Jornal Folha Regional

SRS-Passos recebe 88,7 mil doses da vacina Influenza

SRS-Passos recebe 88,7 mil doses da vacina Influenza - Foto: reprodução
SRS-Passos recebe 88,7 mil doses da vacina Influenza – Foto: reprodução

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Passos (MG) entregou 88,7 mil doses da vacina Influenza Trivalente, que protege contra três tipos de vírus da gripe, aos municípios da região. Essa é uma das ações do órgão com o objetivo de preparar os municípios e a assistência hospitalar da região para a prevenção das infecções e tratamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Segundo a SRS-Passos, além da entrega das vacinas, dentre outras medidas, está a capacitação de médicos e profissionais da rede de assistência aos usuários e o alinhamento das normativas relacionadas à SRAG para os municípios e prestadores hospitalares enfrentarem o período sazonal.

Para a referência técnica em imunizações da SRS-Passos, Sueli Veloso Maia, a imunização das pessoas contra a gripe é uma das medidas para evitar novos casos de SRAG, mas é preciso que os municípios concentrem a vacinação nesse período de temperatura baixa, em que é mais fácil a dispersão do vírus.

“Vários fatores influenciam, como a concentração de pessoas em ambientes fechados e mal ventilados, a composição da faixa etária mais vulnerável, que são as crianças, os idosos, as gestantes e os portadores de doenças crônicas”, disse.

Conforme a SRS-Passos, para que os municípios e os prestadores de serviços hospitalares pudessem se preparar para o período de maior incidência da SRAG, a superintendência, por meio da Coordenação de Redes de Atenção à Saúde (Cras), promoveu reuniões com gestores e capacitação para profissionais da saúde, com apresentação do Fluxograma da Bronquiolite Viral Aguda (BVA) e da grade de referência hospitalar na região para casos moderados e graves da doença.

Nesses eventos, também foram repassados o teor do decreto do governo de Minas Gerais (nº 411/2025), que declara situação de emergência em saúde pública em razão do cenário epidemiológico de Doenças Infecciosas Virais – Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), as Deliberações da Comissão Intergestores Bipartite (CIB-SUS/MG) do estado e uma Portaria do Ministério da Saúde (MS), que tratam de incentivos financeiros para custeio da ampliação e/ou conversão de leitos para enfrentamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Casos de SRAG sobem na região

Até esta terça-feira, 27, 77 pessoas foram hospitalizadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em hospitais da região e 12 pacientes haviam morrido em decorrência da doença neste ano.

No dia 29 de abril, eram 28 pessoas hospitalizadas e sete óbitos, o que representa um aumento de 125% nas notificações de internação e de 71,43% nos óbitos em um mês, segundo informações do Painel da Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Minas Gerais (SES-MG) atualizadas nesta terça-feira, 27.

De acordo com o painel, foram cinco mortes em Passos e duas em São Sebastião do Paraíso. Os outros óbitos são de pacientes de Capitólio, Delfinópolis, Monte Santo de Minas, Nova Resende e Pimenta, com uma morte em cada município.

Segundo o painel, 22 casos são de SRAG por covid-19, o que representa 33,33% das notificações; empatado com os casos que envolvem influenza (33,33%); 18 são de SRAG não especificado (27,27%); três casos por outro vírus respiratório (4,55%); e um caso por outro agente etiológico. Em relação aos óbitos, sete foram relacionados à covid.

A maior incidência das internações por SRAG na região ocorreu em pessoas com idade entre 60 e 69 anos, com 16 notificações, seguida pelas faixas entre 1 a 9 anos (15 notificações) e 70 e 79 anos (14 notificações)

Entre pessoas com 80 a 89 anos foram 13 hospitalizações e, na faixa de 10 e 19 anos, cinco casos. O painel também registra quatro notificações em pessoas entre 30 e 39 anos e 50 e 59 anos, em cada faixa etária.

