Jornal Folha Regional

Funcionários de Furnas são rendidos por cerca de 8 assaltantes na Hidrelétrica em Planura

Funcionários de Furnas são rendidos por cerca de 8 assaltantes na Hidrelétrica em Planura - Foto: divulgação/Polícia Militar
Funcionários de Furnas são rendidos por cerca de 8 assaltantes na Hidrelétrica em Planura – Foto: divulgação/Polícia Militar

Cerca de oito assaltantes com armas longas e lunetas renderam sete funcionários e dois vigilantes de Furnas na Usina Hidrelétrica de Porto Colômbia, por volta de 1h desta quarta-feira (10), em Planura (MG).

Os criminosos carregaram um caminhão com ferramentas, bobinas de cabo de cobre cada uma avaliada em R$100 mil , além de outros materiais. Entretanto, não conseguiram dar partida no veículo e o abandonaram no local.

Os indivíduos fugiram levando um revólver calibre .38, um colete balístico, celulares e um veículo Onix de cor prata. O carro foi posteriormente localizado pela polícia.

A Polícia Militar está realizando buscas para tentar localizar os assaltantes. Próximo à Conceição das Alagoas, segundo informações da polícia, um veículo furgão furou um bloqueio de viaturas.

Com informações de Notícias Colômbia.

ONS inicia manobras para tentar manter níveis dos lagos de Furnas e Peixoto com fim do período chuvoso

ONS inicia manobras para tentar manter níveis dos lagos de Furnas e Peixoto com fim do período chuvoso - Foto: reprodução
ONS inicia manobras para tentar manter níveis dos lagos de Furnas e Peixoto com fim do período chuvoso – Foto: reprodução

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) iniciou na última sexta-feira (29), após autorização do Ibama, as manobras para reduzir gradualmente as defluências das hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera. A medida deve beneficiar os lagos de Furnas e Peixotos, no Sul de Minas, a se manterem acima dos níveis considerados mínimos com o fim do período chuvoso.

Conforme a última atualização do ONS, o Lago de Furnas está hoje com 74,61% do seu volume útil e nível três metros abaixo que o mesmo período do ano passado. Já o Lago de Peixoto, que abastece a Usina Mascarenhas de Moraes, está com 81,94% do seu volume útil e quase dois metros abaixo que o mesmo período do ano passado.

A decisão havia sido em 6 de março pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), quando o colegiado determinou que se iniciasse a coordenação dessas ações. A previsão é de Porto Primavera atingir a vazão mínima próxima de 3.900 m³/s em 03 de abril e Jupiá conforme a vazão incremental entre as usinas.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a medida tem como objetivo preservar a segurança energética do país, em especial no Sudeste e Centro-Oeste. A medida busca, ainda, manter os usos múltiplos de toda a bacia, incluindo os Lagos de Furnas e Peixoto, no Sul de Minas Gerais.

“Além de contribuir para garantir segurança eletroenergética do país, a medida tem como objetivo compatibilizar a geração de energia com os demais usos múltiplos das águas. Os lagos de Furnas e Peixoto, por exemplo, servem também à agricultura, à irrigação, à piscicultura e levam desenvolvimento econômico e social à essa importante região mineira, gerando emprego e renda para a população, além, claro, do seu grande potencial para o ecoturismo”, afirmou o ministro, via assessoria de imprensa.

A medida tem o potencial de preservar cerca de 11% de armazenamento na bacia do Paraná até agosto/2024 e cerca de 7% no Sudeste/Centro-Oeste. (G1)

Eletrobras Furnas começa a implantar Plano de Ação de Emergência na usina de Mascarenhas de Moraes, no Sul de Minas

Usina Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes, entre Ibiraci e Delfinópolis — Foto: Divulgação / Eletrobras Furnas
Usina Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes, entre Ibiraci e Delfinópolis — Foto: Divulgação / Eletrobras Furnas

A Eletrobras Furnas começou a implantar o Plano de Ação de Emergência (PAE) da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas de Moraes, entre Delfinópolis e Ibiraci (MG), em parceria com as defesas civis municipais e estadual.

