Jornal Folha Regional

IBGE: em 2023, pobreza atingiu menor nível desde 2012 no Brasil

IBGE: em 2023, pobreza atingiu menor nível desde 2012 no Brasil - Foto: reprodução
IBGE: em 2023, pobreza atingiu menor nível desde 2012 no Brasil – Foto: reprodução

O nível de pobreza no Brasil em 2023 caiu para o menor nível desde 2012, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa “Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2024 “, divulgada nesta quarta-feira (4), reúne informações sobre a realidade social e as condições de vida dos brasileiros.

Entre 2022 e 2023, o percentual da população com rendimento domiciliar per capita abaixo da linha da pobreza caiu de 31,6% para 27,4%. O Banco Mundial define R$ 665,00 por mês como a linha da pobreza.

Isso significa que 8,7 milhões de pessoas saíram da pobreza no país em apenas um ano, recuando de 67,7 milhões para 59,0 milhões. É o menor número desde 2012. 

No mesmo período, o número de pessoas em extrema pobreza também teve uma queda expressiva de 3,1 milhões de brasileiros, caindo de 12,6 milhões para 9,5 milhões.

O Banco Mundial estabelece um rendimento domiciliar per capita de menos de R$ 209 por mês como extrema pobreza. Pela primeira vez, o indicador ficou abaixo de 5,0% no Brasil, baixando de 5,9% para 4,4%. 

O IBGE considerou as linhas do órgão internacional de acordo com o Poder de Paridade de Compra (PPC), que monitora o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável n°1: Erradicação da Pobreza. 

O instituto afirma que, se não existissem programas sociais do Governo Federal, a proporção de pessoas na extrema pobreza teria aumentado de 4,4% para 11,2% em 2023. Já a porcentagem da população na pobreza teria subido de 27,4% para 32,4%.

O estudo do IBGE traz indicadores, de 2012 a 2024, sobre estrutura econômica e mercado de trabalho, padrão de vida e distribuição de rendimentos (incluindo linhas de pobreza), condições de moradia, educação e condições de saúde.

Os recortes geográficos incluem grandes regiões, estados e cidades. Nesta edição foram apresentadas novas análises, como de indicadores de condições de vida segundo estratos geográficos e de condições de moradia de acordo com a situação de pobreza monetária.

Entre as maiores cidades do Sul de Minas, Passos tem pior índice de alfabetização

Entre as maiores cidades do Sul de Minas, Passos tem pior índice de alfabetização - Foto: reprodução
Entre as maiores cidades do Sul de Minas, Passos tem pior índice de alfabetização – Foto: reprodução

Entre as cinco maiores cidades do Sul de Minas, Passos (MG) tem o pior índice de alfabetização. Conforme dados do IBGE, 3,9% dos habitantes da cidade não sabem ler e escrever. Os números colocam o município no 714º no ranking nacional do índice no Brasil. O levantamento mostra que 96.1% da população (88.096 pessoas) são alfabetizados e 3.573 não são alfabetizadas.

Poços de Caldas é a cidade do Sul de Minas com mais pessoas alfabetizadas. Conforme dados do IBGE, 97,76% dos habitantes da cidade sabem ler e escrever. Os números colocam o município entre os 150 com melhor índice no Brasil.

Depois vem Lavras, no 205º lugar, com 97,46%; Pouso Alegre, em 318º lugar no ranking nacional, com 97,1%, e Varginha, em 430º lugar com 96,81% da população alfabetizada.

A pesquisa que apontou os dados foi feita pelo Censo Demográfico da Alfabetização, desenvolvida pelo IBGE em 2022 e divulgada ao fim da última semana. Conforme o Instituto, 7,9% dos brasileiros não são alfabetizados, o que corresponde a 11,4 milhões de habitantes. Por outro lado, 151,5 milhões de pessoas são alfabetizadas.

O IBGE explica que utiliza como critério pessoas acima de 15 anos que responda à seguinte pergunta: se sabem ler e escrever um bilhete simples ou uma lista de compras. Quem responde que sim, é considerado pelo como um cidadão alfabetizado. Já quem responde que não, é considerada como uma pessoa não alfabetizada. (Observo)

Cidade que ‘encolheu’ quase 20% no Sul de Minas atribui perda de moradores à mecanização do café

Cidade que ‘encolheu’ quase 20% no Sul de Minas atribui perda de moradores à mecanização do café – Foto: reprodução

Cabo Verde (MG) foi a cidade que teve a maior queda no número de habitantes no Sul de Minas. Segundo levantamento do Censo do IBGE, nos últimos 12 anos a cidade perdeu 2.413 moradores. Uma das causas apontadas pela prefeitura para essa queda é a mecanização da cafeicultura.

