Em ato de honestidade, vereador de São José da Barra encontra celular em BH e devolve para a proprietária – Foto: arquivo pessoal
O presidente da Câmara de São José da Barra (MG), Adriano Justino de Oliveira, encontrou um celular no último dia 12 de março, próximo ao hotel em que estava hospedado, em Belo Horizonte (MG). O aparelho foi entregue à proprietária, Sarah Julia Gomes Lopes, na última terça-feira (6).
Segundo o vereador, assim que encontrou o iPhone, da marca Apple, imediatamente foi de encontro a Polícia Militar para entregar, mas os militares não quiseram ficar com o aparelho. Já em São José da Barra, ele entrou em contato com um amigo, que após algumas tentativas conseguiu desbloquear o aparelho.
‘’Falei com um amigo que entende sobre celulares e ele conseguiu desbloquear, assim consegui entrar em contato com a mãe da proprietária. Disse a elas que devolveria o telefone assim que eu fosse a Belo Horizonte novamente’’, informou Adriano.
A mãe da dona do celular ficou bastante emocionada com a honestidade do vereador e agradeceu a ele.
‘’Ter pessoas de bom coração hoje em dia é muito difícil. Pedi tanto a Deus que eu encontrasse o telefone. Vendo o sofrimento da minha filha, isso me fazia ficar triste. Sarah ganhou de 15 anos do pai dela, eu não conseguia presentear minha filha. Mas Deus foi tão bom que colocou um anjo em nossas vidas: Adriano, de um coração gigantesco, humilde que naquele momento passou e guardou o telefone. Dias se passaram e Adriano fez de tudo para encontrar a pessoa que havia perdido o telefone, fez de tudo até conseguir me localizar e devolver o telefone para minha filha. Hoje eu e minha filha conhecemos um exemplo de homem honesto e trabalhador. Estou sem palavras para agradecer o tanto que ele fez minha filha feliz. Gratidão Adriano’’, contou a mãe.
Em ato de honestidade, mulher encontra bolsa com dinheiro e devolve ao proprietário em Alpinópolis – Foto: redes sociais
No dia 2 de dezembro, uma mulher encontrou uma bolsa, contendo uma certa quantia em dinheiro, e devolveu ao proprietário, em Alpinópolis (MG). Sra. Regina é servidora no Setor de Limpeza da Prefeitura de Alpinópolis e mãe do médico veterinário Natan, que trabalha na Rações Ventania.
Segundo uma publicação nas redes sociais do Cabana Churrascaria e Choperia, a mulher encontrou a bolsa contendo dinheiro, pertencente ao estabelecimento, e devolveu integralmente.
Na nota, o Cabana Churrascaria e Choperia agradeceu a honestidade e reconheceu o ato digno da mulher.
”À Regina, nossos sinceros agradecimentos e reconhecimento por este ato tão digno. Que Deus lhe abençoe cada vez mais”, diz a nota.
Empresário recebe PIX de R$ 690 mil por engano e devolve dinheiro: ‘Não pensei duas vezes’ – Foto: Arquivo Pessoal
Um empresário de Santos, no litoral de São Paulo, levou um susto ao receber um PIX de R$ 690 mil por engano. A redação, Lealdo dos Santos Souza, de 38 anos, contou que achou tratar-se de um golpe. No entanto, ao perceber a confusão, não pensou duas vezes antes de devolver a bolada.
Ele descobriu que o dinheiro seria usado para a compra de um apartamento e precisou devolvê-lo em parcelas após ter problemas com o banco.
“Na hora [do PIX] fiquei desesperado […]. Na minha cabeça, a primeira coisa que eu pensei era que fosse algum golpe, que os caras jogaram na minha conta por engano e depois iam vir me procurar”, afirmou o empresário, que tem um comércio no ramo de ar-condicionado automotivo.
Lealdo chegou, inclusive, a pensar que fosse o valor do resgate de algum sequestro. “Imaginei várias coisas”, relatou o homem, que aguardou 24 horas antes de tomar uma atitude e procurar a agência do banco de origem do dinheiro.
Neste período, o empresário recebeu “muitos conselhos” orientando-o a ficar com a bolada. “Só que minha cabeça e meu coração falaram que tinha que fazer a coisa certa. Eu não pensei duas vezes em devolver”, afirmou.
Ele entende que a decisão foi a melhor possível. “Fiquei mais feliz depois que eu consegui achar [o dono]. Vi que era um senhor, uma pessoa de boa índole que trabalhou pra caramba”, afirmou.
Lealdo encontrou o dono do dinheiro um dia após receber o PIX. Ele foi até a agência do banco de origem do dinheiro e falou com uma gerente, que localizou o proprietário da conta. “Ela ficou surpresa com a minha atitude e conseguiu entrar em contato com ele [dono do dinheiro]”, relembrou.
Bancário tinha PIX de empresário salvo
O empresário contou que, em 15 minutos, o homem apareceu na agência junto com uma advogada.
“Era um bancário e estava comprando um apartamento. Então, ele estava dentro do cartório, preencheu o contrato da transferência e, quando foi finalizar o pagamento para o corretor, mandou o PIX para mim. Na hora tinha achado que fosse um novo golpe. Ia acabar com o sonho dele”, explicou.
Dias após se darem conta da confusão, os dois descobriram que o bancário tinha sido cliente do empresário um mês antes da confusão. “Fiz um trabalho no carro dele”, relatou Lealdo, dizendo que sua conta tinha ficado salva para realização de PIX pelo senhor, apesar de eles não se conhecerem.
Devolução
Com tudo esclarecido, Lealdo tentou fazer o estorno do dinheiro, mas foi bloqueado pelo seu banco, o C6 Banck (veja mais abaixo nota enviada pelo banco). “Tive um transtorno […]. Eles bloquearam a minha conta, não conseguia fazer nada”. Após resolver essa situação, só conseguiu devolver a quantia em parcelas.
O empresário fez PIX de R$ 100 mil por dia até chegar ao valor de R$ 690 mil, terminando de pagar nesta quinta-feira (16). Segundo Lealdo, ele mantém contato com o bancário por meio da advogada dele, pois o homem tinha passado por problemas de saúde recentemente.
“Acho que temos que fazer a coisa certa para nossa vida dar certo”, finalizou Lealdo.
Lealdo dos Santos Souza precisou devolver dinheiro em parcelas — Foto: Arquivo Pessoal
Banco
Em nota, o C6 Bank informou que opera segundo as regras de funcionamento do PIX e, por isso, o saldo foi bloqueado depois do acionamento do sistema Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Banco Central.
“A devolução de valores via Pix deve ser feita pelo botão ‘devolver Pix’ disponível no aplicativo, destinado a esse fim. A opção de devolver valores parciais foi uma escolha do cliente, e não imposição do banco”, informou, em nota.
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