Eletrobras realizará testes no sistema de comunicação da Usina Hidrelétrica de Furnas na Barra, Glória e Capitólio – Foto: reprodução
Eletrobras realizará testes no sistema de comunicação da Usina Hidrelétrica de Furnas, nos municípios de Capitólio, São José da Barra e São João Batista do Glória, nos dias 14, 15 e 16 de maio. Não há necessidade de mobilização por parte dos moradores.
A Eletrobras realizará, entre os dias 14 e 16 de maio, testes de rotina no sistema de comunicação e alerta da Usina Hidrelétrica de Furnas. O objetivo é garantir o perfeito funcionamento do sistema, que integra o Plano de Ação de Emergência (PAE) da usina.
“É apenas um teste de rotina. As pessoas não necessitam alterar suas rotinas e não precisam se preocupar, pois a usina opera normalmente, sem qualquer problema na barragem”, afirma o coordenador do PAE pela Eletrobras, Cristiano Simão.
O PAE estabelece critérios e ações de segurança para as usinas fiscalizadas pela ANEEL. O plano é uma determinação da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), instituída pela Lei 12.334/2010. Em 2024, a Eletrobras implementou o PAE na Usina de Furnas, em conjunto com as defesas civis municipais e estadual, incluindo exercícios simulados com a população da região.
Ultra Canyons de Furnas estreia com sucesso e promete se tornar referência nacional na natação em águas abertas – Foto: divulgação
Com um cenário de tirar o fôlego e desafios à altura dos mais exigentes nadadores, o Ultra Canyons de Furnas estreou com êxito nas águas exuberantes do Lago de Furnas, em Minas Gerais. O evento realizado no dia 9 de maio, teve sua prova inaugural concluída com sucesso por dois nadadores que enfrentaram ventos fortes, correntes adversas e momentos de calmaria e contemplação.
A ultramaratonista aquática Karla Lemos, da cidade de Passos (MG), completou mais um feito ao concluir os 15 km do percurso. Em seu currículo, a nadadora já soma conquistas expressivas como a Travessia 14 Bis (24 km), no Canal de Bertioga, e o emblemático desafio Leme ao Pontal (36 km), no Rio de Janeiro. Ao lado dela, Rodrigo Freire, de Alpinópolis (MG), viveu a emoção de sua primeira ultramaratona aquática, encerrando a prova com determinação e superação.
A travessia teve início na Praia Ponta da Serra em São José da Barra (MG), percorreu em meio aos paredões rochosos e águas cristalinas da represa e terminou de forma triunfante nas águas agitadas da Usina de Furnas — um trecho final que exigiu fôlego e resistência dos atletas. A presença do renomado ultramaratonista Samir Barel, que acompanhou de perto a travessia a bordo da embarcação de apoio, trouxe prestígio e incentivo ao evento. Samir destacou o potencial do percurso e o espírito desafiador da prova, que mescla técnica, resistência e conexão com a natureza.
O Ultra Canyons de Furnas chega para se consolidar no calendário da natação em águas abertas, oferecendo aos atletas três distâncias desafiadoras — 10 km, 15 km e 25 km — em percursos que testam não apenas a capacidade física, mas também a mental dos participantes. A diversidade das condições ao longo do trajeto — de correntezas contrárias a trechos de fluxo favorável — faz da prova uma experiência singular e transformadora.
A realização do desafio pode ser agendado para ser feito de forma individual ou em revezamento por equipe, em qualquer época do ano, desde que as condições climáticas permitam.
Com sua primeira edição já considerada um sucesso, o Ultra Canyons de Furnas surge como uma promissora referência no turismo esportivo e na natação de longa distância no Brasil.
Ultra Canyons de Furnas estreia com sucesso e promete se tornar referência nacional na natação em águas abertas – Foto: divulgação
Privatização de Furnas resulta em mais redução de funcionários e cortes orçamentários em 2025 – Foto: reprodução
As consequências da privatização de Furnas e as mudanças anunciadas pela Eletrobras, que incluem a redução de mais funcionários e cortes orçamentários em 2025, não é justificada pois os lucros já são bilionários. Essas medidas, motivadas por uma busca por lucro, ameaçam aumentar o índice de desemprego, especialmente em regiões como São José da Barra (MG), onde está localizada a primeira usina hidrelétrica de Furnas.
