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Aumento do ICMS sobre compras internacionais entra em vigor nesta terça-feira (1°)

Aumento do ICMS sobre compras internacionais entra em vigor nesta terça-feira (1°) - Foto: reprodução
Aumento do ICMS sobre compras internacionais entra em vigor nesta terça-feira (1°) – Foto: reprodução

Quem fizer compras internacionais, a partir de hoje, em sites como Shein, Shopee e AliExpress vai pagar mais caro para receber os pacotes. É que entra em vigor nesta terça-feira (1º de abril) a nova alíquota do ICMS sobre importações de comércio eletrônico de até US$ 3 mil. O percentual cobrado deixa de ser 17% e passa a 20%. O aumento vale para Minas Gerais e outros nove estados.

A alteração sobre o imposto foi feita ainda em 2024, seguindo uma diretriz do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) para padronizar o valor em todo o Brasil. Além disso, a medida busca fortalecer o comércio local, em função da crescente adesão às plataformas de comércio internacional de eletrônicos e vestuário. 

Em Minas, o governador Romeu Zema (Novo) oficializou a mudança no ICMS em dezembro. Mas como a mudança na alíquota do imposto estadual vai afetar o bolso do consumidor brasileiro? A economista e professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Carla Beni explicou que o aumento de três pontos percentuais, sobre o tributo recolhido pelos estados, será calculado tendo como base o valor total da operação. 

Sendo assim, a alíquota vai incidir sobre a soma do preço do produto, frete e imposto de importação (IPI) – de 20% para compras até US$ 50 e de 60% para compras acima de US$ 3 mil. “Essa diferença de 17% para 20% fica meio que absorvida em toda a operação. Mas se você pegar no ponto geral, algumas empresas importadoras estão calculando mais ou menos 50% para colocar de acréscimo no valor. Então, por exemplo, se você está vendo um item no site que custa R$ 100, ele vai chegar na sua casa por R$ 150. Porque tem toda a composição de ICMS e, com todas as considerações, esse seria o cálculo de a cada R$ 100 como gasto, você vai gastar na verdade R$ 150”, comentou Beni. 

Para a professora da FGV, o objetivo do aumento do ICMS é o estímulo ao comércio local. “Para que o emprego e a renda fiquem internamente. Isso não é uma característica brasileira, não é só o Brasil que faz isso, todos os países fazem. É só ver o que o Trump está fazendo nos Estados Unidos”, disse. “Esse percentual de 17% para 20% é um valor pequeno e pode sim ficar diluído ali no meio e acabar não necessariamente tendo um grande impacto”, sinalizou a economista. 

Segundo ela, os consumidores seguirão atentos às regras de compras acima de US$ 50, em função do acréscimo do imposto de importação. “A gente não pode esquecer que os governadores queriam um ICMS de 25%. Foi negociado que ia sair de 17% para 20% no ano passado, mas nada impede que outros aumentos sejam feitos daqui um ano, por exemplo”, completou Carla Beni. 

Por fim, a economista afirmou que há uma pressão das entidades representativas do comércio para que o governo aumente a tributação sobre as compras internacionais. “Elas fizeram essa pressão e, se parar para pensar, elas têm legitimidade nisso porque contratam aqui, pagam impostos aqui. E por outro lado, é legítimo o consumidor querer pagar menos. Há legitimidade nos dois lados”, completou. 

Compras internacionais

Além de Minas Gerais, os estados que terão ajustes no ICMS serão: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe. No Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Tocantins e Distrito Federal a mudança depende de um decreto dos governadores, já que são locais em que a lei já permite alíquotas de pelo menos 20% para os produtos em geral.

Nos outros 12 Estados, incluindo São Paulo, o aumento só pode ser feito por meio de projeto de lei aprovado nas suas Assembleias Legislativas. Nesses locais, o percentual aplicado aos produtos em geral é inferior aos 20%, e as exceções precisam do aval dos deputados estaduais.

Os demais Estados e o Distrito Federal ainda não sinalizaram, no entanto, se vão implementar a mudança. Qualquer aumento proposto em 2025, seja por edição de decreto ou aprovação de lei, só pode entrar em vigor a partir de janeiro de 2026, devido à regra da anualidade para elevação de impostos.

Imposto de importação 

O Imposto de Importação (IPI) do governo federal não muda, e a decisão de elevar o ICMS não foi tomada pelo presidente Lula, como esclareceu o Palácio do Planalto após o anúncio da decisão dos secretários estaduais de Fazenda em dezembro.

