Jornal Folha Regional

Homem morre após ser esfaqueado em praça em frente ao terminal de ônibus de Passos

Um homem de 40 anos morreu após ser esfaqueado na madrugada desta sexta-feira (14) em Passos (MG). De acordo com a Polícia Militar, o crime aconteceu na Praça Geraldo da Silva Maia, perto do terminal urbano de ônibus.

De acordo com a PM, a vítima foi ferida com dois golpes de faca, sendo uma no braço e outra no pescoço. O homem foi socorrido pelo Samu e levada para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A PM informou que, enquanto a vítima era socorrida, a equipe recebeu informações de que o autor estaria em ruas próximas. Ele foi localizado pelos policiais e preso em flagrante.

A faca utilizada no crime foi localizada. A perícia da Polícia Civil esteve no local. As causas do crime serão investigadas.

Mulher mata mãe durante ‘brincadeira’ e convence filha de 10 anos a ser morta em MG

Poucas horas após ser encontrada inconsciente, debruçada no fogão em uma tentativa de se matar por inalação de gás, na companhia da mãe e filha dela no bairro Piratininga, em Venda Nova, Belo Horizonte (MG), a mulher, de 34 anos, deu detalhes do que teria ocorrido na cena do crime para a Polícia Militar. Ela assumiu a autoria do assassinato das duas vítimas e disse que matou a mãe enquanto brincavam após ser tomada por um sentimento ruim que a teria impulsionado a apertar o pescoço da idosa. Descoberto na última quarta-feira (15 de março), o crime teria começado na segunda-feira (13).  

A mulher contou aos policiais, segundo o boletim de ocorrência, que enquanto “brincava com a mãe” teria passado o braço em volta do pescoço dela. Até que “sentiu uma sensação ruim e teve vontade de apertar ainda mais o pescoço” da senhora, de 67 anos. A vítima pediu que ela parasse e clamou por socorro ao cachorro da família. Porém, a suspeita continuou o golpe até sentir que a mãe teria desfalecido ao cair de joelhos no chão e com o corpo debruçado na cama.  

Na sequência, a filha da autora do crime, uma criança de 10 anos, teria batido na porta do quarto perguntando o que ocorria lá. A mulher a orientou tomar café, já que ela estava resolvendo um “problema com a avó” dela. A mulher deitou a mãe no chão do quarto, a cobriu com um lençol e saiu do cômodo para contar à filha que a avó tinha passado mal e morrido. 

Segundo o próprio relato da mulher, ela conversou com a filha e explicou que, como a idosa era quem cuidava da casa, inclusive financeiramente, o melhor destino seria as duas também “partirem juntas”. Na versão dada pela suspeita, ela teria dado duas opções para a filha: morrer ou ir para um abrigo. A criança chegou a questionar se não seria melhor ligar para alguém e para a polícia. Mas a mãe não aceitou a sugestão, uma vez que a idosa já estava morta no quarto.  

Naquele dia, mãe e filha apenas foram dormir, enquanto a avó da criança estava morta em outro quarto. Teria faltado coragem para a mulher matar a própria filha. Na terça-feira, após acordarem, mãe e filha conversaram de novo sobre a situação e a criança solicitou novamente que ligasse para alguém, mas a mulher disse que a decisão “já estava tomada”. Inicialmente, a primeira tentativa foi de a mulher cortar os pulsos da criança, mas “a faca era ruim e a menina sentia dor”. À polícia, a mulher relatou que não queria que houvesse dor e, por isso, desistiu da ideia.  

Ainda na terça, ela decidiu que ia matar a filha da mesma forma que matou a mãe, com um mata-leão. Porém, como a criança resistia e segurava o braço da mulher durante o golpe, ela optou por amarrar os braços da criança com uma calça. Enquanto aplicava o golpe com a filha rendida, a mulher contou que a vítima se debatia e chegou a urinar, mas ela continuou até que a criança morresse. 

 A mulher alega que ficou deitada na cama ao lado da filha tomando remédio para tentar se matar. Como não conseguiu, resolveu ligar o gás e o inalar até a morte. Para que o cheiro de decomposição dos corpos não causasse suspeitas nesse intervalo de tempo, a mulher incendiou pó de café, rejuntou a porta de entrada do apartamento e ainda colocou um sofá atrás da entrada para dificultar o acesso.  

