Jornal Folha Regional

Pai que jogou filha em rio a atraiu com ‘trenzinho da alegria’; autor deferiu socos no rosto da criança até ela desfalecer

O pai que espancou e pulou com a filha de 5 anos em um rio, no último sábado (5), em Ponte Nova, na Zona da Mata de Minas Gerais, atraiu a menina para a morte a levando em um “trenzinho da alegria” junto de familiares e amigos. Ao fim do passeio, o homem prometeu levar a filha na lanchonete que a avó paterna trabalhava e também disse que deixaria ela mexer no celular dele. 

Segundo o boletim de ocorrência, a criança queria ficar com os amigos e familiares, mas o suspeito prometeu: “papai vai deixar você usar o telefone,” e menina foi com ele. O entorno do rio fazia parte do trajeto até a lanchonete onde a avó trabalhava. Foi quando o homem pegou a criança e se jogou com ela no rio. Dias antes de pular com a criança no rio, o homem já tinha tentado suicídio.

“Logo que ele jogou ele pulou. A menina estava chorando e ele caiu em uma parte mais rasa, começou a puxar a menina para o meio da correnteza. A menina estava chorando e gritando. Ele deu tipo umas pancadas pra desmaiar, pra ela afogar mais rápido, que ele estava segurando ela pelo pescoço pra afundar e os dois ali pra frente do rio. Deu pra ver uns 40 a 50 metros eles descendo, depois não deu pra ver mais não. É meio chocante ver uma cena dessas”, disse uma testemunha que presenciou a ação.

Crime foi cometido por causa de ciúmes

A mãe da criança e o suspeito estavam separados há uma semana e ele não aceitava o fim do relacionamento. O homem soube que a ex tinha se relacionado com outro rapaz, o que motivou a revolta dele. No dia do crime, ele mandou por meio do Whatsapp um vídeo para a mãe da menina, mostrando a filha no pula-pula, e na sequência escreveu que era para a ex pedir o homem com ela estava se relacionando para dar outra filha para ela. 

Ele escreveu algumas mensagens para a mulher, a chamando de burra e ligou para ela, mas como estava no seu local de trabalho, ela deixava o celular no silencioso e não olhava o Whatsapp. O suspeito ligou para o trabalho dela e avisou uma funcionária do local que iria jogar a criança no rio. 

Foi quando a mulher se deslocou até o rio e descobriu a tragédia. Ela se sentiu mal, teve uma queda de pressão e precisou ser socorrida a um hospital da cidade para ser medicada. 
Buscas por pai e filha são retomadas e inquérito será aberto

Nesta segunda-feira (7), as buscas por pai e filha foram retomadas pelo Corpo de Bombeiros, às 8h. A Delegacia de Proteção à Vida da cidade vai abrir um inquérito para investigar o caso, inicialmente como homicídio, mas sem corpo. 

Entenda o caso

De acordo com a Polícia Militar, na noite deste sábado (5), chegaram denúncias de que um homem transitava a pé por uma ponte que liga os bairros Palmeiras e  Triângulo agredindo uma menina com socos na cabeça. Após desmaiar a criança, ele a jogou no rio Piranga e, na sequência, se jogou nas águas. 

“Em contato com testemunhas que presenciaram a ação formos informados que o indivíduo após agredir a própria filha com socos na região da cabeça, teria arremessado-a nas águas do rio Piranga. Ele pulou logo em seguida. Procuramos os familiares que contaram que após o término do relacionamento com a mãe da criança, ele tomou a atitude por vingança”, contou o aspirante Marques. 

O Corpo de Bombeiros foi acionado para o local, mas devido ao período noturno as buscas foram inviabilizadas. O rio estava com uma correnteza bastante forte. Na manhã deste domingo (6), os bombeiros deram início às buscas para encontrar pai e filha, que ainda não foram localizados. 

A mãe da criança postou no Facebook um vídeo com a filha dizendo: “minha pequena, minha princesa, meu mundo. Você não me ensinou a ficar sem você, minha filhinha”. Ela também escreveu na rede social: “meu Deus como está doendo tanto meu anjo”, com uma foto da filha.

