Polícia Civil obtém medidas cautelares contra suspeita de aplicar golpes financeiros em Passos – Imagem: reprodução/Agência Inova
A Polícia Civil de Minas Gerais obteve, nesta sexta-feira (11), a concessão de medidas cautelares contra uma mulher investigada por aplicar golpes financeiros em aposentados e pessoas idosas no município de Passos e região, no Sul do estado.
A decisão judicial impôs restrições à liberdade de locomoção da suspeita, que deverá comparecer periodicamente em juízo para justificar suas atividades e conduta. Caso descumpra as condições estabelecidas, as medidas poderão ser convertidas em prisão preventiva.
As investigações, conduzidas pela equipe que apura crimes cibernéticos em Passos, revelaram que a mulher realizava empréstimos fraudulentos em nome das vítimas e desviava os valores para contas de terceiros, além de sua própria conta bancária. As vítimas, em sua maioria pessoas idosas, eram abordadas em suas residências sob o pretexto de receberem simulações de empréstimos.
“Trata-se de uma atuação planejada, que se aproveita da fragilidade das vítimas para obter ganhos indevidos. As cautelares foram importantes para interromper a atividade criminosa, mas seguimos monitorando”, afirma o delegado responsável pelo caso, Felipe Capute.
Microempreendedores Individuais (MEIs) são as principais vítimas de fraudes no Brasil
Golpes contra MEIs crescem 400% em um ano: saiba como se proteger – Foto: reprodução
O número de reclamações de golpes contra Microempreendedores Individuais (MEIs) cresceu 400% em um ano, segundo levantamento da MaisMei. Os principais golpes são a “taxa associativa”, boletos falsos e sites fraudulentos que simulam o Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGMEI).
Kelvia Carneiro, diretora da instituição financeira Cactvs, alerta: “É fundamental que os MEIs estejam atentos a esses golpes e tomem medidas de segurança para proteger seus negócios. A prevenção é a melhor forma de evitar prejuízos financeiros e dores de cabeça.”
Golpe da “taxa associativa”
Nesse golpe, o MEI recebe um boleto ou link por e-mail com uma cobrança de uma suposta taxa obrigatória para validar a abertura do CNPJ. A vítima paga a taxa, mas não recebe nenhum serviço em troca e ainda pode ter seus dados utilizados para outras fraudes.
Boletos falsos
Os golpistas também enviam boletos falsos para o MEI, geralmente com valores próximos aos da DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). O MEI paga o boleto achando que está regularizando sua situação, mas o dinheiro vai para a conta dos criminosos.
Sites falsos
Existem sites falsos que simulam o PGMEI e induzem o MEI a gerar um boleto falso ou a fornecer seus dados pessoais e bancários. Esses dados podem ser utilizados para outras fraudes, como a abertura de contas em nome do MEI ou a solicitação de empréstimos.
Como se proteger
A Receita Federal e outras entidades têm alertado para o crescimento desses golpes e têm dado dicas de como se proteger:
Desconfie de boletos e links: A Receita Federal não envia boletos por e-mail ou WhatsApp. O pagamento da DAS deve ser feito apenas pelo site oficial da Receita ou por meio de aplicativos bancários.
Verifique a autenticidade do boleto: Antes de pagar qualquer boleto, verifique se o código de barras começa com o número 8.
Não forneça seus dados pessoais e bancários: A Receita Federal não solicita dados pessoais e bancários por e-mail ou telefone.
Denuncie os golpes: Se você for vítima de um golpe, denuncie às autoridades competentes.
“É importante sempre buscar agentes de confiança que orientem de forma segura o MEI, buscando canais oficiais ou instituições que prestem serviços especializados para garantir a maior segurança do empreendedor”, explica Kelvia.
Trio é preso por aplicar golpes em idosos em Piumhi – Foto: divulgação
A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, na última quarta-feira (5), uma operação para desarticular um esquema de fraudes financeiras contra idosos em Divinópolis, Carmo do Cajuru e Piumhi, na região Centro-Oeste do estado. A ação resultou na prisão preventiva de duas mulheres e um homem que atuavam em uma empresa do ramo de crédito consignado.
Segundo a PCMG, os investigados, com idades entre 21 e 42 anos, são suspeitos de desviar dinheiro de aposentados, beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pessoas em situação de vulnerabilidade. Eles foram presos em suas residências, localizadas nos bairros Centro e Porto Velho, em Divinópolis.
Conduzida pela equipe de investigação de fraudes da Delegacia Regional de Polícia Civil, a operação resultou ainda no cumprimento de mandados de busca e apreensão nas casas dos alvos e em estabelecimentos comerciais, sendo um no bairro Santo Antônio, em Divinópolis, onde funcionava a matriz da empresa, e outro no centro da cidade de Carmo do Cajuru. O objetivo foi a coleta de documentos e equipamentos de interesse do trabalho investigativo.
