Jornal Folha Regional

Menino de 4 anos com doença rara consegue doador de medula após campanha na internet e na imprensa, no Sul de Minas

Menino de 4 anos com doença rara consegue doador de medula após campanha na internet e na imprensa, no Sul de Minas - Foto: reprodução
Menino de 4 anos com doença rara consegue doador de medula após campanha na internet e na imprensa, no Sul de Minas – Foto: reprodução

Os esforços de uma família de Nepomuceno, no Sul de Minas, para encontrar um doador de medula para uma criança de 4 anos foram recompensados após uma grande divulgação na internet e na imprensa.

Enzo Veiga Guimarães tem uma condição rara de imunodeficiência denominada deficiência purina-nucleosideo fosforilase, cujo único tratamento é o transplante de medula óssea.

A síndrome favorece iInfecções recorrentes, causa déficit de crescimento, doença autoimune ecomprometimento neurológico. Meses atrás, a doença foi a responsável pela morte da irmã mais nova do menino.

A família recorreu à internet e aos veículos de imprensa para buscar doador para o garoto. A campanha teve muita repercussão e ganhou apoio de famosos como o ator Selton Mello.

O resultado veio cerca de um mês após o início da campanha. Nessa semana, a família de Enzo foi informada pelo Hospital das Clínicas de Belo Horizonte, onde o menino está internado, que possíveis doadores de medula óssea haviam sido localizados.

“Surgiram dois possíveis doadores compatíveis com ele 100% e a gente agora está fazendo um procedimento dos exames e a avaliação dele vai ser dia 28 para o transplante”, informou o pai de Enzo, Marcelo Veiga.

A notícia foi comemorada pelos parentes.

“Foi muita alegria, muita mesmo. Foi choro, alegria, porque só Deus sabe o tanto que a gente estava lutando para isso, para poder encontrar essa cura dele, é através desse transplante. Então, eu sinceramente, eu não sei nem demonstrar” disse a professora Cláudia Zacaroni.

Cadastro do posto de coleta é fechado

Mas a campanha de Enzo teve um efeito colateral inesperado. Devido à quantidade de pessoas que se cadastraram para serem doadoras, o cadastro de doadores de medula do Posto Avançado de Coleta Externa (Pace) de Lavras foi fechado.

O Pace tem uma estrutura semelhante a uma Unidade de Coleta da Hemominas e funciona em locais, datas e horários pré-definidos. Como a coleta de amostras de possíveis doadores foi intensa em Lavras, local autorizado mais próximo de Nepomuceno, a Fundação Hemominas optou por fechar o cadastro do posto porque a variabilidade genética de mais amostras coletadas não seria relevante para o banco de doadores.

“O Hemominas regionaliza as cotas dos cadastros de medula para haver uma maior variabilidade genética para pessoa ter mais chance de achar alguém compatível e devido à campanha do Enzo, que numa sexta-feira foram 120 pessoas ou uma média de 30 por coleta, a cota da região de Lavras se esgotou”, explicou o captador responsável pelo Pace de Lavras, Luiz Gustavo Pereira.

Muitas pessoas que pensavam em se cadastrar após a campanha de Enzo foram surpreendidas.

“Esgotou aqui, mas continua sendo feito em outros postos de coleta, outros núcleos”, ressaltou Pereira. “É um trabalho muito importante porque a chance de conseguir alguém compatível é muito pequena. Em termos de Brasil é uma em 100 mil, em termos do mundo é uma em um milhão. Então a pessoa deve procurar se cadastrar, independente se está em Lavras, em Neopomuceno, no Rio de Janeiro. Esse cadastro é mundial e serve para ajudar pessoas do mundo inteiro.”

Via: G1

Operação mira disseminação de ódio e estímulo a desafios perigosos na internet

Material nazista apreendido em casa de pedófilo, no Rio de Janeiro, em outra operação contra crimes de ódio - Foto: divulgação/Polícia Civil
Material nazista apreendido em casa de pedófilo, no Rio de Janeiro, em outra operação contra crimes de ódio – Foto: divulgação/Polícia Civil

Policiais cumprem mandados em oito estados brasileiros nesta terça-feira (15) em uma operação coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) que mira grupo criminoso que usa as redes sociais e aplicativos de mensagens para disseminar conteúdos de extremismo, ódio e incentivo à automutilação entre adolescentes.

