Jornal Folha Regional

Golpe do comprovante falso no WhatsApp rouba dados bancários dos usuários

Golpe do comprovante falso no WhatsApp rouba dados bancários dos usuários - Foto: reprodução
Golpe do comprovante falso no WhatsApp rouba dados bancários dos usuários – Foto: reprodução

Um novo golpe, aplicado por meio do WhatsApp, com potencial de roubar dados sensíveis do usuário, como credenciais bancárias, chamou recentemente a atenção de especialistas em cibersegurança. Trata-se do ComprovanteSpray, que coleta dados a partir do envio de um falso comprovante bancário por meio de mensagem. A ameaça foi identificada pelo time de inteligência da ISH Tecnologia, uma empresa de cibersegurança.

De acordo com a ISH, o ataque começa quando a vítima recebe uma mensagem de um número desconhecido contendo um arquivo no formato .zip, que se apresenta como um suposto comprovante bancário. O conteúdo das mensagens pode variar de acordo com a instituição financeira. A empresa identificou, inicialmente, arquivos maliciosos usando o nome do Itaú e do Bradesco.

O principal problema desse golpe está na ação de clicar para baixar o arquivo. Após realizar o download, a vítima acaba baixando junto um atalho .lnk projetado para executar um comando em PowerShell. E é esse script malicioso que coleta diversos dados contidos no celular da vítima. 

De acordo com a ISH, o malware coleta as seguintes informações do dispositivo:

Preferências de idioma

  • Histórico de navegação
  • Permissões concedidas a sites
  • Dados bancários, incluindo informações de cartões e Pix
  • Dados de preenchimento automático
  • Informações de carteiras de criptomoedas
  • Detalhes do navegador (versão, extensões instaladas e outras informações
  • úteis)
  • Cookies de sessão de sites registrados
  • Identificadores de contas do Google associadas
  • Outros dados acessíveis pelo malware

“A campanha analisada, denominada ComprovanteSpray, representa um risco significativo devido à sua capacidade de propagação via WhatsApp, execução sem arquivo (fileless) e foco no roubo de credenciais e informações financeiras”, afirma a ISH em um relatório elaborado pelo time de Inteligência de Ameaças.

O que fazer?

Antes de tudo, ao receber quaisquer tipos de comprovantes, principalmente quando acontecer por um método semelhante a esse descoberto pela ISH, a recomendação é não realizar o download e reportar ou denunciar o perfil ao WhatsApp.

A seguir, veja outras dicas enumeradas pela ISH para evitar cair em golpes como esse. Confira:

Desconfie de pedidos urgentes de dinheiro

• Sempre que receber uma solicitação de transferência financeira, especialmente por mensagens de texto, desconfie e confirme diretamente com a pessoa por outro meio de comunicação

Verifique a identidade do remetente

• Antes de fazer qualquer pagamento, peça um áudio ou uma ligação de vídeo para garantir que a pessoa com quem você está falando é realmente quem diz ser

Evite expor dados pessoais e imagens nas redes sociais

• Criminosos muitas vezes obtêm fotos e informações de suas vítimas por meio de redes sociais abertas. Restrinja suas configurações de privacidade e evite compartilhar dados sensíveis publicamente.

Habilite a verificação em duas etapas no WhatsApp

• Essa funcionalidade adiciona uma camada extra de segurança, dificultando a clonagem de contas. Para ativá-la: vá em Configurações > Conta > Confirmação em duas etapas > Ativar. 

Cuidado com números desconhecidos se passando por contatos familiares

• Golpistas costumam alegar que trocaram de número e usam essa justificativa para convencer a vítima a transferir dinheiro. Sempre confirme por outros meios antes de responder.

Não compartilhe códigos de verificação

• Caso receba um SMS com um código de segurança do WhatsApp, nunca compartilhe esse código com ninguém. Golpistas podem usá-lo para tomar controle da sua conta.
Informe e eduque familiares e amigos.