Segundo a empresa, o PAE é um plano exigido por lei que consiste em estabelecer as ações a serem executadas em uma eventual evacuação de emergência.

O PAE será implementado em etapas: o cadastramento dos moradores das zonas de autossalvamento (ZAS), áreas mais próxima da barragem; a implantação de placas informativas; a disponibilização de sistema de comunicação e alerta; e a realização de simulados de emergência com a participação das Defesas Civis, Prefeituras e população.

O cadastramento permite conhecer e quantificar os vizinhos do empreendimento, planejar uma eventual evacuação de emergência, estabelecer pontos de encontro, além de identificar moradores com dificuldades de locomoção ou necessidades especiais.

Na UHE Mascarenhas de Moraes, o cadastramento vai de 23/02 a 01/03 e a ZAS inclui áreas dos municípios de Delfinópolis, Ibiraci e Sacramento, todos em Minas Gerais. Os cadastradores têm a identificação da Eletrobras Furnas e da consultoria Pimenta de Ávila, responsável pela atividade.

Outra etapa é a instalação de placas de sinalização, demarcando as rotas de evacuação e os pontos de encontro, indicando a direção que a população deverá seguir no caso de uma situação de emergência. Os locais e formatos das placas de sinalização foram definidos em conjunto com as Defesas Civis municipais. Por fim será estabelecido um sistema de comunicação e alerta para que toda a população da ZAS seja avisada de uma eventual emergência.

Depois de toda operação implementada e funcionando, serão realizados simulados com a população, para que todos saibam os procedimentos a serem seguidos em uma situação de emergência.

No Sul de Minas, além da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas de Moraes, a Eletrobras Furnas também implanta o PAE na Usina Hidrelétrica de Furnas, que fica em São José da Barra (MG).

Teste de sistemas sonoros

Na próxima semana, nos dias 20 e 21 de fevereiro, a Eletrobras Furnas fará novos testes no sistema de comunicação e alerta do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Usina Hidrelétrica de Furnas e do Dique Piumhi.

Eletrobrás Furnas fará testes de alarmes sonoros na próxima semana na Hidrelétrica de Furnas — Foto: Divulgação / Eletrobras Furnas
Eletrobrás Furnas fará testes de alarmes sonoros na próxima semana na Hidrelétrica de Furnas — Foto: Divulgação / Eletrobras Furnas

As 28 torres de alarme sonoro serão acionadas para testes acústicos e de alcance, acompanhados pela Defesa Civil municipal.

A empresa destaca que a população não precisa se preocupar e alterar sua rotina durante a realização dos testes. Conforme a Eletrobras Furnas, as estruturas da Usina de Furnas e do Dique de Piumhi são seguras e estão funcionando normalmente durante a execução do teste do sistema sonoro.

O alerta será ouvido por moradores de Capitólio, São José da Barra, São João Batista do Glória e de algumas áreas de Passos e Alpinópolis.

Acidente envolvendo 5 veículos é registrado na MG-050, entre Passos e o bairro Furnas, em São José da Barra

Acidente envolvendo 5 veículos é registrado na MG-050, entre Passos e o bairro Furnas, em São José da Barra – Foto: divulgação/Polícia Militar

Na manhã da última terça-feira (26), a Polícia Militar foi acionada a comparecer no km 352, da MG-050, para fazer o registro de um acidente envolvendo dois veículos.

Segundo a PM, um veículo Volkswagen Gol transitava sentido Passos (MG) a São José da Barra (MG), quando ao cruzar a pista, realizando uma conversão à esquerda, um Chevrolet Corsa colidiu em sua lateral. Com o impacto duas crianças, de 4 e 5 anos, passageiras do Gol, foram lançadas para fora do veículo.

Instantes depois, durante o resgate das vítimas, aconteceu a batida entre outros três veículos. Ainda conforme relatado à PMR, um carro que seguia no mesmo sentido teria reduzido a velocidade e isso gerou um engavetamento.

