Jornal Folha Regional

Incêndio atinge loja no centro de Passos

Na noite desta terça-feira (05), uma loja de informática na Rua Tenente Vasconcelos, próximo à Rua Deputado Lourenço de Andrade, no centro de Passos (MG), foi atingida por um incêndio.

Ainda não foram divulgadas as causas.

O Corpo de Bombeiros está no local.

Idosa é encontrada morta em vão entre guarda-roupa e parede durante incêndio em casa

Uma idosa morreu durante um incêndio na madrugada desta sexta-feira (1º) em Itajubá (MG). Segundo o Corpo de Bombeiros, na casa morava um casal de idosos. Maria da Glória Souza foi encontrada em um pequeno vão entre a parede e um guarda-roupa já sem vida. O marido foi retirado do local e encaminhado ao hospital.

Segundo os bombeiros, a casa tinha cinco cômodos que foram todos atingidos pelo fogo. Quando os militares chegaram, o telhado já havia desabado. Um gato, que estava preso em uma corrente, também foi encontrado morto no banheiro.

Ainda segundo os bombeiros, quando a equipe chegou ao local, haviam muitas pessoas do lado de fora na tentativa de combater o incêndio com mangueiras de jardim. Já dentro da casa, todos os móveis ficaram danificados. Houve também danos estruturais nas paredes da residência.

A morte da idosa foi confirmada por um médico. Os trabalhos para o controle das chamas duraram cerca de duas horas. Não foi possível identificar as causas do incêndio. O outro morador da casa, José Antônio dos Santos, foi atendido e conduzido ao hospital por uma equipe do Samu.

O corpo da mulher que morreu no incêndio foi deixado aos cuidados da funerária. O local foi isolado com fita zebrada e ficou sob responsabilidade da sobrinha da vítima. Até o momento da publicação desta reportagem, não tinham sido divulgados mais detalhes sobre o estado de saúde do idoso.

Homem e duas crianças morrem carbonizados após ele atear fogo em casa

Duas crianças, uma de 5 anos e outra de 2 meses, morreram e uma adolescente de 15 anos ficou gravemente ferida, na tarde desta quinta-feira (23), depois que um homem de 43 anos ateou fogo na própria casa, em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O autor do crime, que era pai da garotinha de 5 anos e da adolescente, também morreu no local. A menor foi socorrida em estado gravíssimo, com 90% do corpo queimado. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a garota foi levada de helicóptero para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, que é referência em Minas Gerais no tratamento de queimados. A mãe das vítimas, e ex-mulher do suspeito, teria deixado os filhos mais novos sob cuidados da adolescente. 

O caso aconteceu na rua Antônio Fernandes, no bairro Tijuco. A identidade do homem que ateou fogo em si e na casa ainda não foi revelada, bem como a possível motivação do bárbaro crime, que será investigado pela Polícia Civil (PC).

O vizinho da casa da família, o pintor Nilton Aparecido Costa, estava no local na hora do incêndio e presenciou tudo. “Uma cena terrível, todo mundo na rua desesperado. Eu entrei e, quando cheguei lá, vi alguns colegas apagando o fogo. Cheguei na cozinha e vi o o pai deitado e a moça do lado. Eles estavam vivos, se debatendo. Passei por eles e vi os corpos das duas crianças. Uma cena terrível que não vai sair sair da minha cabeça nunca mais”, detalhou. 

Ainda segundo o morador do bairro Tijuco, o autor morava na casa. “Eu não sei explicar. Ele não morava junto com a mulher, mas tinha contato com as crianças. Sempre víamos ele andando na rua com elas”, lembrou Costa. 

Homem não aceitava a separação

Ainda de acordo com o vizinho, o suspeito trabalhava no mesmo condomínio que ele. De colegas de trabalho, ele soube que o suspeito estava com depressão.

“Era uma pessoa tranquila, mas, pelo que fiquei sabendo, estava meio depressivo. Ficou afastado uns dias do trabalho. Ele não aceitava a separação, mas já tinha mais de anos que não estavam mais juntos. O bebê era de outro pai”, contou.