Alerta: suposto português aplica golpes com vendas de produtos de luxo falsificados em Passos

Alerta: suposto português aplica golpes com vendas de produtos de luxo falsificados em Passos - Imagem: reprodução
Alerta: suposto português aplica golpes com vendas de produtos de luxo falsificados em Passos – Imagem: reprodução

Um homem, que se diz português, e com sotaque, tem abordado pessoas na rua, residências e comércios de Minas Gerais, incluindo Passos, vendendo mercadorias de luxo que seriam falsificados. Segundo testemunhas, o suspeito, que é loiro e bem vestido, oferece canetas Montblanc, perfumes, relógios e peças de couro, como se fossem verdadeiros. De acordo com relatos, o golpe já é antigo, mas voltou a ser aplicado recentemente.

Uma mulher relatou que o homem a abordou, oferecendo produtos e contando uma história tentando comove-la e induzi-la a realizar a compra.

”Na semana passada fui abordado no estacionamento (de um comércio) por um cara que se dizia português e tinha sotaque condizente, queria me vender canetas Mont Blanc, contando aquelas histórias tristes que veio para um evento no Brasil mas não conseguiu vender as canetas e que se retornasse pagaria um imposto absurdo. Sei que canetas MontBlanc são caríssimas e depois de muitas negativas o cara foi embora”, informou.

Uma advogada disse que o homem foi até o escritório de advocacia onde ela trabalha e ofereceu o produto. Após o homem ir embora, ela desconfiou que seria um golpe e acionou a Polícia Militar.

Segundo uma moradora, o homem estaria em Passos na tentativa de aplicar novos golpes.

Pessoas relataram que caíram no golpe, transferindo R$ 2.200,00 reais para o suspeito.

De acordo com informações, além de Minas Gerais, existem relatos do mesmo golpe em diversos estados do país, como Alagoas, São Paulo e Paraná.

Novo golpe virtual tem CNH suspensa como isca e chega a MG

Novo golpe virtual tem CNH suspensa como isca - Foto: reprodução
Novo golpe virtual tem CNH suspensa como isca – Foto: reprodução

Motoristas de todo o Brasil estão sendo alvo de um novo golpe virtual que simula notificações de suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). As mensagens, enviadas por SMS, WhatsApp e e-mail, direcionam as vítimas para sites falsos que imitam portais oficiais do governo.

O golpe da CNH suspensa

Conforme o alerta feito pela Associação Nacional dos Detrans (AND), os golpistas direcionam as vítimas para páginas falsas que simulam o portal GOV.BR.

Após inserir seus dados, os condutores recebem informações falsas sobre supostas infrações sendo incentivados a realizar pagamentos para “regularizar” a situação.

Exemplo de SMS fraudulento do novo golpe da CNH suspensa - Foto: Reprodução
Exemplo de SMS fraudulento do novo golpe da CNH suspensa – Foto: Reprodução

Os Estados com mais casos registrados até então incluem São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, mas pelas redes sociais já há relatos desta nova tentativa de golpe em Minas Gerais.

“Os contatos dos Detrans são realizados pelos canais oficiais, como correspondências enviadas pelos Correios ou plataformas digitais devidamente identificadas”, reforça Givaldo Vieira, presidente da AND.

Vieira orienta que notificações sobre suspensão ou cassação de CNH recebidas por meios não oficiais sejam imediatamente denunciadas às ouvidorias, ou à polícia.

Confie apenas nos canais oficiais

Para consultar informações sobre infrações ou processos, os motoristas devem acessar os sites oficiais dos Detrans ou utilizar o aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT).

A ferramenta permite a adesão ao Sistema de Notificação Eletrônica (SNE), garantindo o recebimento de notificações de infração de forma segura e exclusivamente digital.

Como identificar o golpe?

Mensagens com tom alarmista, URLs que não têm o domínio “.gov.br” e solicitações de pagamento por QR Code ou PIX são indícios claros de fraude. Em caso de dúvida, o motorista deve sempre consultar os canais oficiais do Detran de seu estado.

A AND destaca que os órgãos de trânsito estão atentos ao golpe e reforçam suas orientações para proteger os cidadãos e garantir a segurança das informações.

O que fazer se você já caiu no golpe?

Se você já realizou algum pagamento, entre em contato imediatamente com a sua instituição financeira para tentar cancelar a transação.

Faça um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima, relatando o ocorrido. Além disso, informe o Detran do seu Estado sobre o ocorrido.