O acidente deixou sete vítimas levemente feridas, as quais foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu até a Santa Casa de Misericórdia de Passos. Conforme o hospital, as crianças seguem internadas.

Já em uma caminhonete, uma passageira de 76 anos também teve ferimentos. Ela foi levada para o pronto atendimento da Unimed, em Passos.

Os veículos foram liberados para os condutores e proprietários.

Acidente envolvendo 5 veículos é registrado na MG-050, entre Passos e o bairro Furnas, em São José da Barra – Foto: divulgação/Polícia Militar
Acidente envolvendo 5 veículos é registrado na MG-050, entre Passos e o bairro Furnas, em São José da Barra – Foto: divulgação/Polícia Militar

Esposa de militar da Marina do Brasil reclama de falta de assistência médica e hospitalar para filho autista; CFMG responde

Esposa de militar da Marina do Brasil reclama de falta de assistência médica e hospitalar para filho autista; CFMG responde – Foto: reprodução

A esposa de um militar da Marinha do Brasil reclama que o órgão infringe o art. 8 da lei 7853/89, a qual assegura o apoio a pessoas portadoras de deficiência. Segundo a mulher, o filho, que possui autismo severo, não está recebendo o suporte médico necessário.

‘’Reiterada vezes, a Marinha tem negado assistência médica e hospitalar para os autistas dependente dos militares. Estamos apenas com um neuropediatra (mas, não especialista em autismo) e só tem vaga para três meses adiante’’, informa a mãe.

De acordo com a reclamante, os autistas precisam de regularidade nas consultas devido ao uso de medicamentos controlados. Ela informa que mesmo relatando a falta de médico especialista, a Marinha tem se recusado a fornecer até mesmo o reembolso das consultas particulares. ‘’Somos obrigados a pagar no desespero de conseguir medicação’’.

A esposa do militar conta que os autistas necessitam de constante tratamento, com acompanhamento diário, senão semanal, no mínimo com neurologista, psicólogo, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional.

A mãe diz que mesmo com laudo médico atestando que seu filho, nível 3 de suporte, não fala, usa fraldas e não dorme, ‘’a Marinha da Capitania Fluvial de Minas Gerais, vem negando o tratamento e mandando as famílias procurarem o Sistema Único de Saúde, mesmo sabendo que o SUS também não fornece’’. Ela relata que o filho tem frequentes crises onde ele mesmo se agride, além da família não estar comendo, em decorrência da seletividade alimentar da criança, e nem dormindo, em consequência da falta de medicamentos. ‘’Ele se coloca em perigo constantemente devido a falta de noção de risco que comete as crianças autistas’’.

Conforme a relatante, as famílias com militares da Marinha do Brasil pagam o Fundo de Saúde da Marinha (FUSMA), que é um dos recursos financeiros oriundos de contribuições mensais obrigatórias dos militares, da ativa e na inatividade, e dos pensionistas dos mesmos, para custeio da assistência médico-hospitalar (AMH) fornecida pelo órgão, previsto na Medida Provisória nº 2.215/2001, art. ‘’Pagamos obrigatoriamente no desconto de pagamento e na hora de assistência temos essas respostas’’.

A mãe ainda manifesta que a Capitania Fluvial de Minas Gerais tem negado assistência às famílias de todas as formas, inclusive, impedindo os militares que são pais de acompanhar os filhos nas terapias.

‘’Nós estamos aqui longe dos nossos familiares pois a maioria é natural do Rio de Janeiro e veio para Minas a serviço da Marinha. Nos mandaram pra cá, longe das nossas famílias e redes de apoio e simplesmente não prestam assistência de nenhuma forma, nós, mães estamos sobrecarregadas, exaustas e gritamos por socorro’’.

A Capitania Fluvial de Minas Gerais (CFMG) tem respondido os e-mails da mãe alegando, pedindo para que procure as clínicas credenciadas, porém, tais clínicas não possuem vagas. ‘’Elas não suportam a demanda, limitam as sessões infringindo a lei que assegura tratamento integral dos autista quando tem a vaga, o profissional não tem a certificação necessária para atender os autistas, nem se quer clínica com estrutura’’.