Homem é morto durante briga em Passos

Na madrugada deste domingo (06), a polícia militar foi acionada para atender uma ocorrência próximo ao Departamento de Estrada e Rodagem em Passos (MG), onde de acordo com informações não oficiais, durante uma briga um homem levou uma garrafada.

O SAMU foi acionado e ao chegar no local, a vítima estava sem vida.

Matéria em atualização.

Advogado é morto a tiros após briga em boate às margens da BR-491, entre Muzambinho e Guaxupé

Um advogado de 39 anos foi morto a tiros na madrugada desta sexta-feira (4) na porta de uma boate localizada às margens da BR-491, entre Muzambinho e Guaxupé (MG). Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu depois que a vítima fez um coração com as mãos para a namorada do suspeito, que é a proprietária da boate.

A PM informou que foram acionados pela dona do estabelecimento e também por um amigo da vítima, que estaria com ele na boate, por volta de 5h50. Ricardo Cesar Martins, de 39 anos, foi encontrado caído na estrada com cinco tiros, sendo três na região central e dois na lateral direita do tórax.

Segundo a PM, o segurança da boate contou que a vítima chegou por volta de 2h30 na boate acompanhado do amigo. Eles aparentavam ter feito uso de entorpecentes. Na boate, eles começaram a conversar com as mulheres.

Ainda de acordo com o segurança, uma briga aconteceu entre o amigo da vítima e o suspeito, mas foi apaziguada. Horas depois, na saída do local, Ricardo teria feito um sinal de coração com as mãos para a namorada do autor, que disparou cinco vezes contra ele.

O Samu foi acionado, mas a vítima já estava sem vida. O suspeito fugiu e ainda não foi encontrado.

Mãe mata filhos de 3 e 6 anos a facadas e corta os próprios pulsos

Duas crianças, de 6 e 3 anos, foram mortas a facadas pela própria mãe na tarde da última segunda-feira (10), em Guapimirim, na Baixada Fluminense do Rio.

De acordo com a polícia, Stephany Ferreira Peixoto, de 36 anos, matou os dois filhos, Bruno, 6, e Arthur, 3, e tentou tirar a própria vida em seguida.

Após o episódio, a mulher foi encaminhada ao Hospital Municipal José Rabello de Mello, onde está sob custódia. A arma do crime foi apreendida.

Segundo o delegado encarregado, Antônio Silvino Teixeira, da 67ª DP (Guapimirim), ela tentou cortar os pulsos após matar as crianças. Teixeira afirma que a mulher será indiciada por homicídio duplamente qualificado.

Ligação para o marido

Investigações apontam que Stephany ligou para o marido avisando que iria se matar. O homem teria corrido para casa e avisado aos vizinhos, que acionaram a polícia. Quando agentes chegaram ao local, as duas crianças já estavam mortas no quarto. O marido e os vizinhos alegam que Stephany era uma excelente mãe.

A Prefeitura de Guapimirim divulgou, por meio da Secretaria Municipal de Educação, uma nota de pesar: “se junta a toda população no luto pelo falecimento de nossos estudantes Arthur Moisés (C.M. Professora Vânia Regina) e Bruno Leonardo ( E.M. Professor Otelo). Uma perda irreparável. Nossas condolências aos familiares e amigos”.

Dono de bar é assassinado por causa de R$ 5, no interior de Minas

O dono de um bar foi morto em Tiros, no Alto Paranaíba, por causa de R$ 5. O suspeito de balear a vítima foi identificado. Ele fugiu e capotou o carro, mas ainda não foi preso pela polícia.

A vítima tinha 34 anos e teria discutido com o suspeito por causa de uma ficha de consumo. Houve briga e o homem ainda teria tocado na filha do dono do bar. Ele acabou expulso do local.

Pouco tempo depois, contudo, o homem voltou ao estabelecimento e atirou contra a vítima. Seis tiros acertaram no tórax do proprietário do local. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal, mas morreu ao dar entrada na unidade.

O atirador fugiu, só que na a estrada que liga Tiros à comunidade de Revolto, ele capotou o carro em que estava. Apesar disso, continuou a fuga a pé.