Polícia Militar lança megacampanha publicitária “Se deu dúvida, é golpe!”

Polícia Militar lança megacampanha publicitária “Se deu dúvida, é golpe!” - Foto: divulgação/Polícia Militar
Polícia Militar lança megacampanha publicitária “Se deu dúvida, é golpe!” – Foto: divulgação/Polícia Militar

Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) lançou, na última quinta-feira (17), a megacampanha “Se deu dúvida, é golpe!”. O objetivo da instituição é chamar a atenção e conscientizar a população mineira, principalmente os idosos, sobre a atuação de criminosos que utilizam a internet para aplicar os mais diversos golpes de estelionato, como pix errado, promoções tentadoras, falsos atendentes de bancos, cupons de descontos e boletos falsos.

A campanha, que tem o influencer Tião Bruto Sistemático como garoto-propaganda, integra as estratégias da PMMG para redução da criminalidade em Minas e foi elaborada    
com base no tripé: comunicação, inteligência e operações.

No viés da comunicação, a campanha contará com diversas peças publicitárias, como spot de rádio, outdoors e cartazes com dicas de segurança, que serão distribuídas em todas as regiões de Minas, e vídeos para a internet, com o influencer.

No âmbito do serviço de inteligência, haverá o direcionamento de esforços para o levantamento e identificação de autores envolvidos nesses delitos.

Destaca-se, ainda, que, além de diversas operações que serão realizadas, foi estabelecido um Procedimento Operacional Padrão que melhora a recepção das informações e agiliza o processo de registro de ocorrências, consequentemente, facilitando a  persecução criminal.

O chefe do Estado-Maior da PM, coronel Maurício José de Oliveira, destacou que a campanha será a maior já realizada em ambiente virtual e que pretende ocupar os espaços com uma publicidade leve e, ao mesmo tempo, profunda.

“Esta é uma ação de polícia preventiva que busca, de forma bem mineira, atingir toda a sociedade. Agradecemos o apoio do Governo de Minas, que chancelou e investiu no projeto, e ao influencer, Tião, por ter participado da campanha e por entender a concepção e a necessidade de ajudar as pessoas a se livrarem dessa modalidade criminosa”

Emocionado, Tião disse estar agradecido de fazer parte da campanha e destacou que as pessoas precisam ficar alertas. “Sai de Cana Verde e estou muito feliz em estar com a nossa Polícia Militar. O golpe existe, abre o olho! Qualquer coisa, procurem a Polícia Militar”, afirmou.

União de esforços

De acordo com o chefe do Centro de Jornalismo Policial, tenente-coronel Flávio Santiago, os estelionatos virtuais afetam não só Minas Gerais, mas o mundo. “Nossas mães, pais, filhos, amigos, todos correm o risco de cair nas mãos de estelionatários que se aproveitam da ingenuidade ou ocasião para aplicação de golpes. Por isso, a importância da campanha, sobretudo com a união de todos”, disse.

A PMMG conclama a todos que compartilhem as peças publicitárias e pede às vítimas que não deixem de fazer o registro de ocorrência para que a instituição possa prender os envolvidos e evitar essa incidência criminal.

Polícia Militar lança megacampanha publicitária “Se deu dúvida, é golpe!” - Foto: divulgação/Polícia Militar
Polícia Militar lança megacampanha publicitária “Se deu dúvida, é golpe!” – Foto: divulgação/Polícia Militar

PCMG indicia homem acusado de golpe de R$ 400 mil em São Sebastião do Paraíso

PCMG indicia homem acusado de golpe de R$ 400 mil em São Sebastião do Paraíso - Imagem: Agência Inova
PCMG indicia homem acusado de golpe de R$ 400 mil em São Sebastião do Paraíso – Imagem: Agência Inova

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), através da 4ª Delegacia Regional de São Sebastião do Paraíso (MG), indiciou um homem acusado de desviar uma carga de ferragens avaliada em mais de R$ 400 mil de uma empresa do município. O crime conforme o delegado Rafael Gomes que presidiu as investigações ocorreu em dezembro de 2022. A justiça local acatou o pedido e a polícia solicitou a prisão preventiva do indiciado, que foi preso há cerca de 10 dias no Paraná.

