A Justiça Federal de Sergipe negou o pedido de prisão preventiva dos policiais rodoviários federais envolvidos na morte Genivaldo de Jesus Santos, homem com esquizofrenia abordado pela PRF que morreu em uma espécie de “câmara de gás” feita na viatura da corporação. Segundo o Judiciário, nessa fase da investigação, “apenas a autoridade policial e o Ministério Público Federal (MPF) podem solicitar [a prisão]”.
O pedido foi realizado pelos advogados da família de Genivaldo. Ele morreu por insuficiência respiratória aguda provocada por asfixia mecânica após ser trancado em uma viatura da Polícia Rodoviária Federal. Em vídeos feitos pela população, é possível ver um dos policiais segurando a tampa do porta-malas e o outro jogando, dentro do espaço fechado, gás lacrimogêneo.
Ao todo, três agentes participaram da ação. Todos os policiais respondem ao processo em liberdade. De acordo com o pedido da família de Genivaldo, a prisão era necessária para evitar “perturbações que a sociedade venha a sentir com a liberdade de determinados autores de delitos”, o que poderia causar um “sentimento de impunidade que abala a tranquilidade da vida em sociedade”.
Os advogados ainda ressaltaram “a gravidade em concreto da conduta e da periculosidade dos agentes”. Porém, o Ministério Público Federal (MPF) emitiu parecer em que avalia “a ausência de qualquer respaldo jurídico no pedido formulado”, mesmo destacando que “há dúvidas sobre a gravidade do fato investigado”.
“O fato é que, no momento, os elementos colhidos acerca de possíveis circunstâncias fáticas relacionadas a hipóteses que autorizam a prisão preventiva são insuficientes para a decretação, de modo fundamentado, da segregação cautelar, ressaltando-se que o presente requerimento nada acrescenta, do ponto de vista probatório, à investigação”, afirma o MPF.
O juiz negou o pedido de prisão preventiva e um outro pedido para que os advogados da família passassem a ser assistentes de acusação no caso, mas aceitou a participação deles nos autos do inquérito, pontuando que essa ação serve “apenas no sentido de acompanhamento e formulação de sugestões, que podem ou não ser acolhidas pela autoridade policial”.
O homem acusado de matar uma mulher a tiros em Conceição da Aparecida está sendo julgado nesta quarta-feira (23). O júri popular teve início às 8h desta quarta-feira e acontece no fórum de Carmo do Rio Claro (MG). Ione Maria Leite Santos, de 42 anos, foi baleada no Centro da cidade em 2020.
Não há previsão para término do julgamento. O juiz responsável pelo caso é Ademir Bernardes de Araújo Filho. O júri foi composto por sete jurados, sendo cinco homens e duas mulheres.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o réu foi denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil; mediante traição, emboscada, dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido. Além de ter sido cometido contra mulher por razões da condição de sexo feminino, caracterizando feminicídio.
Relembre o caso
Câmeras de segurança flagraram o momento que um homem desceu de uma moto quando duas mulheres se aproximam. Ele segurou Ione Maria Leite Santos, de 42 anos, atirou contra ela e depois disparou contra a própria cabeça.
A outra mulher conseguiu fugir. Ione e o homem foram socorridos com vida e levados ao hospital. A vítima morreu na manhã do dia seguinte. O suspeito segue internado e o estado de saúde é estável.
Na época, a Polícia Civil informou que o fato de o suspeito ter aguardado a chegada da vítima ao local do crime faz com que a polícia acredite que o crime tenha sido premeditado.
Alguns dias depois, o homem suspeito de balear a mulher foi conduzido ao presídio de Botelhos. Ele foi conduzido ao sistema prisional logo após receber alta do hospital Alzira Velano. O homem depois foi transferido para o presídio de Alfenas, onde aguardava o julgamento.
Um homem foi morto pelo filho com uma paulada na cabeça no último sábado (19) no bairro Vila Ester, em Nepomuceno (MG). Segundo a Polícia Militar, o suspeito é esquizofrênico e teria agredido o pai após um surto.
A Polícia Militar informou que a arma utilizada no crime teria sido um bastão de madeira de aproximadamente 60 centímetros. O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado para a delegacia.