A falta de mão de obra qualificada, resultante das demissões de profissionais experientes, compromete a segurança e a qualidade dos serviços prestados, com riscos de acidentes e até um possível apagão de energia elétrica.
Além disso, a proposta de redução e rodízio entre os trabalhadores terceirizados levanta preocupações sobre a eficiência e segurança dos serviços, ao desvalorizar o conhecimento especializado dos funcionários. A precarização dos serviços de limpeza e conservação também é destacada com essa redução prevista, deixando poucos profissionais e fazendo rodízios em áreas de risco elétrico, afetando a higiene e a segurança dos trabalhadores e instalações.
O povo da região clama por uma união para exigir que a administração da Eletrobras repense essas decisões, ressaltando que o investimento na força de trabalho é essencial para o futuro da empresa e das comunidades envolvidas. Por fim, a privatização que lucra com os serviços, mas socializa os custos, descumprindo deveres sociais e legais com as regiões afetadas.
Eletrobras paga R$ 2,2 bilhões em dividendos nesse mês
A Eletrobras (ELET3)(ELET5)(ELET6) paga R$ 2,2 bilhões em dividendos nesta segunda-feira (13). Serão distribuídos R$ 1,82 por ação preferencial classe B (PNB)(ELET6), R$ 2,43 por ação preferencial classe A (PNA)(ELET5) e R$ 0,86 por ação ordinária (ON)(ELET3).
Os acionistas que possuem direito aos proventos devem ter comprado ou mantido as ações da companhia até o dia 27 de dezembro de 2024.
A empresa informou ainda que iniciou estudo de metodologia de alocação e estrutura de capital em que um dos objetivos seria avaliar o pagamento de proventos intercalares trimestrais.
No terceiro trimestre de 2024, a Eletrobras (ELET3) registrou um lucro líquido de R$ 7,195 bilhões – um impressionante crescimento de 387,30% em relação ao mesmo período de um ano antes.
O lucro ajustado também surpreendeu e atingiu R$ 7,56 bilhões, muito acima dos R$ 1 bilhão registrados um ano antes.
O EBITDA (sigla em inglês lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 11,96 bilhões no trimestre, um crescimento expressivo de 164% em comparação ao ano anterior, mais que o dobro da projeção de R$ 5,4 bilhões feita pelos analistas.
Já o EBITDA regulatório ajustado também avançou, a R$ 6,770 bilhões, uma alta de 8,70% em relação ao mesmo período de 2023.
Além disso, a receita operacional líquida da companhia atingiu R$ 11,04 bilhões no trimestre, um aumento de 25,8% na comparação anual.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela relação dívida líquida ajustada/EBITDA ajustado, ficou em 1,70x em setembro de 2024 – uma queda de 15,30 p.p. em relação ao mesmo período de 2023.
Marinha do Brasil na DelFurnas assume comando em São José da Barra – Foto: reprodução/Jornal Folha Regional
Na manhã desta quarta-feira (11), a Marinha do Brasil (MB), por meio da Delegacia Fluvial de Furnas (DelFurnas), em São José da Barra (MG), realizou a cerimônia de Transmissão de Cargo de Delegado. O Capitão de Corveta Rubens Ikauti, assumiu o comando, após a despedida do Capitão de Corveta Pablo Salgado de Jesus, o qual ficou à frente da delegacia por dois anos.
A cerimônia de posse foi marcada por um momento de grande importância, com a presença de diversas autoridades civis e militares, que prestigiaram a troca de comando em um ambiente de respeito e celebração.