A reclamante diz que as famílias procuraram clínicas que pudessem credenciar a Marinha, as quais possuem toda estrutura e profissionais capacitados. ‘’O órgão não conseguiu credenciar porque limitam a sessão ou porque querem colocar preço e pagar barato demais por isso. As clínicas de Belo Horizonte não têm aceitado o credenciamento da Marinha, além daquelas, como duas, que tinham o contrato mas cancelaram por falta pagamento, meses para receber’’.

A redação do Jornal Folha Regional entrou em contato com a Capitania Fluvial de Minas Gerais, que enviou uma nota.

A Capitania Fluvial de Minas Gerais (CFMG) está subordinada ao Comando do 1º Distrito Naval, que está localizado geograficamente no estado do Rio de Janeiro. Por lá, está toda a estrutura hospitalar da Marinha, quais sejam, hospitais e policlínicas, além de diversas clínicas conveniadas que complementam todo o aparato oferecido aos militares e seus dependentes.

Após sua instalação em Belo Horizonte, há 5 anos, a Capitania envidou esforços para garantir o mínimo de assistência aos militares que passaram a fazer parte dessa Organização Militar, e aos seus dependentes. Diante disso, em 2020 a CFMG passou ser uma Organização Militar com Facilidades Médicas (OMFM), no intuito de melhorar à assistência médica à nossa Família Naval. Conforme as diretrizes estabelecidas pela Diretoria de Saúde da Marinha, a CFMG realizou o credenciamento de vários hospitais e clínicas, não só na capital mineira, mas também de várias outras cidades do estado, conforme catálogo divulgado no próprio sítio da Capitania.

Para ter acesso aos serviços o usuário precisa realizar uma solicitação indicando a especialidade e o local de atendimento. Estamos disponíveis para atendê-los 24 horas por dia.

Atualmente, a CFMG tem um Hospital que realiza atendimento para Neuropediatria, especialidade médica que realiza o acompanhamento de crianças diagnosticadas com TEA, e seis clínicas que auxiliam no tratamento multidisciplinar e oferecem as terapias necessárias. Além disso, existem tratativas para credenciarmos mais um hospital e outras clínicas para melhor assistirmos nosso pessoal.

Alguns moradores de Furnas reclamam de cachorros que oferecem risco para população; veja o que cita a Lei

Moradores cita preocupação com alunos e quem circulação na rua em que estão os animais – Foto: Reprodução

Alguns moradores do bairro de Furnas em São José da Barra (MG), estão preocupados com a situação de uma protetora de animais que adotou alguns cachorros em situação de rua e segundo eles os animais estão oferendo risco para a população.

De acordo com relatos, os cachorros estão em uma residência próximo a Escola Estadual de Furnas e tem sido um transtorno para os alunos e para quem transita naquela localidade.

“Os cachorros já avançaram em várias pessoas e por sinal atacou uma senhora que estava chegando de moto em uma escola de idiomas, que fica próximo a essa residência. Ela foi encaminhada à Unidade Mista de Saúde de são José da Barra”, informou um morador.

Ainda segundo outros moradores, os alunos da escola de Furnas estão com medo dos cachorros.

“Já foi visto esses cachorros avançando em vizinhos próximos a essa residência e a pessoa que cria os cachorros alega que eles são de rua, porém ela os acolhe dentro de sua casa, sendo assim, acreditamos que ela a passar ser responsável por esses animais. Quando vamos conversar com ela, simplesmente fica brava e retruca tudo que falamos”, citou outra moradadora.

Ainda segundo os moradores, na última quinta-feira (30) a tutora dos cachorros foi levar duas crianças na escola municipal Arco íris e os animais foram juntos sem colheira ou focinheira.