Segundo o delegado Rafael Gomes, o indiciado foi contratado em Paraíso por uma empresa, através de um aplicativo, para transportar a carga até o estado de Santa Catarina. Contudo, durante a viagem de transporte o suspeito desapareceu com a carga. Ele deixou de fazer contato com a empresa que o contratou por mais de um dia. Não foi divulgado se o veículo do transportador era rastreado. A polícia afirma que o acusado teria forjado um roubo no estado de São Paulo. Um boletim de ocorrência relatando o falso roubo foi registrado na Polícia Civil paulista.

Ainda segundo o delegado, o golpe é bastante conhecido nos meios policiais, com diversas ocorrências registradas em situações semelhantes. Durante as investigações a Polícia Civil apurou várias contradições apresentadas pela defesa do acusado. Por isso o delegado Rafael Gomes realizou a solicitação de um mandado de prisão preventiva contra o suspeito. Diante das evidências e provas robustas apresentadas contra o suspeito, a justiça local acatou o pedido e foi decretada a prisão do homem.

O indiciado foi preso no estado do Paraná no dia 23 de junho deste ano, enquanto realizava o transporte de outras cargas em uma rodovia. Durante interrogatório à Polícia Civil de Minas Gerais, o suspeito insistiu que foi vítima de um roubo por diversos indivíduos armados. Ele alega que os criminosos teriam  levado apenas a carga, deixando sua carreta e pertences intactos. No entanto, de acordo com o delegado há elementos suficientes que contradizem estas afirmações conforme o que foi apurado pela Polícia Civil.

O indiciado possui registros por delitos semelhantes em diversos estados do país, como São Paulo, Goiás, Maranhão e Minas Gerais. O acusado foi trazido e encaminhado para o presídio em Paraíso. O inquérito policial foi concluído, e o suspeito poderá responder por estelionato qualificado, falsidade ideológica e comunicação falsa de crime. (Clic Folha)

Jovem cai em golpe de ‘venda de moto no Facebook’ e perde R$ 6 mil reais, em Passos

Jovem cai em golpe de 'venda de moto no Facebook' e perde R$ 6 mil reais, em Passos - Imagem: Agência Inova
Jovem cai em golpe de ‘venda de moto no Facebook’ e perde R$ 6 mil reais, em Passos – Imagem: Agência Inova

Na última sexta-feira (21), um jovem, de 26 anos, caiu em um golpe e perdeu R$ 6 mil reais durante a suposta venda de uma motocicleta, em Passos (MG).

Segundo a Polícia Militar, a vítima relatou que viu uma publicação no Facebook, da venda de uma motocicleta Honda 150 Bros, pelo valor de R$ 7.500,00 reais. Ele teriam iniciado contato, onde o autor disse que morava em Passos, mas que o veículo estava com seu primo, o qual iria mostrar a motocicleta. O suspeito ainda disse que esse primo lhe devia dinheiro e estava pegando essa motocicleta mais barato para quitar a divida.

De acordo com a PM, a vítima se deslocou até o endereço onde estava localizado a motocicleta, se interessou e transferiu o valor de R$ 6 mil reais para o autor com quem iniciou contato pelo Facebook.

Após transferir o dinheiro, a vítima percebeu que caiu em um golpe.

Conforme a polícia, o proprietário do veículo informou que publicou os dados da venda no Facebook e o suspeito apenas copiou. Na publicação verdadeira, a motocicleta seria vendida por R$ 13.500,00 reais. O proprietário da moto ainda disse que o suspeito entrou em contato com ele, dizendo que havia se interessado pelo produto e que outra pessoa iria ver a motocicleta, intermediando o negócio.

A vítima repassou a PM, os dados da conta para onde transferiu o dinheiro. O jovem foi orientado.

Mulher tem prejuízo de R$ 100 mil após golpe aplicado por falso namorado virtual no Sul de Minas

Uma mulher de Lambari, no Sul de Minas, teve um prejuízo de R$ 100 mil após cair em um golpe aplicado por um falso namorado virtual. A troca de mensagens entre o falso namorado e a vítima durou oito meses. A mulher só suspeitou de golpe depois de um convite para investimentos financeiros.