 Os vizinhos acionaram a polícia e o Corpo de Bombeiros após o forte cheiro de gás no local. A mulher foi encontrada na cadeira, inconsciente, debruçada sobre uma trempe que estava aberta. Um cachorro de pequeno porte foi encontrado trancado no banheiro e ficou aos cuidados de um vizinho. Nenhum parente acompanhou o caso.  

Investigação 

Por meio de nota nessa quarta-feira, a Polícia Civil informou que equipes da Delegacia Especializada de Homicídios foram ao local com o objetivo de apurar a causa e as circunstâncias das mortes de uma criança e de uma mulher. “A suspeita de provocar a explosão do botijão de gás está internada em um hospital da capital. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico-Legal dr. André Roquette para exames. A PCMG esclarece que os levantamentos preliminares já estão sendo realizados, em conjunto com a perícia da PCMG e o Corpo de Bombeiros”, disse a instituição em nota.

Dupla que matou homem por briga em trânsito é presa quatro meses depois do crime em Passos

A Polícia Civil prendeu, nessa terça-feira (7), dois homens de 28 e 29 anos suspeitos de matarem um motorista de 59 anos em novembro do ano passado em Passos (MG). O homicídio foi motivado por uma briga no trânsito.

De acordo com as apurações, após um simples aborrecimento no trânsito, os suspeitos perseguiram a vítima até a casa dela. A dupla iniciou as agressões empurrando a vítima, que tentou se defender em determinado momento, o que motivou a ira dos suspeitos, que iniciaram uma série de golpes de socos e chutes contra o senhor, que somente não morreu no local devido à interferência de testemunhas.

O homem foi socorrido até um hospital da região, mas morreu cinco dias depois devido às complicações da agressão. Um dia antes do óbito, a Polícia Civil pediu a prisão dos suspeitos, que estavam foragidos até esta semana. Segundo a assessoria da PC, a dupla se apresentou à Delegacia de Polícia, e, após formalizado o cumprimento do mandado de prisão preventiva, foi encaminhada ao sistema prisional.

Adolescente é morto com golpe de estilete por colega de sala em escola de Nepomuceno

Um adolescente, de 15 anos, morreu após ser golpeado com estilete em uma briga de escola em Nepomuceno (MG), no início da noite desta segunda-feira (6).

Segundo a Polícia Militar (PM), os adolescente preparava para entrar na Escola Estadual Doutor Ernane Vilela Lima, por volta das 19h, quando houve um desentendimento após uma brincadeira. Irritado, o suspeito, também de 15 anos, desferiu um golpe de estilete no pescoço do colega de sala.

O jovem sofreu um esgotamento de sangue e uma queda brusca na pressão arterial. Ele foi socorrido pelos funcionários da escola e encaminhado para o pronto-socorro da Santa Casa de Nepomuceno, mas deu entrada já sem vida. Em virtude do ocorrido, as aulas do turno da noite foram suspensas.

O adolescente suspeito fugiu após o crime, mas foi encontrado pelos militares através de denúncia anônima. Ele foi apreendido e encaminhado à delegacia da Polícia Civil.

A Policia Civil informou que deslocou a perícia oficial e realizou os primeiros levantamentos no local do crime. O adolescente foi conduzido e ouvido na presença de seu representante legal e, em seguida, a Autoridade Policial ratificou a apreensão em flagrante por ato infracional análogo ao crime de homicídio.

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) lamentou profundamente a morte do estudante e solidariza com os familiares da vítima, neste momento de dor, e com toda comunidade escolar, em decorrência da fatalidade. A pasta afirmou ainda que a Superintendência Regional de Ensino de Varginha, está monitorando o caso e prestando todo o apoio às famílias. As aulas do turno da noite desta segunda-feira (6/3) e também desta terça-feira (7/3) foram suspensas.

O que diz a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), lamenta profundamente a morte do estudante, ocorrida nesta segunda-feira (6/3), durante uma briga com um colega na Escola Estadual Doutor Ernane Vilela Lima, em Nepomuceno, no Sul de Minas.