Os moradores do bairro ficaram assustados com o crime. “Não tem explicação para isso não. Está todo mundo abalado, ninguém esperava isso. É a pior tragédia que eu já vi na minha vida. São três crianças, é difícil aceitar”, desabafou Hudson Renê Miguel Costa.

Ele jogava bola com o suspeito, mas nunca imaginou que uma tragédia como essa poderia acontecer, já que o vizinho era uma pessoa discreta. Ele contou ainda que o homem estava sempre pelo bairro brincando com as filhas. 

“Abala Esmeraldas inteira. A gente convivia com as crianças. Não esperava isso nunca dele”, disse.

Mãe das vítimas

De acordo com o presidente do Conselho da Criança e do Adolescente de Esmeraldas, Thiago Ramos, o município está prestando assistência psicológica para a mãe das vítimas. “A mãe foi encaminhada para o hospital municipal da cidade, onde vai ter acompanhamento psicológico, por que ela não sabe da notícia ainda, ela saiu daqui sem saber que os filhos haviam falecido”, explicou. 

Ramos explicou que a família da mulher foi avisada da situação, mas a mulher não tem parentes na cidade e todos moram no Norte do Estado.

Dono de chácara é multado em R$ 650 mil por incêndio criminoso que queimou 150 hectares em Itaú de Minas

O proprietário de uma chácara em Itaú de Minas (MG) foi multado em quase R$ 650 mil por atear fogo em uma plantação de eucaliptos de uma fazenda na cidade. Segundo a Polícia Militar, o homem foi flagrado ateando fogo no local.

O incêndio acabou consumindo 137 hectares de uma plantação de eucaliptos, além de vegetação nativa. Outros 10 hectares de mata também foram queimados às margens do Rio São João.

O morador que foi multado tem 69 anos e tem uma propriedade próximo ao local onde o incêndio foi provocado. Ele admitiu para a polícia que ateou fogo.

Área queimada em Minas nos últimos oito meses já supera média histórica anual

No período de estiagem, a combinação de baixa umidade do ar, altas temperaturas e vegetação seca favorece a propagação dos incêndios, que em 99% dos casos são provocados pela ação humana, segundo o Instituto Estadual de Florestas (IEF). Neste ano, a situação das queimadas é ainda pior em Minas Gerais, mostram dados do órgão sobre as unidades de conservação e entornos. Conforme o instituto, já foram destruídos pelas chamas 8.013 hectares até 30 de agosto, índice acima da média histórica para todo o ano, de 7.348 hectares.

No período, ocorreram 462 ocorrências em parques estaduais, áreas de proteção ambiental e reservas. O número é quase 50% da média registrada para todo o ano entre 2013 e 2020. E para o mês de setembro, o alerta é maior por conta do agravamento da seca. Com o apoio de brigadistas e do Corpo de Bombeiros, as chamas eram combatidas na última quarta (8) em pelo menos 11 unidades do estado, localizadas nas regiões Metropolitana, Sul de Minas, Central, Norte e Campo das Vertentes.

De acordo com o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), só nos oito primeiros dias do mês, os satélites captaram quatro focos de incêndio por hora em Minas Gerais, o terceiro pior índice do país. Ao todo, foram 763 registros, quase 14% de tudo o que foi levantado no ano – foram 5.423 focos, sendo 93% a partir de abril. Só no feriadão da Independência, os bombeiros atenderam quase 740 ocorrências até a última terça-feira (7). Na Serra do Gandarela, que também é de preservação ambiental, o fogo destruiu cerca de 235 hectares.

Entre os focos ainda não controlados, estão os incêndios que afetam a Serra de São José, entre Tiradentes e Coronel Xavier Chaves, no Campo das Vertentes, há três dias. “Todo incêndio florestal em área de terreno em declive gera dificuldades. Geralmente, o acesso não é feito por carros e é necessário caminhar longas distâncias. O terreno é pedregoso, então o combate também é muito desgastante. E as chamas se estenderam muito rápido”,  frisou o gerente de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do IEF, Rodrigo Bueno Belo.