Batizada de Adolescência Segura, a operação é baseada em investigação  conduzida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro que apontou o cometimento dos seguintes crimes pela rede criminosa que age no ambiente virtual, por meio de plataformas criptografadas como Discord e Telegram:

  • Apologia ao nazismo
  • Armazenamento e divulgação de pornografia infantil
  • Incentivo à automutilação
  • Induzimento e instigação ao suicídio
  • Maus-tratos a animais
  • Tentativa de homicídio

As penas podem ultrapassar 10 anos de prisão. Até a mais recente atualização desta reportagem, agentes haviam prendido dois adultos e apreendidos seis pessoas com menos de 18 anos. 

Ao todo, os policiais foram às ruas para cumprir dois mandados de prisão temporária, 20 mandados de busca e apreensão e sete de internação provisória de adolescentes infratores em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

A investigação começou em 18 de fevereiro, quando um homem em situação de rua foi atacado e teve 70% do seu corpo queimado por um adolescente que lançou dois coquetéis molotov. O crime foi filmado e transmitido em tempo real por Miguel Felipe para cerca de 220 integrantes na plataforma Discord. Ele foi preso, e o adolescente foi apreendido.

A família do adolescente procurou uma delegacia quando o viu nas imagens. No celular dele, os agentes encontraram arquivos de abuso sexual infantil. em depoimento, ele contou que receberia R$ 2 mil pelo ato criminoso. E os investigadores descobriram que não se tratava de um caso isolado. Agências de investigação dos Estados Unidos já haviam emitido alertas sobre a atuação do grupo criminoso que dissemina ódio nas plataformas digitais.

Agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav-RJ) também identificaram que os criminosos usam mecanismos de manipulação psicológica e aliciamento de vítimas em idade escolar, “em um cenário de extremo risco à integridade física e mental de crianças e adolescentes”. “Como estímulo, eram oferecidas recompensas internas para aqueles que se destacassem nas atividades criminosas”, informou o MJSP.

Menina de 8 anos morre em ‘desafio do desodorante’

Uma menina de oito anos morreu no último domingo (13), no Distrito Federal, após inalar gás de um desodorante aerossol, durante o chamado “desafio do desodorante”. Ela estava internada desde quinta-feira (10).

Sarah Raissa Pereira de Castro sofreu parada cardiorrespiratória. Ela foi levada ao Hospital Regional de Ceilândia, onde foi reanimada uma hora após o incidente, mas sem melhora neurológica. A morte cerebral foi constatada na unidade de saúde.

Foi o avô quem encontrou a menina caída, sem sinais vitais. A almofada em que a criança estava deitada estava molhada. Embaixo dela foi encontrado um frasco de desodorante aerossol, com o celular ao lado.

A polícia investiga como a criança teve acesso ao conteúdo do desafio e tenta identificar quem são os responsáveis por sua publicação. É o segundo caso de óbito no país esse ano por conta desse tipo de conteúdo. 

Em março, uma menina de 11 anos sofreu uma parada cardiorrespiratória em uma cidade no interior do Pernambuco depois de inalar desodorante aerossol.

Vídeos ensinando como “baforar” o produto para provocar desmaios são disseminados virtualmente por jovens, em especial no TikTok. À época, por meio de nota, a rede social disse que os vídeos foram “enviados para análise e removidos” da plataforma.

Tempestade solar pode desligar a internet e energia elétrica por meses em 2024, aponta estudo

Segundo cientista, esta é a primeira vez na história que houve uma convergência entre o aumento da atividade solar com a dependência da internet pelo ser humano

Tempestade solar pode desligar a internet por meses em 2024 – Imagem: Reprodução/internet

Uma enorme tempestade solar pode causar um “apocalipse” na internet no próximo ano. O estudo foi divulgado nessa terça-feira (13), pelo Site Insider Paper.

A previsão é do professor Peter Becker, da Universidade George Mason, nos Estados Unidos, responsável por realizar diversos sistemas de alerta sobre atividades solares que possam afetar a tecnologia mundial.

O cientista considera que o evento possa ser um “apocalipse da internet” em 2024. De acordo com ele, a tempestade solar pode afetar todo o planeta Terra.