Investigações
De acordo com a PCMG, as apurações começaram em setembro de 2024, após vítimas denunciarem golpes financeiros que lhes causaram prejuízos significativos. Segundo as investigações, os suspeitos ofereciam empréstimos consignados sob a promessa de condições vantajosas, como juros reduzidos, portabilidade ou unificação de dívidas. Em alguns casos, também prometiam devoluções de valores para atrair a confiança das vítimas.
“Com o pretexto de ‘ajudar a resolver dívidas’, os suspeitos acessavam os celulares dos clientes e realizavam transações bancárias sem autorização, desviando os valores dos empréstimos para contas pessoais. Dessa forma, os idosos, que já enfrentavam dificuldades financeiras, acabavam ainda mais endividados e com seus benefícios comprometidos”, explicou a delegada responsável pelas investigações, Adriene Lopes.
As investigações apontaram que os suspeitos já haviam praticado fraudes semelhantes em outras cidades de Minas Gerais, demonstrando reincidência criminosa e risco de continuidade das ações ilícitas. Muitas vítimas, incluindo idosos com problemas de saúde, só percebiam o golpe ao notar descontos indevidos em seus benefícios.
Prisões e apreensões
Durante a operação, documentos, computadores, máquinas de cartão e celulares foram apreendidos para análise. Os três investigados foram presos preventivamente e encaminhados ao sistema prisional. Ao final do inquérito, eles poderão ser indiciados pelos crimes de estelionato qualificado contra idosos. As investigações continuam para identificar outras vítimas e possíveis envolvidos.
Receita Estadual reforça dicas para evitar golpes no pagamento do IPVA – Foto: divulgação
Em continuidade ao Programa de Educação Fiscal, a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas (Receita Estadual) através da SRF Varginha reforça dicas para evitar golpes no pagamento do IPVA, cujo vencimento começa em fevereiro.
A principal recomendação é que o usuário da internet digite o endereço do site oficial da SEF para emissão de guias, ou seja, www.fazenda.mg.gov.br. As guias para pagamento podem ser acessadas também através do aplicativo MGAPPCIDADAO que pode ser baixado nas lojas oficiais.
Deve-se evitar o acesso a links sugeridos pelos sites de busca ou recebidos por e-mail e telefone celular.
Caso opte por efetuar o pagamento via Pix, é necessário observar que o beneficiário da operação sempre será o Estado de Minas Gerais (CNPJ: 18.715615/0001-60).
A SEF mantém parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para monitorar possíveis publicações de falsos sites de golpistas nas plataformas de buscas. Recomenda-se registrar ocorrência em uma delegacia da Polícia Civil ou na Delegacia Virtual caso seja vítima de algum golpe ou tenha conhecimento de alguma página falsa ou link malicioso, bem como acionar a ouvidoria do Ministério Público.
Em caso de dúvidas, ligar para 155 ou encaminhar email para [email protected]
A partir de fevereiro, começa a escala de vencimento do IPVA. As guias para pagamento já estão disponíveis em www.fazenda.mg.gov.br
Receita Estadual reforça dicas para evitar golpes no pagamento do IPVA – Imagem: divulgação
Dois nigerianos são presos por golpe com moeda falsa em Piumhi – Foto: divulgação/Polícia Militar
Dois nigerianos, de 48 e 46 anos, foram presos pela Polícia Militar na manhã desta quarta-feira (09), em Piumhi (MG), por envolvimento em um esquema de estelionato e golpe com moeda falsa.
Segundo a PM, a prisão aconteceu após denúncia de uma vítima que relatou ter sido enganada durante uma negociação de compra e venda de um imóvel na zona rural.
De acordo com a polícia, a vítima teria pago 550 mil reais em espécie aos criminosos. Diante das informações, os militares se deslocaram até a residência da vítima, onde realizaram a prisão dos autores em flagrante.
Conforme e PM, durante a operação, foram apreendidas quatro malas, cada uma contendo cofres com dólares falsos.
Os homens foram conduzidos para a Delegacia da Polícia Federal em Divinópolis (MG), juntamente com os materiais apreendidos. A investigação segue para apurar todos os detalhes do caso e possíveis conexões com outros crimes de estelionato.
Quadrilha que aplicava golpes na internet é presa pela PMRv na MG-050, em São Sebastião do Paraíso – Foto: divulgação/PMRv
A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) prendeu na rodovia MG-050, no município de São Sebastião do Paraíso (MG), uma quadrilha que aplicava golpes em plataformas de compra e venda na internet em municípios na divisa dos estados de Minas e São Paulo. A prisão ocorreu por volta do meio-dia da última sexta-feira, 26.
Foram presos cinco jovens, com idade entre 20 e 24 anos, e apreendidos 11 notebooks, seis telefones celulares e 15 chips para celular.
Segundo informações da PMRv, os suspeitos foram abordados durante uma blitz de trânsito realizada na altura do km 400 da MG-050.