A Polícia Militar atendeu à ocorrência e chegou a ir à casa do suspeito, onde foram apreendidos cartuchos deflagrados e recarregados de calibre 32 e material de recarga. O veículo capotado foi apreendido.

Apesar de buscas feitas na cidade e em fazendas próximas do local do acidente, o atirador segue foragido.

Mãe suspeita de abandonar bebê encontrado na geladeira é presa em flagrante

Uma mulher de 29 anos, suspeita de ter abandonado um bebê há um ano, encontrado na noite da última terça-feira (30) dentro de uma geladeira, foi presa em flagrante e presta depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP), no bairro São Cristóvão, na Região Noroeste de Belo Horizonte.

A informação foi confirmada pela delegada Letícia Gamboge, chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil (DHPP). Até as 16h15, a suspeita continuava depondo.

“Somente após exame será definido se foi infanticídio, homicídio ou aborto, mas o que se tem certeza é a ocultação de cadáver e com isso, permite-se autuação de flagrante delito mesmo transcorrido um tempo após infração penal. Essa autuação acontece a partir da descoberta do cadáver. Assim sendo, esta mulher encontra-se em situação de flagrante delito, ela será autuada”, contou Letícia.

A mulher, que não teve o nome divulgado pela polícia, foi encontrada no bairro Flávio Marques, na Região do Barreiro, pelos militares do 41º batalhão. A Polícia Militar não deu mais detalhes sobre essa prisão.

O corpo da bebê, de idade não identificada, foi localizado na noite da última terça-feira (30) pela dona de casa Susy Costa, de 56 anos, que estava fazendo uma limpeza na geladeira.

Ela falou que a suposta mãe da criança, identificada apenas como Grazi, a entregou um embrulho, em uma sacola, dizendo que era um pedaço de carne e pedindo que ela guardasse, um ano atrás.

De acordo com o que o delegado Rômulo Dias,  já está confirmado o crime de ocultação de cadáver. Agora, a corporação vai apurar se houve outros crimes, como aborto provocado ou homicídio. Exames periciais serão essenciais para as conclusões.

Veja abaixo a entrevista do delegado Rômulo Dias na íntegra:

O que vocês já descobriram até agora?

Na verdade, até o momento, o corpo se encontra no Instituto Médico Legal (IML). Estamos diante de uma investigação que necessita ser multidisciplinar. O papel do médico legista agora vai ser crucial para nos informar a natureza desse cadáver que está lá. Já sabemos que é um cadáver do sexo feminino.

Agora precisamos responder a umas questões. Por exemplo: foi um aborto natural [ou] não foi um aborto natural, [se] houve o parto e depois o corpo foi guardado. Algumas questões que ainda são cruciais para a investigação e precisam ser esclarecidas. Certo é que já estamos diante de um crime, esse crime está claro, é o crime de ocultação de cadáver, previsto no artigo 211 do Código Penal Brasileiro, cuja pena é de um a três anos de reclusão.

O que muda com essa descoberta, se estamos falando de aborto ou se o bebê chegou a nascer e morreu depois? O que muda na investigação?

Se o IML, através dos nossos parceiros médicos legistas, identificar que houve um crime, um aborto provocado, por exemplo, vamos trabalhar com outro tipo de crime, cuja pena, inclusive, é mais grave. Então, neste momento, usando toda a expertise dos médicos legistas, dentro de uma investigação multidisciplinar, eles precisam esperar o corpo descongelar para fazer alguns exames, por exemplo, a docimasia pulmonar hidrostática de galeno, em que vão colocar o pulmão da criança dentro de um recipiente aquoso para verificar se a criança respirou, ou seja, se ela teve vista extrauterina ou não, para a gente falar de aborto.

São respostas que trazem linhas diferentes de investigação?

Esse exame é tão crucial que podemos sair do crime somente de ocultação de cadáver e partir, inclusive, para um crime de homicídio consumado.

Em relação a essa mulher, identificada apenas como Grazi (a suposta mãe do bebê), o que se sabe sobre ela?