A vítima chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. A perícia da Polícia Civil esteve no local para os trabalhos de praxe.
Um homem de 23 anos foi preso por matar a filha de apenas três meses em Buritis (MG). O suspeito cometeu o crime por ter ficado irritado com o choro da menina. O crime aconteceu no dia 3 de setembro do ano passado e o suspeito foi preso na última quarta-feira (16) no Distrito Federal.
Na época do crime, a menina chegou desacordada à Unidade Mista de Saúde da cidade. O suspeito disse que a filha tinha caído do sofá, no entanto, os médicos constataram lesões no corpo dela que não condiziam com essa versão. A criança foi transferida para um hospital de Brasília, onde não resistiu e morreu.
A Polícia Civil desconfiou da versão pelo fato do suspeito ter demonstrado bastante frieza. Testemunhas contaram que ele chegou tranquilo ao hospital, enquanto a mãe da bebê estava desesperada. O pai cuidava da filha na parte da tarde enquanto a mãe trabalhava.
Dias após o crime, ele contou para a mulher que tinha matado a filha. Ele disse ter tido um momento de raiva intensa com a criança. A mãe foi até a delegacia e revelou o fato. O suspeito fugiu e a Polícia descobriu sua localização neste mês. Após uma campana de cinco dias, ele foi preso no Alameda Shopping, no Distrito Federal.
Em entrevista a jornais locais de Buritis, a delegada Vanessa Araújo, falou sobre o crime. “Esse caso teve muita repercussão pela crueldade do fato, o pai matou a própria filha de três meses, após um acesso de raiva, um descontrole. A mãe saiu para trabalhar e ele ficava cuidando da criança. O pai acabou tendo essa atitude, mas ele não revelou imediatamente para a mãe”.
Ainda segundo a delegada, “o laudo de local e a perícia no corpo da criança foram fundamentais para elucidação dos fatos. Ela tinha diversas lesões no crânio, afundamento, rachadura e outras lesões pelo corpinho, também no braço e nas mãos”, concluiu. O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça.
A Polícia Civil prendeu, na última segunda-feira (14), o suspeito de ter cometido homicídio que vitimou um jovem de 21 anos no dia 6 de fevereiro, em frente ao DER, na avenida Comendador Francisco Avelino Maia, em Passos.
Murilo Lima Stockler Lambert, de 21 anos, morreu após ser agredido com um soco no rosto e chutes no pescoço e nas costelas na madrugada de 6 de fevereiro, durante uma briga.
Segundo o delegado Ismael Jeronimo Soares, na ocasião a vítima foi atingida por um soco e um chute, e morreu no local, tendo a investigação apurado que os golpes fatais partiram do indivíduo que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
“O suspeito, de 19 anos, que chegou a confessar o crime, foi encaminhado ao Presídio de Passos e a investigação continua para completa apuração das circunstâncias do crime, especialmente quanto à individualização das condutas dos envolvidos”, afirma o delegado.
Um caso de feminicídio foi registrado dentro da Penitenciária 2 “Maurício Henrique Guimarães Pereira” de Presidente Venceslau (SP). A vítima, de 41 anos, era moradora de São Paulo (SP) e visitava o companheiro, de 39 anos, quando foi morta. O crime foi registrado neste domingo (13).
Por volta das 11h, durante o horário de visita íntima, agentes penitenciários foram acionados para abrir uma cela do pavilhão 3. Os funcionários acreditavam que seria uma emergência médica, mas foram comunicados que o preso havia assassinado a esposa, conforme informações do Boletim de Ocorrência.
A vítima foi morta “mediante constrição de seu pescoço”, ou seja, por enforcamento. Ainda de acordo com o registro da ocorrência, o preso ainda bateu com a cabeça da mulher “várias vezes no piso da cela”.
“Em seguida, com a abertura da cela, ele jogou o corpo da vítima no piso inferior, ainda o puxou até o meio do pátio”, segundo o BO. Minutos depois, o homem foi algemado pelo Grupo de Intervenção Rápida (GIR). Ele não ofereceu resistência e “não apresentou motivação para a ação”.
De acordo com o registro, a história foi narrada por outro detento e sua companheira, que tentaram evitar o crime, mas sem sucesso.