A redução chegou a 17,46%. A cidade foi a que mais encolheu na região desde o último censo, tanto em números percentuais quanto em números absolutos.

O principal reflexo dessa redução, segundo a prefeitura, será no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Segundo o prefeito, a cidade pode deixar de receber até R$ 300 mil por mês com os repasses do FPM.

“Nós vamos ter essa queda da arrecadação e nós vamos ter que aprender ao longo dos próximos anos, administrar o município de acordo com aquilo que vai receber. Teve um trabalho fundamental da Confederação Nacional dos Municípios, onde já está aprovado, organizado, vai ser diluído ao longo dos próximos 10 anos esse desconto, então todo ano nós vamos ter que, o índice multiplicador que o TCU vai publicar, nós vamos ver ano a ano o que é que vai cair, mas se você hoje, nós iríamos perder em torno de R$ 300 mil por mês de arrecadação”, disse o prefeito de Cabo Verde, Cláudio Antônio Palma (MDB).

Uma das explicações para essa queda está nas lavouras de café. Até 10 anos atrás, Cabo Verde recebia até 8 mil apanhadores de café e muitos desses trabalhadores ficavam no município. Agora, com a mecanização nas plantações, a realidade é outra.

Também influencia a saída de jovens, que buscam melhores oportunidades em outras regiões, seja para estudar ou trabalhar.

“Quando a colheita era feita manualmente, a gente importava muita mão de obra de outras regiões do país, Norte de Minas, Paraná, até da Bahia, Maranhão, Alagoas e aí com a mecanização acabou não vindo e esse pessoal que vinha, muitos ficavam e hoje quase não vem e quem vem sempre retornam para a sua cidade de origem”

“Eu falo que a cidade nossa está envelhecendo, sem aposentar, porque a juventude está saindo da zona rural, indo para os grandes centros, à procura de educação, de estudar e acaba não retornando para o nosso município”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cabo Verde, Reginaldo Roberto da Silva.

Cidade que ‘encolheu’ quase 20% no Sul de Minas atribui perda de moradores à mecanização do café – Foto: reprodução

Um exemplo é a Jéssica Cruz, que morava com os pais na zona rural de Cabo Verde. Em 2010, ela se mudou para Poços de Caldas para cursar fisioterapia. Desde então, não se mudou mais para a cidade natal.

“Aqui eu encontrei meu espaço de trabalho, de moradia, hoje eu tenho laços de amizade, a cidade é super acolhedora e durante o fim de semana a gente vai a Cabo Verde, a minha família, pais, marido, está tudo ali”, disse a fisioterapeuta.

Hoje ela tem uma clínica de estética em Poços de Caldas. E quem trabalha com ela é a Letícia, que também é de Cabo Verde.

“Meu esposo já trabalhava aqui, já tinha um serviço fixo, aí vim pra cá, comecei a estudar, serviço aqui também, consegui com mais facilidade na área que eu estudei”, disse a esteticista Letícia Viana.

Para tentar mudar esse cenário e quem sabe atrair mais moradores, o prefeito de Cabo Verde diz que vai investir na qualificação dos jovens.

“No ano passado nós promovemos aqui quase 60 cursos profissionalizantes, fizemos uma oficina da prefeitura para ensinar as pessoas, cursos, nós pagamos aluguel para as empresas se instalarem aqui, então tem uma série de benefícios que a gente está fazendo, procurando alternativas para que a gente possa diversificar um pouco e não faltar emprego, evitar esse êxodo”, completou o prefeito.

Confira os dados do Censo 2022 das cidades entorno do Lago de Furnas

Confira os dados do Censo 2022 das cidades entorno do Lago de Furnas – Foto: Reprodução

O resultado do Censo Demográfico 2022 já foi divulgado. Os dados relevaram que a população do Brasil é de 203.062.512, um aumento de 6,45% em relação ao Censo de 2010. No estado de Minas Gerais, a população é de 20.538.718, o que representa um aumento de 4,8% quando comparado ao Censo anterior.

O Sul de Minas ganhou 167.640 novos moradores nos últimos 12 anos. Conforme o IBGE, em 2010 a região tinha uma população de 2.730.105 moradores. Já conforme o último censo, essa população subiu para 2.897.745 habitantes, um aumento de 6,14%.

Confira os dados das cidades entorno do Lago de Furnas

São José da Barra

A população da cidade de São José da Barra (MG) chegou a 7.793 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 14,97% em comparação com o Censo de 2010.

No ranking de população dos municípios, São José da Barra está:

  • na 435ª colocação no estado;
  • na 1.005ª colocação na região Sudeste;
  • e na 3.452ª colocação no Brasil.

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em São José da Barra tem uma densidade demográfica de 25,28 habitantes por km² e uma média de 2,82 moradores por residência.