Durante o evento, Rubens Ikauti expressou sua gratidão e compromisso com a função, destacando a responsabilidade de liderar a unidade da Marinha em uma região estratégica e de grande importância para a segurança e desenvolvimento local. O novo comandante também enfatizou a continuidade do trabalho realizado por seu predecessor, Capitão Pablo Salgado, cujas contribuições para o fortalecimento das atividades da Marinha na região são amplamente reconhecidas.
A cerimônia contou com a presença de autoridades militares da Marinha, o prefeito de São José da Barra, Paulo Sérgio Leandro de Oliveira, o prefeito e vice eleito em São José da Barra, Marcelo Rodrigues da Silva e Jailson de Souza Viana, o próximo secretário de agricultura, indústria e comércio, Romulo Leandro Alves, o prefeito e vice de Passos, Diego Oliveira e Maurício Silva, representantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, entre outras autoridades e personalidades da região, que reconheceram o trabalho desempenhado por Pablo Salgado e demonstraram apoio e confiança no trabalho de Rubens Ikauti à frente da Marinha em São José da Barra.
Marinha do Brasil na DelFurnas assume comando em São José da Barra – Foto: reprodução/Jornal Folha Regional
O Delegado Rubens Ikauti, afirmou que dará continuidade aos projetos em andamento, além de buscar novas iniciativas para fortalecer a presença e a atuação da Marinha na região, sempre com foco no bem-estar da comunidade e na segurança das atividades náuticas e de defesa.
O evento foi um marco importante para a Marinha e para a cidade, simbolizando não apenas a troca de comando, mas também o compromisso de garantir a excelência nas operações da Marinha no Lago de Furnas, com a certeza de que a missão será conduzida com seriedade e dedicação por Rubens Ikauti.
Após a cerimônia, os convidados participaram de uma confraternização na Casa de Visitas.
Marinha do Brasil na DelFurnas assume comando em São José da Barra – Foto: reprodução/Jornal Folha Regional
Acionamento das sirenes do PAE assusta moradores de São José da Barra e São João Batista do Glória – Foto: reprodução
As sirenes do Plano de Ação de Emergência (PAE) de Furnas foram acionadas por volta de 13h45 da última quarta-feira (11), o que deixou moradores de São José da Barra (MG) e São João Batista do Glória (MG) assustados. No entanto, tudo não passou de um incidente.
Em nota, a Eletrobras Furnas informou sobre o acionamento das sirenes.
”A Eletrobras informa que testes programados no sistema de comunicação e alerta da Usina de Furnas, nesta quarta-feira (11/12), provocaram o acionamento indevido das sirenes do Plano de Ação de Emergência (PAE). O alerta não tem qualquer relação com as condições estruturais da barragem”, informou.
A empresa ainda frisou que a hidrelétrica não possui nenhum tipo de problema e tranquilizou os moradores da região. ”A Usina de Furnas é segura e está operando normalmente”.
A Eletrobras pediu desculpas pelo ocorrido e disse que qualquer dúvida está a disposição da população, pelos telefones abaixo.
(35) 9 9981-9982 – gerente;
(35) 9 9825-6760 – gerente;
(35) 3523-4412 – sala de controle da usina.
Plano de Ação de Emergência
A Eletrobras Furnas iniciou em novembro de 2023, a implantação do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Usina Hidrelétrica de Furnas, nos municípios de São José da Barra, Alpinópolis, São João Batista do Glória e Capitólio, e as ZAS foram delimitadas para as áreas próximas à barragem principal e ao Dique de Piumhi. A ZAS da barragem principal abrange São João Batista do Glória, São José da Barra, Alpinópolis e Passos, enquanto a ZAS do dique envolve Capitólio e Piumhi.
A medida atende a uma exigência legal e visa proporcionar mais segurança à população da região. O PAE prevê ações para serem executadas em eventuais emergências, incluindo o cadastramento de moradores da zona de autossalvamento (ZAS), instalação de placas informativas, torres de alarme sonoro e realização de simulados com a participação da população, prefeituras e Defesa Civil.
