Jornal Folha Regional

Foragido por estupro é preso em rodovia do Sul de Minas

Um homem de 43 anos, que estava foragido da Justiça pelo crime de estupro, foi detido pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) na tarde do último domingo (11), em Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais.

Segundo a corporação, a prisão aconteceu pouco depois de 12h no km 524 da rodovia MGC-267. Uma equipe fazia patrulhamento preventivo na via quando recebeu informações de que um foragido estaria trafegando no local.

Diante da denúncia, teve início então o rastreamento do suspeito com base nos dados repassados, sendo que ele acabou sendo encontrado, abordado e avisado sobre a existência do mandado de prisão.

O suspeito, identificado com as iniciais J.R.M., foi preso, ainda conforme a PMRv, com base na ordem judicial expedida pela 2ª Vara de Criminal da Infância e Juventude da Comarca de Poços de Caldas.

Detalhes sobre o crime cometido, como quando foi cometido, idade da vítima, entre outros, não foram divulgados pela corporação.

Homem persegue grupo, dá facadas e estupra adolescente no Sul de Minas

Uma adolescente de 16 anos foi esfaqueada e estuprada no início da madrugada do último domingo (04), em Ouro Fino (MG), segundo a Polícia Militar (PM). O autor do crime atacou a jovem enquanto ela caminhava com um grupo de amigos. Um deles também ficou ferido.

Homem ataca grupo

Câmeras de segurança gravaram parte da ação do criminoso. Por volta da meia-noite e meia, a menor aparece caminhando pela Avenida Delfim Moreira, acompanhada de três amigas e um amigo. A imagem mostra ela logo após o jovem, antes das três meninas.

Em seguida, uma outra câmera mostra os jovens de frente. Eles passam próximo do Caps, quando o criminoso se aproxima, acerta uma facada nas costas do rapaz e vai atrás da adolescente. Ferido, o amigo da vítima foge para um lado, enquanto as outras meninas correram para o sentido oposto, assustadas e gritando.

A adolescente acaba sendo agarrada pelo bandido no meio da avenida. Ela tenta escapar por várias vezes, mas não consegue. Um carro aparece nas imagens, passando pela cena, mas o criminoso parece não se incomodar e continua a arrastar a vítima pela rua Manoel Jesuíno de Carvalho, até uma escada que dá acesso à rodovia MG-290. Depois, eles não são mais vistos.

Estuprada e esfaqueada

Mas foi lá, às margens da rodovia, em um pasto, que o criminoso estuprou e esfaqueou a jovem. No boletim de ocorrências, a adolescente contou que o homem a teria puxado pelo cabelo e a levado até a beira de um córrego.

Ela tentou tomar a faca da mão dele, mas acabou sendo ferida nas mãos e nos braços. Chegando ao local, o homem a obrigou a fazer sexo oral e rasgou suas roupas. Testemunhas que viram ela sendo arrastada ligaram para a polícia, que já estava em buscas pelo local após terem sido abordados pelas amigas da vítima.

Quando os policiais passavam pela rodovia, viram a adolescente saindo correndo do meio do mato, pedindo socorro. A PM contou que ela estava com marcas de sangue as roupas rasgadas. O homem foi visto correndo na mata, mas não foi alcançado.

Criminoso segue foragido

Uma das jovens que aparecem nas imagens contou aos policiais que o grupo saiu ainda durante a noite de sábado (03/12). Eles foram a uma adega na Rua Guarda Mor Lustosa. O jovem que também foi esfaqueado conseguiu pedir ajuda na rua após fugir e foi levado ao hospital.

A vítima contou aos policiais que o homem tinha estatura alta, barba por fazer e cabelo “meio ralo”. Já o amigo da adolescente acrescentou que ele estava encapuzado e usando uma jaqueta cinza.

Outra vítima contou que percebeu que o suspeito estava em um bar na mesma avenida, próximo de uma igreja evangélica, antes do crime ser cometido. Até o momento ele não foi identificado e segue sendo procurado. Além de abrir inquérito, a Polícia Civil informou que estão sendo realizadas diligências para identificar e encontrar o autor.

Estudante de 17 anos é estuprada a caminho da escola em Ipatinga

Uma adolescente de 17 anos foi estuprada quando seguia para a escola em Ipatinga, no Vale do Aço. O caso aconteceu na última terça-feira (29 de novembro) mas só foi divulgado nesta quinta-feira (1). 