Conforme o painel, oito dos 12 óbitos em decorrência de SRAG registrados na região neste ano ocorreram entre pessoas com idade entre 60 e 89 anos, sendo quatro na faixa de 60 a 69, dois na faixa de 80 a 89 e um na de 70 a 79 anos de idade. O painel também registra duas mortes de paciente com 50 a 59 anos, um óbito entre 1 e 9 anos de idade, um entre 30 e 39 anos e um óbito em pessoa com 90 anos ou mais. Entre os óbitos, seis foram de pacientes do sexo masculino e seis do sexo feminino.

Em Passos, o painel aponta que 13 pessoas foram hospitalizadas com SRAG em 2025. Paraíso registra 12 hospitalizações. Piumhi, teve um registro de SRAG neste ano.

Segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde (CVS) da SRS Passos, Camila Ribeiro Correia Amano, o cenário epidemiológico no estado tem acompanhado a tendência nacional, com destaque para o aumento expressivo de SRAG em crianças menores de cinco anos, principalmente por bronquiolite (VSR) e resfriados (rinovírus), com alta taxa de ocupação de leitos hospitalares.

“Estamos no período sazonal, e todo cuidado tem que ser dispensado para que as pessoas, especialmente as crianças e os idosos, não desenvolvam as formas graves das doenças respiratórias”, alerta Márcia Aparecida Silva Viana, coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi) da SRS Passos.

“Em Minas Gerais, a SES-MG tem se esforçado para reduzir as complicações por essas doenças, as SRAG, o que levou ao decreto do governo que declara situação de emergência no estado”, acrescentou Márcia.

Via: Clic Folha

Minas Gerais lidera vacinação contra influenza no dia D da campanha nacional

Minas Gerais lidera vacinação contra influenza no dia D da campanha nacional - Foto: divulgação
Minas Gerais lidera vacinação contra influenza no dia D da campanha nacional – Foto: divulgação

Minas Gerais foi o estado brasileiro que, proporcionalmente, mais aplicou doses da vacina contra a influenza no dia D da campanha nacional, realizado em 10/5. Em apenas um dia, foram administradas 338 mil doses, o que representa 21,23% do total aplicado no país. A mobilização contou com a participação expressiva dos municípios mineiros e refletiu o esforço coletivo para ampliar a cobertura vacinal.

O subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Eduardo Prosdocimi, ressaltou o impacto da ação conjunta entre Estado e municípios.

“Esse resultado é fruto de um trabalho intenso de articulação, investimento e planejamento. Mobilizamos profissionais de saúde, equipes de vacinação e a própria população para alcançar um número tão expressivo em apenas 24 horas”, afirmou.

Prosdocimi destacou ainda que a adesão dos municípios foi essencial para o sucesso da campanha.

“Mais de 85% das cidades mineiras participaram ativamente do dia D, com ações dentro das unidades de saúde e o uso de estratégias como os vacimóveis. Todas as 28 regionais de saúde estiveram engajadas. Essa capilaridade foi fundamental para levar a vacina a quem mais precisa”, completou.

Campanha 2025

Desde o início da campanha, em 7/4, até 19/5, Minas Gerais já aplicou 3.524.452 doses da vacina contra a gripe. Ao todo, a SES-MG recebeu 5,7 milhões de doses, que foram distribuídas aos municípios. Minas foi o primeiro estado brasileiro a ampliar a imunização para toda a população acima de seis meses de idade, antecipando a recomendação do Ministério da Saúde.

Neste ano, a vacina contra a influenza passou a integrar o calendário de rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI), estando disponível durante todo o ano nas unidades de saúde. A dose de 2025 protege contra os vírus influenza A H1N1, H3N2 e influenza B, e pode ser administrada juntamente com outras vacinas previstas no calendário nacional.

A vacinação é essencial para reduzir casos graves e mortes causadas pela gripe, especialmente entre idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com comorbidades. A doença, embora comum, pode evoluir para complicações graves como pneumonia e levar à internação hospitalar.

Panorama da influenza em Minas

De acordo com dados do SUSFácil, sistema estadual de regulação, já foram registradas 1.022 internações por complicações da gripe em 2025. O Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) também contabilizou 21 óbitos no estado no mesmo período. Os números reforçam a importância da imunização como ferramenta de proteção coletiva.