“A internet atingiu a maioridade numa época em que o sol estava relativamente calmo e agora está entrando numa época mais ativa”, disse ele, segundo o site Insider Paper.

De acordo com o Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA revela que o Ciclo Solar 25 — que prevê uma supertempestade solar — deve ocorrer antes do previsto.

Os estudos apontavam para um pico em julho de 2025, mas acredita-se que a fase mais intensa deve ocorrer no próximo ano.

Ainda de acordo com Peter Becker, esta é a primeira vez na história que houve uma convergência entre o aumento da atividade solar com a dependência da internet pelo ser humano no planeta.

Tempestade solar
A tempestade solar ocorre quando uma grande bolha de gás superaquecido, chamada de plasma, é ejetada pela superfície do sol e atinge o planeta Terra. O fenômeno é conhecido como ejeção de massa coronal.

Ao atingir a Terra, a “nuvem de plasma” interage com o campo magnético que circunda o nosso planeta. Sendo assim, a interação enfraquece e deforma o campo magnético terrestre, aumentando os riscos de grandes fenômenos naturais acontecerem.

Com isso, o cientista afirma que a ejeção de massa coronal do Sol em decorrência da tempestade solar pode se dirigir a outra direção do espaço.

Se vier ao nosso planeta, contudo, “nos dá cerca de 18 a 24 horas de aviso antes que essas partículas cheguem” e “comecem a mexer com o campo magnético”.

Além da internet, a rede elétrica, os cabos de fibra ótica, sistema de navegação como GPS, satélites e outros equipamentos de comunicação podem sofrer danos que não devem ser reparados por meses.

Polícia Militar de Alpinópolis ministra palestras e orienta alunos sobre uso da internet

Polícia Militar de Alpinópolis ministra palestras e orienta alunos sobre uso da internet – Foto: PMMG

Nesta quinta-feira (17), a Polícia Militar iniciou uma série de palestras que serão ministradas nas escolas de Alpinópolis (MG), cujo conteúdo abrange o uso conciente de Internet e cuidados nas redes sociais, bem como o Bulling, Cyberbulling e respeito, bem como ocorrências no ambiente escolar e suas consequências.

A série de palestras faz parte de um projeto intitulado “Marcha Soldado”, que contém vários temas, sendo um deles o uso da Internet com responsabilidade, que será desenvolvido ao longo do semestre.

Nesta primeira fase, serão ministradas palestras aos alunos do 4°e 5° ano das escolas da rede pública municipal e particulares, que aderirem ao projeto. Os alunos receberão um material didático e interativo adequado à sua faixa etária que foi obtido através do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BRO, que é uma associação sem fins lucrativos, criada 08 de março de 2005, pelos membros do Comitê Gestor da Internet no Brasil, com o objetivo em executar o registro de nomes de domínios, alocação de endereços IP e administração do domínio nacional de nível superior “.br”, atualmente.

No material contém assuntos sobre Bulling, Cyberbulling e respeito a amigos e colegas, uso inadequado da Internet e riscos em relação ao compartilhamento de informações pessoais.

Outros assuntos ministrados, foram as agressões dentro do ambiente escolar e as consequências a esse tipo de ato. Os militares primaram em orientar sobre a tolerância e que o respeito devem prevalecer e às desigualdades devem ser toleradas.

Na 2° fase, será ministrada palestras nas escolas estaduais para adolescentes sobre o mesmo tema, porém o material fornecido será adequado também a faixa etária.

Na 3° fase, esta previsto um encontro com os responsáveis legais das crianças para também orientar e fiscalizar seus filhos sobre o uso da Internet.

“Atualmente a Internet é um meio que atrai facilmente as crianças e adolescentes, sendo um atrativo a pessoas com intenções maliciosas de diversos aspectos. Podendo ser um pedófilo, um traficante, um estelionatário, que podem aproveitar das informações para cometimento de crimes,” alerta o Sargento Juliano Pereita de Souza.

O militar ainda pontua, que no mundo em que vivemos o uso da Internet deixou de ser um luxo e se tornou uma ferramenta de trabalho, diante disso os crimes cibernéticas nos últimos anos cresceu consideravelmente.

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