco gols.
Engajado
Conhecido pelo seu engajamento em assuntos sociais, Richarlison costuma se dizer preocupado com a realidade dos brasileiros e assim procura se posicionar em causas que considera importantes. O atleta, que viveu em favela, onde vendeu sorvete e trabalhou no campo, costuma lembrar das dificuldades que passou por puro preconceito, cotidiano latente de quem vive nas comunidades mais pobres do país.
Além do posicionamento nos assuntos do dia a dia, Richarlison é conhecido por trabalhos beneficentes. Em 2020 ele recebeu o prêmio Community Champion, da Associação de Jogadores Profissionais da Inglaterra.
No início da pandemia de Covid-19 ele se tornou embaixador do programa USP Vida, da Universidade de São Paulo, voltado para pessoas físicas e jurídicas interessados em doar para pesquisas e ações de combate à doença. Ele também faz doações mensais para um hospital de Barretos, que cuida de pessoas com câncer.
Em visita ao Pantanal, depois que a região passou por intensas queimadas, ele adotou uma onça Chamada Acerola, que passou a ser cuidada por uma Organização Não Governamental.
Entre os “sonhos do jogador”, ele sempre cita a possibilidade de dar alegria ao povo brasileiro e um de seus orgulhos foi o de poder dar uma casa a todos os seus familiares, que ainda vivem em Nova Venécia.
Richarlison com sua família
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