Resolução da ANA que estabelece novas normas para Furnas entra em operação no Sul de MG – Foto: reprodução
Começou a valer desde a última segunda-feira (2) a resolução da Agência Nacional de Águas (ANA), que orienta como será feita a operação em alguns reservatórios do país, incluindo o de Furnas, em São José da Barra (MG).
A resolução 193 da ANA divide o ano em dois períodos: o úmido, que vai de dezembro a abril, que é uma época de chuvas mais intensas, e tem também o seco, que é o considerado de poucas chuvas entre maio e novembro, que é quando o Lago de Furnas começa e costuma diminuir a vazão e o volume.
Para essa resolução funcionar, foram criadas faixas de operação que devem ser respeitadas pelos reservatórios:
Na faixa de operação normal, quando o nível de água for igual ou superior a 50% do volume útil, a cota 762 será a cota mínima e não haverá restrição de vazão;
Na faixa de operação de atenção, quando o nível de água do reservatório for igual ou superior a 50% do nível de água do reservatório a 20% do volume útil, a vazão média mensal será de 500 metros cúbicos por segundo;
Já na faixa de operação de restrição, quando o reservatório estiver com o nível crítico menor que 20%, igual ou superior a 0% do volume útil, a vazão média mensal será de 400 metros cúbicos por segundo.
Essa resolução vai dar um indicativo de quais são os estados de alerta que as empresas devem adotar em função da quantidade de água que passa pelas usinas, ou seja, em um patamar a hidrelétrica tem uma liberdade de geração porque tem bastante água.
No segundo patamar, que tem que tomar um pouco mais de cuidado porque os reservatórios estão sendo esvaziados e também o estado de alerta quando os valores são muito baixos.
Durante o nível crítico, a ANA estabelece ainda que é preciso buscar o atendimento aos usos múltiplos da água e recuperar o nível da água para a operação de atenção.
Com essa resolução, ficam claro quais são os patamares de vazão que vão existir ao longo do ano e a sociedade passa a ter uma garantia de que ela nunca vai ter grandes vazões ou vazões muito baixas, dando uma segurança jurídica tanto para as empresas operadoras do sistema quanto também para o Operador Nacional do Sistema Elétrico brasileiro.
MPT ingressou com ação após fiscalização na subestação de Araraquara — Foto: reprodução
A Furnas Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobrás, foi condenada em definitivo pela Justiça do Trabalho por manter um número de trabalhadores menor do que o necessário nas subestações, o que promove, segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), condições inseguras de trabalho, sob o risco deles não serem socorridos em caso de acidente de trabalho por choque elétrico.
A decisão, proferida em uma ação movida pelo MPT há 10 anos, tem abrangência nas centrais elétricas nas cidades paulistas de Araraquara, Cachoeira Paulista, Campinas, Guarulhos, Itaberá e Mogi das Cruzes (Tijuco Preto).
O ministro relator Ives Gandra da Silva Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho, não admitiu o recurso da empresa e manteve a sentença da 1ª Vara do Trabalho de Araraquara, que já havia sido confirmada pelo Tribunal Regional do Trabalho, que determina que se mantenham, pelo menos, três operadores em atividade em cada subestação de transmissão de energia elétrica, em todos os turnos, sob pena de multa de R$ 50 mil por dia.
A Eletrobras informou que foi notificada no dia da execução de sentença e demonstrará no processo o cumprimento da decisão. Disse ainda que a empresa segue as normas e está comprometida com a adoção das melhores práticas de saúde e segurança no trabalho, em conformidade com a legislação brasileira.
Ação do MPT
Justiça determina pelo menos três funcionários por turno em cada subestação — Foto: reprodução
A ação foi ajuizada pelo MPT em 2014 pelo procurador Rafael de Araújo Gomes, após uma fiscalização do Ministério do Trabalho na subestação de Araraquara.
Segundo o MPT, ficou constatado que Furnas mantinha operadores trabalhando sozinhos na manutenção de rede elétrica nas subestações, especialmente nos turnos da madrugada.