Aumento de carga

O programa Remessa Conforme foi criado prevendo isenção do imposto de importação para valores de até US$ 50, mesmo se o envio fosse feito por uma pessoa jurídica para uma pessoa física. Em 2024, o Congresso aprovou o fim dessa isenção, em uma discussão que ficou conhecida popularmente como ‘taxa das blusinhas’.

A regra aprovada previu aplicação de imposto de importação de 20% para compras até US$ 50. Para produtos acima desse patamar e de até US$ 3.000 o tributo federal é de 60%, com redução de US$ 20 no imposto a pagar.

Como se faz o cálculo

O ICMS estadual incide sobre o valor da compra, incluindo frete, e também sobre o imposto de importação. O tributo é calculado de acordo com o endereço de entrega do produto.

Uma compra de US$ 50 (cerca de R$ 300) terá sua carga total de imposto de importação federal e ICMS estadual elevada de 45% para 50%, segundo cálculos da Abvtex (Associação Brasileira do Varejo Têxtil). Isso representa um custo a mais de quase R$ 15.

Edmundo Lima, diretor-executivo da Abvtex, afirma que o ICMS nas compras em sites estrangeiros teria de ir a 25% para que houvesse tributação equivalente à média sobre o produto nacional. A associação pediu aos governadores que reduzissem o imposto para as empresas brasileiras ou, como segunda opção, elevassem a tributação sobre as importações.

“A nossa primeira intenção era que o varejo e a indústria nacional também pagassem 17%, mas isso ficou fora de cogitação, então não restava outra alternativa a não ser majorar o ICMS”, afirma. “Estamos neste momento sensibilizando os demais estados para que também internalizem isso o mais breve possível. É importante ter uma mesma alíquota entre todos os estados e o Distrito Federal.”

Preocupação

A Amobitec (Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia), entidade que reúne grandes plataformas de e-commerce, como Amazon, Shein e Alibaba, diz que manifesta preocupação com o aumento da alíquota sobre compras internacionais em alguns Estados.

“A imposição de um ICMS maior, no caso de 20%, vai elevar para até 50% a carga tributária total, considerando a incidência da taxação federal prevista pelo Programa Remessa Conforme. Como resultado, haverá tendência de redução no volume de compras internacionais e provável recuo na arrecadação fiscal”, diz a associação.

“Os consumidores também terão impacto e ficam sujeitos a aumento de preços nos dez Estados que estão optando pelo ICMS de 20%”. A entidade afirma ainda não haver dados que considerem o impacto das mudanças sobre toda a economia, considerando também os pequenos negócios afetados.

Entenda o Regime de Tributação Simplificada

  • É aplicado a encomendas internacionais com valor aduaneiro (soma dos bens + frete + seguro) de até US$ 3.000 destinados a pessoas físicas e jurídicas;
  • Essas compras são tributadas atualmente com Imposto de Importação de 60% e ICMS de 17%, mas possuem isenção do IPI (imposto sobre industrializados) e PIS/Cofins;
  • Para compras realizadas em sites inscritos no Programa Remessa Conforme da Receita Federal, com produto destinado a pessoas físicas, a alíquota é de 20% quando o valor aduaneiro (soma do valor dos bens, frete e seguro) for de até US$ 50;
  • Para produtos acima desse valor, a alíquota do imposto de importação é de 60%, com desconto do equivalente a US$ 20 sobre o valor desse tributo;
  • O ICMS de 17% (ou 20% em alguns locais a partir de abril) se aplica independentemente de a compra ser efetuada ou não em sites cadastrados no Remessa Conforme. 

Vereador acusa governo Zema de aumentar imposto sobre a carne e aciona Ministério Público

Vereador acusa governo Zema de aumentar imposto sobre a carne e aciona Ministério Público - Foto: reprodução
Vereador acusa governo Zema de aumentar imposto sobre a carne e aciona Ministério Público – Foto: reprodução

O vereador de Belo Horizonte Pedro Rousseff (PT) ajuizou uma representação no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra o governador Romeu Zema (Novo) e o secretário de Estado da Fazenda, Luiz Claudio Gomes, pela edição de um decreto que altera os índices da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) nos alimentos em Minas Gerais. O parlamentar acusa o governo do Estado de, na prática, aumentar a carga tributária sobre a carne, o que, segundo ele, só poderia ter sido feito por via de lei.

A mudança na base de cálculo fez com que o imposto fosse fixado no fim de fevereiro em 11% para o produto interno e 18% para carnes importadas ou de outros Estados. Rousseff pede que o MPMG interfira. “Tal majoração, que viola os princípios do direito constitucional tributário e o direito fundamental à alimentação enseja a atuação urgente deste Ministério Público”, defende Rousseff no documento. Conforme apurou a reportagem, um inquérito junto ao MPMG foi aberto para avaliar o que será feito a partir de agora.