Neste momento, por já ter um ano que o feto estava no local, a gente não tem mais o flagrante delito. Neste momento da investigação, a gente está concentrando nossos esforços para identificar os exames necessários na criança encontrada, para, aí sim, a gente partir em busca da suposta autora.

Essa mulher também pode se apresentar à polícia para prestar esclarecimentos?

Sim, como eu disse, não existe mais flagrante delito para esse crime de ocultação de cadáver, que até então temos certo. Então, ela pode se apresentar normalmente e explicar o que aconteceu. Caso ela não se apresente, com o desenrolar das investigações, pode ser solicitada a prisão dela. Ou, nesse caso, a polícia vai agir no sentido de localizá-la e intimá-la para comparecer à delegacia.

O bebê, de idade ainda não identificada, foi encontrado morto envolto em uma sacola dentro de uma geladeira na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. O corpo estava no eletrodoméstico havia um ano.

De acordo com a Polícia Militar, o corpo foi encontrado pela dona de casa Susy Costa, que estava fazendo uma limpeza na geladeira.

A mulher confirmou à polícia que a suposta mãe do bebê a entregou um embrulho, em um saco preto, afirmando que era um pedaço de carne, e pediu para que ela guardasse em sua geladeira.

Um ano depois da entrega, ao abrir uma sacola de supermercado que estava no fundo do congelador, a dona de casa percebeu que havia um pé humano dentro do saco.

As primeiras informações da PM apontam que a dona de casa era conhecida de Grazi, que frequentava a mesma igreja que ela. A jovem estava grávida do namorado e decidiu esconder a gravidez, usando uma cinta.

‘Falava que iria buscar’

A faxineira Simonia Salgueiro, irmã da dona de casa, contou que Susy conheceu a suposta mãe do bebê, uma jovem identificada apenas como Grazi, por indicação de terceiros.

Elas se viam vez ou outra, e no último encontro a mulher deixou o embrulho com ela, para ser colocado na geladeira.

“Ela falou ‘guarda essa carne pra mim, que eu vou dar para uma pessoa’. Minha irmã disse que guardaria e depois disso ela sumiu de lá [do bairro]. Elas só mantinham contato por WhatsApp. Minha irmã falava que ia jogar a carne fora e ela não deixava, falava que iria buscar”, conta.

Funkeiro é morto a tiros após tentar apartar briga em bar

O cantor de funk Jonathan Gomes de Araújo, o MC Jotinha, foi morto a tiros na madrugada da última terça-feira (16), depois de tentar separar uma briga em um bar em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O rapaz estava saindo do local quando foi alvejado na frente do pai, Jones de Araújo.

“Ele estava no forró e eu fui lá chamar ele para casa. Ele me abraçou, disse que me amava e que ia ficar comigo até o último dia da vida dele. Foi quando começou a confusão ao nosso lado, com amigos dele, e ele foi separar”, contou o pai do MC.

“Eu fiquei cego com meu filho cheio de sangue na cabeça. Quando eu fui pra cima de quem atirou, ele apontou a arma para atirar também, mas seguraram ele”, completou.

Segundo Jones, o filho cantava desde os 4 anos de idade. A música mais conhecida do MC Jotinha é “Poxa Vida Hein Uol”, junto com MC Roba Cena.

A Polícia Militar informou que uma equipe do 15º BPM (Duque de Caxias) foi acionada para ocorrência na Rua Darcy Vargas, no bairro Pilar. Segundo agentes, a vítima foi encontrada já sem vida.

A perícia também já foi acionada. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

Queima de arquivo: menina de 6 anos é assassinada com corte no pescoço após testemunhar morte da mãe

A morte da pequena Camila Loureiro Gandra de Souza, de 6 anos, que foi assassinada com um corte no pescoço em Betim (MG), foi uma queima de arquivo após ela ver o assassino da mãe, de acordo com a Polícia Civil. Em coletiva, na manhã desta sexta-feira (5), a instituição deu mais detalhes do duplo homicídio registrado em 2017.