Capitólio

A população da cidade de Capitólio (MG) chegou a 10.380 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 26,85% em comparação com o Censo de 2010.

No ranking de população dos municípios, Capitólio está:

  • na 352ª colocação no estado;
  • na 865ª colocação na região Sudeste;
  • e na 2.959ª colocação no Brasil.

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Capitólio tem uma densidade demográfica de 19,89 habitantes por km² e uma média de 2,65 moradores por residência.

Itaú de Minas

A população da cidade de Itaú de Minas (MG) chegou a 14.406 pessoas no Censo de 2022, o que representa uma queda de -3,61% em comparação com o Censo de 2010.

No ranking de população dos municípios, Itaú de Minas está:

  • na 248ª colocação no estado;
  • na 676ª colocação na região Sudeste;
  • e na 2.265ª colocação no Brasil.

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Itaú de Minas tem uma densidade demográfica de 93,9 habitantes por km² e uma média de 2,67 moradores por residência.

Passos

A população da cidade de Passos (MG) chegou a 111.939 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 5,31% em comparação com o Censo de 2010.

No ranking de população dos municípios, Passos está:

  • na 26ª colocação no estado;
  • na 135ª colocação na região Sudeste;
  • e na 279ª colocação no Brasil.

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Passos tem uma densidade demográfica de 83,66 habitantes por km² e uma média de 2,71 moradores por residência.

São João Batista do Glória

A população da cidade de São João Batista do Glória (MG) chegou a 7.652 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 11,11% em comparação com o Censo de 2010.

No ranking de população dos municípios, São João Batista do Glória está:

  • na 443ª colocação no estado;
  • na 1.016ª colocação na região Sudeste;
  • e na 3.483ª colocação no Brasil.

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em São João Batista do Glória tem uma densidade demográfica de 13,97 habitantes por km² e uma média de 2,71 moradores por residência.

São Sebastião do Paraíso

A população da cidade de São Sebastião do Paraíso (MG) chegou a 71.796 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 10,49% em comparação com o Censo de 2010.

No ranking de população dos municípios, São Sebastião do Paraíso está:

  • na 53ª colocação no estado;
  • na 200ª colocação na região Sudeste;
  • e na 462ª colocação no Brasil.

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em São Sebastião do Paraíso tem uma densidade demográfica de 88,1 habitantes por km² e uma média de 2,67 moradores por residência.

Carmo do Rio Claro

 A população da cidade de Carmo do Rio Claro (MG) chegou a 20.954 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 2,58% em comparação com o Censo de 2010.

No ranking de população dos municípios, Carmo do Rio Claro está:

  • na 172ª colocação no estado;
  • na 518ª colocação na região Sudeste;
  • e na 1.640ª colocação no Brasil.

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Carmo do Rio Claro tem uma densidade demográfica de 19,66 habitantes por km² e uma média de 2,63 moradores por residência.

Alpinópolis

A população da cidade de Alpinópolis (MG) chegou a 18.300 pessoas no Censo de 2022, o que representa uma queda de -1,02% em comparação com o Censo de 2010.

No ranking de população dos municípios, Alpinópolis está:

  • na 202ª colocação no estado;
  • na 576ª colocação na região Sudeste;
  • e na 1.852ª colocação no Brasil.

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Alpinópolis tem uma densidade demográfica de 39,72 habitantes por km² e uma média de 2,77 moradores por residência.

Guapé

A população da cidade de Guapé (MG) chegou a 13.772 pessoas no Censo de 2022, o que representa uma queda de -0,72% em comparação com o Censo de 2010.

No ranking de população dos municípios, Guapé está:

  • na 271ª colocação no estado;
  • na 709ª colocação na região Sudeste;
  • e na 2.391ª colocação no Brasil.

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Guapé tem uma densidade demográfica de 14,74 habitantes por km² e uma média de 2,65 moradores por residência.

Piumhi

A população da cidade de Piumhi (MG) chegou a 36.062 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 13,11% em comparação com o Censo de 2010.

No ranking de população dos municípios, Piumhi está:

  • na 101ª colocação no estado;
  • na 338ª colocação na região Sudeste;
  • e na 911ª colocação no Brasil.

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Piumhi tem uma densidade demográfica de 39,96 habitantes por km² e uma média de 2,59 moradores por residência.

Delfinópolis

A população da cidade de Delfinópolis (MG) chegou a 8.397 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 22,94% em comparação com o Censo de 2010.

No ranking de população dos municípios, Delfinópolis está:

  • na 416ª colocação no estado;
  • na 974ª colocação na região Sudeste;
  • e na 3.326ª colocação no Brasil.

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Delfinópolis tem uma densidade demográfica de 6,09 habitantes por km² e uma média de 2,78 moradores por residência.