De acordo com a Polícia Militar, a garota foi abordada por um homem que perguntou se ela queria fazer sexo com ele. A vítima negou, mas foi arrastada para um beco e estuprada. 

Após o crime, a jovem foi chorando para a escola e contou para colegas o que tinha acontecido. Ela voltou para casa e não relatou aos pais o ocorrido. No entanto amigas dela contaram sobre o crime. 

A Polícia Militar foi acionada e adolescente foi levada a um hospital da cidade onde passou por exames e foi constatada a violência sexual. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil para investigações. Câmeras de segurança da cidade podem ajudar a identificar o suspeito.

Homem suspeito de estuprar criança de 2 anos é preso pela Polícia Civil de Alpinópolis

Nesta quinta-feira (10), a Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia de Polícia de Alpinópolis (MG), após tomar conhecimento da ocorrência de crime de estupro de vulnerável contra uma criança de apenas dois anos de idade, com suspeita de que o autor de 64 anos, seria um parente, representou ao Poder Judiciário pela prisão temporária do suspeito.

O caso aconteceu no decorrer desta semana, e as conselheiras Silvana e Flávia tomaram ciência dos fatos e de imediato procuraram a Delegacia de Polícia, relatando os fatos.

A criança foi direcionada para o hospital de Alpinópolis e encaminhada para a Santa Casa de Passos onde foi constatado o abuso sexual.

Para o Jornal Folha Regional, o Delegado Dr. Hélio de Mattos Junior afirmou que contou com a manifestação favorável do Ministério Público e foi deferido pelo Juízo da Comarca de Alpinópolis. Tão logo a decretação da prisão, policiais civis deram cumprimento ao Mandado de Prisão no fim da tarde desta sexta-feira (11).

As investigações prosseguem para a apuração integral dos fatos.

O prazo da prisão é de trinta dias, podendo ser renovado por igual prazo.

Participaram das diligências o Delegado Dr. Helio, os investigadores Grace Renata e Edvaldo Julio.

Homem suspeito de estuprar criança de 2 anos é preso pela Polícia Civil de Alpinópolis

Reprodução/ Polícia Civil de Alpinópolis

Nesta quinta-feira (10), a Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia de Polícia de Alpinópolis (MG), após tomar conhecimento da ocorrência de crime de estupro de vulnerável contra uma criança de apenas dois anos de idade, com suspeita de que o autor de 64 anos, seria um parente, representou ao Poder Judiciário pela prisão temporária do suspeito.

O caso aconteceu no decorrer desta semana, e as conselheiras Silvana e Flávia tomaram ciência dos fatos e de imediato procuraram a Delegacia de Polícia, relatando os fatos.

A criança foi direcionada para o hospital de Alpinópolis e encaminhada para a Santa Casa de Passos onde foi constatado o abuso sexual.

Para o Jornal Folha Regional, o Delegado Dr. Hélio de Mattos Junior afirmou que contou com a manifestação favorável do Ministério Público e foi deferido pelo Juízo da Comarca de Alpinópolis. Tão logo a decretação da prisão, policiais civis deram cumprimento ao Mandado de Prisão no fim da tarde desta sexta-feira (11).

As investigações prosseguem para a apuração integral dos fatos. O prazo da prisão é de trinta dias, podendo ser renovado por igual prazo. Participaram das diligências o Delegado Dr. Helio, os investigadores Grace Renata e Edvaldo Julio.

Homem é preso suspeito de estuprar adolescente com deficiência intelectual em Muzambinho

Um homem foi preso em Muzambinho (MG) suspeito de estuprar uma adolescente com deficiência intelectual. A vítima é irmã da companheira do suspeito. De acordo com a Polícia Civil, ele se entregou e confessou o crime, alegando medo de retaliações.

O homem de 37 anos foi preso pela Polícia Civil durante cumprimento de mandado de prisão realizado na quinta-feira (13).

Conforme a polícia, em depoimento, o homem confessou o crime e afirmou ter se apresentado por medo de retaliações por parte de familiares da vítima, os quais, segundo ele, o teriam agredido após o fato.

“A Polícia Civil se mantém extremamente atenta e ativa no combate a crimes dessa natureza, e o empenho da equipe foi crucial no sucesso da investigação”, destaca o delegado regional Fernando Bettio. (G1)

Homem é condenado a 40 anos de prisão por estuprar a própria filha no Sul de Minas

Está sentenciado a 40 anos de prisão um homem, denunciado por estupro de vulnerável. A vítima é a própria filha dele, de 12 anos. Os abusos ocorreram dentro da casa onde eles moravam  em Elói Mendes, no Sul de Minas Gerais. A condenação foi detalhada nesta terça-feira (4) pelo Ministério Público.

