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Polícia descobre esquema de venda de CNH, que causou prejuízo de R$ 64 mil em MG

Polícia descobre esquema de venda de CNH, que causou prejuízo de R$ 64 mil em MG - Foto: reprodução
Polícia descobre esquema de venda de CNH, que causou prejuízo de R$ 64 mil em MG – Foto: reprodução

A Polícia Civil concluiu, na última quarta-feira (6), uma investigação que revelou um esquema de fraude para a venda de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em Patos de Minas (MG). Denominada Operação Infravermelho, a investigação resultou no indiciamento de dois suspeitos, de 47 e 52 anos, pelo crime de estelionato. Ambos foram presos em 24 de outubro, acusados de enganar pelo menos 18 pessoas, causando um prejuízo de R$ 64 mil. 

O esquema envolvia a promessa de facilitação na emissão da CNH. Os criminosos tinham como alvos pessoas que já haviam sido reprovadas em exames de habilitação. O suspeito de 47 anos, ligado a uma autoescola, era o responsável pela captação de vítimas, garantindo que elas obteriam o documento sem cumprir as exigências estabelecidas pelo órgão de trânsito. 

Ele afirmava contar com o apoio de um agente público, o segundo investigado, de 52 anos, que se apresentava como funcionário do órgão de trânsito, agregando credibilidade ao esquema. De acordo com o delegado Érico Henrique Resende Rodovalho, responsável pela operação, o grupo atuava de forma coordenada para enganar as vítimas, recebendo valores substanciais sem nunca entregar a CNH prometida. 

As investigações apontam que a dupla replicava o golpe da mesma maneira com cada vítima, alegando que o documento estava em processamento enquanto arrecadavam quantias significativas. Em alguns casos, as vítimas eram idosas, o que agrava a pena por estelionato conforme o Código Penal.

Ao todo, 18 vítimas já foram ouvidas, e o prejuízo causado pelo esquema foi estimado em cerca de R$ 64 mil. Conforme ressaltou o delegado, o impacto do golpe vai além do prejuízo financeiro das vítimas, afetando também a confiança pública no sistema de habilitação e o próprio conceito de justiça. “Esse é um crime que afeta não apenas as vítimas diretamente envolvidas, mas também a sociedade como um todo, ao minar a credibilidade do sistema de habilitação e o próprio conceito de justiça”, explicou.

Denúncias e continuidade das investigações

A Polícia Civil orienta outras possíveis vítimas a procurarem a Delegacia Regional em Patos de Minas, situada na Rua dos Carajás, 461, no bairro Caiçaras, para formalizar as denúncias. A Polícia Civil mantém as investigações em andamento para identificar outros envolvidos na rede de fraudes e avaliar a possibilidade de novas vítimas.

O indiciamento dos dois suspeitos foi realizado com base no artigo 171 do Código Penal, que tipifica o crime de estelionato. Eles seguem com a prisão preventiva decretada, aguardando os desdobramentos legais. A polícia reforça que a participação da população na denúncia de fraudes é essencial para coibir práticas semelhantes.

Operação mira esquema de fraude de R$ 1,6 milhão no INSS em MG

Operação mira esquema de fraude de R$ 1,6 milhão no INSS em MG – Foto: reprodução

Um grupo suspeito de esquema que fraudava benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é alvo de operação da Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (28), em Minas Gerais. Segundo as investigações, o esquema teria gerado prejuízo de R$1,5 milhão aos cofres da União. 

Segundo a PF, são cumpridos três mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão nos municípios de Perdigão, na região Oeste, e Curral de Dentro, no Norte de Minas.

Conforme as investigações, laudos de biometria forense identificaram o uso de pessoas fictícias, criadas pelo grupo criminoso através da falsificação de certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de residência, para a obtenção da vantagem ilícita previdenciária. 

As fraudes praticadas envolvem em sua maioria benefícios de amparo ao idoso de baixa renda. De acordo com a PF, a partir da identificação dos benefícios fraudados, foi possível identificar outros integrantes do grupo criminoso que serão autuados pela prática dos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa, cujas penas de reclusão variam de 2 anos e 4 meses a 9 anos e 7 meses.

Segundo a polícia, o prejuízo sofrido pela União com o esquema ilícito alcançou mais de um R$ 1,6 milhão. Com a descoberta das fraudes praticadas pelo grupo criminoso, as autoridades calculam que será evitado um prejuízo superior a R$ 2,3 milhões aos cofres públicos.

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