“Os alunos assustaram e entraram correndo para a instituição de ensino, teve uma criança que subiu o alambrando de medo, pois os cachorros chegaram a atacar uma cadelinha. A Diretora da escola e uma professora pediram a essa senhora que não levasse mais esses animais sem proteção para a porta da escola devido oferecerem risco aos alunos e profissionais. No momento ela desagradou do pedido da diretora respondendo a mesma e gritou com a professora. A cachorrinha que foi atacada teve cortes profundos, sendo encaminhada para o veterinário”, citou o morador.

Os moradores de Furnas pedem uma atitude das autoridades locais.

“Não somos contra cuidarem dos animais de rua e até apoiamos a adoção, porém que coloquem colheira e focinheira nos cachorros, pois uma hora poderá acontecer uma fatalidade” finalizou.

A redação do Jornal Folha Regional entrou em contato com a presidente da Associação dos Protetores de Animais de São José da Barra, a sra. Ana Maria Campos, a qual optou por não falar sobre a situação.

O Comandante do 3⁰ Pelotão da Polícia Militar de Alpinópolis (MG), que também comanda São José da Barra, Tenente Luís Gustavo, informou que seria mais indicado alguém adotar os animais com responsabilidade ou a prefeitura do município oferecer um local para que esses animais de rua pudessem ser acolhidos.

O que a Lei cita

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1211/21, que proíbe a presença de animais soltos nas vias e determina aplicação de multa a proprietários, posseiros ou tratadores.

O texto, do deputado João Maia (PL-RN), altera o  Código de Trânsito Brasileiro. O projeto determina punição a quem permitir ou deixar de adotar providências que impeçam a circulação, em via pública, de animais de sua propriedade. A multa é escalonada de acordo com o porte do animal, mas em todos os casos a infração é considerada gravíssima.

Também será punida a condução do animal fora dos parâmetros da lei em vigor: os rebanhos devem ser divididos em grupos de tamanho moderado no transporte e separados por espaços suficientes para não obstruir o trânsito. A infração é considerada grave ou leve a depender do porte do rebanho e o animal poderá ser recolhido pela Polícia Rodoviária Federal se não for organizado o transporte nos moldes da lei.

A relatora, deputada Carla Zambelli (PSL-SP), defendeu a aprovação da proposta. “As alterações se revelam pertinentes para um aprimoramento da proteção dos animais, na medida em que impõe sanções adequadas e proporcionais para descumprimento das normas de circulação em vias terrestres”, destacou.

Moradores reclamam por constantes piques e falta de energia em Furnas

Moradores reclamam por constantes piques e falta de energia em Furnas – Imagem: Reprodução internet

Moradores do bairro de Furnas em São José da Barra (MG), estão enfrentando grandes problemas devido aos constantes piques e falta de energia.

Recentemente o bairro ficou horas sem energia e a Cemig – Companhia responsável pelo fornecimento de energia, informava diversos horários para que a energia retornasse nas residências e comércios.

Diversos moradores já tiveram perdas pela falha da empresa que está investindo milhões no Carnaval de Minas Gerais e deixando a população na mão pela falta de compromisso.

No centro de São José da Barra, o problema também é recorrente e nenhuma solução é concretizada pela Cemig.

“Já aconteceu de ter em uma noite mais de cinco piques de energia em menos de uma hora e a gente ter que sair desesperado tirando os aparelhos da tomada com medo de estragar.” A preocupação e o medo relatados pelo ex-vereador Lázaro Antônio da Silva, morador do centro de São José da Barra (MG), tem se tornado comum na vida de diversos moradores da cidade.

Lázaro, ainda informa que durante o período em que foi vereador, diversas vezes ele e o vereador Régis Freire, foram na Cemig em Passos e em Belo Horizonte para buscarem uma solução em prol da energia do município.

“Reunimos com o diretor da Cemig em Belo Horizonte e também em Passos, protocolamos um ofício com todas as problemáticas que a população enfrenta. Naquela ocasião agenderam uma audiência pública para conversar com a população e assim fazer investimentos para melhorias, porém veio a pandemia e não foi possível a realização da mesma”, informou o ex-edi.