A perícia da Polícia Científica e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados à unidade prisional.
A Polícia Civil autuou em flagrante o homem pelo cometimento de homicídio doloso qualificado – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).
Transferência
Após a formalização dos procedimentos penitenciários e policiais, o preso foi transferido para a Penitenciária 1 “Zwinglio Ferreira”, também em Presidente Venceslau, onde foi encarcerado em cela própria.
Interrogado na P1, o homem confessou a prática do crime e, de forma resumida, alegou que matou a companheira “porque ela estaria se prostituindo”. Ele não deu mais detalhes à polícia.
Ele deve aguardar na P1 o pronunciamento judicial por se tratar de crime inafiançável, bem como por ser “preso com extensa ficha policial que cumpre pena no sistema prisional”.
Foi representado pela conversão da prisão em flagrante delito em prisão preventiva.
Por meio de nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que no último domingo (13), por volta das 11h30, um preso da Penitenciária II de Presidente Venceslau matou sua esposa, por meio de esganadura e lesões na cabeça, durante a realização da visita.
“Imediatamente foi comunicado a autoridade policial local e registrado o boletim de ocorrência. O preso foi transferido e permanece à disposição da Justiça. A pasta abriu Procedimento Apuratório Disciplinar e Preliminar para averiguação dos fatos”, salientou a SAP.
Já a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo afirmou que as informações sobre o caso são de responsabilidade da SAP.
As policias Civil e Militar deflagraram na manhã da última segunda-feira (14), a Operação Êxodo 22:25 e prendeu um rapaz de 37 anos, suspeito de matar o comerciante Duilian Ramon de Lima, de 28 anos. O corpo da vítima foi encontrado na terça-feira da semana passada, próximo de uma ponte e um rio na Comunidade Arara Mirim, na zona rural de Três Pontas, no Sul de Minas, amarrado por cordas junto a uma pedra e com dois disparos de arma de fogo.
As policias cumpriram mandados de busca, apreensão e prisão preventiva e prenderam o acusado na casa onde ele mora na Rua Paes Leme, no Centro. Eles foram também em uma propriedade dele que fica na zona rural.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Dr. Gustavo Gomes, a polícia traz com 100% de certeza a autoria do crime, tem provas seguras neste sentido, na data que o assassinato do comerciante completa uma semana.
Duilian e o investigado eram do mesmo convívio. O comerciante era cliente do suspeito e a vítima foi atraída justamente pela amizade que eles mantinham. A Polícia descarta as possibilidades que pessoas postaram nas redes sociais, que ele teria sido pego e colocado a força em um carro. Duilian saiu da sua loja de conveniência que estava montando, desceu a rua em direção a Avenida JK para se encontrar com o criminoso e entrou de forma espontânea em uma caminhonete e eles seguiram para a zona rural. Ele não sabia que estava sendo levado para não voltar mais e estava traçando a rota da morte.
A Polícia Civil fez a linha do tempo, com a trajetória do veículo até próximo do local da desova do corpo. A suspeita é que até o local de onde eles se encontraram tenha sido planejado, pois não há câmeras em torno para contrapor as imagens, mas existem outras de residências e estabelecimentos comerciais que foram verificadas apurando desde o horário que ele foi visto pela última vez e elas colocam o rapaz preso na morte de Duilian. “Foi difícil encontrar o ponto exato do embarque da vítima, pois até isso foi pensado, pois não existe câmeras, mas nada disso vai atrapalhar os próximos passos deste trabalho”, disse o investigador Guilherme Rodrigues. No mesmo momento que o crime foi registrado pela Polícia Militar, a equipe de investigadores foi para a rua, fazendo levantamentos, buscando imagens e refazendo os últimos passos da vítima antes dela desaparecer, com isso foi possível cravar que é este o suspeito do crime.
A grande suspeita da motivação do crime, é que tudo seja por conta de um contrato de empréstimo/agiotagem feito pelo comerciante com o investigado. Duilian havia pego de empréstimo o valor de R$200 mil e dado como garantia imóveis avaliados em R$1 milhão. Para ficar com o patrimônio, o suspeito teria matado o comerciante e se apoderar destes bens, antes do desfecho da negociação. O suspeito é conhecido na cidade por emprestar dinheiro, e a vitima seria um dos seus “clientes”. Ele teria inclusive ido ao Velório Municipal prestar solidariedade à família de Duilian e dito a conhecidos da brutalidade com o comerciante havia sido morto.