A Norma Regulamentadora nº 10 proíbe essa prática, uma vez que, em caso de acidentes por choque elétrico, o trabalhador desacompanhado não teria como ser socorrido. A norma estabelece que haja, pelo menos, a presença de três trabalhadores em local energizado.
“Embora a fiscalização não tenha constatado que o trabalho desacompanhado, inclusive com circulação em áreas energizadas com enorme risco, não seja diário, ficou constatado que ele não é excepcional ou imprevisível. Pelo contrário, ocorre periodicamente, diversas vezes ao ano, permanecendo o trabalhador vários dias seguidos sozinho, sem ninguém para socorrê-lo na hipótese de ocorrer algum acidente ou situação de urgência”, afirmou o procurador.
Ele apontou ainda que o problema está na manutenção de quadro subdimensionado de funcionários, exageradamente ‘enxuto’, que não permite lidar com qualquer contingência, previsível e esperável, de falta de um trabalhador ao serviço.
Os auditores fiscais do trabalho verificaram que nas subestações fiscalizadas, geralmente, um operador permanecia em tempo integral no interior da cabine de controle, enquanto o outro agia corretivamente ou fazia a verificação física das instalações e dos equipamentos energizados em alta tensão, da ordem de 500 kV, “expondo-se sobremaneira ao risco de choque elétrico, ainda que por descumprimento do procedimento, ou de eventual ocorrência de arcos voltaicos”, apontou o relatório do Ministério do Trabalho e Emprego.
O MPT propôs à Furnas a assinatura de TAC (termo de ajuste de conduta), dando oportunidade para a empresa se adequar voluntariamente à NR-10, mas os seus representantes legais declinaram a celebração do acordo extrajudicial. O MPT, então, ingressou com ação civil pública e obteve a condenação da subsidiária da Eletrobrás em todas as instâncias judiciais.
Secretaria de Obras realiza restauração e acaba com problema de esgoto que vazava no bairro Furnas, em São José da Barra – Foto: divulgação
Há mais de um mês, moradores do bairro Furnas, em São José da Barra (MG), estavam convivendo com um esgoto estourado na rua Carmo do Rio Claro.
Após solicitações da população, o secretário de obras, José Antônio Bícego, enviou uma equipe até o local na última terça-feira (12) e regularizou a situação, sanando o problema que afetava e incomodava moradores do bairro.
Segundo um morador, o mau cheiro estava insuportável, o que dificultava até a alimentação próxima do local.
Além do vazamento da água, o asfalto também estava afundando.
Secretaria de Obras realiza restauração e acaba com problema de esgoto que vazava no bairro Furnas, em São José da Barra – Foto: divulgação
Secretaria de Obras realiza restauração e acaba com problema de esgoto que vazava no bairro Furnas, em São José da Barra – Foto: divulgação
Moradores de Furnas reclamam de vazamento do esgoto próximo a Escola Estadual do bairro – Foto: divulgação
Os moradores do bairro de Furnas em São José da Barra (MG), estão convivendo com um esgoto estourado a mais de um mês na rua Carmo do Rio Claro. Segundo eles, a prefeitura já tá sabendo do problema e não tomou providências.
“O mau cheiro está insurportável, fui em um lanche próximo ao local e quase não conseguimos alimentar. Os moradores próximo a Escola Estadual de Furnas estão reclamando do problema e inclusive o asfalto está afundando. Já reclamamos a mais de um mês e a prefeitura não tomou as providências. O esgoto está escorrendo para o córrego próximo ao cinema de Furnas e poluindo o mesmo”, informou um morador.
O secretário de obras da prefeitura de São José da Barra, José Antônio Bícego, informou que já estiveram no local arrumando, mas sem êxito e que nesta terça-feira (12), enviará uma equipe no local para solucionar o problema.
