Homem é preso pela PM por injúria racial contra funcionária de hospital em Piumhi – Foto: reprodução
No último domingo (25), a Polícia Militar prendeu um homem de 64 anos por injúria racial contra uma técnica em enfermagem, de 21 anos, que trabalha na Santa Casa de Piumhi (MG).
Segundo a Polícia Militar, a vítima relatou que o autor havia dado entrada na unidade de hospitalar após sofrer uma queda de bicicleta, apresentando ferimentos leves e sinais de embriaguez.
Conforme informações, durante o atendimento, o idoso teria assediado verbalmente a funcionária com cantadas. Logo em seguida, ele teria proferido ofensas racistas contra a mulher, fato presenciado por testemunhas.
O Polícia Militar foi acionada e o autor foi preso em flagrante delito e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde teve o Auto de Prisão em Flagrante (APF) lavrado.
O caso será investigado e o suspeito poderá responder por crime de injúria racial, previsto no Código Penal.
A Justiça concedeu liberdade provisória mediante medidas cautelares para a mulher de 42 anos que foi presa por injúria racial contra o motorista de uma ambulância do Samu desacato contra policiais militares neste domingo (3) em Passos (MG). Segundo a Polícia Militar, as ofensas aconteceram depois que o pai da suspeita teve uma parada cardiorrespiratória e morreu.
Segundo o boletim de ocorrência, o Samu foi acionado para um atendimento na Avenida Poços de Caldas, no Bairro Cohab 2. Os funcionários tentavam reanimar um paciente de 75 anos em parada cardiorrespiratória, mas o idoso não resistiu e morreu.
Os plantonistas contaram para a PM que, enquanto faziam o atendimento, a filha do paciente tentava filmar e atrapalhar o trabalho. O Samu então acionou a polícia.
Após a constatação do óbito pelo médico do Samu, houve uma tentativa de conversar com a filha do idoso. No entanto, segundo o registro, ela estava “descontrolada, xingava os funcionários do Samu e desacatava os militares” que estavam atendendo a ocorrência.
Ainda de acordo com o BO, a mulher teria dito que mataria a si mesma e dois cachorros que estavam na casa. Diante do ocorrido, os policiais optaram por levar a mulher para receber atendimento na UPA, mas ela recusou e continuou com os xingamentos.
Ela teria resistido a tentativa de colocá-la na ambulância e agredido os funcionários do Samu com chutes e socos. Segundo o BO, para imobilizar a mulher, um dos policiais deu um mata-leão e o outro algemou os braços da suspeita, enquanto os funcionários do Samu a seguravam e amarravam as pernas.
Durante a imobilização, ela o ofendeu um dos funcionários do Samu com injúrias raciais. Segundo consta no BO, ela teria ofendido o trabalhador com os dizeres: “seu preto fedido, por isso que é preto, não presta para nada este preto”, entre outras palavras relacionadas à questão racial.
Tanto a injúria racial e o desacato foram presenciados pelos funcionários do Samu e os militares. Diante disto, foi dada voz de prisão para ela por estes crimes.
Ainda de acordo com o BO, um dos policiais teria utilizado spray de pimenta no rosto da mulher após ela ter resistido ser colocada na viatura. A suspeita foi encaminhada para a UPA de Passos, onde foi atendida pelo médico de plantão e encaminhada ao clínico, que passou uma medicação. No entanto, ela se negou a tomar os medicamentos.
Após a recusa e com a autorização médica, a mulher foi liberada e levada em seguida para a delegacia para as demais providências. A Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que a suspeita deu entrada no presídio de Passos nesta segunda-feira (4). O corpo do pai da mulher ficou sob responsabilidade do outro filho dele.
Em nota, o Cissul/Samu repudiou os atos de racismo e ofensas dirigidas aos seus colaboradores. Conforme o consórcio, o episódio é “totalmente inaceitável e contraria os valores de respeito e dignidade que defendemos”.