A Polícia Civil tem 10 dias para concluir o inquérito com o acusado preso e neste tempo vai aparar algumas arestas, pois existem outros elementos que precisam avançar, mas não há dúvidas do envolvimento dele no crime. Um deles é se ele agiu sozinho ou não. A polícia apura em que momento Duilian foi morto e o local da execução na zona rural. A caminhonete e a arma usadas no crime não foram encontradas. A polícia acredita que nestes dias, o suspeito teria desfeito de tudo na tentativa de desvinculá-lo do crime.
O delegado Dr. Gustavo Gomes explica que uma investigação é iniciada com várias linhas. A primeira neste caso foram com os quatro homens que foram conduzidos pela Polícia Militar naquele momento, no dia em que o corpo foi encontrado. Naquele momento, haviam elementos que ligavam eles a vítima, porém, outras tantas se abriram. Com o trabalhando avançando, vai se afastando as possibilidades. Chegar em uma linha específica com elementos concretos, não é fácil e é demorado. “Em uma semana fazer uma investigação deste nível, a um crime complexo como este e já conseguirmos apresentar o autor e prendê-lo é bastante complicado. Apresentar a elucidação deste caso à sociedade é algo que precisa ser comemorado e valorizado” destacou. A Polícia contou com atuação do Poder Judiciário plantonista. É que as investigações se concluíram no sábado e imediatamente os investigadores já fizeram o relatório, ingressaram com a representação por buscas e prisão do rapaz e o juiz plantonista foi que concedeu esta autorização, entendendo a urgência e a necessidade desta prisão.
O suspeito nega o crime a todo momento e quando os policiais chegaram na casa dele, ele ficou surpreso com as acusações que pesam contra ele, mas depois no decorrer das buscas no imóvel, ele estava bastante tranquilo, mesmo sabendo da gravidade do fato e da repercussão do caso. Apesar de não ser elemento de prova que o incrimine ainda mais, isto também chamou a atenção das policiais civil e militar. Em depoimento, ele apresentou seu álibi, que não bate com as informações do inquérito e que a polícia tem todos os elementos capazes de provar que ele está mentindo.
O que é fundamental ser exaltado, comenta o delegado, é que este foi o resultado de um trabalho em conjunto das polícias que fazem a segurança pública da cidade de Três Pontas. Um trabalho intenso, diário e constante e que houve o cruzamento de diversas informações que contou com apoio logístico da Polícia Militar, fazendo com que as equipes até virasse noites.
Na casa dele no Centro, foram apreendidos muitos materiais, que será fruto de outra investigação, possivelmente pela Receita Federal, sobre contrabando e descaminho. Muito eletroeletrônicos, sem nota e com suspeita de falsificação, o que provavelmente é também objeto de crime. O suspeito é dado a este delito, o que reforça as informações no envolvimento do crime.
Existem diversos registros na polícia contra o suspeito preso, envolvendo a questão de agiotagem. Pessoas denunciaram a forma com que ele cobrava quem o devia, de maneira ostensiva e violenta em relação a estas cobranças.
O comandante da Policia Militar Capitão Julio César Gomes Soares enfatiza que a cidade não está acostumada com o crime de homicídio, ainda mais com tamanha violência. A Corporação trabalha para que a comunidade esteja cada vez mais segura e que crime nenhum não ocorra, que criminosos não prosperem. Caso alguém for por este caminho, ele será identificado e preso e levado a justiça para responder pelos seus atos.
O nome da Operação Êxodo 22:25 foi dado justamente porque é o versículo da Bíblia que fala de empréstimo. “Se fizeres empréstimo a alguém do meu povo a alguém necessitado que viva entre vocês, não cobrem juros dele; não emprestem visando o lucro”.
