Jornal Folha Regional

Troca da guarda dos palácios presidenciais ocorre no dia 12 dezembro; data da diplomação de Lula

Foto: CNN

Cerimônia ocorre a cada seis meses; mas desta vez tem um peso maior, pois militares mais alinhados com Bolsonaro serão substituídos, visando a segurança do presidente eleito

No mesmo dia em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB) vão ser diplomando pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na próxima segunda-feira (12), o Exército está programando a troca da guarda dos palácios presidenciais.

Isso significa que todos os atuais militares que atuam na proteção das instalações palacianas serão substituídos. O Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) ficará responsável pelos Palácios da Alvorada e Granja do Torto.

Já o Palácio do Planalto e o do Jaburu, residência do vice-presidente, ficarão a cargo do 1° Regimento de Cavalaria de Guardas – os Dragões da Independência.

Se realizada em outro momento, a troca da guarda seria uma cerimônia comum, que tradicionalmente ocorre a cada seis meses. Mas desta vez terá um peso simbólico.

Além da troca de quartéis, os militares que vão assumir os postos fazem parte de um novo contingente escolhido a dedo, pois ficará responsável pela segurança das instalações durante o governo que se inicia em 1° de janeiro.

Uma fonte do Exército Brasileiro explicou que, mesmo sendo proibido pelo Estatuto dos Militares, o setor de inteligência das Forças mapeou forte polarização política entre militares durante as eleições. Por isso, agora, por questão preventiva, alguns profissionais que faziam defesa explícita do presidente atual Jair Bolsonaro (PL) serão retirados da função de guarda palaciana e vão cumprir serviços nos quartéis.

A escolha dos novos “guardas” tem sido baseada no histórico de neutralidade ou no acúmulo de menções de bom comportamento dentro das unidades em que esses militares atuam. A regra vale para praças e oficiais.

Apenas a equipe que age em torno do presidente da República, a chamada “guarda azul” por não usar farda e ser ligada ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), não será trocada. Por se tratarem de seguranças específicos de Bolsonaro e da família dele, esses militares só deixarão as funções após o fim do mandato.

Marinha do Brasil inicia “Operação Ribeirinha” no Lago de Furnas

A Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 1º Distrito Naval, iniciou nesta quarta-feira (23), o adestramento de “Operações Ribeirinhas” no Lago de Furnas e nos municípios de Capitólio, São João Batista do Glória e São José da Barra (MG).

O adestramento militar visa a manutenção do aprestamento do componente anfíbio na segurança em ambientes fluviais e contará com a participação de militares do 3º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais e do Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro.

Na ocasião, serão conduzidos exercícios de retomada de território terrestre pela Força de Desembarque Ribeirinho, evacuação de feridos, proteção da barragem da represa, além de instruções teóricas e práticas de segurança para atividades de Inspeção Naval. A oportunidade servirá para testar a ação e a prontidão dos militares em uma situação de emergência e a capacidade logística diante de um cenário hipotético adverso.

Além disso, uma Ação Cívico-Social será realizada pelos militares, que reformarão quadras poliesportivas no município de São José da Barra.

Cabe ressaltar que todos os procedimentos sanitários e medidas preventivas recomendados pelos Ministérios da Defesa e da Saúde, bem como pela Diretoria de Saúde da Marinha, vêm sendo adotados, a fim de evitar a disseminação da COVID-19.

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