IBGE realiza ‘pente fino’ no Censo em Passos e São Sebastião do Paraíso

A agência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Passos está fazendo uma operação ‘pente fino’ no Censo em Passos e Paraíso. Segundo o órgão, o objetivo e verificar possíveis moradores que ainda não responderam o questionário da pesquisa.

De acordo com o técnico de Informações Geográfica e Estatística, Sérgio de Oliveira Sofiati, os agentes do IBGE já finalizaram, há algum tempo, o percurso dos setores urbanos e rurais dos municípios. No entanto, com o compromisso de entregar os dados para a sociedade com a melhor qualidade possível, no momento acontece a fase de varredura.

“Essa fase consiste em revisitar parte dos domicílios ocupados e a totalidade dos outros registrados como vagos e ocasionais, perquirir a existência ou não de moradores. Se houver, far-se-á o recenseamento. Não obstante, havermos finalizado o percurso, é possível que algum habitante, por ventura, não tenha sido contabilizado”, disse Sérgio.

Segundo o técnico, nesta fase de pente fino, última da operação, o objetivo principal é procurar a população ainda omitida nos dados, que não mede esforços para encontrar moradores que, em um primeiro momento, estavam ausentes ou recusaram a responder ao censo. Dessa forma, segundo ele, para que a operação seja bem-sucedida, é imprescindível a colaboração de cada habitante.

“Os agentes do IBGE poderão retornar aos domicílios dos passenses para mera confirmação do cadastro dos moradores ou para a contagem dos residentes, conforme o caso. Sendo assim, pedimos a todos a valiosa colaboração: atendam bem o recenseador e colaborem com o Censo 2022, porque as respostas são atos de cidadania”, alertou.

De acordo com o IBGE, os entrevistadores estão trajados com colete azul, crachá e realizarão o questionário assinalando as respostas em um celular ou tablet com case azul. Pode-se ainda conferir a matrícula do censitário pelo próprio crachá, que contém um QR Code, ou pelo telefone (35) 99268-0270.

Segundo Sérgio, o IBGE entende que os resultados do censo geram impactos nos municípios por uma década e, justamente por isso, está bastante focado em finalizar a contagem com a máxima qualidade possível.

“Entendemos que Passos precisa de uma base de dados atualizada para as suas políticas públicas e merece que os colaboradores do órgãos se esforcem em sua missão institucional de retratar o Brasil. Destarte, quando estivermos com o resultado definitivo em mãos, teremos plena certeza da qualidade e da confiabilidade dos dados”, frisou o técnico.

Conforme informações do IBGE, os demais municípios que compõem a agência regional em Passos já tiveram todos os dados coletados. Porém, ainda estão sendo revisados. São eles: Alpinópolis, Bom Jesus da Penha, Capitólio, Capetinga, Cássia, Claraval, Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Ibiraci, Itaú de Minas, Pratápolis, São João Batista do Glória, São José da Barra e São Tomás de Aquino.

Um comunicado emitido pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, na última segunda-feira, 6, reforçou o trabalho do IBGE e pediu aos brasileiros que ainda não responderam ao censo o façam até fevereiro. “O IBGE é um patrimônio do Brasil. É o trabalho sério dos seus pesquisadores que nos permite conhecer o Brasil, que nos mostra quem somos, quantos somos, como vivemos. O Censo, por exemplo, funciona como uma fotografia do Brasil”, afirmou Tebet.

Lançado em 1º de agosto, o prazo final para conclusão da coleta de dados era no início de novembro, porém foi prorrogado em razão de fatores como recusa da população, falta de recenseadores e moradores ainda não localizados. A princípio, os números finais e oficiais serão divulgados pelo órgão em abril deste ano.

Censo vive tragédia e dados não são confiáveis, diz ex-presidente do IBGE

A publicação dos dados preliminares do Censo Demográfico 2022 expõe a “tragédia absoluta” que se abateu sobre a pesquisa, avalia o ex-presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) Roberto Olinto.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, ele defende a realização de uma ampla auditoria dos dados para verificar se eles são válidos, se é preciso realizar um trabalho adicional ou, em caso extremo, se é o caso de elaborar um novo Censo.

“Por que tem que auditar? Porque esses dados não são confiáveis. Teve todos esses problemas, e uma coleta de seis meses é tudo que a demografia reclama. Não pode ser assim”, diz.

Hoje pesquisador associado do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), Olinto presidiu o IBGE entre junho de 2017 e dezembro de 2018. Antes, foi diretor de pesquisas do órgão e coordenador da área de contas nacionais, responsável pelo cálculo do PIB (Produto Interno Bruto) do país.

Especialista com experiência internacional na área de estatística, ele critica decisões tomadas pela direção que o sucedeu no IBGE e defende uma investigação para responsabilizar eventuais culpados pelas falhas na realização do Censo. “Quando você faz um Censo e decide que não vai fazer propaganda [para a população colaborar], isso vai contra uma regra. Isso foi doloso, não foi doloso?”, questiona.