Mesmo com quatro aviões, helicóptero e um efetivo de 33 pessoas no combate às chamas, os focos se alastram rapidamente e prejudicam os trabalhos. Segundo Bueno, também há incêndios em outras regiões do estado que preocupam. “Além de São José, temos muitos incêndios nas serras de Papagaio (Baependi, Alagoa e Pouso Alto) e de Ouro Branco, sendo esse último iniciado agora. Nessa época do ano, descartamos quase que totalmente que as ocorrências sejam por causas naturais”, explicou.

Recuperação das áreas pode levar décadas

Diferentemente do cerrado, o especialista lembrou que a recuperação das áreas devastadas na mata atlântica é ainda mais lenta e pode levar mais de 20 anos. “É um bioma de floresta úmida, que não tem as características do cerrado, como as árvores com cascas mais espessas, galhos retorcidos, que protegem do calor do fogo. Mesmo em um incêndio de baixa intensidade, ele queima o caule da árvore e impede que ela fique nutrida com a seiva”, pontuou. 

Apesar de ser mais adaptado às chamas, o gerente do IEF pontuou que os danos ao cerrado também podem ser grandes. “A ação humana alterou o regime do fogo nesse bioma. Antes, aconteciam no período de chuvas, por conta de raios, e eram de baixa intensidade por conta da umidade. Mas agora acontecem principalmente na época de seca e são extremamente danosos”, enfatizou.

Clima quente e seco deve seguir no estado

O meteorologista do Geoclima, Heriberto dos Anjos, disse que a previsão é que o tempo permaneça seco e quente, com temperaturas máximas acima dos 30ºC e umidade do ar abaixo de 30%, pelo menos até o fim de setembro. “Isso é o efeito da massa de ar quente e seca, que atua sobre o estado e impede o avanço das frentes frias, que ficam mais ao Sul do Brasil”, destacou. Há cerca de 100 dias, não há volumes significativos de precipitações em Minas.

“Não há nenhuma tendência de mudança, mas o quadro pode alterar. As chuvas só devem voltar a partir da primeira semana de outubro”, disse. A névoa seca que toma conta da região metropolitana ao longo do dia também deve continuar. “Esse fenômeno normalmente ocorre em função dos focos de queimadas que estão sendo registrados na região metropolitana. Você tem duas componentes, que são os focos de queimada e a ausência de chuva, que faz com que a qualidade do ar fique muito baixa”.

Homem é preso por provocar incêndio em mata da Serra da Canastra

Um homem, de 52 anos, foi preso por atear fogo na última terça-feira (07), na vegetação da Cachoeira da Capivara, situada no Parque Nacional da Serra da Canastra, em Capitólio (MG). A Polícia Militar foi acionada e, segundo informações do solicitante, proprietário do local, relatou que o autor provocou um incêndio, queimando aproximadamente de 2 a 3 hectares de mata de capim de campo nativo, sendo combatido pela testemunha e demais pessoas que se encontravam próximas.

Ainda de acordo com os relatos, o homem evadiu em um veículo tomando sentido a cidade de Capitólio. A PM realizou trabalhos de rastreamentos e logrou êxito em localizá-lo quando passava pela rodovia MG-050, no Km 306, nas proximidades do Turvo.

Ao ser abordado, o autor estava nervoso e desorientado. Ao ser questionado sobre os fatos, disse que realmente estava no local e que ateou fogo na vegetação para se proteger. Ao fiscalizar a documentação do condutor, foi constatado que sua Carteira de Habilitação estava suspensa. Durante buscas no interior do veículo, foi encontrado três facas. Os materiais e o carro foram recolhidos e apreendidos à Delegacia Federal em Divinópolis.

De acordo com a PM, as providências administrativas quanto ao crime ambiental não foram realizadas, uma vez que, a área atingida pertence a Serra da Canastra, de competência do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, sendo assim, foi enviado o relatório a sua filial em Piumhi.

Via Clic Folha.

Homem é preso após colocar fogo no próprio quarto em hotel em Passos

Um homem de 33 anos foi preso após colocar fogo no quarto de um hotel onde estava hospedado na noite da última terça-feira (20), em Passos (MG).

