Jornal Folha Regional

Campanha da Fraternidade de 2023 acende alerta contra a fome no País

O avanço da fome no Brasil – que assola 33,1 milhões de pessoas, 14 milhões a mais do que há um ano – e a necessidade de o País reverter esta preocupante estatística serão o centro das discussões da Campanha da Fraternidade 2023. Sob o tema “Fraternidade e fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer”, a tradicional programação religiosa foi iniciada oficialmente em Bauru na Quarta-Feira de Cinzas (22).

A missa de abertura será celebrada pelo bispo dom Rubens Sevilha, na Catedral do Divino Espírito Santo, a partir das 19h. Já no domingo (26), a campanha será lançada em cada uma das paróquias da Diocese de Bauru, também durante missas, que ocorrerão em horários distintos.

Aberta no início da Quaresma, a Campanha da Fraternidade já propôs, ao longo dos anos, reflexões sobre realidades próximas dos brasileiros, como família, políticas públicas, saúde, educação, trabalho, moradia e violência. Em 2023, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) escolheu convidar os cristãos a refletir sobre insegurança alimentar, que atinge mais da metade da população (125,2 milhões de pessoas, incluindo os 33,1 milhões de famintos) e se agravou no País, após quase três anos de pandemia de Covid-19.

“O termo insegurança alimentar envolve a frequência em que as famílias têm acesso à comida, bem como a qualidade do alimento que é servido. E há estatísticas que demonstram que crianças de até cinco anos, neste período pandêmico, tiveram sua nutrição prejudicada, o que pode gerar diversos problemas para a vida adulta”, descreve Carlos José Turtelli Schweter, coordenador diocesano da Campanha da Fraternidade no município.

SOLIDARIEDADE

Assessor eclesiástico da comunicação social da Diocese de Bauru, padre Alex Augusto Manoel de Souza explica que o movimento, neste ano, visa mobilizar os fiéis a exercitar a solidariedade e combater a fome em suas comunidades. “A quarta-feira de cinzas nos ensina que do pó viemos e ao pó voltaremos, ou seja, nos faz olhar para a fragilidade humana, independentemente de qualquer título, cargo ou raça que cada um tenha. Todos somos da mesma essência e isso deveria gerar em nós empatia e nos mover a fazer o que for necessário para sanar a triste realidade de quem tem fome”, frisa.

Schweter acrescenta que, ao longo dos próximos meses, todas as paróquias irão mobilizar a comunidade para identificar famílias que estejam em insegurança alimentar, além de arrecadar fundos, especialmente durante a Coleta da Solidariedade, que ocorre durante as missas realizadas no Domingo de Ramos, em 2 de abril.

“Uma parte do valor será destinada ao Fundo Nacional de Solidariedade da CNBB e outra a entidades bauruenses ligadas à Igreja Católica, que cuidam, por exemplo, de crianças desnutridas, idosos, mulheres vítimas de violência doméstica”, aponta.

A Campanha da Fraternidade tem programação mais intensa durante o período quaresmal, que se encerra no Domingo de Ramos, mas se estenderá até setembro.

Padre Alex Augusto Manoel de Souza (Por: Adivanil de Souza/Divulgação)
Carlos José Turtelli Schweter, coordenador da Campanha da Fraternidade em Bauru (crédito: Tainá Vétere/JC Imagens)

Argentina congelará preços de 1.500 bens de consumo em meio a inflação galopante

Vendedor pesa produtos em mercado de Buenos Aires; inflação argentina deve chegar a 100% neste ano

O governo argentino anunciou nesta sexta-feira (11), um acordo com supermercados e fornecedores de bens de consumo de massa para congelar ou regular os preços de cerca de 1.500 produtos, na tentativa de conter uma inflação que deve chegar a 100% este ano.

O governo peronista de centro-esquerda está lutando contra uma queda na popularidade e protestos de rua, enquanto os preços em espiral minam o poder de compra dos consumidores, mesmo conforme um déficit acentuado e reservas em moeda estrangeira cada vez menores criam riscos para a economia.

O Ministério da Economia disse em um decreto formal que um novo programa de “Preços Justos”, abrangendo bens de consumo de alimentos e bebidas a produtos de limpeza, ajudará a “estabilizar os preços dos produtos em favor do consumidor”.

Alguns itens terão alta de 4% antes de entrarem no esquema de congelamento de preços por quatro meses, enquanto outros iniciarão o programa nos valores atuais, mas poderão aumentar em até 4% ao mês.

Antes das eleições do próximo ano, a insatisfação tem começado a crescer, com os níveis de pobreza perto de 40%. Milhares protestaram na quinta-feira contra o governo e o Fundo Monetário Internacional (FMI), que emprestou bilhões de dólares ao país latino-americano.