O IBGE diz em nota que as contestações não procedem. Segundo o órgão, a metodologia da estimativa apresentada foi aprovada pelo conselho consultivo do Censo, formado por economistas, demógrafos e estatísticos como representantes da sociedade civil.

Segundo o IBGE, o resultado divulgado até agora representa um esforço “para entregar os dados populacionais devidamente atualizados dentro da melhor técnica estatística disponível com maior precisão e confiabilidade”.

PERGUNTA – Quais são os problemas do Censo? 

ROBERTO OLINTO – Vou tentar fazer uma linha do tempo. Quando eu saí da presidência, Susana Cordeiro Guerra assumiu, vindo dos Estados Unidos, depois de 20 anos fora do Brasil e sem jamais ter trabalhado na área de estatística ou gestão de qualquer coisa. Começou, de forma extremamente prepotente, a mexer em todo o projeto. Reduziu o questionário, interferindo num projeto discutido com a sociedade civil.

Diminuiu o orçamento, de R$ 3,4 bilhões para R$ 2,3 bilhões, sem nem tentar manter o que estava previsto. Exonerou o diretor de pesquisas e o diretor de informática. Um projeto que já vinha sendo trabalhado há cinco anos tem uma intervenção não só técnica, mas exonerando pessoas muito envolvidas e experientes.

Veio a Covid, depois cortam [de novo] o orçamento, Susana pede demissão. Teve todo um período aí meio complicado. Pelo menos o IBGE teria dois anos para se organizar.

O IBGE sabia desde o início que ia ter uma folha de pagamento de 250 mil pessoas. Tinha que preparar o sistema. Sai o Censo em 2022, começam a vir os comentários dos recenseadores. Cinco dias de treinamento, apenas. Atraso no pagamento, erros no valor. Você começa a observar os recenseadores pedindo demissão, irritados, abandonando o trabalho.

Eu sinto vergonha disso. O Censo é para ser levantado em dois meses [a coleta começou em 1º de agosto de 2022], e nós estamos no meio de janeiro e não terminou. Tem só metade dos recenseadores. O IBGE pedindo para a prefeitura do Rio de Janeiro botar agente municipal de saúde para coletar Censo. O cara não foi treinado, ele não sabe o que está fazendo. Tragédia absoluta.

Saem os resultados preliminares. Coisas absolutamente inexplicáveis. No Rio de Janeiro, os municípios da região metropolitana, todos caíram de população em relação a 2010. No Rio Grande do Sul, um número enorme de municípios judicializou, porque não sabe se o Censo está certo ou errado. Eu acho que está errado.

Por quê? 

RO- Eles imputaram dados para quase 20% da população. Imputar dado é você dizer: eu não tenho dados para 20% da população e vou usar um processo que normalmente se usa para 2%. Nenhum Censo cobre 100% da população, mas você tem uma alta cobertura. E tem problemas em algumas variáveis. Renda, população, idade. Não é uma coisa do tipo ‘eu não tenho informação de metade do município’. E o que estão fazendo? Estão imputando questionários inteiros.

Usualmente cerca de 2% das informações do Censo são imputadas? 

RO- Mais ou menos isso. É o que foi feito em 2010. Por que tem que auditar? Porque esses dados [do Censo 2022] não são confiáveis. Houve todos esses problemas, e uma coleta de seis meses é tudo que a demografia reclama. Não pode ser assim [com tanta demora].
Para ter o Censo confiável, tem que auditar. É tanto problema pregresso que tem que parar, respirar e dizer o seguinte: vamos avaliar. Uma comissão independente, obviamente com pessoas do IBGE e de fora, para dizer o seguinte: esses dados da população brasileira e suas variáveis são válidos e respeitáveis. Ou dizer: não são válidos, existem problemas e temos que discutir uma solução para isso. Pergunta: jogamos R$ 2,3 bilhões no lixo ou não?

Como seria esse trabalho de análise dos dados? 

RO- É um longo trabalho. Primeiro, de coerência estatística, comparando com o passado e cruzando com outras informações, inclusive voltando a coleta em alguns municípios para entender o que aconteceu. Se o Censo tivesse sido feito com todos os padrões de qualidade, o IBGE poderia dizer ‘acabou, é esse o dado, ponto final’. Mas foi feito cheio de erros e gerando desconfiança.

Eu não acho que ele está certo. Todos os indícios são de que ele tem que ser revisto.

RO- Essa auditoria teria que dizer o que vai fazer no futuro. Vai fazer uma coleta em 2025 [ano previsto para a nova contagem populacional]? Vai ter que ampliar isso? Até no extremo tem que pensar: vai ter que fazer um novo Censo?