“Moro há oito anos aqui e esses piques vêm aumentando a cada ano. Já estou traumatizada e, com isso, já aconteceu de eu ficar sabendo que estavam ocorrendo piques de energia e eu sair correndo do trabalho para casa com medo de ter perdido algum aparelho eletrônico”, relatou Elaine Alves.

Empresários também reclamam do mesmo problema

Diversos comércios perderam produtos que dependem da energia para serem conservados.

De acordo com os empresários, para que seja ressarcido o prejuízo é muito complicado, pois exigem demais para comprovar as perdas e na maioria das vezes os gastos para demonstrar a falta de comprometimento da companhia iguala aos prejuízos.

No site Reclame Aqui, centenas de pessoas denunciam a insatisfação com a Cemig no Sul de Minas. Muitas delas informam sobre os constantes piques e falta de energia nas residências e comércios.

Cemig pronuncia

A Cemig informa que ainda não foi identificada a causa das interrupções de curtíssima duração (piques) registradas em São José da Barra. Equipes do Centro de Operações da companhia realizaram inspeção no sistema elétrico do município e ajustes em alguns equipamentos da rede de distribuição de energia, que devem solucionar os problemas relatados por alguns clientes.

O sistema elétrico do município continua sendo monitorado em tempo real, para ações imediatas em caso de qualquer outra intercorrência.

Ressarcimento de danos

Para fazer uma solicitação de ressarcimento, o cliente pode acionar a Empresa por telefone (Fale com a Cemig – número 116), por meio de seu portal na internet ou presencialmente em uma das agências de atendimento, em um prazo de até cinco anos após a ocorrência do dano. Nesse contato, o cliente deve ter em mãos o número do cliente ou da instalação, documento de identidade e CPF, número de um telefone para contato e informar os dados do equipamento que foi danificado (nome, marca, modelo e tempo de uso do produto), bem como a data e a hora do ocorrido. Todas essas informações são muito importantes para o cadastramento adequado do pedido.

Após a análise e sendo confirmado o nexo de causalidade, a Cemig efetua o ressarcimento do dano ao cliente.

As solicitações de ressarcimentos por danos em equipamentos elétricos seguem as orientações da Resolução Normativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Integração com Furnas é assunto prioritário, diz Eletrobras

Integração com Furnas é assunto prioritário, diz Eletrobras – Foto: reprodução

A definição para a integração de Furnas com a Eletrobras foi considerada um assunto prioritário pelo presidente da companhia, Ivan Monteiro. Em teleconferência de resultados na última quarta-feira (8), o executivo revelou que ainda não é possível prever se os estudos serão finalizados ainda este ano.

“É um assunto prioritário. Toda energia colocada é na linha da racionalização e da eficiência”, explica. Em agosto, a holding anunciou que havia começado estudos para integrar as operações com a subsidiária.

Na época, a justificativa foi que a medida fazia parte da iniciativa de simplificação da estrutura societária e de governança prevista no planejamento. Furnas possui 22 UHEs que somam mais de 18 GW de potência instalada. Na transmissão, são ativos em oito estados da federação.

Na teleconferência, o executivo lembrou que há dois Planos de Demissões Voluntárias em andamento. O primeiro, com economia esperada de R$ 1,2 bilhão e 2.123 saídas realizadas. O segundo, que é mais recente, tem expectativa de trazer economia de R$ 670 milhões e já teve 225 saídas. No terceiro trimestre do ano passado, eram 10.476 empregados com 650 gestores, enquanto em novembro deste ano o número é de 8.233 funcionários, reduzindo para 545 o contingente de gestores. “Melhoramos a eficiência da companhia na forma de gerir seus processos”, observou o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores, Eduardo Haiama.

Com um investimento de R$ 1,86 bilhão no terceiro trimestre, a Eletrobras viu esse item crescer 88% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo Monteiro, o foco dos investimento será de reforços e melhorias dos ativos já existentes, considerados por ele de extrema qualidade.