Os corpos da criança e da mãe, Jane de Fátima Gandra Souza, de 39 anos, foram encontrados no dia 17 de outubro daquele ano dentro da casa em que viviam no bairro Laranjeiras. Jane, que era professora, foi esfaqueada 35 vezes.

“Há dois dias, ela não aparecia no trabalho, os colegas fizeram contato com a família dela que foi até a casa, que estava trancada. O portão foi arrombado e encontraram as duas mortas: a Jane na cama e a menina caída na sala com o corte no pescoço. Iniciamos a investigação, houve a suspeita inicial de uma outra pessoa, mas ela apresentou um álibi e ficou comprovado que ela não saiu de casa naquela noite”, explicou o delegado Otávio Luiz de Carvalho.

Durante as investigações, de acordo com ele, a polícia tomou conhecimento que Jane tinha um relacionamento amoroso com Emanuel Monteiro Caires, conhecido pelo apelido de “Nino”, à época com 32 anos, vizinho dela. No entanto, Jane estava pensando em terminar uma vez que o homem era usuário de drogas.

“Começamos a pesquisar na vizinhança e descobrimos que um rapaz tinha sumido após o crime, ele tinha uma namorada que fez uma ocorrência de desaparecimento dele. Pedimos a busca e a apreensão na casa dele, que estava com o guarda-roupas aberto, chave no portão. No banheiro vimos que tinha fezes no piso e muito sangue na residência. Foi encontrado o sangue da Jane no piso da sala e nas roupas do autor”, detalhou o delegado.

Prisão 

A Polícia Civil representou pela prisão temporária do homem, que passou a fazer parte da lista “Procura-se”, em que consta os criminosos mais procurados do Estado. A equipe policial esteve na cidade de Almenara, no Vale do Jequitinhonha, onde a família dele mora, mas o homem não foi localizado. No entanto, ele foi preso na mesma cidade no dia 21 de outubro deste ano, quando foi visitar parentes. 

“Tivemos informações que ele havia fugido para a Bahia, fizemos contato lá e foi uma longa procura por ele. Após a prisão, fizemos o interrogatório e ele disse que, na noite dos fatos, fez uso de bebida álcoolica em grande quantidade e uso de cocaína em grandes proporções. Ele afirma ter se lembrado de ter acordado todo sujo de sangue, foi ao banheiro, tirou as roupas, tomou banho e saiu. Disse que só após o notíciário, soube das mortes das vizinhas e ligou os fatos. Ele disse que não se lembra de nada e que era apenas amigo da Jane. Nós entendemos que ele sabia sim, que o motivo teria sido passional. Não sumiu nada na casa das vítimas, o que descarta a possibilidade de latrocínio”, pontuou o policial.

Menina pode ter reconhecido vizinho 

Para a polícia, Camila pode ter reconhecido o vizinho, o que fez com que ele a matasse. “Pelo que nós apuramos, ele entrou pela janela da casa, foi até a cama e desferiu facadas na Jane, que acordou e tentou se defender.

A criança que estava dormindo na sala, acordou. Ela vê ele todo sujo de sangue e que havia matado a mãe dela. Ele mata a criança para eliminar aquela testemunha, como queima de arquivo. A menina o conhecia, ele tentou cortar o pulso dela, não conseguiu e aí cortou o pescoço dela. Em seguida, saiu pela janela”, afirmou Carvalho.

O homem, que se apresentava como músico e fazia ‘bicos’ para se manter, foi indiciado por duplo homicídio, duplamente qualificado, e, segundo o delegado, está sujeito à pena de 24 a 60 anos. 

Três menores são apreendidos por morte de advogado; vítima foi encontrada sem o órgão sexual e com o rosto desfigurado

Três menores suspeitos de matar um advogado de 27 anos foram presos pela Polícia Militar, em Itajubá (MG) no último domingo (31). A vítima foi encontrada com o rosto desfigurado, uma corda amarrada no pescoço e sem o órgão sexual em terreno baldio da cidade na tarde de sábado (30).

Segundo informações da família, o advogado Willian Matheus Martis Magalhães, estava desaparecido desde a noite de sexta-feira (29) quando saiu de casa em Santa Rita do Sapucaí com o carro e não foi mais visto.