Moradores de Furnas reclamam de vazamento do esgoto próximo a Escola Estadual do bairro – Foto: divulgaçãoMoradores de Furnas reclamam de vazamento do esgoto próximo a Escola Estadual do bairro – Foto: divulgaçãoMoradores de Furnas reclamam de vazamento do esgoto próximo a Escola Estadual do bairro – Foto: divulgaçãoMoradores de Furnas reclamam de vazamento do esgoto próximo a Escola Estadual do bairro – Foto: divulgaçãoMoradores de Furnas reclamam de vazamento do esgoto próximo a Escola Estadual do bairro – Foto: divulgaçãoMoradores de Furnas reclamam de vazamento do esgoto próximo a Escola Estadual do bairro – Foto: divulgação
Resolução determina condições de operação e limita uso do reservatório de Furnas – Foto: reprodução
Uma resolução da Agência Nacional das Águas (ANA) promete limitar o uso do reservatório de Furnas e ajudar no enchimento mais rápido do lago, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. A medida entra em vigor no dia 2 de dezembro.
A Resolução nº 193, publicada no dia 10 de maio, define novas diretrizes para a operação dos reservatórios que integram o Sistema Hídrico do Rio Grande.
As regras abrangem os reservatórios das hidrelétricas de Furnas, Marechal Mascarenhas de Moraes (Peixoto), Marimbondo e Água Vermelha.
O documento estabelece dois períodos distintos no ano para o gerenciamento hídrico: o período úmido e o período seco. O período úmido, caracterizado por maior frequência de chuvas, abrange os meses de dezembro a abril. Já o período seco, que vai de maio a novembro, é marcado por uma significativa redução nas chuvas, o que afeta diretamente o nível do Lago de Furnas, que tende a baixar consideravelmente.
Para mitigar esse impacto, a ANA instituiu faixas de operação que devem ser seguidas pelos reservatórios, por exemplo:
Na faixa de operação normal, onde o nível de água está igual ou superior a 50% do volume útil, a cota mínima é 762 metros e não há restrições de vazão.
Já na faixa de operação de atenção, com o nível do reservatório entre 20% e 50% do volume útil, a vazão média mensal deve ser reduzida para 500 metros cúbicos por segundo.
Por fim, na faixa de operação de restrição, quando o nível está abaixo de 20% do volume útil, a vazão média mensal é ainda mais limitada, sendo reduzida para 400 metros cúbicos por segundo.
Dois metros abaixo da cota mínima, nível do Lago de Furnas cai mais de 20% e afeta turismo em Fama, MG — Foto: Reprodução
Impacto na região
São José da Barra é uma das cidades banhada pelas águas de Furnas. Para o prefeito Paulo Sérgio (PSD), a resolução representa um avanço, não só para a cidade, mas para todas as comunidades que vivem ao redor do lago.
Segundo o chefe do Executivo, embora a medida traga benefícios, seria necessário algo ainda mais abrangente para enfrentar os desafios das variações no nível da água, que todos os anos causam prejuízos ao comércio e ao turismo locais.
“A resolução 193 tem grande valia aqui para o nosso povo, não só para São José da Barra, mas para todo em torno do lago. Em conversa com amigos aqui de Furnas, seria necessário algo ainda maior, mas no momento estamos satisfeitos, foi feito alguma coisa por nós […] Todo ano nós falamos sobre isso. É prejuízo. Todo o setor que sobrevive às margens do lago é prejuízo”, disse o prefeito.
O prefeito observou que São José da Barra, localizada no início do lago, ainda sofre um impacto menor do que as regiões mais distantes são severamente afetadas pelas quedas de vazão, o que aumenta ainda mais as dificuldades para os moradores.
Queda contínua
A Represa de Furnas banha 34 cidades, sendo que 29 delas estão no Sul de Minas. O lago interfere diretamente na economia e turismo destes municípios.
Conforme o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o volume do Lago de Furnas está em queda desde o mês de abril.
Segundo os registros, em junho o volume estava em 73,88%. Em julho, caiu para 66%. Em agosto, chegou a 58,25%. Na segunda semana de setembro, o volume atingiu 44,54%. Já no fim de outubro, o volume atingiu 30%.
Via: G1
Gostaria de adicionar o site Jornal Folha Regional a sua área de trabalho?
Sim
Receber notificações de Jornal Folha Regional
Sim
Não