Um casal, suspeito pelo crime, chegou a ser preso, mas teve a prisão relaxada. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a dupla, suspeita de estelionato sentimental.

A vítima disse que começou a falar com o suposto homem que posteriormente se tornou namorado virtual dela, por conta de uma amiga. A mulher falou que trocou um cheque para a amiga e o cheque voltou. Com isso, passou a falar com o filho do dono do cheque, que, depois, acabou se tornando namorado virtual dela.

“Por que eu estava acreditando? Porque a minha amiga falava que conhecia ele, conhecia o pai dele, e que os tios dela estavam lá com ele”, contou ela, que preferiu não se identificar.

Mulher tem prejuízo de R$ 100 mil após golpe aplicado por falso namorado virtual no Sul de Minas

O suposto namorado se apresentava como policial federal e, por isso, dizia que não tinha redes sociais.

A vítima suspeitou após o convite para investimentos financeiros chegar por email. Um contrato de banco digital falsificou o contrato de um banco digital.

Um casal é suspeito de aplicar o golpe. A dupla chegou a ser presa, mas teve a prisão relaxada e, no momento, responde ao crime em liberdade.

Estelionato sentimental

Este tipo de crime é classificado como um tipo de violência. Ele acontece quando uma relação de confiança vira uma armadilha. Bens ou dinheiro são trocados por um sentimento.

O reconhecimento desta situação é difícil e os danos emocionais e financeiros são graves para as vítimas.

“É uma situação extremamente difícil, inclusive de ser provada também. A vítima tem a dependência, relacionamento. A troca de mensagens, por diversas vezes, não são registradas”, explicou a advogada criminalista Pâmela Mendes.

Mulher tem prejuízo de R$ 100 mil após golpe aplicado por falso namorado virtual no Sul de Minas

Deputados federais e senadores já estudam a possibilidade de colocar o estelionato sentimental como um agravante dentro do artigo 171 do código penal.

“O artigo 171 é para outros tipos, outas artimanhas, como a pessoa que efetua uma compra e dá como forma de pagamento vários cheques, já sabendo que ela não vai ter provisão de fundos para arcar com o pagamento. Isso seria o artigo 171 comum. Esse projeto de lei é para aquele estelionatário que vai utilizar de artimanhas amorosas para ganhar benefícios patrimoniais em desfavor daquela vítima”, completou a advogada.

O que dizem as defesas

O advogado da vítima disse que já pediu, no processo, que ela seja ressarcida pelos prejuízos, não só financeiros, mas também psicológicos e emocionais.

A defesa dos suspeitos informou que os fatos ainda estão em apuração e que se trata de um caso isolado na vida da cliente. Disse ainda que o marido dela, que também foi preso, não tinha conhecimento da história.

Família é vítima de golpe durante campanha para arrecadar R$ 15 milhões para tratamento de criança com distrofia em Varginha

Uma campanha foi feita para ajudar uma criança de 5 anos a arrecadar a quantia de R$ 15 milhões para conseguir pagar o tratamento contra uma condição rara em Varginha (MG). No entanto, golpistas têm se aproveitado da situação para desviar dinheiro.

Enrico, de 5 anos, foi diagnosticado com Distrofia Muscular de Duchenne. Desde outubro, a família dele tem feito uma mobilização pelas redes sociais em busca de doações.

'Salve Enrico': Família faz campanha para conseguir tratamento de criança com distrofia muscular rara em Varginha, MG — Foto: Reprodução EPTV
‘Salve Enrico’: Família faz campanha para conseguir tratamento de criança com distrofia muscular rara em Varginha, MG — Foto: Reprodução

Nesta semana, os pais de Enrico identificaram que alguns voluntários estavam fazendo doações em Pix usando uma chave parecida, mas com destino uma conta de nome diferente. O beneficiário que tem recebido o dinheiro criou uma chave semelhante e acrescentou apenas uma letra.

“Nós recebemos uma informação de que tinha uma chave Pix parecida com a nossa, só que era ‘Salve o Enrico‘ com ‘H‘ e a nossa com ‘E‘. Nós fomos fazer o Pix para fazer o teste, realmente tinha e era o nome de outra pessoa. E as pessoas que estavam nos ajudando, estavam fazendo o Pix para essa conta”, explicou a mãe do menino, Marina Geraldelli.