Quando condenado, o homem já estava preso e não teve direito de recorrer em liberdade. Segundo a Justiça, ele foi considerado culpado pelo crime de estupro de vulnerável, cometido sete vezes.

Conforme a Ação Penal, proposta pelo promotor de Justiça Henrique Carlini Pereira, o homem praticava os abusos quando a mãe da vítima não estava e ameaçava bater na filha e “sumir com ela”, caso fosse denunciado. Um dos abusos teria sido presenciado por uma irmã da vítima.

Os crimes ocorreram entre outubro de 2021 e fevereiro de 2022. Eles foram descobertos pela tia e pela avó paternas, “que perceberam o comportamento estranho da jovem”.

A defesa alegou inocência do réu, mas a vítima, em seus relatos à psicóloga “narrou os fatos de maneira coerente, sem contradições relevantes”.

A mãe do homem, em seu depoimento, salientou que, mesmo sendo doloroso, denunciou o filho. Ela também afirmou que, após saber dos abusos, sequer teve coragem de falar com ele.

Em carta, criança de 9 anos relata ter sido estuprada pelo pai e avô: ‘Doía muito, mas ele continuava’

Uma criança de 9 anos denunciou o próprio pai e o avô por abuso sexual em São José dos Campos, no interior de São Paulo. O caso foi denunciado em junho deste ano e segue em investigação, mas ninguém foi preso. O pai ainda não foi localizado e o avô nega os abusos.

A menina faz acompanhamento psicológico e relatou a violência em uma carta (veja acima).

Os abusos foram descobertos pela mãe da menina, que notou manchas de sangue em suas roupas íntimas. Até então, a mãe nunca havia desconfiado que a criança estivesse sendo violentada.

“Eu estava lavando roupa, quando encontrei uma calcinha dela com manchas de sangue. Estranhei, porque ela ainda não menstrua e, conversando ela, revelou que o sangue era dos machucados que o pai e o avô haviam causado na região íntima dela, ao estuprá-la”, contou a mãe.

A criança narrou que o pai abusava dela há pelo menos quatro anos, quando a menina tinha 5 anos de idade. Já o avô teria iniciado a violência há cerca dois anos. Segundo a mãe da menina, o marido e o pai abusavam da menina enquanto ela não estava presente.

“Durante muito tempo trabalhei em shopping e por isso o pai ficava cuidando das crianças aos finais de semana. Os abusos aconteciam justamente quando eu estava trabalhando e ele ficava em casa. Já com o avô, os abusos aconteciam quando eu precisava que ele buscasse ela na escola”, disse.

O caso foi denunciado na Delegacia da Mulher de São José dos Campos e é investigado pela Polícia Civil. O pai da menina fugiu após a denúncia.

Violência e abuso sexual infantil: veja os sinais e saiba como proteger as crianças

“Assim que descobri, corri com ela para a delegacia e prestei queixa contra o pai dela e o avô. Mesmo com provas e o exames que compravam o abuso, por telefone o pai dela me chamou de louca, dizia que não tinha feito nada e antes que eu voltasse da delegacia ele já havia fugido. Foi embora levando só a roupa do corpo e a habilitação. Foi muito chocante e doloroso descobrir isso, porque eram duas pessoas que eu confiava e que nunca desconfiei que pudessem fazer algo assim”, afirmou.

A Justiça expediu uma medida protetiva para que o pai e o avô não se aproximem da menina. Agora ela faz acompanhamento psicológico e também tratamento médico para se recuperar das lesões físicas e prevenir doenças sexualmente transmissíveis que possa ter tido contato.

“Eu não tive nem coragem de olhar na cara do avô da minha filha. Ele é meu pai, eu o admirava. Também amava meu marido. É revoltante. Quero que os dois paguem pelo que fizeram, os dois são culpados. É uma coisa que não tem explicação”, contou.

Sinais despercebidos

Agora que sabe que a filha foi vítima de violência sexual, a mãe relembra que percebido sinais físico de que algo estava acontecendo com a menina, mas diz que na época não havia entendido.