“Temos inflação de três dígitos. O aumento dos preços dos alimentos é bárbaro e estamos diante de um dezembro brutal”, disse a manifestante Monica Sulle.

Três em cada dez famílias brasileiras não têm acesso suficiente a alimentos e passam fome

Três em cada dez famílias brasileiras enfrentam algum nível de falta de alimentos e passam fome. É o que mostra um estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN), divulgado nesta quarta-feira (14). Em números absolutos, são 125,2 milhões em insegurança alimentar.

Dados regionais

A maior proporção de famílias nessa situação está nas regiões Norte e Nordeste do país. Alagoas é o estado em que os casos de insegurança alimentar grave são mais frequentes, atingindo 36,7% das famílias pesquisadas.

Em segundo lugar, vem o Amapá, com 32% dos domicílios nessa situação. Na sequência, estão Pará e Sergipe, ambos com 30% da população atingida.

”Os resultados refletem as desigualdades regionais registradas no relatório do II VIGISAN, e evidenciam diferenças substanciais entre os estados de cada macrorregião do país”, aponta, em nota, o coordenador da Rede Penssan, Renato Maluf.

“Não são espaços homogêneos do ponto de vista das condições de vida. Há diferenças socioeconômicas nas regiões que pedem políticas públicas direcionadas para cada estado que as compõem”, completa.

Números absolutos

Apesar de proporcionalmente atingir mais as regiões Norte e Nordeste, a maior concentração de pessoas que passam fome em números absolutos está no Sudeste, região mais populosa do país.

Os dados são puxados principalmente por São Paulo, com 6,8 milhões de pessoas nessa situação, e pelo Rio de Janeiro, com 2,7 milhões.

A pesquisa

Os pesquisadores foram de casa em casa, de novembro do ano passado a abril deste ano. Eles visitaram 12.745 domicílios em 577 cidades, em todos os estados do país e no Distrito Federal.

Renda e endividamento

Além do grande número de atingidos pela fome, os pesquisadores constataram que o problema se agravou após a pandemia, com queda na renda das famílias e aumento do custo de vida.

Segundo o levantamento, as famílias com renda inferior a meio salário-mínimo por pessoa estão mais sujeitas à insegurança alimentar moderada e grave.

Essa insegurança é verificada, entre os domicílios com esse perfil de renda:

  • Acre: em 65% dos domicílios
  • Pará: 67,6%
  • Maranhão: 72,0%
  • Sergipe: 76,5%
  • Piauí: 66,1%
  • Ceará: 65,2%
  • Rio de Janeiro: 61%
  • São Paulo: 58,4%
  • Santa Catarina: 65,7%
  • Rio Grande do Sul: 64,4%
  • Distrito Federal: 63,9%

Rosana Salles, professora do Instituto de Nutrição da UFRJ e pesquisadora da Rede Penssan, aponta que uma parcela significativa da população com renda de até meio salário-mínimo não foi contemplada pelo Auxílio Brasil.

”É uma parte da população que já sofre com a insegurança alimentar. A atual política pública deixa de fora famílias que estariam socialmente elegíveis ao recebimento de uma renda, e que estão em alta vulnerabilidade alimentar”, comenta em nota.

A pesquisa também aponta que a renda, que já vem se mostrando insuficiente para as necessidades básicas, vem precisando estar dedicada, também, aos custos com endividamento.

Na maioria dos estados do Nordeste, pelo menos 45% das famílias estão endividadas – em Alagoas este índice chega a 57,5%. Os números também são alarmantes no Amazonas (52,6%) e no Distrito Federal (55,6%).

”Mesmo as famílias que recebem o Auxílio Brasil, por estarem endividadas, não conseguem utilizá-lo somente para a compra de alimentos. O recurso precisa ser utilizado para pagar outras necessidades básicas, como aluguel, transporte, luz e água”, complementa Ana Maria Segall, pesquisadora da Rede Penssan e da Fiocruz.

O que é insegurança alimentar?

O conceito de insegurança alimentar foi dividido pelo estudo em três níveis:

  • Leve: quando há preocupação ou incerteza se vai conseguir alimentos no futuro;
  • Moderada: quando há uma redução concreta da quantidade de alimentos e o padrão saudável de alimentação é rompido por falta de comida;
  • Grave: quando a família sente fome e não come por falta de dinheiro.

Considerando o recorte nacional, a insegurança alimentar grave atinge 15,5 das famílias, enquanto a insegurança alimentar moderada afeta 15,2%.

Passos tem mais de 5 mil famílias na linha da pobreza

O Auxílio Brasil, de R$ 407, está sendo pago a 5.126 famílias de Passos (MG)– há quatro anos, o Bolsa Família atendia 2.935, com repasse mensal de R$ 128. Os dados são do Ministério da Cidadania, comparando as informações consolidadas de maio de 2018 e o mesmo mês de 2022. 