A medida do governo do Estado acontece em um momento quando os valores dos alimentos têm subido no Brasil, e em meio a uma corrida do governo federal para tentar baixar os preços dos produtos.

O vereador afirma que, apesar de não haver um aumento na alíquota nominal do imposto, o decreto do governo do Estado promove “na prática” um aumento da carga tributária efetiva “dos alimentos enumerados”. “A arrecadação fazendária aumentará, pelas vias tributárias, a despeito de aprovação na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), ferindo o princípio da legalidade tributária”, diz a representação.

Ele também diz que o decreto viola o princípio da seletividade do ICMS, por ter como alvo apenas um tipo de produto essencial à vida do consumidor. Por fim, o vereador afirma que há uma possível violação do direito fundamental à alimentação, que consta na Constituição Federal.

“Em um momento de dificuldades econômicas globais, com a elevação do preço dos alimentos que compõem a cesta básica ao redor do Brasil, o Governo Federal e os governos estaduais enveredam esforços para promover a redução dos impostos nos alimentos, visando torná-los mais acessíveis à população. Indo na contramão desta tendência, o Governo de Minas Gerais promove a majoração, via mudança da base de cálculo, de carnes e pescados, alimentos essenciais”, destaca o parlamentar.

Questionado sobre a ação, Rousseff diz que a mudança que Zema fez ao mudar a base de cálculo do ICMS é um aumento de imposto. “O mesmo governador que dá uma isenção bilionária de imposto para empresa de doadores de campanha dele é o que quer cobrar mais da cesta básica dos mineiros e das mineiras. Essa mudança, ao nosso ver, só podia ter sido feita por lei e é inconstitucional. Espero que o MPMG tome medidas necessárias para suspender essa cobrança ilegal”, diz.

Ministro criticou Zema

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, chegou a comentar sobre o decreto nas redes sociais no início de março. Ele disse que Zema “zomba da cara do povo mineiro dizendo que uma maneira de combater a alta dos alimentos é comer banana com casca”, em referência a uma publicação feita pelo governador para criticar o governo federal. “Ele acaba de publicar o decreto 49.000/2025, que altera para maior a alíquota do ICMS para os alimentos que entram em Minas Gerais”, pontuou.

Fávaro ainda afirmou que o governador não se ateve aos esforços da União em tentar, junto aos Estados, reduzir a carga tributária dos alimentos. “Em momento que governo tira impostos dos alimentos, conversa com empresários e está conclamando os governadores para baixar o ICMS, para juntos fazermos o povo brasileiro comer melhor e superar esse momento difícil da alta internacional dos preços dos alimentos, você aumenta para arrecadar mais? Tenha sensibilidade com o povo mineiro”, completou.

Procurado, o governo do Estado não respondeu. O espaço continua aberto.

IPVA 2022 deve ficar até 30% mais caro em Minas Gerais

Com o fim de ano se aproximando, os consumidores brasileiros mais atentos já começam a fazer as contas dos impostos que vão precisar ser pagos no início de 2022. Um deles é o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e os motoristas que tem carros emplacados em Minas Gerais devem pagar um IPVA mais caro em até 30%, na comparação com o valor que foi pago neste ano.

Um levantamento realizado sobre o preço dos 10 carros mais vendidos do país, considerando o valor praticado na tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), no mês de novembro, mostra que a diferença entre o IPVA a ser pago em janeiro de 2022 e o imposto que foi pago em janeiro de 2021 varia entre 14% e 27%, dependendo do modelo do veículo.

Considerando que a alíquota do imposto cobrado pela Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais (SEF-MG) é de 4% para os automóveis, os donos de um Gol usado deverão arcar com um IPVA 25,49% mais caro no ano que vem, enquanto quem tem um Uno vai pagar um imposto 14,56% maior, podendo chegar a até 27,12% no caso do Corolla (veja detalhes abaixo).

Esse aumento é devido à elevação do preço dos automóveis no Brasil em 2021, por causa da escassez de peças e componentes eletrônicos enfrentados pela indústria automotiva durante a pandemia, com fila de espera para a compra de um carro novo, e a consequente valorização dos usados, diante da alta demanda.

De acordo com o diretor da Associação dos Revendedores de Veículos no Estado de Minas Gerais (Assovemg) e sócio proprietário da Auto Maia Veículos, Flávio Maia, a grande demanda pela compra de carros seminovos tem feito o preço dos usados subirem entre 15% e 25%, algumas vezes até acima da tabela de referência (Fipe).