É o caso de fazer um novo Censo? 

RO- Essa auditoria responderia a isso. Tem três caminhos. A auditoria vai dizer que está bom —duvido. A auditoria vai dizer ‘existem partes que são aproveitáveis, mas nós temos que corrigir assim, assim, assado’. E existe a terceira alternativa: o Censo está uma porcaria completa, vamos refazê-lo. Não dá para tratar o Censo como se fosse uma brincadeira. É fundamental para a história do Brasil.

Já estamos três anos atrasados. Pelo que o sr. está falando, há uma série de inconsistências que levam ao risco real de se precisar de um novo Censo. Já não seria o caso de tomar uma decisão rapidamente em relação a isso? 

RO- Aí entra numa questão de governo, Orçamento, e você ainda não tem a dimensão do que precisaria para fazer o novo Censo. Poderia raciocinar da seguinte forma: estamos numa catástrofe estatística e vamos colocar no Orçamento verba para fazer um novo Censo. Se não for preciso, economiza dinheiro. Se for preciso, a gente faz um novo Censo. Mas, para isso, observe um dado: a ministra Simone [Tebet] ainda não escolheu um presidente do IBGE.

Como deve ser a preparação de um Censo? 

RO- Um censo demográfico tem como base um excelente treinamento dos recenseadores. Eles têm que ser desde especialistas no que está no questionário até no que as pessoas não estão falando. Como eles vão lidar com a negativa ou com o assédio de um informante? Eles têm que saber lidar com isso, e não foi feito. E, chave, isso é fundamental: muita propaganda, muito esclarecimento da população para colaborar. Não foi feito nada. Nada! Usaram Instagram e Facebook.

No Censo de 2010, você tinha recenseador na novela das 9. Você colocava faixa em campo de futebol. Isso é o bê-á-bá de um Censo. Se não esclarecer a população, não consegue resposta. Por que isso não foi feito? Por que não teve publicidade? Por que atrasou operacionalmente seis meses a coleta? Foi tudo desorganizado. Tem indícios de que houve decisões da direção erradas e que talvez mereçam uma investigação.

Para eventual responsabilização? 

RO- Exato. Uma responsabilização. Acho que o Tribunal de Contas vai ter que avaliar esse negócio todo. Não pagaram recenseador, onde é que está esse dinheiro?

Há uma necessidade de avaliação das decisões que foram tomadas pela direção do IBGE. [É preciso verificar] se esse processo de quatro anos teve decisões corretas ou decisões que merecem uma advertência, uma punição. Não estou nem falando em crime, mas de processo administrativo. Quando você faz um Censo e decide que não vai fazer propaganda, isso vai contra uma regra. Isso foi doloso, não foi doloso?

O IBGE adiou a divulgação da Pnad Contínua, que traz dados sobre emprego e renda no país, sob a justificativa de concentrar esforços no Censo. Qual é a consequência disso? 

RO- Nunca se tinha atrasado uma pesquisa conjuntural. Isso foi contra tudo. Arrebenta o Censo Demográfico e, não satisfeito, arrebenta a Pnad também. Por que tinha que afetar a Pnad?

O grande dano é que começa a afetar a credibilidade da pesquisa. Os padrões de estatísticas são muito claros. As pesquisas conjunturais devem respeitar exatamente o seu cronograma. O problema vazar para uma pesquisa fundamental, que é a pesquisa de emprego, eu acho inaceitável. Assuma o seu problema no Censo e proteja as outras pesquisas.

Não que vá ter problema nos resultados da Pnad, não é isso, mas é a questão da contaminação e da credibilidade. Já existe um mal-estar em relação ao Censo, vai criar um mal-estar em relação à Pnad? Daqui a pouco vai criar um mal-estar em relação aos [índices de] preços? As fronteiras têm que ser muito bem definidas.

RAIO-X

Roberto Olinto, 70

Engenheiro com mestrado e doutorado na área, ingressou no IBGE em 1980. Atuou como gerente de Contas Nacionais de 1998 a 2005, período em que ajudou a desenvolver o novo sistema de cálculo do PIB trimestral no Brasil. Em 2005, virou coordenador da área. Em 2014, tornou-se diretor de pesquisas. Em junho de 2017, assumiu a presidência do IBGE, permanecendo até o fim de 2018. Já foi membro do grupo de conselheiros em contas nacionais da ONU (Organização das Nações Unidas) e consultor do Departamento de Estatísticas do FMI (Fundo Monetário Internacional). Hoje, é pesquisador associado do FGV Ibre. (O Tempo)

Passos aciona Justiça contra União e IBGE por causa do Censo

A Prefeitura de Passos ingressou na Justiça Federal com uma ação e pedido de tutela urgente por não concordar com a utilização de resultado baseado em prévia do Censo 2022 para o cálculo do coeficiente no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

A estimativa da população com base na prévia do Censo 2022 foi divulgada no dia 28 de dezembro do ano passado. A ação do município é contra a União e a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela coleta dos dados. O valor dos repasses do FPM leva em conta o número de habitantes dos municípios. O Tribunal de Contas da União (TCU) figura na ação da prefeitura como terceiro interessado, pois, segundo a administração, em eventual deferimento pelo juiz, é o órgão que cuida da operação relacionada ao coeficiente no FPM.

