Jornal Folha Regional

Ipsemg alerta para golpe com beneficiários do seguro pelo Whatsapp

O Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) emitiu um alerta sobre beneficiários de seguros que estão recebendo mensagens de golpistas, via Whatsapp, se passando por funcionários do Ipsemg. 

Segundo o instituto, nas mensagens é pedido que o beneficiário entre em contato com um número de telefone para falar sobre o seguro. O Ipsemg esclareceu que não entra em contato com os beneficiários por meio de WhatsApp e também não solicita que os usuários entrem em contato por telefone. 

Por meio de nota, a Polícia Civil disse que já investiga os golpes. A orientação é que caso o usuário receba esse contato via WhatsApp solicitando algum tipo de pagamento ele deve procurar a delegacia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência sobre o fato.

Canais oficiais

Para segurança dos beneficiários, o Ipsemg possui formas de comunicação oficiais e atuais em seus canais de relacionamento. Busque o atendimento pelo telefone 155 ou presencialmente nas unidades regionais. É possível também realizá-lo de maneira mais prática e rápida, pelo computador ou celular. Basta baixar o App do Ipsemg – disponível para usuários iOS e Android, ou acessar o próprio portal do servidor: www.ipsemg.mg.gov.br.

Cemig alerta sobre novas tentativas de golpes no Sul de Minas

A população deve ficar atenta à atuação de estelionatários que utilizam o nome da Cemig em tentativas de extorsão e golpes no Sul de Minas. Moradores estão sendo abordados, via telefone, por indivíduos que se apresentam como funcionários da empresa e estão cobrando por uma suposta dívida com a companhia. Em alguns casos está sendo usado, inclusive, o nome da justiça federal e de outros órgãos nestas abordagens.

A Cemig recomenda que o consumidor exija a identificação daqueles que se apresentam em nome da Empresa. Todos os funcionários da Cemig ou de empreiteiras a serviço usam crachá de identificação e uniforme.

Se a cobrança for via telefone, a empresa recomenda que os clientes liguem imediatamente para o Fale com a Cemig, através do número 116, para verificação da autenticidade do contato.

A consulta de valores pendentes pode ser realizada por meio do WhatsApp (31-3506-1160), Telegram (@cemigbot), por SMS pelo número 29810, no Facebook e Twitter pelo chat (https://www.facebook.com/cemig.energia/) e (https://twitter.com/cemig_energia), e também pelo App Cemig Atende e Agência Virtual (atende.cemig.com.br)

A Cemig orienta que nesses casos seja registrado boletim de ocorrência por segurança do cliente e para que a polícia civil possa investigá-los.

Golpe do carro: homem perde R$ 30 mil após comprar veículo fantasma

Um golpe que envolve a compra e venda de veículos pela internet tem causado prejuízos que vão parar na Justiça. Nessa terça-feira (10) o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) divulgou o caso em que um homem perdeu R$ 30 mil após depositar o dinheiro referente à compra de um carro e não recebeu o veículo.

O golpe normalmente funciona assim: um intermediário na negociação entre vendedor e comprador recebe o pagamento do valor do carro e desaparece com o dinheiro.

Como o caso na Justiça não envolve o suspeito de aplicar o golpe (pois ele teria sumido), a sentença foi desfavorável ao comprador e negou o ressarcimento de R$ 30 mil, valor que ele teria depositado na conta de um terceiro, sem receber o veículo.

Para a juíza relatora do caso, Maria Luiza de Andrade Rangel Pires, “ambas as partes foram vítimas de um golpe na compra e venda de veículos anunciado pela internet, cuja dinâmica e modus operandi já são bastante conhecidos no Juizado Especial, em face de várias outras ações semelhantes”, ressaltou.

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Entenda o golpe
O golpe é realizado após um anúncio do veículo em sites ou jornais. O falsário duplica o anúncio vendendo o bem, como se fosse dele, por um valor muito menor do que o divulgado pelo dono.

O comprador interessado na oferta faz contato com o estelionatário, e ele age como um intermediário na venda. Para o vendedor, o golpista diz que está fazendo negócio para uma terceira pessoa. Normalmente, quem aplica o golpe nunca aparece.

Transferência do veículo

De acordo com os autos do processo, o golpista chegou a colocar comprador e vendedor frente a frente, inclusive para avaliar o veículo à venda, um Ford Ka. Ele pediu aos dois para não tratarem sobre o pagamento porque esse assunto seria responsabilidade dele.
Já em cartório para realizar a transferência do veículo, o falsário entrou em contato com o comprador e pediu para ele depositar o dinheiro em uma conta específica. Assim, o golpe foi concretizado.

As versões

O comprador do veículo alegou que o real vendedor estava de acordo com o intermediador, já que o Certificado de Registro de Veículo (CRV) foi devidamente assinado por ambos, com reconhecimento de assinaturas em cartório e que os dois foram juntos à agência bancária para realizar a transferência do dinheiro para uma terceira pessoa.


Já o vendedor reafirmou na Justiça que anunciou seu veículo no site OLX por R$ 40 mil e recebeu a ligação de uma pessoa interessada na compra dizendo que repassaria o carro a um terceiro para quitar uma dívida.


Depois do pagamento feito pelo comprador, o dono do veículo não recebeu o dinheiro e optou em não entregar o Ford Ka até ter a quantia na sua conta. Só depois é que ficou sabendo que o veículo foi comprado por R$ 30 mil e os dois perceberam que haviam sido vítimas do golpe.

Decisão judicial

O juiz Marcelo Pereira da Silva já havia negado o ressarcimento contra o vendedor, em pedido realizado no Juizado Especial Cível da capital.


Para o magistrado, o intermediário não era parte na transação comercial e, por consequência, o comprador não deveria transferir o dinheiro sem “ter a cautela necessária para a conclusão do negócio jurídico, conforme preceitua o Código Civil, no artigo 308, quando ressalta que o pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente”.


De acordo com o TJMG, a decisão ainda é passível de recurso e não transitou em julgado.

Fonte: EM

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