“Não sei se viram em algum lugar ou confundiram a letra. Nos informaram que tinha esse outro Pix com o nome de outra pessoa. Nós procuramos os nossos advogados que nos orientaram o que deveríamos fazer. Fizemos um boletim de ocorrência e eles estão investigando o que pode ter acontecido”, completa.

'Salve Enrico': Família faz campanha para conseguir tratamento de criança com distrofia muscular rara em Varginha, MG — Foto: Reprodução EPTV
‘Salve Enrico’: Família faz campanha para conseguir tratamento de criança com distrofia muscular rara em Varginha, MG — Foto: Reprodução

Thomas Augusto, advogado criminalista, explica que é importante checar os dados antes de fazer qualquer transação bancária, seja Pix, transferência ou depósito bancário.

“O primeiro passo é sempre que possível tentar telefonar para a pessoa que vai receber o Pix, ou seja, o beneficiário. Mas nós sabemos que em casos de doação é difícil que todos entrem em contato com a família do Enrico, por exemplo”.

Já o segundo passo, é sempre certificar quem é o beneficiário, “porque uma coisa é a chave Pix e outra coisa é o beneficiário — e aquela informação é que importa”.

“Pegar o nome completo do beneficiário, porque o crime organizado é tão organizado que ele consegue até mesmo ‘laranjas’, ou seja, pessoas falsas, geralmente com o primeiro nome parecido com o do beneficiário”, afirma.

“É muito importante levar informação ao Ministério Público, à Polícia Civil, e procurar um advogado para que faça uma representação desse estelionato, para recuperar e para que o criminoso seja punido”, completa.

‘Salve o Enrico’

Para que a criança tenha um desenvolvimento saudável, a família está em busca de um tratamento novo, um remédio que já foi aprovado nos Estados Unidos. Ele custa R$ 15 milhões e uma única dose impede a progressão da doença.

Como o custo do medicamento é caro, eles decidiram criar uma campanha nas redes sociais para arrecadar o dinheiro. O objetivo, claro, é alcançar algo que não tem preço: uma vida boa e longa para o Enrico.

“A medicina está se modernizando aos poucos e esse tratamento vem evoluindo muito. É um tratamento inovador, é uma medicação que é usada com dose única, que tem bons efeitos ao longo de 5 anos. Os níveis de distrofina do meu filho podem melhorar em torno de 95%. Então é a medicação mais promissora do momento”, explica Eric Cavalcantti, pai do Enrico e médico.

“Não tem preço. A gente faz de tudo para ver ele bem. E para qualquer pai, qualquer mãe, a gente quer isso: que a criança continue com qualidade de vida, continue bem”, completa a mãe.

'Salve Enrico': Família faz campanha para conseguir tratamento de criança com distrofia muscular rara em Varginha, MG — Foto: Reprodução EPTV
‘Salve Enrico’: Família faz campanha para conseguir tratamento de criança com distrofia muscular rara em Varginha, MG — Foto: Reprodução

Golpes e vírus do PIX: proteger dispositivos e saber identificar fraude evitam altos prejuízos

Golpes e vírus do PIX: proteger dispositivos e saber identificar fraude evitam altos prejuízos – Foto: reprodução

As armadilhas criadas por criminosos para causar prejuízos a empresas e pessoas via PIX estão cada vez mais sofisticadas. A ferramenta de pagamento instantâneo, lançada em 2020 para facilitar transferências de dinheiro circulante, abre possibilidades para estratagemas ousados e realistas na fraude, com uso até de vírus capaz de alterar o destinatário do dinheiro e o valor. A BluePex® Cybersecurity, que fabrica tecnologia para o mercado de cibersegurança, alerta sobre a necessidade de medidas rígidas de segurança para inibir ações criminosas.

Recentemente, a imprensa brasileira destacou o crescente uso do programa malicioso na aplicação de golpes via PIX. Funciona assim: o malware entra em ação na fase anterior à solicitação de senha.

A chamada infecção pode ser feita, também, por meio de simulacros de aplicativos de mensagens. O usuário pensa que está baixando uma atualização quando, na verdade, está instalando o vírus que vai adulterar o PIX.