“Desde os cinco anos de idade ela sofria com infecção de urina constante, corrimentos, mas eu levava no pronto-socorro e nunca descobri nada. O pai dela falava que era normal, porque ela não se secava direito após o banho ou por causa da imunidade baixa, então acabamos tratando a infecção sempre que aparecia, como se fosse comum. Hoje já percebo que era por causa dos abusos que desde essa época ela era vítima”, contou.

Ainda segundo a mãe, o pai era ciumento com a filha, super protetor e estava sempre com ela. O que pensava ser uma demonstração de afeto e carinho, agora acredita ser na verdade uma forma de ter a menina sob controle, por medo de que ela revelasse os abusos.

“Ela contou que ele tinha vontade de me pedir ajuda, mas que o pai a ameaçava. Ele dizia que ela contasse pra alguém o que ele fazia, seria preso, sofreria muito na cadeia e que nunca mais veria ela nem os irmãos e assim ele ia fazendo ela se sentir culpada e com medo de denunciar a situação, presa nesse segredo”, disse.

Traumas

Mesmo com o apoio da família e dos psicólogos, a mãe relata as dificuldades da menina de enfrentar o trauma causado por anos de violência sexual. Ela diz que a menina passou a ter crises de ansiedade e teme a todo momento reencontrar com os abusadores.

“Ela sempre teve problemas pra dormir, chorava à noite, tinha pesadelos e agora está pior, ela está sofrendo de crises de ansiedade. Desde que o pai fugiu, ela teme que ele volte e acorda assustada, achando que ele está no quarto dela, na janela ou até em cima do telhado. Estamos fazendo acompanhamento psicológico, para tratar esse trauma que destruiu a infância dela, mas vai ser um processo longo”, disse.

Sem conseguir falar ou desenhar o que sofria, a menina passou a escrever sobre a violência da qual foi vítima. As cartas devem ser usadas na investigação.

Nos relatos por escrito, a menina contou que o pai e o avô colocavam as mãos nas partes íntimas e que abusavam dela.

“Doía muito, eu falava para ele, mas ele continuava”, narrou ela em um trecho da carta. A família busca agora por justiça e faz um apelo para que os abusadores sejam presos.

“Eu quero justiça, peço por isso todos os dias a Deus. Nada vai tirar o trauma da minha filha, a dor que ela sentiu todos esses anos e que ainda está sentindo. Nada vai pagar o que eles fizeram com uma inocente, mas a gente só vai conseguir recomeçar, deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilas quando eles forem presos”, afirmou.

O que diz a polícia

De acordo com a Polícia Civil, o pai da menina tem 33 anos e trabalhava como gesseiro. Ele está sendo investigado pelo crime, mas ainda não foi localizado para prestar depoimento. Uma medida protetiva foi expedida, que proíbe a aproximação dele com a filha.

O avô tem 78 anos, é um pedreiro aposentado e também é investigado pelo crime. Ele já prestou depoimento sobre o caso e nega os abusos.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a caso segue sendo investigado, sob sigilo, na Delegacia da Mulher de São José dos Campos. A equipe da unidade ouviu a representante da vítima e aguarda o resultado dos laudos periciais para análises e esclarecimentos dos fatos.

Menina de 11 anos desparece ao ir para a igreja, é estuprada e morta em MG

Uma menina de 11 anos, identificada como Suzana Rocha Silva, foi encontrada morta no último domingo (18), após ter sido vista pela última vez no fim da tarde do dia anterior, na igreja em Cachoeira do Pajeú (MG). O crime deixou os pouco mais de 9 mil habitantes da pequena cidade em choque. Um adolescente de 16 anos confessou ter estuprado e depois enforcado a garota, segundo a polícia.

A Polícia Militar foi acionada no dia 18, por volta das 14h, quando familiares contaram que Suzana tinha saído para ir à igreja no sábado (17), onde encontraria uma tia, mas o encontro não aconteceu. As buscas realizadas pela PM, junto com familiares e amigos, terminaram no fim da tarde de domingo, quando a menina de 11 anos foi achada morta, em matagal próximo a uma estrada vicinal da Fazenda Maravilha na zona rural de Cachoeira do Pajeú.

Conforme a PM, a criança estava sem vida, com as roupas próximas ao corpo, sinais de violência sexual, escoriações nas costas, inchaços nos pés, deitada no lado esquerdo, com indícios de esganadura. Após denúncia anônima, a PM isolou o local e chamou a perícia, que removeu o corpo da menina e a encaminhou para a cidade de Almenara, onde foram feitos os trabalhos periciais.