De acordo com a Polícia Militar, o homem contou que teria usado dez pedras de crack e ateou fogo sem motivos. Ainda segundo os militares, o incêndio, além de atingir toda a estrutura do quarto, colocou em risco os outros hóspedes.

O incêndio foi controlado pelo Corpo de Bombeiros. O hotel foi interditado por risco de desabamento e de um novo incêndio, já que as chamas atingiram a parte elétrica do local e causaram trincas extensas nas paredes.

O homem foi preso e encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil da cidade. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

Os prejuízos ambientais em São José da Barra

Fotos: Luiz Júnior

Recentemente o município de São José da Barra (MG), viveu uma das piores queimadas na história da cidade.

A espécie humana vem evoluindo e aperfeiçoando suas técnicas de exploração dos recursos naturais. Nos lembramos constantemente da água como recurso vital, mas nos esquecemos do fogo.

A descoberta do fogo permitiu, à primitiva humanidade, o deslocamento para outras regiões do planeta. Empurrado pela necessidade, com a caça e a coleta escassa, o homem descobriu uma nova forma de obter alimentos. Surgia a partir de então a agricultura. Sem motivos para mudar de lugar, o homem tornou-se sedentário. Cabia agora desenvolver técnicas e meios que proporcionassem o uso do solo a fim de facilitar e propagar as fronteiras agrícolas.

No Brasil, as queimadas estão associadas aos sistemas de produção mais primitivos, como os de caça e coleta dos indígenas e de pequenos produtores rurais. A falta de informação sobre métodos menos agressivos à natureza, provoca confusão entre as queimadas tropicais e os incêndios florestais.

Mais de 98% das queimadas praticadas no Brasil são de natureza agrícola. O agricultor decide quando e onde queimar. É uma prática controlada, desejada e faz parte do sistema de produção. Já os incêndios florestais são de natureza acidental, indesejados e difíceis de controlar, pois assolam, na maioria das vezes, os parques nacionais, geralmente localizados em regiões remotas e de difícil acesso.

O impacto ambiental das queimadas e incêndios florestais vem preocupando há décadas a comunidade científica, ambientalistas e a sociedade em geral, pois interferem na harmonia da biodiversidade e na saúde humana. Tais práticas também estão presentes em outras regiões do globo, sobretudo na savana africana, nas estepes russas e da Ásia central. A legislação brasileira, através da Política Nacional do Meio Ambiente, Lei 6.938/81, tem como instrumento de proteção dos recursos naturais um mecanismo denominado “avaliação de impactos ambientais”, cuja função é a elaboração de um estudo antes de qualquer ação humana sobre o meio ambiente.

Nesse ínterim, o Direito Ambiental Internacional está em franco desenvolvimento e aceitação, servindo para dirimir os problemas de caráter global relacionado às atividades que causem conflitos de conseqüências ambientais entre países. Isto porque a poluição é transfronteiriça, ou seja, não respeita fronteiras. A fumaça de uma queimada em um estado poderá atingir outro, e até mesmo outro país, como acontece com a poluição das águas.

Estas queimadas afetam o solo, o ar, as águas, os mananciais, a fauna e a flora, atingindo amplamente o ecossistema, o que fere frontalmente as leis ambientais. A Organização das Nações Unidas comprovam que a grande porcentagem da emissão de dióxido de carbono na atmosfera brasileira é decorrente das queimadas, colocando nosso país entre os dez maiores poluidores do mundo.

Recentemente, um incêndio florestal em São José da Barra (MG), colocou o o município em estado de emergência, provocando um forte aumento nas reclamações por meio da população, devido à densa fumaça negra que se deslocou em direção a zona urbana.

Desenvolver técnicas que substituam a utilização do fogo como agente de “limpeza” do terreno para o plantio é, sem dúvida, um grande desafio, sobretudo nos países do hemisfério sul, cuja prática é amplamente utilizada, e a indisponibilidade de recursos financeiros é um agravante dessa situação. É preciso apresentar soluções concretas ao agricultor, aliadas a políticas públicas que demonstrem eficiência e domínio do Poder Público na efetiva fiscalização e aplicação das leis.

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