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Grávida morre após passar mal em academia em Lagoa da Prata

Vanessa Caroline de Melo Silva jovem grávida morre após passar mal em academia em Lagoa da Prata — Foto: Funerária São Francisco/Divulgação
Vanessa Caroline de Melo Silva jovem grávida morre após passar mal em academia em Lagoa da Prata — Foto: Funerária São Francisco/Divulgação

A fisioterapeuta Vanessa Caroline de Melo Silva, de 30 anos, morreu após passar mal enquanto fazia exercícios em uma academia de Lagoa da Prata (MG), na última terça-feira (21).

Grávida de sete semanas, Vanessa chegou a ser socorrida pelos instrutores da academia e encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Devido à gravidade do quadro, foi transferida para a Sala Vermelha do Hospital São Carlos, mas não resistiu.

Segundo amigos, Vanessa fazia acompanhamento médico com um cardiologista e utilizava medicamentos para o coração, mas tinha recomendação médica para realizar atividades físicas.

A academia lamentou a morte dela por meio de um post nas redes sociais e prestou condolências à família. Em luto, o espaço permaneceu fechado no dia do falecimento e os instrutores compareceram ao velório para se despedir. Vanessa foi sepultada no Cemitério Municipal da Saudade.

Quem era Vanessa

Vanessa era fisioterapeuta e atuava como servidora da Prefeitura de Lagoa da Prata, no Centro de Fisioterapia Otaviano de Castro. O Município emitiu uma nota oficial lamentando a morte da servidora.

Prefeitura de lagoa da Prata emitiu nota de pesar pela morte de Vanessa Melo — Foto: Prefeitura de Lagoa da Prata/Divulgação
Prefeitura de Lagoa da Prata emitiu nota de pesar pela morte de Vanessa Melo — Foto: Prefeitura de Lagoa da Prata/Divulgação

Mulher grávida tentou se esconder no banheiro antes de ser esfaqueada pelo ex; mãe da vítima faz apelo

Homem foi preso após mulher, bebê e idosa serem esfaqueadas dentro de condomínio em Franca, SP — Foto: Reprodução/EPTV
Homem foi preso após mulher, bebê e idosa serem esfaqueadas dentro de condomínio em Franca, SP — Foto: Reprodução/EPTV

A delegada Juliana Paiva, titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Franca (SP), disse na última terça-feira (22), que a mulher grávida atacada com a filha de um ano e a mãe pelo ex dela se trancaram no banheiro do apartamento para tentar evitar a violência.

As três foram esfaqueadas na segunda-feira (21) no apartamento onde o casal morava no bairro Jardim Noêmia.

Segundo a delegada, a ex-mulher do engenheiro civil Luis Fernando Moreira Bentivoglio Silveira, de 32 anos, estava morando em Ribeirão Preto (SP) desde a separação, há cerca de um mês.

Nesta segunda-feira, ela foi ao condomínio com a mãe e a filha em Franca para pegar alguns objetos. No entanto, elas foram surpreendidas com a chegada do agressor.

“As vítimas ouviram a chegada, se esconderam dentro do banheiro. Ele arrombou a porta, com uma faca, e a todo momento tentando matar a vítima. Os relatos são fortes, a vítima está extremamente machucada”, afirma Juliana.

A delegada diz que Luis Fernando tinha intenção não só de matar a ex, como também assumiu o risco de assassinar a filha pequena e a sogra.

“Eu posso afirmar que a intenção do autor era ceifar a vida da vítima, de sua ex-mulher. Para isso, ele não mediu esforços, assumiu o risco de matar a sogra e a própria filha de um ano de idade, e, além disso, o filho que está dentro da barriga. A mulher não perdeu o bebê, a gravidez segue estável, mas ela está em observação no hospital.”

Uma funcionária do condomínio foi quem ajudou a socorrer as vítimas. A mulher grávida estava caída no chão do banheiro. Ela levou cerca de 20 facadas e segue internada. A mãe dela e a criança de um ano já tiveram alta do hospital.

O advogado Wesley Felipe Martins, que defende o agressor, afirma que o engenheiro agiu porque estava revoltado com a negativa da ex para visitar o filho mais velho do casal, de 7 anos. Segundo Martins, a sogra foi ferida quando tentou intervir na briga.

Medida protetiva

A vítima havia conseguido uma medida protetiva contra o ex há cerca de dez dias.

Segundo a delegada, Luis Fernando não aceitava o fim do relacionamento e chegou a ser preso no dia 11 de outubro depois de furar os pneus do carro da ex-mulher. Ele foi solto em audiência de custódia no dia seguinte.