O crescimento de famílias abaixo da linha da pobreza (renda familiar per capita de até R$ 105) saltou 42% neste período analisado.

Em Piumhi, nos últimos quatro anos, mais 266 famílias entraram na faixa abaixo da linha da pobreza.

Via: Da Redação.

Famílias procuram comida em caminhão de lixo

Na porta de um supermercado no Bairro Cocó, área nobre de Fortaleza, grupos de famílias procuram alimentos dentro de um caminhão de lixo.

A imagem gravada pelo motorista de aplicativo André Queiroz foi compartilhada nas redes sociais neste domingo (17). No vídeo, do dia 28 de setembro homens e mulheres coletam comida jogada fora por um comércio.

“Pois é, muito triste. Existem cenas como essa sempre naquela região. Sempre vejo, mas não como essa daí. Por isso resolvi filmar. É bem impactante”, disse Queiroz.

Um funcionário do supermercado que preferiu não se identificar, afirmou que a cena acontece todas as semanas. Ele contou que crianças também buscam comida que seria jogada em um lixão.

“É isso aí que você vê. Faz pena ver essas pessoas nessa situação humilhante. São idosos e até crianças, algumas vezes. As crianças chegam a entrar no caminhão. Os próprios lixeiros ficam sensibilizados. Alguns chegam até ajudar”, disse.

Ainda segundo o funcionário, a cena passou a ser mais rotineira depois da pandemia. Antes, algumas pessoas faziam buscas no local por materiais recicláveis, como papelão, caixas e plásticos.

“Eram catadores que procuravam material para ser reciclado. Hoje o que vemos aqui é gente atrás de se alimentar. Eles pegam tudo. Hortaliças, mortadela, pão vencido e também as frutas. Uma cena de cortar o coração”, disse.

Sem comida, moradores recorrem a restos de ossos e carne rejeitados por supermercados

Pouco após as 10h, o caminhão estaciona na Glória, Zona Sul do Rio. Minutos depois, a fila se forma. É que já havia gente esperando o veículo, que recolhe ossos e pelancas de supermercados da cidade. Sensibilizados, motorista e ajudante da empresa doam ali toda terça e quinta parte do que foi recolhido. Diante do desemprego — que ficou em 14,1% no segundo trimestre de 2021, atingindo 14,4 milhões de brasileiros — e da inflação galopante — que com a prévia deste mês chegou a 10,05% no acumulado em 12 meses, ultrapassando os dois dígitos pela primeira vez desde fevereiro de 2016 —, é a esperança daquelas pessoas de encontrarem um pedaço de carne para matar a fome.

Uma vez por semana, a desempregada Vanessa Avelino de Souza, de 48 anos, que mora nas ruas do Rio, caminha até o ponto de distribuição. Com paciência, separa pelanca por pelanca, osso por osso em busca de algo melhor para pôr na sacola. — A gente limpa e separa o resto de carne. Com o osso, fazemos sopa, colocamos no arroz, no feijão… Depois de fritar, guardamos a gordura e usamos para fazer a comida — explica Vanessa, que lamenta não conviver com os cinco filhos.— Não tenho como cuidar deles. Por isso, eles são criados pela minha mãe. Não temos quase nada. O que temos é de doações. Lá, pelo menos, eles têm um pouco de dignidade.

Na fila da fome, Vanessa não está só. Outras mulheres, homens e jovens se amontoam em busca do restolho da carne e dos ossos. A pobreza extrema, que leva pessoas a garimpar restos, foi acentuada no Brasil durante a pandemia de Covid-19. Levantamento da Rede Brasileira de Pesquisas em Segurança Alimentar e Nutricional mostrou que mais de 116,8 milhões de pessoas vivem hoje sem acesso pleno e permanente a alimentos. Dessas, 19,1 milhões (9% da população) passam fome, vivendo “quadro de insegurança alimentar grave”. Os números revelam um aumento de 54% no número de pessoas que sofrem com a escassez de alimentos se comparado a 2018.

Mãe de 5 e avó de 12, Denise da Silva, de 51 anos, ficou viúva recentemente. Agora, está sozinha na luta para alimentar a família. Duas vezes por semana, sai de São João de Meriti, na Baixada, onde mora, em busca das pelancas. De trem, percorre quase 33km até a Central. Sem poder pagar outra passagem, caminha outros 3km até a Glória.

— Não vejo um pedaço de carne há muito tempo, desde que a pandemia começou. Esse osso é a nossa mistura. Levamos para casa e fazemos para os meninos comerem. Sou muito grata por ter isso aqui — conta.