Mulher é presa por injúria racial contra motorista de ambulância do Samu após morte do pai em Passos – Foto: reprodução
Uma mulher de 42 anos foi presa por injúria racial contra o motorista de uma ambulância do Samu desacato contra policiais militares neste domingo (3), em Passos (MG). Segundo a Polícia Militar, as ofensas aconteceram depois que o pai da suspeita teve uma parada cardiorrespiratória e morreu.
Segundo o boletim de ocorrência, o Samu foi acionado para um atendimento na Avenida Poços de Caldas, no Bairro Cohab 2. Os funcionários tentavam reanimar um paciente de 75 anos em parada cardiorrespiratória, mas o idoso não resistiu e morreu.
Os plantonistas contaram para a PM que, enquanto faziam o atendimento, a filha do paciente tentava filmar e atrapalhar o trabalho. O Samu então acionou a polícia.
Após a constatação do óbito pelo médico do Samu, houve uma tentativa de conversar com a filha do idoso. No entanto, segundo o registro, ela estava “descontrolada, xingava os funcionários do Samu e desacatava os militares” que estavam atendendo a ocorrência.
Ainda de acordo com o BO, a mulher teria dito que mataria a si mesma e dois cachorros que estavam na casa. Diante do ocorrido, os policiais optaram por levar a mulher para receber atendimento na UPA, mas ela recusou e continuou com os xingamentos.
Ela teria resistido a tentativa de colocá-la na ambulância e agredido os funcionários do Samu com chutes e socos. Segundo o BO, para imobilizar a mulher, um dos policiais deu um mata-leão e o outro algemou os braços da suspeita, enquanto os funcionários do Samu a seguravam e amarravam as pernas.
Durante a imobilização, ela o ofendeu um dos funcionários do Samu com injúrias raciais. Segundo consta no BO, ela teria ofendido o trabalhador com os dizeres: “seu preto fedido, por isso que é preto, não presta para nada este preto”, entre outras palavras relacionadas à questão racial.
Tanto a injúria racial e o desacato foram presenciados pelos funcionários do Samu e os militares. Diante disto, foi dada voz de prisão para ela por estes crimes.
Ainda de acordo com o BO, um dos policiais teria utilizado spray de pimenta no rosto da mulher após ela ter resistido ser colocada na viatura. A suspeita foi encaminhada para a UPA de Passos, onde foi atendida pelo médico de plantão e encaminhada ao clínico, que passou uma medicação. No entanto, ela se negou a tomar os medicamentos.
Após a recusa e com a autorização médica, a mulher foi liberada e levada em seguida para a delegacia para as demais providências. A Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que a suspeita deu entrada no presídio de Passos nesta segunda-feira (4).
O corpo do pai da mulher ficou sob responsabilidade do outro filho dele.
Os principais portais do país replicaram nos últimos dias o caso de empresa de Piumhi (MG), condenada a indenizar em R$ 10 mil o funcionário que teve seu trabalho chamado de ‘serviço de preto’. A decisão é do juiz Leonardo Tibo Barbosa Lima, que reforçou que a verbalização de qualquer ofensa merece reparação por danos morais.
‘A estrutura social está arquitetada para diminuir a relevância e importância de manifestações racistas, de modo a gerar o sentimento de desculpa no agressor, que faz uso costumeiro de alegações de que falar sobre a cor de alguém não pode ser ofensivo quando a cor é real, de que não havia a intenção de magoar e até de que o negro é o culpado pelo próprio racismo, por se vitimizar’, afirmou.
A 11ª Turma do TRT-MG confirmou a sentença: ‘o que se percebeu é que a empresa-ré de longe pratica uma cultura de igualdade, de respeito, de não discriminação. Pelo contrário: comete racismo institucional, traduzido em rebaixar os empregados negros apenas em razão da cor de sua pele, o que deve ser repugnado e combatido duramente’, observa o juiz convocado Danilo Siqueira de Castro Faria.
Via: Da Redação.
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