“Ela estava em Ribeirão [Preto], e ele já a havia perseguido em Ribeirão. Nesse boletim do dia 11, no qual ele foi preso em flagrante, ele inclusive estraga todos os pneus do carro dela. Ela relata que, antes do dia 11, ela já estava tentando fugir do local [condomínio em Franca] e não conseguia porque ele não deixava ela ter acesso à chave do carro”, disse.

O engenheiro conseguiu entrar no condomínio nesta segunda-feira porque estava morando no local. O residencial informou que não sabia da prisão dele e nem da medida protetiva à favor da ex-mulher dele.

Prisão por tentativa de feminicídio

Moradores e funcionários conseguiram deter o engenheiro até a chegada da polícia. De acordo com a delegada, ele demonstrou frieza ao prestar depoimento na delegacia.

Homem foi preso após mulher, bebê e idosa serem esfaqueadas dentro de condomínio em Franca, SP — Foto: Reprodução/EPTV
Homem foi preso após mulher, bebê e idosa serem esfaqueadas dentro de condomínio em Franca, SP — Foto: Reprodução/EPTV

De acordo com Juliana Paiva, Luis Fernando alegou que agiu depois de ser impedido de ver o filho mais velho do casal, de 7 anos. Porém, a versão é contestada pela delegada.

“Isso foi, de pronto, negado pela vítima. Tanto é que, no momento em que o autor foi até a casa, o filho estava na escola, não estava em casa. Na opinião desta delegada, não há sentido ele cometer todos esses atos e usar como argumento a insatisfação do direito de visitação do filho.”

A Polícia Civil pediu à Justiça a prisão preventiva de Luis Fernando pelos crimes de tentativas de feminicídio e de homicídio.

Grávida morre após monitor cardíaco de ambulância cair na cabeça dela em MG

Uma paciente gestante, que era transportada em uma ambulância da Prefeitura de Sacramento, morreu depois que um monitor cardíaco caiu na cabeça dela no caminho para um hospital em Uberaba. Um procedimento investigativo foi aberto pelo Município nesta segunda-feira (16) para apurar as causas do acidente, que ocorreu na última terça (10).

A vítima era Kamily Pricila Fernandes de Oliveira, de 20 anos, que estava grávida de sete meses e meio. O pai de Kamily declarou que a filha foi vítima de negligência.

Monitor era preso por um velcro

O médico Marcelo Sivieri, designado pela Prefeitura para acompanhar o processo de investigação, informou pelo telefone que o monitor caiu na cabeça dela depois que o motorista precisou fazer uma manobra brusca.

“O equipamento é preso com um velcro, que se soltou com a manobra. Me disseram que uma enfermeira ainda tentou amortecer a queda do objeto, mas não conseguiu”, relatou.

Após o acidente, o motorista completou o trajeto até o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM). A jovem chegou à unidade ainda com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Já o bebê foi salvo e passa bem.

Ainda segundo o médico, Kamily sofria de pré-eclampsia, uma condição que acomete gestantes e provoca pressão arterial alta e, em casos mais graves, convulsões.

O secretário de Saúde de Sacramento, Reginaldo Afonso dos Santos, confirmou que o processo administrativo foi aberto nesta segunda para apurar o que ocorreu dentro da ambulância no momento do acidente.

“Foi negligência”, diz pai

Segundo o pai de Kamily, Marcelo Antônio de Oliveira, o avô da jovem faleceu na noite do dia 9 de janeiro. Abalada pela perda, a gestante passou mal e foi levada para a Santa Casa de Misericórdia de Sacramento.

No mesmo dia, de acordo com Marcelo, ela recebeu atendimento médico e foi liberada para voltar para casa.

“No meu entender, ela deveria ter sido transferida desde o início, porque desde o começo da gravidez já sabiam que era de risco”, declarou.

No dia seguinte, Kamily foi até um posto de saúde para apresentar alguns exames. Na unidade, ela voltou a passar mal e foi levada de ambulância para a Santa Casa.

Após algum tempo, a jovem piorou, teve convulsões e precisou ser transferida para o HC-UFTM. Conforme o pai, ninguém da família conseguiu acompanhá-la na ambulância, e ele foi até Uberaba de carro.

Kamily Pricila ao lado do pai, Marcelo — Foto: Arquivo da família

Marcelo contou que aguardou várias horas na unidade, até ser informado por uma médica que o prontuário apontava que a jovem havia sido atingida por um objeto na cabeça. No mesmo dia, ela passou por uma cirurgia de cesariana para a retirada do bebê.

Já na quinta (12), Kamily teve morte cerebral constatada pelos médicos. A família autorizou a doação de seis órgãos dela para outros pacientes.

“Pensei que, já que estava perdendo uma vida, vou pelo menos poder salvar outras seis”, disse o pai.

Marcelo disse ainda que aguarda a retirada de documentos para definir se vai registrar um boletim de ocorrência sobre o caso.

“Eles erraram, e precisam responder pelo erro”, completou

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