Neste mês de setembro, pesquisa divulgada por uma empresa de proteção financeira revelou um cenário alarmante sobre fraudes via PIX. Quatro em cada 10 brasileiros sofreram alguma tentativa de golpe nesta modalidade.

O número coincide com o crescimento vertiginoso da ferramenta. Em agosto de 2023, havia 153 milhões de usuários cadastrados no sistema do Banco Central, contra 134 milhões registrados no mesmo período em 2022. Exemplos de ousadia não faltam: nos golpes, criminosos se passam por funcionários de instituições bancárias e demonstram conhecimento sobre dados pessoais, inclusive de valores que estão na conta da vítima-alvo.

Fui vítima: o que fazer?

Se a sua empresa ou você foi vítima do Golpe do Pix, a orientação do Banco Central é fazer contato imediato com o banco para informar o problema e pedir a devolução dos valores. Depois, faça um boletim de ocorrência.

O banco vai registrar uma notificação de infração em sistema do Banco Central e a instituição financeira do suposto golpista vai bloquear os valores. Ambas as instituições terão um tempo para avaliar o caso. Após 7 dias, se comprovado o golpe, o dinheiro será devolvido em até 96 horas.

Preciso evitar fraudes: o que fazer?

A preocupante realidade de golpes reforça necessidades apontadas pela BluePex® Cybersecurity. Empresas e população em geral devem implementar medidas adequadas de proteção a sistemas e equipamentos eletrônicos, como computadores, laptops e celulares. Fernando Bryan Frizzarin, especialista em cibersegurança da BluePex® Cybersecurity, lembra que, com equipamentos e softwares de controle e segurança de última geração, o ataque aos sistemas se torna quase impossível aos fraudadores.

Tão importante quanto, é preciso sempre estar alerta para evitar que criminosos utilizem a engenharia social para terem sucesso nos golpes do PIX. A BluePex® lembra que o ataque ao usuário sempre é mais fácil do que invadir sistemas. E com a vigência plena da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a política adequada sobre senhas ajuda a evitar vazamento de dados e consequentes penalidades.

Sobre a BluePex® Cybersecurity

A BluePex® Cybersecurity é uma empresa com mais de duas décadas de experiência na fabricação de tecnologia para o mercado de cibersegurança. É certificada com o selo EED – Empresa Estratégica de Defesa, do Ministério de Defesa do Brasil, e é pioneira ao receber o selo VB-100, na América Latina.

Marca de presença global que ostenta um diferencial exclusivo por ofertar suporte direto ao cliente, 24 horas por dia nos 7 dias da semana, a BluePex® possui mais de 100 mil dispositivos protegidos diariamente, mantendo um índice de satisfação de 9,8 (cuja nota máxima é 10).

Receita Estadual alerta sobre golpes com IPVA e taxa de licenciamento

Órgão não envia boletos para endereços físicos, e-mail ou links por aplicativos de mensagens

Têm circulado nos grupos de aplicativos de mensagens informações falsas acerca do imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e da Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículo (TRLAV). Alguns desses conteúdos possuem links que, ao serem clicados, podem expor dados ou permitir a invasão do equipamento do usuário pelo golpista. 

A Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG), em continuidade ao Programa de Educação Fiscal, alerta que não envia links de cobrança nem boletos, assim como guias de arrecadação em papel para endereços dos cidadãos. 

Vale lembrar que a escala de vencimentos do IPVA começa em 13 de março. Confira a tabela abaixo.

Já a Taxa de Licenciamento, no valor de R$ 33,66, vence no dia 31 de março para todos os veículos, independentemente do final de placa.

As únicas formas de pagar os dois tributos são diretamente nos caixas ou terminais de autoatendimento dos agentes arrecadadores (bancos credenciados e casas lotéricas) ou internet banking. Para pagamento nas casas lotéricas é necessário levar o Documento de Arrecadação Estadual (DAE), que deve ser gerado no site da Secretaria de Fazenda (www.fazenda.mg.gov.br) ou no aplicativo MG APP Cidadão.

Maiores informações poderão ser obtidas pelo Lig Minas 155 ou através do e-mail [email protected]

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