Desde então, policiais civis e militares começaram as investigações para tentar descobrir a autoria do crime. A PM informou que o pai da vítima contou que obteve informações de pessoas conhecidas que relataram ter visto o suspeito conversando com sua filha em uma rua no centro da cidade. Ela teria entrado em um veículo azul escuro, modelo Celta ou Palio, que seguiu no sentido da Rua Goiás. A menina foi com o suposto autor do crime até a casa dele, conforme contaram.

Após o relato do pai da menina, o suspeito disse que teria apenas conversado com Suzana nesse mesmo local, mas que ela não saiu de lá com ele. O pai contou que a filha tinha um celular que era monitorado por ele, mas disse ter descoberto após o crime que havia um outro telefone dado à menina pelo suspeito, pelo qual eles se comunicavam, e que no celular havia fotos dos dois juntos.

Ainda de acordo com a PM, durante as investigações, o adolescente suspeito do crime teria dito que realmente havia marcado um encontro com Suzana, em uma escola, mas que ela não apareceu. Com isso, ele foi de moto à casa de parentes da menina.

Antes de confessar o crime, o adolescente contou outra versão. Disse que teria trabalhado com o tio em uma oficina o dia inteiro na data em que a menina desapareceu e que, após o fim do expediente, às 18h, teria ido para casa e ainda jogado futebol com o pai no fim do dia. Finalizou o dia, disse, em um bar do tio onde foi buscar umas coisas a pedido da mãe.

Ao confessar o crime, o jovem contou que encontrou com Suzana, às 20h de sábado, próximo ao cemitério. Disse que manteve relações sexuais com o consentimento dela, sem preservativo, e que “do nada” a esganou e a deixou no local quando percebeu que ela não respirava mais. Ainda que ele tenha relatado ser com o consentimento, por se tratar de uma menor de idade, o caso é considerado crime de estupro.

O adolescente usou o carro de um tio para cometer o crime. O veículo foi vendido logo após o assassinato. Quando o rapaz foi apreendido, estava com o celular da vítima. O adolescente foi conduzido e ouvido na Delegacia de Plantão em Pedra Azul. Ele segue sendo investigado pela prática de estupro de vulnerável e homicídio.

Grupo de alunos protesta por mais segurança no câmpus da Unifran

Aproximadamente 100 alunos da Universidade de Franca (Unifran) se reuniram para manifestar no câmpus da universidade, na noite da última quarta-feira (14).

Aos gritos de “queremos segurança, não somos mensalidade”, os universitários percorreram todos os blocos da Unifran. O primeiro foi o bloco Verde, onde um suposto caso de estupro teria ocorrido no câmpus.

A acusação de violência sexual foi o ‘start’ para a manifestação dos alunos. Na última sexta-feira, 9, surgiu a suspeita de que uma aluna teria sido abusada por um rapaz que não estuda na universidade.

A quantidade de estudantes na manifestação desapontou os estudantes presentes, pois mais de 600 alunos combinaram o protesto em grupos de WhatsApp.

“Foi bem decepcionante, ainda mais porque tínhamos mais de 250 pessoas em cada um dos três grupos, e muitos deles falando tempo todo. Só que no momento de vir aqui, dar a cara a tapa e participar, as pessoas não tiveram coragem”, disse a estudante de psicologia Sabrina Souza.

A Unifran, por sua vez, desmentiu a violência sexual, mas assumiu que houve uma “incidente de cunho pessoal com uma aluna”.

Após o comunicado da Unifran, os alunos resolveram mudar o motivo do protesto, e passaram a cobrar uma segurança maior da Unifran, com catracas e novos profissionais nas entradas, para evitar que qualquer pessoa, mesmo que não seja estudante, consiga acessar o espaço. “Por aqui entra quem quer, com o quiser, seja faca, facão ou alguma arma, e não tem controle nenhum”, contou a estudante Ana Beatriz Cavalcanti, do curso de Publicidade e Propaganda.

Ana ainda reclama que após as manifestações nas redes sociais e durante o início do ato na universidade, foi perceptível o aumento no número de seguranças no câmpus. “Hoje estamos vendo essa segurança, mas o problema vai ser daqui pra frente”.

Reunião entre reitoria e alunos

De acordo com um funcionário da Unifran, cerca de dez estudantes foram chamados para se reunir com a reitoria da universidade nesta quarta-feira.

A ideia era permitir que os alunos mostrassem suas indignações com o câmpus, principalmente nos assuntos ligados à segurança. (GCN)

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