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Polícia Civil conclui inquérito de estupro contra criança de 9 anos em Passos

Polícia Civil conclui inquérito de estupro contra criança de 9 anos em Passos - Foto: reprodução
Polícia Civil conclui inquérito de estupro contra criança de 9 anos em Passos – Foto: reprodução

Um homem de 42 anos foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais, suspeito de estuprar uma criança, de 9 anos, em Passos (MG). O investigado foi preso em flagrante no dia 31 de outubro deste ano. O inquérito policial foi concluído na última segunda-feira (18).

Conforme apurações, no dia do crime, o suspeito obrigou a vítima, amiga da filha dele, a praticar sexo oral nele. O homem teria criado uma brincadeira entre as crianças e se aproveitado da situação para cometer o abuso duas vezes.

Imediatamente após a denúncia do crime, a Polícia Civil representou ao Poder Judiciário pela expedição do mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, além de realizar a escuta especializada da vítima.

Conforme informou a titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Passos, Mariana Fioravante, a ação rápida da Polícia Civil permitiu a responsabilização do suspeito. “O crime é de uma crueldade enorme, porque a prática do ato libidinoso contra a criança foi realizada no interior da casa do investigado e na presença da filha dele”, destacou.

O indiciado permanece no sistema prisional à disposição da Justiça.

PC abre inquérito para investigar crime de intolerância religiosa durante participação de grupo de umbanda em missa no Santuário de Santa Rita de Cássia

Trecho da participação do grupo na missa – Vídeo: redes sociais

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar um crime de intolerância religiosa em Santa Rita do Sapucaí (MG), contra um grupo de umbanda. Os ataques foram feitos através das redes sociais após a participação do grupo na missa e coroação de Nossa Senhora de Lourdes, no Santuário de Santa Rita de Cássia, no dia 13 de maio.

Durante a missa, o padre Omar Aparecido Siqueira, reitor do santuário, convidou a Associação José do Patrocínio e membros do terreiro “Omolokô, para participar da celebração e coroação de Nossa Senhora de Lourdes.

Trechos do vídeo que contém a participação do grupo começaram a viralizar nas redes sociais, juntamente com ataques e ofensas ao padre que realizou a celebração. O grupo foi chamado de abominação. Religiosos também criaram um abaixo-assinado virtual pedindo o afastamento do padre.

Segundo a Polícia Civil, as condutas dos autores dos comentários preconceituosos contra a religião da umbanda e os ataques ofensivos aos frequentadores, serão apuradas.

Vereador de Passos é indiciado pela Polícia Civil na Lei de Racismo; Dentinho pronuncia

Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (17), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito instaurado para apurar os crimes de racismo e xenofobia cometidos por um vereador de Passos (MG), por meio de postagem em rede social.

O parlamentar foi indiciado pelo crime previsto no artigo 20 da Lei de Racismo, visto que a publicação foi entendida como ofensiva à identidade regional do povo do estado da Bahia, acarretando exposição indevida e discriminatória.

Em novembro de 2022, o vereador publicou em seu perfil que um dos candidatos à presidência da República havia assustado os baianos com promessas de emprego e, consequentemente, saiu derrotado naquele colégio eleitoral.

O vereador Luis Carlos do Souto Junior (Dentinho), publicou no story de sua rede social “BOLSONARO também é foda, foi falar na Bahia que ia gerar um milhão de empregos… Assustou o Povo!!!

Em seu depoimento, o político nega qualquer prática de preconceito ou xenofobia e que não tem nada contra o povo da Bahia, os quais, inclusive admira muito.

“Na publicação não tinha nenhum discurso de ódio contra ninguém. Não tenho nenhum tipo de preconceitos contra baianos ou qualquer tipo de população”, informou Dentinho em seu depoimento à PC.

O Legislativo acredita que o inquérito será arquivado, pois não houve crime.

Luis Carlos do Souto Junior (Dentinho) – Foto: Arquivo pessoal

Inquérito concluído: capacete poderá ser obrigatório na região dos Canyons e semelhantes

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito que apura a causa da queda de um cânion em Capitólio (MG). Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (4), foi divulgado que o trágico acidente em 8 de janeiro, em que 10 pessoas em uma lancha morreram e várias ficaram feridas, foi resultado de um “evento natural”. Não foi identificada uma ação humana específica que tenha provocado a queda da rocha.

De acordo com a polícia, o foco inicial dos trabalhos era a identificação das vítimas e prestar auxílio aos familiares. “Foi uma ação rápida da Polícia Civil, que contou no ato da identificação com o apoio da Polícia Federal, houve a identificação séria, em apenas 36 horas, das 10 vítimas. Essas pessoas, foi provado que estavam na mesma embarcação de nome ‘Jesus’”, explica o delegado Marcos Pimenta, da regional de Passos.

Paralelo a isso, foi acionado um grupo de peritos, com apoio aéreo da PC, que foi até a região e fez um levantamento geológico e arquitetônico do local. O perito criminal Rogério Shibata explica que alguns pontos foram importantes para a queda da rocha, sendo o principal a geografia do local.

“Presença de material argiloso na base da rocha que caiu. Erosão na base da rocha (nível da água muda dependendo da época do ano) bloco estava sendo erodido na base durante anos. O fluxo da água que cai da cachoeira vai de encontro ao local da rocha que caiu, contribuindo para a erosão da base”, ressalta.

“A causa para o tombamento do bloco de quartzito ocorrido está relacionada ao processo natural de remodelamento de relevo, processo comum em toda região do cânion de Capitólio”, informa o relatório da PC após as investigações.

Mas a tragédia poderia ter sido evitada, segundo o delegado. “Tudo poderia ter sido evitado. Hoje sabemos que há necessidade de termos um estudo de mapeamento do movimento de massa, mas seria muito leviano outorgar o piloto. Há necessidade de mudanças das nossas leis para que esses estudos de mapeamento geológico sejam”, aponta. Pensando nisso, a PC elaborou uma lista de sugestões que vai ser encaminhada aos órgãos e instituições responsáveis pelo licenciamento e fiscalização da região.

Confira:

  • Realização de mapeamento de todas as zonas de risco (movimento de massas) por geólogos e/ou outros profissionais especializados no ramo, e sua demarcação em campo e em planta;
  • Redução no número de embarcações nos cânions, as quais deverão apenas contemplar o local, em velocidade baixa e sem uso de aparelho sonoro;
  • Implementação do selo de identificação nas embarcações;
  • Identificação de todos os turistas que utilizarem embarcações, sendo que o controle/cadastro deverá ser armazenado/disponibilizado nos respectivos píeres;
  • Uso obrigatório de colete salva vidas (em toda represa) e capacete na região dos cânions e áreas semelhantes;
  • Maior integração entre os órgãos/instituições responsáveis pela concessão e fiscalização de empreendimentos turísticos;
  • Proibição de passeios turísticos quando há comunicação de advertência pela Defesa Civil;
  • Fortalecimento das fiscalizações de engenharia, geologia e ambiental;
  • Exigência de estudo de risco e respectiva contenção para os empreendimentos turísticos;
  • Efetiva participação de Furnas e da concessionária Nascentes das Gerais na adoção de medidas preventivas de segurança.
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