A vítima foi agredida pelo colega na saída da escola, no fim do turno da tarde. O estudante agredido foi socorrido pela direção da escola, levado ao hospital da cidade, mas não resistiu e faleceu logo após dar entrada na unidade de saúde. A Polícia Militar foi acionada, esteve na escola para apurar os fatos e registrou o Boletim de Ocorrência. O estudante que atingiu o colega já está sendo acompanhado pela PMMG.

As aulas do turno da noite desta segunda-feira (6/3) e também desta terça-feira (7/3) foram suspensas.

A Secretaria de Estado de Educação se solidariza com os familiares da vítima, neste momento de dor, e com toda comunidade escolar, em decorrência da fatalidade. A Superintendência Regional de Ensino de Varginha, responsável pela coordenação da escola, está monitorando o caso e prestando todo o apoio às famílias.

Cabe destacar que a SEE mantém ações educativas contínuas junto à comunidade escolar para prevenir a violência nas escolas estaduais, em todo estado. Dentre as ações, destacamos o Programa Convivência Democrática, criado em 2017, que articula projetos e estratégias pedagógicas preventivas para a melhoria da convivência nesse ambiente. Em 2022, também foram criados os Núcleos de Acolhimento Educacional (NAEs) que atuam nas 47 Superintendências Regionais de Ensino. As equipes são formadas por psicólogos e assistentes sociais para acolhimento e diálogo com os alunos da rede. Os profissionais do NAE que atendem as escolas estaduais do município de Nepomuceno estão elaborando Plano de Ação Emergencial, para suporte e orientações aos servidores da escola, bem como às famílias envolvidas nesta fatalidade.

Ainda com objetivo de tornar as escolas um ambiente cada vez mais seguro, a Secretaria de Educação, tem o Programa Patrulha Escolar, implementado em parceria com a Polícia Militar, para realizar rondas diárias no entorno da escola, a fim de coibir e combater à violência.

A Secretaria de Estado de Educação reafirma o apoio a todos os envolvidos nesta triste fatalidade.

O que diz a Polícia Civil

Em relação à morte de um adolescente, de 14 anos, registrada nesta segunda-feira (6/3), em Nepomuceno, a Polícia Civil, tão logo acionada, deslocou a perícia oficial e realizou os primeiros levantamentos. O adolescente, de 15 anos, foi conduzido e ouvido na presença de seu representante legal e, em seguida, a Autoridade Policial ratificou a sua apreensão em flagrante por ato infracional análogo ao crime de homicídio. A PCMG representou pela internação do suspeito, sendo ele recolhido e ficou à disposição da justiça.

Jovem é morta enforcada pelo companheiro com fio elétrico e alça de bolsa em Juruaia

Uma jovem de 24 anos foi morta enforcada pelo companheiro na madrugada do último sábado (25) na zona rural de Juruaia (MG). Segundo a Polícia Militar, além das mãos, o autor usou uma alça de bolsa e um pedaço de fio para enforcá-la.

A PM informou que os militares foram acionados pelo autor, de 26 anos, no sítio Córrego do Jacu. Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 2h, o homem enviou uma mensagem relatando ter matado a companheira.

No local, segundo a polícia, a jovem foi encontrada em uma cama no quarto, com um fio amarrado no pescoço e uma alça de bolsa ao lado do corpo.

O autor informou aos militares que por volta de 23h o casal começou a discutir por causa de ciúmes; segundo ele, por parte da vítima. Conforme o boletim de ocorrência, ele ainda relatou que ela teria ameaçado pegar gasolina e incendiar a casa e o suspeito, caso ele se separasse dela.

De acordo com a PM, ele confirmou que durante a briga se descontrolou e enforcou a vítima com as mãos. Ainda conforme o BO, ele também teria usado a alça de uma bolsa que a jovem estava usando para enforcá-la.

Depois disso, Maique Alves Mariano teria saído do sítio para visitar os filhos. Conforme a PM, tempo depois ele retornou ao local e, com um pedaço de fiação elétrica, voltou a enforcar a vítima para ter certeza que ela estaria morta. Só então ele entrou em contato com os militares.

A perícia foi acionada para realizar os trabalhos de praxe. O corpo de Paloma Ferreira Lopes foi liberado para a funerária de Muzambinho e, logo após, encaminhado para o IML de Guaxupé.