Em nota oficial, a Polícia Militar destacou que foi acionada por volta das 12h50 de sábado pela Guarda Municipal, que havia informado sobre a localização da vítima. Ao chegar ao local, no bairro São Judas, a equipe da PM destacou que a área já estava isolada.

A Polícia Militar revelou, ainda, que a perícia da Polícia Civil constatou que a vítima estava com sinais de violência pelo corpo. O corpo do advogado foi encaminhado ao IML de Itajubá.

A Polícia Civil agora investiga a possível motivação do crime. Um desentendimento entre o advogado e os menores pode ter levado ao crime.

“Eles estavam em um bar na cidade e saíram com o advogado e passaram por esse terreno baldio, onde pararam. Lá eles se desentenderam e no momento agrediram o advogado com uma pedra, desferiram vários socos e chutes e cortaram a parte íntima”, disse a capitão da Polícia Militar, Ana Paula Dias Marques.

Suspeito de matar professor em Varginha é preso; vítima levou 54 facadas

O professor encontrado morto na própria casa levou 54 facadas, de acordo com a Polícia Civil. A revelação foi feita na última quarta-feira (20) pelo delegado Leonardo Lima após o suspeito pelo crime ser preso em Três Pontas (MG).

O delegado também revelou que José Wilton Andrade Junior, localizado só com roupas íntimas na noite de segunda-feira (18), possuía lesões de defesa, o que aponta que “houve luta corporal”.

“De acordo com a necropsia foram 50 facadas, precisamente 54. Além disso, tinha lesões de defesa na vítima, o que demonstra que houve luta corporal sim”, disse.

“Sabemos que vários bens foram furtados, um veículo, uma base de telefone fixo, um celular da vítima, um notebook e a televisão. O que esclareceu mais o crime. Porque se ele tivesse levado só o celular e o notebook pareceria que teria sido só para encobrir o crime. Mas na verdade não, ele levou também a televisão, o que demonstra que tem alguma coisa a ver com a subtração dos bens”, completou.

O suspeito de matar o professor José Wilton Andrade Junior foi preso no final da manhã desta quarta-feira. Segundo a Polícia Civil, o homem se entregou na delegacia da cidade com a presença do advogado. Ele foi encaminhado para a delegacia de Varginha, onde foi ouvido por três delegados.

“O depoimento dele foi vago, ele apresentou uma versão de que apenas tinha ciência do notebook, que comprou de terceiros, mas não apresentou nenhum elemento para sustentar essa versão. Ele forneceu material genético para que a gente possa confrontar com todo esse trabalho da perícia técnica e médica, que foi realizada no local dos fatos”, revelou a Delegada Regional de Varginha, Renata Fernanda Gonçalves.

O delegado de Três Pontas Gustavo Gomes destacou que mesmo com a negativa, “não há dúvida” do envolvimento dele.

“É um direito de defesa dele, o silencia era um direito de defesa dele, era uma opção que ele poderia ter. Ele apresentou um álibi e isso é importante pra gente. A negativa não nos é contrária, a gente consegue trazer elementos, contraditar isso. Isso tem sido feito e já foi feito. Então, a versão dele não nos atrapalha. Os elementos são muito seguros no sentido do envolvimento dele. É claro que ainda com o prazo que tem da investigação, com o elemento já preso, tirando ele de circulação, muita coisa vai avançar. As perícias técnicas vão casar, as informações vão ser trocadas. Ai vamos saber o real envolvimento dele. Que ele tem envolvimento não há dúvida. A dimensão desse envolvimento é que a gente tem esse prazo e tenho certeza que a gente vai chegar”, detalhou.

A defesa do suspeito, que não teve a identidade revelada, nega a participação do homem no crime.

“Ele adquiriu um aparelho notebook de um terceiro que até o momento a gente não tem conhecimento. Ele acreditou que esse aparelho estava sendo adquirido de forma lícita, mas ele não tem conhecimento da origem desse aparelho e nega participação no crime de latrocínio. Inclusive, de receptação, ele recebeu o aparelho que acreditava ter origem lícita”, falou o advogado Mateus Palião.

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