Governo de Minas amplia vacinação contra a influenza para toda a população acima de 6 meses

Governo de Minas amplia vacinação contra a influenza para toda a população acima de 6 meses - Foto: Fábio Marchetto
Governo de Minas amplia vacinação contra a influenza para toda a população acima de 6 meses – Foto: Fábio Marchetto

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), ampliou a vacinação contra a influenza para toda a população com idade acima de 6 meses. A medida foi oficializada no último sábado (26), com a publicação da Deliberação CIB-SUS/MG nº 5.185/2025 no Jornal Minas Gerais, e já está em vigor em todo o estado.

A iniciativa fortalece a estratégia de prevenção à influenza em um período de maior circulação de vírus respiratórios, como destaca o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi.

“Estamos no outono, época do ano em que há aumento na transmissão de vírus respiratórios. Como a vacinação é a melhor forma de evitar casos de influenza, decidimos ampliar o público-alvo para proteger ainda mais a população”, afirma Eduardo Prosdocimi”.

O subsecretário reforça o chamado para que os mineiros se imunizem. “Procurem a unidade básica de saúde ou os vacimóveis mais próximos e atualizem a caderneta vacinal”, convoca.

Diretrizes para a estratégia

A Deliberação CIB-SUS/MG nº 5.185/2025 e a Resolução SES/MG nº 10.094/2025 estabelecem diretrizes para que os municípios organizem a estratégia de vacinação, incluindo ampliação do horário de funcionamento das salas de vacinação, inclusive durante finais de semana e horário de almoço; criação de postos volantes em locais estratégicos; garantia de insumos e profissionais qualificados para a aplicação das doses; e registro mais rápido possível das doses aplicadas para evitar falta de atendimento à população. 

De acordo com Eduardo Prosdocimi, foram aprovadas também recomendações para que os municípios adotem ações direcionadas a populações vulneráveis. 

“Nesse sentido, medidas específicas voltadas a comunidades quilombolas, pessoas em situação de rua e privadas de liberdade se revelam como ações muito importantes para a prevenção. Recomendamos também, de forma geral, que sejam aproveitadas oportunidades como as consultas ou outros atendimentos na unidade de saúde para verificar a situação vacinal da população”, aponta. 

O ato normativo ressalta que a disponibilidade de doses está condicionada ao repasse do Ministério da Saúde. 

Como se vacinar 

Para se vacinar, a população deve procurar: 

  • Unidades Básicas de Saúde (UBS);
  • Vacimóveis (postos volantes);
  • Locais estratégicos divulgados pelas prefeituras.

Para mais informações sobre a vacinação contra a gripe, acesse: https://www.saude.mg.gov.br/gripe/

Minas Gerais inicia distribuição de 640 mil doses da vacina contra a Influenza

Minas Gerais inicia distribuição de 640 mil doses da vacina contra a Influenza - Foto: divulgação
Minas Gerais inicia distribuição de 640 mil doses da vacina contra a Influenza – Foto: divulgação

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) iniciou, nessa segunda-feira (24/3), a distribuição de 640 mil doses da vacina contra a Influenza para as Unidades Regionais de Saúde. O imunizante foi enviado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde e faz parte da campanha anual de vacinação, que começa em 7/4. A expectativa é que o envio às regionais de saúde seja concluído até esta sexta-feira (28/3). 

“Com a chegada das doses, mobilizamos todos os esforços para distribuir os imunizantes às regionais de todo o estado. Essa agilidade é essencial para que os municípios organizem suas estratégias e estejam prontos para iniciar a campanha já na segunda semana de abril”, destaca o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. 

“A Influenza é uma doença que pode levar a complicações graves, e garantir acesso rápido à vacina, logo no início do período sazonal, é um passo decisivo para proteger nossos grupos prioritários, reduzindo impactos no sistema de saúde e salvando vidas”, complementa o secretário.

A vacina de 2025 protegerá contra as cepas H1N1, H3N2 e B e poderá ser administrada junto a outras vacinas do Calendário Nacional de Imunização. Uma novidade deste ano é que esta vacina passa a fazer parte do PNI de forma permanente. Isso significa que o público prioritário terá acesso à imunização ao longo de todo o ano nas unidades de saúde do SUS.