O autor foi preso e encaminhado ao hospital, onde a médica plantonista não constatou nenhuma lesão.

Filho mata o pai após briga para trocar canal de TV em MG

Um homem de 24 anos foi preso em flagrante, na noite da última segunda-feira (5), depois de matar o próprio pai a facadas em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A motivação para o crime foi uma discussão para trocar o canal de TV, segundo a ocorrência policial.

O alvo seria, na verdade, a madrasta do suspeito. Segundo a polícia, a mulher, de 28 anos, pediu para trocar o canal para que seu filho, de 5 anos, pudesse ver desenho animado, quando acabou o jogo do Brasil na Copa do Catar.

Ele não gostou e tentou golpeá-la com uma faca. O pai dele, de 63 anos, interferiu na briga e foi esfaqueado pelo próprio filho. Segundo a Polícia Militar (PM), o crime foi presenciado pela criança.

O homem, que não tinha passagem pela polícia, confessou o crime e não demonstrou arrependimento. Ele fugiu, mas foi encontrado pelos militares andando pelo bairro Novo Riacho ainda com a roupa suja de sangue e a faca utilizada no ataque.

A madrasta foi socorrida e levada ao hospital. Ela e o pai do suspeito estavam juntos há cerca de seis anos.

Menina que sumiu após ir à padaria foi asfixiada e enterrada na casa de vizinho

O corpo de uma menina de 12 anos foi encontrado nessa terça-feira (29), enterrado no quintal da casa de um vizinho da família dela, no Setor Madre Germana 2, em Goiânia (GO). Luana Alves saiu na manhã de domingo (27) para comprar pão, por volta das 9h30, e não voltou mais. O suspeito, um homem de 31 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira (30). Segundo a Polícia Civil, ele confessou o crime e levou os agentes ao local onde enterrou a vítima.

De acordo com a delegada Caroline Borges, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, o homem ateou fogo no corpo antes de o enterrar. “Ontem (28) o suspeito foi ouvido pela polícia e fomos à casa dele, com o auxílio de cães farejadores, mas não achamos nada porque ele ateou fogo no corpo antes de enterrar e ainda jogou cimento e terra em cima”, contou a delegada.

De acordo com Caroline, o suspeito é conhecido da família da menina. “O homem convenceu a Luana a entrar no carro dele, dizendo que estava devendo à mãe dela e que faria o pagamento do valor. Na casa dele, ele matou a criança asfixiada”, relatou a delegada.

Em um vídeo divulgado pela polícia, ele é questionado sobre o que usou para matar a garota: “Eu não usei nada, usei só o braço”. “Ela entrou [no carro] porque ela quis, eu não forcei nada, não. Eu falei que tava devendo pros pais dela e que ia passar o dinheiro para eles. Aí eu ia levar pra casa dela. (…) Eu matei ela, enforcada”, diz o suspeito, no vídeo.

Desaparecimento 

A menina desapareceu no domingo e uma câmera de segurança a gravou voltando da padaria e o carro do suspeito passando em seguida. Ainda segundo a delegada, o homem negou que tenha abusado da vítima e disse que estava sob efeito de drogas quando cometeu o crime. “Ele já tem passagens pela polícia, e já existe a suspeita de que exista uma vítima de estupro por parte dele”, disse a delegada.

Flordelis é condenada a mais de 50 anos de prisão pela morte de Anderson do Carmo

Filha biológica da ex-deputada também foi condenada pelo homicídio do pastor, em junho de 2019

A ex-deputada federal Flordelis e sua filha biológica, Simone dos Santos Rodrigues, foram condenadas pelo homícidio do pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019.

A ex-parlamentar foi condenada a 50 anos e 28 dias por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, além uso de documento falso e associação criminosa armada. Enquanto Simone foi condenada a 31 anos e 4 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado e associação criminosa armada.

Rayane dos Santos, neta biológica da ex-deputada, e Marzy Teixeira e André Luiz de Oliveira, filhos adotivos de Flordelis, foram inocentados.

A decisão foi tomada pela 3ª Vara Criminal de Niterói após mais de seis dias de julgamento em júri popular. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Flordelis foi a responsável por planejar o homicídio do marido, além de ter convencido o executor direto e demais acusados a participarem do crime sob a simulação de ter ocorrido um latrocínio, tendo ainda financiado a compra da arma e avisado sobre a chegada da vítima no local em que foi executado.