“Os seminovos e usados estão valorizados em um nível como nunca estiveram. Os (veículos) que custam entre R$ 25 e R$ 40 mil são os mais procurados e é exatamente esse perfil de veículo que subiu em 2021. Alguns modelos tiveram pico de 35% de aumento no valor nesse ano. Ano que vem, o IPVA deve ser 30% maior do que foi pago ano passado, porque o preço do carro, em média, subiu esse percentual no mercado”, diz.

Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, o valor médio dos veículos no país aumentou 24,9% nos últimos 12 meses, entre outubro de 2020 e setembro deste ano. Os carros zero tiveram aumento de 20,72% no mesmo período, enquanto os veículos usados ficaram, em média, 30,25% mais caros.

De acordo com a SEF-MG, a cobrança do IPVA de carros usados em Minas Gerais é baseada no valor venal do veículo, de acordo com o preço médio praticado no mercado, no final do exercício anterior ao da cobrança. “Desde o IPVA do exercício 2008, essa cotação é realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com supervisão dos técnicos da SEF/MG”, diz. No caso dos veículos novos, a base de cálculo do imposto é o preço total que consta na nota fiscal de venda.

PREPARE O BOLSO: IPVA 2022 SERÁ MAIS CARO

Veja o valor estimado do imposto para os 10 carros mais vendidos no Brasil

MODELO / ANO / PREÇO NOV. 2020 / PREÇO NOV. 2021 / IPVA 2021 / IPVA 2022*/ VARIAÇÃO (%) IPVA

Gol 1.0 / 2016 / R$ 30.767,00 / R$ 38.611,00 / R$ 1.230,68 / R$ 1.544,44 / 25,49%

Palio Way Fire 1.0 / 2017 / R$ 28.452,00 / R$ 35.047,00 / R$ 1.138,08 / R$ 1.401,88 / 23,17%

Uno Way 1.0 / 2020 / R$ 40.766,00 / R$ 46.704,00 / R$ 1.630,64 / R$ 1.868,16 / 14,56%

Celta Spirit LT 1.0 / 2016 / R$ 26.458,00 / R$ 32.807,00 / R$ 1.058,32 / R$ 1.312,28 / 23,99%

Onix LTZ 1.4 / 2019 / R$ 54.613,00 / R$ 65.660,00 / R$ 2.184,52 / R$ 2.626,40 / 20,22%

Fox Connect 1.6 / 2020 / R$ 47.120,00 / R$ 57.051,00 / R$ 1.884,80 / R$ 2.282,04 / 21,07%

Corolla GLi 2.0 / 2020/ R$ 93.403,00 / R$ 118.739,00 / R$ 3.736,12 / R$ 4.749,56 / 27,12%

KA 1.0 S / 2020 / R$ 41.020,00 / R$ 49.121,00 / R$ 1.640,80 / R$ 1.964,84 / 19,74%

Corsa Hatch Maxx 1.4/ 2012 / R$ 21.644,00 / R$ 26.943,00 / R$ 865,76 / R$ 1.077,72 / 24,48%

Fiesta 1.5 / 2016 / R$ 34.715,00 / R$ 43.340,00 / R$ 1.388,60 / R$ 1.733,60 / 24,84%   

Fonte: Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) – Setembro 2021 / *Estimativa com base em dados da tabela Fipe

Com gasolina acima de R$6, Minas tem maior arrecadação com imposto

O preço dos combustíveis pesa no bolso do consumidor e pressiona a inflação no país, mas, para os estados, o reflexo é inverso. Minas Gerais apresentou a maior arrecadação de ICMS sobre combustíveis dos últimos cinco anos. Dados da Secretaria Estadual de Fazenda revelam que, de janeiro a agosto, a receita com o imposto chegou a R$ 8,3 bilhões. É o melhor resultado.

Para se ter ideia, no mesmo período do ano passado, a arrecadação foi de R$ 6,2 bilhões. Se continuar nesse ritmo, será também o melhor ano para os cofres públicos mineiros. 

Como ano passado foi uma base fraca, em decorrência da pandemia, o blog analisou os anos anteriores. Em 2019, a receita com o chamado imposto sobre combustíveis foi de R$ 7,1 bilhões. Em 2018, R$ 7 bilhões e em 2017 R$ 6,5 bilhões. Ou seja, o preço da gasolina, do diesel e etanol nas alturas está beneficiando a situação fiscal do Estado. 

Em tempo, 31% da composição do preço da gasolina, por exemplo, é de ICMS. Outros 33% dizem respeito ao preço líquido da Petrobras. 

Daí se depreende a guerra polítca travada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) com governadores.

A melhor arrecadação em Minas contribui para o fluxo de caixa, que permitirá, por exemplo, o pagamento do 13º salário do funcionalismo antes do Natal.

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