Municípios alegam surpresa com a decisão do TCU em não considerar a Lei Complementar (LC) 165/2019, que congela perdas de coeficientes do FPM até a divulgação de novo Censo Demográfico. A Associação Mineira dos Municípios (AMM) e a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) têm orientado os prefeitos que se sentirem prejudicados a entrar com ações na Justiça.

A Prefeitura de Passos pede, na ação, que não haja permissão da redução do FPM para os municípios que apresentam queda no resultado prévio e também para que o IBGE demonstre, com documentos, os motivos pelos quais houve, se houve a queda.

Os procuradores-gerais do município Mateus Lopes da Cunha Franck e Vilson Luis Martins Júnior solicitam a suspensão dos efeitos da Decisão Normativa n. 201, de 28 dezembro de 2022, do TCU, em relação ao município de Passos, e que a União mantenha o coeficiente do FPM relativo ao exercício de 2022, que é 3,4, até que o IBGE conclua o Censo. Segundo estudo divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios, o índice pode baixar para 3,2. De acordo com a prefeitura, a mudança pode acarretar perda estimada em R$4,1 milhões por ano.

A estimativa da população em Passos em 2021, feita pelo IBGE, era de 115.970 No resultado feito com base na prévia do Censo, o número baixou para 110.555, o que representa 5.515 pessoas a menos.

Na ação, caso o pedido de tutela não seja acatado, os procuradores solicitam a condenação da União e do IBGE a pagar a diferença no valor do repasse do FPM. (Luciene Garcia/Clic Folha)

Prefeitos devem acionar judiciário para manter repasses do FPM nos moldes atuais

Prefeitos dos municípios que integram a Associação Pública dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (AMEG) e da Associação dos Municípios da Microrregião da Baixa Mogiana (AMOG) se reuniram nesta terça-feira (10), na sede da AMEG em Passos, para trocar informações sobre o Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou de forma preliminar, redução populacional em praticamente todos os municípios da região.

“Nosso intuito deste primeiro encontro de 2023 foi trazer à discussão estes dados divulgados pelo IBGE. Sabemos que o Censo ainda não acabou, mas pelos primeiros resultados divulgados, Passos e as demais cidades da região serão prejudicadas, principalmente com a diminuição de repasses do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM”, concluiu o presidente da AMEG, Diego Oliveira.

Inconformados, os prefeitos questionaram os dados apresentados e pontuaram alguns problemas detectados em seus municípios. “Temos várias famílias em Capitólio que são adventistas e não respondem o questionário… Oferecemos cruzar o banco de dados do nosso sistema de saúde e o IBGE não deu atenção. Em alguns casos eles procuraram números de imóveis que não existiam na rua”, alertou o prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo.

Por sua vez, o prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Moraes, afirmou que vários moradores da cidade não responderam ao Censo por motivos variados. ”Período eleitoral, de safra, muitos não foram encontrados. Várias pessoas não responderam com medo de perder o auxílio emergencial”, disse.

Diego Oliveira destacou também que em Passos, o IBGE não conseguiu contratar todos os recenseadores que havia planejado e que a rotatividade destes profissionais foi muito grande durante o censo.

Estimativa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), aponta que 702 cidades brasileiras terão redução de repasses do FPM, sendo que algumas destas cidades estão na região, como é o caso de Passos, São Sebastião do Paraíso, Ibiraci e Cássia. ”É um problema muito grave. Os orçamentos dos municípios para 2023 já foram aprovados contando com os repasses do FPM. Em São Sebastião do Paraíso, por exemplo, teremos um corte de R$ 1 milhão de reais por mês”, destacou o prefeito Marcelo Morais.

De todas as cidades da região, a pior situação é a de Passos, segundo o prefeito Diego Oliveira. ”Passos vai perder cerca de R$ 3,8 milhões por mês. São mais de R$ 40 milhões de reais por ano que o município vai deixar de receber”, lamentou.

“Muito embora Monte Santo, meu município não vá perder, assim como algumas poucas cidades, pois a maioria está apresentando queda, nós poderíamos verificar aumento. A maioria está sendo afetada e esta reunião convocada pela Ameg foi muito bem vista por todos nós e, sim, queremos questionar o IBGE e também entrar com ação”, disse Carlos Eduardo Donnabella, o Caburé, presidente da AMOG.