A receita regulatória bruta na transmissão subiu 9%, indo a R$ 5,1 bilhões. Já na geração, por conta da descotização de algumas usinas, houve uma ligeira queda, R$ 6,7 bilhões para R$ 6,4 bilhões. Para Haiama, a queda na receita da geração no curto prazo afeta apenas no curto prazo, mas no médio e longo é favorável. Segundo ele, hoje há 140 grandes empreendimentos de grande porte em implantação nas LTs da Eletrobras que devem ter um capex dessa categoria de R$ 6,3 bilhões até 2027 e uma Receita Anual Permitida associada de R$ 958 milhões.

Governo e Furnas preveem privatização de balsas em 2025

Governo e Furnas preveem privatização de balsas em 2025 – Foto: reprodução/Ezer Carvalho

O governo de Minas e Furnas devem privatizar o serviço de balsas que fazem travessias entre municípios banhados pelos reservatórios das usinas de Furnas e de Mascarenhas de Moraes (Peixoto). A previsão é lançar, em meados de 2025, edital de concessão do transporte aquaviário na região.

Segundo informações do governo de Minas, os estudos sobre a viabilidade do programa de concessão devem durar 150 dias e, em seguida, a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) e Furnas devem fazer uma análise técnica do material e, na sequência, abrir o projeto para consulta e audiência pública.

Os serviços de transporte por balsas funcionam há cerca de 60 anos na região. De acordo com o governo, a partir da concessão, é esperada uma ampliação no sistema e a expectativa é que mais de 400 mil pessoas sejam atendidas nos 15 municípios que circundam as usinas de Mascarenhas de Moraes e de Furnas.

De acordo com o governo estadual, na última terça-feira, 7, em São José da Barra, foi apresentado o cronograma para início dos estudos de viabilidade para expansão do transporte aquaviário na região em um evento que reuniu lideranças regionais, representantes de associações de municípios e teve como objetivo de detalhar as fases do processo.

Ainda segundo o governo estadual, o projeto deve contemplar a expansão, exploração, operação e manutenção dos serviços de travessia por balsas nos reservatórios das duas hidrelétricas. A expectativa é que a ampliação do serviço melhore a mobilidade na região e fomente o desenvolvimento dos municípios que margeiam a represa, informa o governo.  

O secretário da Seinfra, Pedro Bruno, afirma que o objetivo é melhorar a prestação de serviços de transporte aquaviário que devem desenvolver a mobilidade no Sul de Minas e beneficiar milhares de mineiros.  

“Sabemos dos desafios para ter um transporte aquaviário mais bem estruturado. Tenho a certeza de que hoje demos um passo muito importante durante esse encontro”, diz.

Denis Martins da Silva, comandante da balsa que liga os municípios de Guapé a São José da Barra, trabalha há cerca de 30 anos com uma embarcação construída em 1957. Ele transporta diariamente uma média de 120 veículos e tem boas expectativas com o início dos estudos, informa o governo.

“Atualmente, essa balsa já não atende as demandas das cidades da nossa região, porque é pequena para o fluxo de veículos e cargas que os caminhões transportam. A gente espera que novas embarcações sejam colocadas em operação o mais rápido possível para mudar essa realidade”, disse. (Clic Folha)

Eletrobras inicia implantação de Plano de Ação de Emergência na Usina Hidrelétrica de Furnas, em São José da Barra

Hidrelétrica de Furnas, em São José da Barra — Foto: Reprodução / Redes Sociais

A Eletrobras Furnas iniciou a implantação do Plano de Ação de Emergência da Usina Hidrelétrica de Furnas, em São José da Barra (MG), em parceria com as defesas civis municipais e estadual.

Segundo a empresa, a medida atende a uma exigência legal e também tem o objetivo de proporcionar mais segurança à população na região da usina. O PAE consiste em estabelecer as ações a serem executadas em uma eventual situação de emergência.

Conforme a empresa, o plano de emergência da usina será implantado em etapas: o cadastramento dos moradores da zona de autossalvamento (ZAS), a área próxima da barragem; a implantação de placas informativas; a instalação de torres de alarme sonoro e a realização de simulados de emergência com a participação das defesas Civis, prefeituras e população.