Ainda segundo as investigações apontadas na denúncia, o crime teria sido motivado porque a vítima mantinha rigoroso controle das finanças familiares e administrava os conflitos de forma rígida, não permitindo tratamento privilegiado às pessoas mais próximas da ex-deputada em detrimento de outros membros da família.

Na sentença, a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce menciona ainda que Flordelis é ré-primária, no entanto, sua culpabilidade se mostra acentuada “com alto grau de reprovabilidade e censurabilidade, posto que, tendo ciência inequívoca da ilicitude de sua conduta, não se intimidou com a prática do crime, com a audácia extremamente reprovável, planejando a execução brutal e fria da vítima, com diversos disparos, conforme de depreende do esquema de lesões e laudos acostados aos autos”.

“A ação criminosa evidencia, portanto, verdadeira e bárbara execução, caracterizando uma demonstração explícita de ódio. Os diversos disparos efetuados contra a vítima de 42 anos de idade, concentraram-se em regiões vitais como crânio, tórax e abdome”, diz outro trecho da sentença.

Destaca-se, ainda, que o bárbaro crime em tela trouxe grande abalo à sociedade como um todo, com repercussão que ultrapassou as fronteiras do país, diante da brutalidade que traduziu, descortinando a faixada de família perfeita que era pregada em especial nas igrejas coordenadas por seus integrantes e que se tornou conhecida internacionalmente por meio até mesmo de um filme, escreve a juíza.

Seis pessoas já foram condenadas pelo crime

O Tribunal do Júri de Niterói já julgou e condenou seis réus envolvidos no caso da morte de Anderson do Carmo.

Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico de Flordelis, foi condenado a 29 anos de reclusão em regime fechado. Ele foi denunciado como autor dos disparos que provocaram a morte do pastor. Além dele, Lucas Cezar dos Santos de Souza, filho adotivo da ex-parlamentar, foi condenado a nove anos de prisão, acusado de ter sido responsável por adquirir a arma usada no assassinato.

No julgamento realizado em abril deste ano, quatro réus foram condenados. Adriano dos Santos Rodrigues, filho biológico de Flordelis, teve a sentença de quatro anos em regime semiaberto por uso de documento falso e associação criminosa armada. Marcos Siqueira Costa, ex-policial militar, e sua esposa Andrea Santos Maia, foram condenados a cinco anos em regime fechado e quatro anos em regime semiaberto, respectivamente.

Já o filho adotivo Carlos Ubiraci Francisco da Silva foi condenado pelo crime de associação criminosa armada a dois anos, em regime inicialmente semiaberto. Em abril, a Vara de Execuções Penais do TJRJ concedeu liberdade condicional a Ubiraci.

Relembre o caso

O pastor Anderson do Carmo era casado com Flordelis há 25 anos. Ele foi executado a tiros no dia 16 de junho de 2019, na garagem da casa onde morava com a família em Pendotiba, na cidade de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo os laudos dos peritos, foram identificadas 30 perfurações de de arma de fogo no corpo.

O Ministério Público (MP) denunciou a ex-parlamentar e mais dez pessoas pelo assassinato, em 2019. Na época, a pastora não teve sua prisão pedida por conta da imunidade parlamentar, que perdeu em agosto de 2021, quando foi cassada pelo plenário da Câmara dos Deputados.

De acordo com o MP, sete dos 55 filhos biológicos e adotivos de Flordelis estão envolvidos no crime, além de uma neta e outras duas pessoas. O órgão também afirma que a ex-deputada tentou manipular as testemunhas do processo que investiga o caso por diversas vezes.

Com informações de Lucas Rocha e Rafaela Lara, da CNN

Mulher é presa após reagir a tentativa de estupro e matar idoso no Sul de Minas

A família de uma mulher que foi presa acusada de matar um homem de 72 anos, em São Lourenço (MG), no mês passado, alega que ela foi presa injustamente, pois teria agido em legítima defesa por ser vítima de estupro.