Ao final da reunião, ficou definido um novo encontro no dia 16 de janeiro com a presença da Superintendente do IBGE/MG no auditório da AMEG. Enquanto isso, os prefeitos dos municípios prejudicados foram orientados a ingressar com um mandado de segurança com base na lei Complementar 165/19 que garante aos municípios a manutenção dos coeficientes do FPM utilizados no exercício de 2018 até que os dados do novo censo estejam concluídos, o que ainda não aconteceu conforme o próprio IBGE que informou dados preliminares.

Paralelamente, tanto AMEG quanto a AMOG estudam outros tipos de ações que podem ser impetradas em favor dos municípios e segue em contato direto com a Associação Mineira de Municípios (AMM), e a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que também estão questionando na justiça os dados apresentados pelo censo e as mudanças dos coeficientes de repasses do FPM.

Os prefeitos também querem a liberação do telefone 137 do IBGE para todos os municípios. Assim poderão fazer campanhas publicitárias convocando os moradores que não foram recenseados a ligar na central e agendar a entrevista.

Capitólio está entre os principais destinos procurados para turismo em Minas Gerais, segundo IBGE

Capitólio (MG) está entre os principais destinos procurados para o turismo no estado, como apontou uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério do Turismo, que colocou o estado mineiro em segundo lugar dos destinos mais procurados no Brasil.

Belezas da região

Conhecida por abrigar o famoso Mar de Minas, que é a represa de Furnas, Capitólio está localizada a quase 400 km da capital Belo Horizonte, entre o Parque Nacional da Serra da Canastra e a hidrelétrica de Furnas.

A região ficou conhecida pelos passeios de barco nas águas da cor azul-turquesa e pelas cascatas. As belezas naturais e a gastronomia mineira, especialmente o queijo canastra, o café, o peixe e a cachaça, trazem aos visitantes a experiência de mineiridade e a hospitalidade típica de uma cidade do interior de Minas Gerais.

Nesse contexto estão os diversos complexos turísticos de cachoeiras, incluindo a Capivara, que faz parte da lista internacional das 100 melhores histórias de destinos responsáveis pelo mundo. A competição realizada anualmente, é da instituição Green Destinations Top 100.

Secretaria de Turismo

O secretário de Turismo de Capitólio, Lucas Arantes, ressaltou o orgulho em ter o município entre os principais destinos para turismo em Minas.

“Nós ficamos muito satisfeitos com esse ranking. Capitólio é mesmo um local privilegiado”, pontuou.

“Nós temos aqui, além dos passeios náuticos, no Mar de Minas, diversas cachoeiras que englobam a região da Serra da Canastra, temos uma gastronomia muito bem estruturada, vários restaurantes com uma diversidade enorme de comida mineira, pratos especiais com muitos peixes. Temos o café, cachaça e o famoso e premiado queijo da Canastra. Então, o turista que vem a Capitólio, tem a experiência de viver o turismo de natureza e viver um pouco da cultura mineira em contato com a natureza. A gente fica muito feliz de saber que estamos entre os destinos mais procurados e trabalhamos para que cada vez mais o turista brasileiro venha nos prestigiar e viver essa experiência que é experimentar Capitólio em todas as suas versões”, completou Lucas.

Turismo em Minas Gerais

Ainda segundo a pesquisa, os resultados do Módulo de Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) – apontam que, em 2021, as viagens realizadas para Minas Gerais representaram 11,4% das viagens nacionais, ficando atrás apenas de São Paulo (21%). Minas Gerais mantém a posição e participação na distribuição desde 2020, onde ocupou também o segundo lugar.

De acordo com o IBGE, além de alcançar a segunda colocação, Minas obteve o maior crescimento no volume das atividades turísticas com aumento de 38,7% no comparativo com julho de 2021, se consolidando como o estado que mais cresce no turismo brasileiro.

“Turismo e cultura são fundamentais para a diversificação econômica. Temos desenhado políticas públicas e ações, buscando descentralizar as experiências turísticas pelo território, sobretudo por meio dos circuitos turísticos. São trabalhados os segmentos prioritários como cozinha mineira, turismo cultural, rural, de aventura, de natureza e de experiências, com foco na geração de emprego e renda”, afirmou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. (G1)

Capitólio tem mais de 8,6 mil habitantes, diz IBGE

De acordo com a estimativa populacional divulgada na última sexta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Capitólio, no Centro Oeste de Minas Gerais, saltou de 8.183 para 8.693 (+510) habitantes desde agosto de 2019 — órgão não leva em conta impacto da pandemia, que pode ter provocado mais mortes do que nascimentos em alguns meses.

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