O Dia D de mobilização nacional está previsto para 10/5. A meta é atingir 90% de cobertura vacinal, protegendo cerca de 9,4 milhões de pessoas em Minas Gerais. A primeira remessa enviada pelo Ministério da Saúde vai cobrir 6,9% dessa população, outras remessas estão previstas ao longo da campanha.

Os grupos prioritários incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, idosos a partir de 60 anos, povos indígenas, quilombolas, pessoas com doenças crônicas, trabalhadores da saúde, professores e outros profissionais essenciais.

A coordenação e execução da campanha são de responsabilidade das prefeituras municipais, que organizam as estratégias de vacinação para atender os grupos elegíveis.

”A imunização é um ato de cuidado individual e coletivo. Ao nos vacinarmos, evitamos complicações, óbitos e aliviamos a pressão sobre hospitais e unidades de saúde. Então, reforçamos desde já a importância da adesão à vacinação e convocamos a população a procurar uma unidade básica de saúde para se vacinar”, alerta o secretário de Estado de Saúde.

Minas Gerais inicia vacinação contra a influenza

Minas Gerais inicia vacinação contra a influenza - Foto: reprodução
Minas Gerais inicia vacinação contra a influenza – Foto: reprodução

Com a proximidade do período de baixas temperaturas e aumento da circulação de vírus respiratórios, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) reforça a importância da vacinação contra a influenza (gripe). A campanha será realizada de 25 de março a 31 de março, mas vários municípios mineiros darão início à vacinação ainda nesta semana. O dia D de mobilização nacional está previsto para 13 de abril.

O estado recebeu, em 15/3, 844 mil doses da vacina contra a influenza, que já foram distribuídas às regionais de saúde do estado. De acordo com o Ministério da Saúde, mais doses serão disponibilizadas em remessas ao longo do período de vacinação. A estimativa é de 8,7 milhões de pessoas incluídas nos grupos prioritários para a vacinação no estado.

A imunização tem como objetivo a redução das complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus. A vacina é segura e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde de todo o estado.

A campanha será realizada segundo a população prioritária para a vacinação: pessoas com 60 anos de idade ou mais, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas (mulheres no período pós-parto), indígenas, quilombolas, trabalhadores da saúde, professores, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, além das Forças Armadas, de segurança e salvamento, entre outros.

Segundo a coordenadora estadual do Programa de Imunizações da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Josianne Gusmão, a vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais importantes para proteger contra a doença, suas complicações e óbitos, além de contribuir para a redução da circulação viral na população, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.

“A vacina influenza trivalente utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B. A detecção de anticorpos protetores se dá entre duas e três semanas depois da vacinação e apresenta, geralmente, duração de seis a 12 meses. O pico máximo de anticorpos ocorre após quatro a seis semanas e a proteção conferida pela vacinação é de aproximadamente um ano, por isso ela deve ser realizada anualmente”, explica.

“A meta é imunizar 90% de cada um dos grupos prioritários para vacinação contra influenza. Para os demais grupos, considerando a indisponibilidade de denominadores, serão disponibilizados os dados de doses administradas durante a campanha”, informa.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2023 foram aplicadas 7.452.798 doses da vacina contra a influenza em Minas Gerais nos grupos prioritários (crianças, trabalhadores na saúde, gestantes, puérperas, indígenas, idosos e professores). A cobertura foi de 68,8% desse público.

Influenza em Minas

Em 2023 foram notificados 549 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) por influenza e 51 óbitos. Em 2024, até fevereiro, foram 11 casos notificados da doença e um óbito. A SES-MG reforça que os dados são parciais e estão sujeitos à alteração.

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. É causada pelos tipos A, B, C e D do vírus, sendo os tipos A e B responsáveis por epidemias sazonais.