O cadastramento permite conhecer e quantificar os vizinhos do empreendimento, planejar a evacuação, estabelecer pontos de encontro, além de identificar eventuais moradores com dificuldades de locomoção ou necessidades especiais.

Segundo a Eletrobras Furnas, na última terça-feira (7), moradores da zona de autossalvamento de São José da Barra e Alpinópolis participaram do cadastramento, que continua nesta quarta-feira (8) em São João Batista do Glória. Em Capitólio, o trabalho começa na próxima quinta (9) e segue até o dia 30 de novembro.

No caso da barragem da Usina de Furnas, foram delimitadas duas ZAS distintas: uma para a barragem principal e outra para a barragem auxiliar (Dique de Piumhi). A ZAS da barragem principal abrange áreas dos municípios de São João Batista do Glória, na margem direita, e São José da Barra, Alpinópolis e Passos, na margem esquerda. A ZAS do Dique de Piumhi envolve áreas urbanas e rurais dos municípios de Capitólio e Piumhi.

Instalação de placas e alarmes sonoros

Outra etapa é a instalação de placas de sinalização, demarcando as rotas de evacuação e os pontos de encontro, indicando a direção que a população deverá seguir, no caso de uma evacuação de emergência. Os locais e formatos das placas de sinalização foram definidos em conjunto com as Defesas Civis municipais.

Serão implantadas torres de alarme sonoro para compor o sistema de comunicação e alerta do PAE, que será utilizado para o empreendedor se comunicar, de forma rápida, direta e global, com toda a população situada na ZAS da usina.

Hidrelétrica de Furnas, em São José da Barra — Foto: Hélder Almeida
Hidrelétrica de Furnas, em São José da Barra — Foto: Hélder Almeida

A Eletrobras Furnas informou ainda que está disponibilizando para a população um sistema de comunicação e alerta por aplicativo. Ele apresenta as rotas de fuga e os pontos de encontro, estabelece um canal de comunicação entre o empreendedor e a população, possibilita o auto cadastramento da população e operacionaliza o PAE, entre várias outras funcionalidades.

Depois de toda operação implementada e funcionando, será realizado um simulado com a população, para que todos saibam os procedimentos a serem seguidos em uma situação de evacuação de emergência. Além da UHE Furnas, a Eletrobras Furnas implanta o PAE em outras 11 usinas hidrelétricas e uma subestação.

Usina Hidrelétrica de Furnas

A Usina Hidrelétrica de Furnas foi a primeira usina construída pela Eletrobras Furnas, da qual herdou o nome. A barragem está localizada no curso médio do Rio Grande, no trecho denominado “Corredeiras das Furnas”, entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, em Minas Gerais.

Sua construção começou em julho de 1958, tendo a primeira unidade geradora entrado em operação em setembro de 1963 e a sexta, em julho de 1965. No início da década de 70, foi iniciada a ampliação para a instalação das sétima e oitava unidades, totalizando 1.216 MW, o que colocou a obra entre uma das maiores da América Latina.

Eletrobras inicia implantação de Plano de Ação de Emergência na Usina Hidrelétrica de Furnas — Foto: Divulgação / Arquivo Furnas
Eletrobras inicia implantação de Plano de Ação de Emergência na Usina Hidrelétrica de Furnas — Foto: Divulgação / Arquivo Furnas

A localização privilegiada da usina (500 km do Rio de Janeiro, 400 km de São Paulo e 300 km de Belo Horizonte) permitiu que se evitasse, em meados da década de 60, um grande colapso energético no Brasil, impedindo o racionamento e o corte no fornecimento de energia elétrica ao parque industrial brasileiro. A potência prevista no início de sua construção correspondia a 1/3 do total instalado no Brasil.

A Usina de Furnas, além de constituir um marco de instalação de grandes hidrelétricas no Brasil, possibilitou a regularização do Rio Grande e a construção de mais oito usinas, aproveitando, integralmente, um potencial de mais de 6.000 MW instalados.

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