Irmã de Denise, a desempregada Sheila Fernandes da Silva, de 43 anos, também busca restos de carne. Ela mora numa ocupação no Centro do Rio e divide o que recolhe com o filho, que também não tem emprego. Dá apenas para dois dias: — Você não sabe a alegria quando o caminhão chega aqui. É a certeza que teremos algo diferente para dois dias.

A fome nossa de cada dia, triste rotina

Karlinca de Jesus, de 48 anos, é capixaba. Na esperança de dias melhores, veio para o Rio em 2018. Mas o sonho não se realizou e hoje ela vive com o companheiro na rua, no entorno do Monumento aos Pracinhas, no Aterro, perto de onde o caminhão da pelanca estaciona: — Pego aqui há uns seis meses às terças. É uma ajuda e tanto! Pego, levo e salgo. Durante a semana, vou fazendo para a gente. Na rua é tudo muito difícil. Várias vezes, a gente passa fome.

Luis Vander, de 39 anos, que mora nas calçadas da Glória, pega a sua parte enquanto ajuda a organizar a entrega. — Acho que umas dez pessoas comem do que levo — conta. Ontem, cerca de 12 pessoas recolhiam os ossos quando chegou Adailton da Silva, de 33 anos, com seu carrinho de mão. Era sua primeira vez. Os mais experientes o ajudaram a retirar sua parte: — Um rapaz me disse que aqui eles doam osso. Vou tentar tirar um pouco dessa carne e fritar. O restou vou fazer gordura. O óleo está muito caro.

“Pediam para o cachorro. Hoje, é para comer”

Nascido em Além Paraíba, interior de Minas Gerais, o motorista do caminhão, José Divino Santos, de 63 anos, conta que, nos últimos meses, aumentou o número pessoas pedindo ossos e restos de sebo.

— Tem dias que chego aqui e tenho vontade de chorar. Um país tão rico não pode estar assim. É muito triste as pessoas passarem por essa situação. O meu coração dói. Antes, as pessoas passavam aqui e pediam um pedaço de osso para dar para os cachorros. Hoje, elas imploraram por um pouco de ossada para fazer comida. Duas ou três pessoas em situação de rua passavam aqui e levavam. Hoje, tem dia que tem umas 15 pessoas – narra José Divino.

Ele lembra ainda que os restos seguem para uma fábrica no bairro Santa Rita, em Nova Iguaçu. Lá, parte do material vira ração para animais e a outra — a gordura — é utilizada para fazer sabão em barra. — Às vezes, está meio estragado, a gente fala, mas as pessoas querem assim mesmo — conta sem conter as lágrimas.

Com alta nos preços, idosa pede gordura em açougue para alimentar família

“Eu vou ao açougue pedir gordura para comer. Eu falo assim ‘tem como me dar as pelanquinhas’, eles me dão e eu coloco sal e misturo com o feijão para comer”.

Com a alta no preço dos alimentos, muitas famílias estão tendo que recorrer a outras maneiras de realizar as refeições diárias, muitas vezes substituindo alimentos, como a aposentada Aisa Teixeira Gomes, que começou a pedir gordura de boi no açougue para alimentar a família.

“Eu vou ao açougue pedir gordura para comer. Eu falo assim ‘tem como me dar as pelanquinhas’, eles me dão e eu coloco sal e misturo com o feijão para comer”.

Ela mora com nove pessoas e todos os filhos estão desempregados. Aisa está pagando as contas apenas com a aposentadoria no valor de R$ 1.100, um salário mínimo.

A idosa recebe uma cesta básica da entidade Legião da Boa Vontade, na Cidade Dutra, na Zona Sul de São Paulo, no entanto, com a alta no valor dos alimentos, até a entidade está com dificuldade de receber alimentos.

Na última doação, a dona Aisa também conseguiu algumas caixas de leite que, segundo ela, devem durar uma semana. “Vamos usar para reforçar o café da manhã das crianças antes de ir para a escola, mas não dá nem para uma semana. Estamos controlando para não colocar muito, eles ficam com vontade de tomar mais, mas não dá”.

Alta no preço dos alimentos

Puxado pelo aumento da energia elétrica e da gasolina, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, acelerou a alta para 0,89% em agosto, após registrar taxa de 0,72% em julho, informou nesta quarta-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O custo da alimentação no domicílio passou de 0,47% em julho para 1,29% em agosto.

Entre as altas que mais contribuíram para aceleração, segundo o IBGE, destaques para a do tomate (16,06%), do frango em pedaços (4,48%), das frutas (2,07%) e do leite longa vida (2,07%). Por outro lado, houve queda nos preços da cebola (-6,46%), do feijão-preto (-4,04%) do arroz (-2,39%) e do feijão-carioca (-1,52%).

Na alimentação fora do domicílio (0,35%), o movimento foi inverso, influenciado pela desaceleração da refeição (0,10%), que havia registrado alta de 0,53% em junho.

Fonte: G1

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