Em uma publicação em uma página criada em uma rede social, a família conta que Sthéfanie Marques Ferreira Cândido é natural de Resende (RJ) e foi para São Lourenço a trabalho. A família também diz que Sthéfanie não tem antecedentes criminais e que sempre foi uma mulher pacífica e muito querida por todos.

A família também diz que ela matou o homem quando se defendia de uma tentativa de estupro. A mulher foi levada para o Presídio de Santa Rita do Sapucaí, onde está presa preventivamente, suspeita de cometer homicídio qualificado.

A família também denuncia preconceito no caso. “Sabemos como nossa sociedade trata pessoas negras, pobres, LGBTI e mulheres. Sthéfanie sempre teve orgulho de dizer que é uma mulher preta, gorda e sapatão”, diz a postagem.

A página criada pela família de Sthéfanie tem o objetivo de arrecadar fundos para custear o trabalho das advogadas contratadas para a defesa dela.

O crime

Segundo registro feito pela Polícia Militar, o crime aconteceu na noite do dia 22 de outubro. Ao ser presa após o crime, no banheiro da barbearia onde trabalha, a mulher contou para a polícia que foi até a casa de Jorge Valentim por volta de 22h, como de praxe, e que, de repente, o homem tentou agarrá-la com a intenção de forçar “um ato libidinoso ou a própria conjunção carnal”.

Ainda para a polícia, Sthéfanie disse que afastou, mas o homem investiu contra ela e durante luta corporal, ela feriu o joelho em um copo de vidro que havia caído no chão. Durante a luta, a mulher começou a enforcá-lo e confessou para a polícia que queria matá-lo devido à raiva que estava sentindo dele.

Ao ver que o homem já estava morto, Sthéfanie colocou o corpo dele do lado de fora da casa, o cobriu com uma coberta, cercou com pedras e saiu. Após o crime, ela ainda foi até a UPA buscar atendimento médico para o joelho que ficou ferido.

Ao sair do hospital, a mulher ainda voltou ao local do crime para buscar suas roupas, mas como viu familiares de Jorge próximo à casa, se abrigou na barbearia, onde foi encontrada.

O que diz a defesa

A advogada de Sthéfanie, Amanda Scalisse, disse que a mulher já conhecia o idoso, pois ele era cliente na barbearia em que ela trabalhava. Ele pediu para que ela fosse cuidadora dele no período noturno, pois a esposa dele estava viajando.

A advogada disse que Sthéfanie aceitou porque precisava de dinheiro, e que já no segundo dia aconteceram os fatos.

“Segundo o relato da Sthéfanie, foi estupro consumado. Por mais que não tenha ocorrido penetração, teve a prática de ato libidinoso, o que já configura estupro. Ele tentou beijá-la e ela o empurrou. Em seguida, ele a segurou e passou a mão pelo corpo dela. Ela conseguiu reagir e eles tiveram uma briga corporal. Em um certo momento, ela conseguiu ficar por cima dele e começou a apertar o pescoço dele, até que ele desfaleceu”, disse a advogada.

A advogada também disse que a polícia, o Ministério Público e a Justiça não levaram em consideração o estupro.

“A prisão da Sthéfanie foi decretada com base no relato que ela fez sobre os fatos, mas sua palavra em relação à violência sexual que sofreu foi completamente ignorada pelo Ministério Público e pelo Juízo. Ela foi vítima de violência sexual e, como dito anteriormente, sua prisão foi decretada com base no relato que fez sobre os fatos, mas sua palavra em relação ao estupro foi completamente ignorada. Ela é mais uma mulher preta e lésbica que está sendo silenciada pelo Poder Judiciário e sofrendo uma grande injustiça”, disse.

A advogada informou que o laudo do exame de corpo de delito feito após a prisão ainda não está no processo. Ela também disse que a defesa já entrou com o pedido de revogação da prisão preventiva na Vara Criminal do Fórum de São Lourenço e que aguarda decisão.

O que diz a polícia

A Polícia Civil informou que no dia 27 de outubro, concluiu o Inquérito Policial e indiciou a suspeita de 30 anos por homicídio pela morte do homem de 72 anos. A polícia também informou que Sthéfanie foi presa em flagrante e posteriormente conduzida ao sistema prisional.