O acusado foi levado para o Presídio de Três Pontas onde fica a disposição da justiça. Se for condenado ele pode responder por homicídio duplamente qualificado pelo motivo e também pela forma da ação. A forma como ocorreram os disparos na cabeça de Duilian, pode agravar a sua situação, pois ele dificultou qualquer tipo de defesa da vítima. Pelo homicídio ele pode pegar uma pena que varia de 12 a 30 anos. Pela ocultação do cadáver de 01 a 03 anos e se for comprovado o contrabando de mercadorias/descaminho de 03 a 08 anos.
Até a publicação da reportagem, a defesa do suspeito disse que ainda não havia tido acesso ao inquérito e por isto neste momento não vai se manifestar.
Um jovem de 20 anos foi assassinado após marcar um encontro com uma mulher de 21 anos pela internet, em Conselheiro Pena, no Rio Doce de Minas Gerais, neste fim de semana. A vítima foi morta pelo marido da mulher, de 19 anos, que ficou sabendo da traição.
Segundo a Polícia Militar, a mulher contou que conheceu a vítima pelas redes sociais e a chamou para o apartamento dela. Quando os dois estavam no encontro amoroso, o marido dela arrombou a porta e começou a dar facadas na vítima.
O homem ferido também sacou uma arma e tentou correr atrás do suspeito, mas caiu no chão na entrada do prédio e morreu no local. Quando a Polícia Militar chegou ao local do crime, a vítima já estava sem vida.
O suspeito fugiu, mas, neste domingo (13), se apresentou à Polícia Militar e confessou o crime. Ele disse que a mulher dele tinha encontros amorosos com diversos homens. Ele disse que tinha ido a uma casa da tia e quando voltou para a residência do casal encontrou a mulher com o rapaz.
O suspeito foi preso e o caso encaminhado à Polícia Civil para investigações.
Um comerciante de Três Pontas (MG) foi encontrado morto com as mãos amarradas e preso em uma pedra de aproximadamente 20 quilos. Conforme a Polícia Militar, o homem de 28 anos também tinha perfurações de bala na cabeça.
O corpo do comerciante foi encontrado na manhã da última terça-feira (9) na proximidade de um rio localizado na zona rural da cidade. A polícia já ouviu quatro suspeitos pelo crime.
Segundo a polícia, o comerciante havia desaparecido no final da tarde do dia anterior, quando saiu do estabelecimento em que trabalha, sendo encontrado na manhã de terça.
Uma mulher foi morta na noite desta terça-feira (8) em Monte Sião (MG). O principal suspeito pelo crime é o filho dela, de 29 anos. Segundo depoimentos dos irmãos, o suspeito foi diagnosticado com esquizofrenia há mais de 10 anos e faz uso de medicamentos.
Segundo a Polícia Militar, o corpo da mulher foi encontrado caído em um dos quartos da casa com ferimentos na cabeça, pescoço e na face. Havia muito sangue no local. Os profissionais de saúde confirmaram que a vítima já estava sem vida.
No local foi encontrada uma colher. A perícia esteve na casa e fez os trabalhos de praxe. O corpo foi retirado e encaminhado para o IML de Pouso Alegre.
Filho é o principal suspeito
De acordo com a PM, a mulher tinha três filhos e morava com um deles. Os militares foram acionados por um dos filhos que não mora no local. Ele contou aos policias que recebeu mensagens de um de seus irmãos dizendo que o irmão, que mora com a mãe e tem esquizofrenia, estaria alterado.
Além de acionar os policiais, ele pediu a ajuda de um cunhado, que foi até o local verificar o que estaria acontecendo. Ainda de acordo com a PM, quando os familiares chegaram até a casa da mulher perceberam que havia algo estranho e não entraram na residência.
A PM então entrou na casa e encontrou a mulher caída. Para os policiais, o filho suspeito relatou que estava no quarto quando um indivíduo desconhecido entrou na casa e matou a mãe deles.
O suspeito foi detido e encaminhado para a delegacia, onde prestou depoimento.
Posteriormente, os familiares encontraram uma caixa de plástico com três facas enquanto faziam a limpeza da casa. A caixa estava embaixo de uma cama e nela havia sinais de sangue.
O material foi apreendido e encaminhado para a delegacia para análise pericial. Também foram apreendidos os celulares da vítima e do suspeito.
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