Segundo o coordenador de Programas de Vigilância de Doenças Transmissíveis Agudas da SES-MG, Gilmar José Coelho Rodrigues, a transmissão ocorre principalmente de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias produzidas por tosse, espirros ou fala da pessoa infectada para uma pessoa suscetível.

“Os principais sintomas da gripe são febre, dor no corpo, dor de garganta, tosse e dor de cabeça e se assemelham com os sintomas da covid-19. Por isso, a vacinação é uma das medidas de prevenção mais importantes para proteger contra essas doenças. A vacina contra a influenza pode ser administrada junto com a vacina da covid-19, então recomendamos aproveitar a oportunidade da campanha de vacinação para atualizar a situação vacinal também para covid-19 nos grupos elegíveis”, alerta Rodrigues.

Prevenção

Além da vacina, outras medidas podem auxiliar na prevenção. São elas: 

– Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel, principalmente antes de consumir algum alimento;

– Utilize lenço descartável para higiene nasal;

– Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir;

– Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

– Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

– Mantenha os ambientes bem ventilados;

– Evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;

– Evite aglomerações e ambientes fechados (procure manter os ambientes ventilados);

– Adote hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

Mais informações sobre a gripe podem ser acessadas em: https://saude.mg.gov.br/gripe.

Público prioritário para vacinação contra influenza:

– Crianças (6 meses a menores de 6 anos);

– Gestantes e puérperas;

– Trabalhadores de saúde;

– Povos indígenas;

– Quilombolas;

– Professores;

– Pessoas com comorbidades;

– Pessoas com deficiência permanente, a partir de 12 anos;

– Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;

– Trabalhadores portuários;

– Forças de Segurança, Salvamento e Forças Armadas;

– Pessoas em situação de rua;

– População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade;

– Adolescentes menores de 18 anos sob medidas socioeducativas.

Passos tem cinco crianças internadas com Influenza na UTI da Santa Casa; outras 13 estão internadas em leitos de enfermaria

A Santa Casa confirmou a internação de cinco crianças na UTI devido à Influenza, em Passos (MG). Conforme o hospital, outras 13 também estão internadas em leitos de enfermaria por conta do vírus.

O hospital destaca, ainda, a média de atendimentos por mês no atendimento pela doença subiu para 70. Segundo a Santa Casa, as vítimas não são só de Passos, mas de outras cidades da região.

“A gente acredita que o cenário é completamente diferente do cenário da Covid-19. Na Covid as crianças foram ‘poupadas’ dos casos graves, a gente não tem grandes repercussões na saúde das crianças em relação à Covid. De um mês pra cá a gente tem sentido um aumento crescente de atendimentos no pronto-atendimento e também nas internações. As crianças estão evoluindo de uma forma mais grave, muitas delas necessitando UTI para suporte ventilatório, por conta, provavelmente, da Influenza, que é a gripe, que vem fazendo uma alteração importante no quadro clínico dessas crianças”, disse a pediatra da Santa Casa de Passos, Rosana Porto.

“Eu acredito que seja uma alteração também na própria resposta imunológica delas, porque elas ficaram bastante tempo sem ter contato social e não tiveram, então, contato com micróbios. Como elas ficaram por um período grande em isolamento social, eu acredito que a resposta imunológica está mais retardada e elas estão fazendo um quadro respiratório mais agudo e mais intenso, necessitando muitas vezes de internação e suporto respiratório”, completou.

A especialista salientou, também, que as crianças precisam dos mesmos cuidados em relação à Influenza do que as pessoas que chegaram na fase adulta.

“Eles precisam ter os mesmos cuidados que são relacionados a vírus. Estar sempre de máscara, evitar beijos na mão e no rosto, manter um distanciamento e poupá-las de ambientes fechados e aglomerações”, falou.

A campanha de vacinação do ano passado ainda não contemplava a cepa H3N2. A pediatra ressalta a importância da vacina e destaca que a variante será contemplada pelo Ministério da Saúde.

“A nossa vacina de 2021 não contemplou essa nova cepa de Influenza. O Ministério da Saúde a gente tem visto que está se mobilizando para que a vacinação seja feita o mais breve possível, que ainda no mês de janeiro a gente consiga iniciar”.

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