Três dos jovens estavam em veículo Ford Fiesta de cor preta e os outros dois estavam em uma motocicleta Honda CG 160 de cor vermelha.
Segundo a PMRv, os dois veículos trafegavam no sentido da zona rural em direção a Ribeirão Preto (SP).
Na abordagem, os suspeitos se mostraram apreensivos e, durante vistoria nos veículos, os policiais encontraram os 11 notebooks. Questionados sobre os aparelhos, os jovens entraram em contradição e, segundo a polícia, confessaram que todos eles usavam os equipamentos para aplicar golpes em plataformas de compra e venda na Internet, como Mercado Livre, por exemplo.
De acordo com a PMRv, foi feito contado com a Polícia Militar do estado de São Paulo em Brodowski (SP), que confirmou que a corporação paulista já estava monitorando a quadrilha e que eles aplicavam golpes na região.
Os jovens foram presos e encaminhados, juntamente com os aparelhos apreendidos, para a delegacia da Polícia Civil em Paraíso. (Clic Folha)
Polícia Civil indicia grupo suspeito de aplicar golpes em São Sebastião do Paraíso – Foto: divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil indiciou e pediu a prisão preventiva de seis pessoas suspeitas de constituir organização criminosa dedicada à prática de crimes de estelionato em São Sebastião do Paraíso (MG) e outras cidades.
De acordo com a Polícia Civil, o delegado titular em São Sebastião do Paraíso, Rafael Gomes, afirma que a organização era especializada em cometer o golpe do motoboy. “Os suspeitos telefonam para as vítimas, passando-se por funcionários de bancos, e informam que seus cartões foram clonados, solicitando as senhas. Em seguida, um dos integrantes do grupo vai à residência da vítima e recolhe seu cartão. A partir de então, diversas transações são realizadas em prejuízo das vítimas”, disse.
Ainda segundo a polícia, as investigações começaram em agosto deste ano, quando a Polícia Militar prendeu em flagrante um dos integrantes do grupo, enquanto ele recolhia cartões bancários nas residências das vítimas, passando-se por funcionário de um banco.
A Polícia Civil instaurou inquérito policial e identificou todos os integrantes da organização, sendo eles residentes do Estado de São Paulo. Em apenas dois dias, o grupo fez três vítimas idosas em São Sebastião do Paraíso, causando prejuízo total de aproximadamente R$ 20 mil.
A Polícia Civil verificou que os indiciados ostentam estilo de vida luxuoso, estimando-se que o grupo movimenta mensalmente quantias que chegam a milhões, realizando viagens internacionais com frequência.
O inquérito policial foi concluído e encaminhado à Vara Criminal de São Sebastião do Paraíso, que analisará os pedidos de prisões realizados pela Polícia Civil. (Clic Folha)
Grupo preso no CE suspeito de aplicar golpes virtuais fez vítimas em MG e causou prejuízo estimado em mais de R$ 1 milhão – Foto: divulgação/Polícia Civil
Um grupo suspeito de aplicar golpes de clonagem do WhatsApp contra moradores de diversas cidades de Minas Gerais foi alvo da operação “Dublê”, na quarta-feira (23). Seis mandados de prisão foram cumpridos no Ceará.
Os crimes de estelionato virtual no WhatsApp eram feitos a partir da clonagem do aplicativo de uma vítima ou colocando uma imagem de um parente ou amigo no perfil e procurando as vítimas para pedir dinheiro.
Com números diferentes, os golpistas alegavam troca de chip e, depois, pediam a transferência de dinheiro para contas de terceiros e, por estarem com fotos de amigos ou familiares, usavam da boa vontade das vítimas para receber o valor.
Entre as cidades de Minas Gerais onde os investigados já aplicaram golpes estão Araguari, Araxá, Ituiutaba, Frutal, Patrocínio, Uberaba, Uberlândia, Poços de Caldas, Nanuque, Lagoa da Prata, Santa Luzia, Belo Horizonte, Vespasiano, Ubá, Ribeirão das Neves, Juiz de Fora, Ipatinga e Três Corações.
Prejuízo milionário
Os mandados cumpridos em Fortaleza (CE) e Maracanaú (CE) foram expedidos pela Vara Criminal de Frutal. Os alvos eram três homens de 26 a 38 anos e três mulheres, de 28 a 45 anos.
O prejuízo somente em Minas Gerais é de aproximadamente R$ 120 mil para as vítimas. Porém, considerando outros estados, os valores podem passar de R$ 1 milhão.
Conforme a Polícia Civil, os criminosos abriram mais de 180 contas bancárias para praticar os golpes. Eles podem responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato na modalidade fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.
Operação Dublê
A ofensiva ganhou esse nome em analogia ao papel que o dublê desempenha. Os alvos da operação faziam a aquisição da imagem da vítima e de um novo número telefônico, assumindo uma falsa identidade, agindo usando os nomes das vítimas para praticar golpes financeiros e solicitar dinheiro de familiares e amigos das vítimas.
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