Questionada sobre a alegação da família de legítima defesa na tentativa de estupro, a polícia informou que “o inquérito foi concluído e remetido à Justiça e que mais informações deveriam ser solicitadas ao Poder Judiciário”.

Denúncia do Ministério Público

Segundo informações do promotor de justiça Fernando Luiz Fagundes Vieira da Silva, que analisou o caso, Sthéfanie disse em depoimento que após cair no chão, passou a esganar Jorge com as duas mãos e que ele tentava reagir, mas ela apertava mais forte. Que esganou Jorge por três minutos até que ele desfaleceu.

Ainda conforme o depoimento, ela notou que Jorge havia morrido e que os fatos aconteceram na cozinha da casa. Ela então enrolou Jorge em um edredom e o puxou pelos pés para o quintal e deixou o corpo perto da área de serviço e escorou com pedras para ele não rolar.

Ainda de acordo com o MP, a mulher disse em depoimento que foi até a barbearia e tentou fazer curativo no joelho machucado, mas como continuou sangrando, foi até o quartel da PM e pediu ajuda. Para os militares, ela disse que cortou o joelho lavando a cozinha e foi socorrida ao hospital.

Segundo o MP, a alegação de estupro tentado/importunação sexual, não foi afastada nem confirmada, por não deixar vestígios periciáveis e não haver câmeras no imóvel.

Ainda conforme o promotor Fernando Luiz Fagundes Vieira da Silva, foi denunciada “porque, eventual conduta de Jorge, cessada quando a vítima foi empurrada ao solo, não autorizaria Sthefanie a prosseguir, ajoelhando-se sobre ele e exterminando sua vida mediante esganadura”.

O Ministério Público também informou que a denúncia foi oferecida e distribuída em 7 de novembro, mas ainda não foi concluso ao juiz para eventual recebimento da denúncia.

Estudante é morto a facadas após grupo embriagado invadir república onde acontecia festa em Poços de Caldas

Segundo informações da Polícia Militar, crime aconteceu após homens que estavam alcoolizados em bar trocarem ofensas com pessoas que estavam no local.

Um estudante de 26 anos foi morto e outras sete pessoas ficaram feridas após a invasão de uma festa que acontecia em uma república de estudantes na noite desta terça-feira (1º) no bairro São Geraldo, em Poços de Caldas (MG).

Segundo informações da Polícia Militar, testemunhas relataram que três homens foram expulsos de um bar depois de começarem a fazer uso de bebida alcoólica e promoverem desordem no local.

Já na rua, os três homens começaram a provocar pessoas que estavam em uma festa que ocorria em uma casa. Em determinado momento, um deles pulou o muro e começou a agredir as pessoas que ali se encontravam.

Em seguida, um outro homem pulou o muro e já de posse de uma faca, passou a tentar esfaquear Gabriel Maciel dos Santos, que tentou se defender com socos. Em determinado momento, outras pessoas que estavam na festa puxaram Gabriel para dentro da casa e fecharam a porta, mas os agressores conseguiram entrar.

Todos fugiram pelos fundos da casa, mas Gabriel ficou para trás e novamente entrou em luta corporal com um dos suspeitos e foi esfaqueado. A morte dele foi constatada no local pela médica do Samu.

Após o crime, os homens fugiram da casa levando uma motocicleta que estava no local em sentido à Avenida João Pinheiro. Na fuga, os criminosos também levaram carteiras e objetos de pessoas que estavam na festa.

Três dos suspeitos foram localizados pela polícia na Avenida João Pinheiro, quando um deles suspeitos empurrava a motocicleta no rio que corta a avenida. Um ainda tentou fugir pelo rio, mas foi capturado. Um quarto homem que teria participado da ação não foi encontrado.

Outras sete pessoas que estavam na festa foram levadas para atendimento médico com ferimentos leves e depois liberadas. As carteiras e objetos roubados foram recuperados.

As testemunhas afirmaram que antes da briga, os suspeitos e as pessoas que estavam na festa trocaram ofensas, mas a motivação ainda não foi esclarecida pela polícia. Gabriel Maciel dos Santos era estudante e trabalhava como guarda patrimonial em uma universidade da cidade.

A Polícia Civil informou que a perícia realizou os primeiros levantamentos e a coleta de vestígios que irão subsidiar a investigação.

Via EPTV

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