Jornal Folha Regional

Governo de Minas direciona recursos para investigação de crimes ambientais e viabiliza criação de laboratório contra lavagem de dinheiro

Governo de Minas direciona recursos para investigação de crimes ambientais e viabiliza criação de laboratório contra lavagem de dinheiro - Foto: divulgação
Governo de Minas direciona recursos para investigação de crimes ambientais e viabiliza criação de laboratório contra lavagem de dinheiro – Foto: divulgação

O Governo de Minas entregou, nesta terça-feira (15/4), equipamentos que permitem a implementação do Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), uma das unidades que formam o Departamento Estadual de Investigação de Crimes contra o Meio Ambiente (Dema). A criação do laboratório – que iniciou suas atividades há menos de um mês – foi possível por meio de um Acordo de Cooperação Técnica entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

Pelo Acordo de Cooperação Técnica (ACT) 09/2024, a Semad direcionou recursos para unidades que compõem o Dema, entre as quais o LAB-LD. A medida reafirma o compromisso do Estado com a proteção ambiental, a repressão qualificada aos crimes contra a natureza e o aprimoramento das ações de inteligência e fiscalização.

A medida visa reestruturar as unidades policiais vinculadas ao Dema e garantir melhores condições para investigações complexas, inclusive no rastreamento de fluxos financeiros ilícitos oriundos de crimes ambientais, que conta com o LAB-LD como peça-chave para desmantelar redes criminosas e atingir o principal motor dessas infrações: o lucro ilegal.

“A criação do Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro é essencial para o combate ao crime organizado. Eles fazem transações bancárias e outras ações que envolvem muito dinheiro, então essas investigações vão ser fundamentais para que nós tenhamos condições de enfrentar o crime onde mais eles se preocupam, que é a parte financeira”, analisou o governador Romeu Zema.

A chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, delegada-geral Letícia Gamboge, enfatizou os equipamentos vão impulsionar o trabalho dos servidores e a importância do LAB-LD para o combate a esses crimes.

“Esses equipamentos vão dar um salto muito grande nas investigações contra os crimes ambientais em Minas. O LAB-LD é algo fundamental, pois só conseguimos combater a criminalidade estruturada através da investigação financeira. Então isso faz muita diferença para a segurança de todos os mineiros”, reforçou a delegada-geral Letícia Gamboge.

Como contrapartida ao direcionamento de recursos e equipamentos feito pela Semad, a PCMG passará a apoiar tecnicamente o Sistema Estadual de Meio Ambiente nas ações de fiscalização e inteligência ambiental realizadas pelas unidades da Subsecretaria de Fiscalização (Sufis).

A parceria estabelece uma atuação interinstitucional mais eficiente e abrangente e também prevê a oferta de vagas em cursos e treinamentos promovidos pelas instituições envolvidas.

“Essas cooperações são muito importantes pois as nossas competências se limitam na ação administrativa. Sem uma integração com as forças de segurança, não conseguimos ter uma ação efetiva em todos os âmbitos. Com isso, esses equipamentos que estamos compartilhando nessa parceria têm um papel muito importante no combate aos crimes ambientais”, ressaltou a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.

Governo de Minas direciona recursos para investigação de crimes ambientais e viabiliza criação de laboratório contra lavagem de dinheiro - Foto: divulgação
Governo de Minas direciona recursos para investigação de crimes ambientais e viabiliza criação de laboratório contra lavagem de dinheiro – Foto: divulgação

Fortalecimento

A parceria também fortalece a integração e amplia a capacidade de resposta a crimes como desmatamento ilegal, tráfico de animais silvestres, mineração clandestina e poluição ambiental.

Entre os equipamentos adquiridos por meio do acordo, estão 12 computadores, cinco notebooks, quatro drones, quatro caminhonetes, uma motocicleta, além de webcams, headsets e leitores de microchip. O Estado também adquiriu três licenças especiais de software, utilizado na análise de inteligência e investigações criminais, que vão compor a implementação do LAB-LD.

Para aquisição dos equipamentos, o investimento foi de R$ 1,4 milhão, recurso oriundo de um Termo de Compromisso firmado entre Governo de Minas, Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e a empresa Vale S/A, com interveniência da Agência Nacional de Mineração (ANM), no contexto de ações voltadas à descaracterização de barragens, estabelecendo obrigações de compensação e reparação de danos ambientais.

O ACT 09/2024 foi celebrado em março e representa um avanço no desenvolvimento de políticas públicas integradas de proteção ao meio ambiente, reforçando a missão do Governo de Minas em conservar a biodiversidade no estado e promover a justiça ambiental por meio de uma atuação conjunta, qualificada e estratégica entre órgãos ambientais e forças de segurança.

Valorização do policial

Governo de Minas direciona recursos para investigação de crimes ambientais e viabiliza criação de laboratório contra lavagem de dinheiro - Foto: divulgação
Governo de Minas direciona recursos para investigação de crimes ambientais e viabiliza criação de laboratório contra lavagem de dinheiro – Foto: divulgação

O governador Romeu Zema também assinou um despacho de criação do Centro de Reabilitação, Saúde e Qualidade de Vida (CRSQV) da PCMG, projeto que valoriza os servidores da Polícia Civil ao levar em consideração a natureza singular do trabalho desses  policiais, além da necessidade de preservação da integridade física e mental para o desempenho adequado das funções.

O espaço será implantado em um imóvel cedido pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), em Belo Horizonte.

Polícia investiga suposto homicídio de bebê de 9 meses em Alpinópolis

Polícia investiga suposto homicídio de bebê de 9 meses em Alpinópolis - Foto: reprodução
Polícia investiga suposto homicídio de bebê de 9 meses em Alpinópolis – Foto: reprodução

Um bebê morreu após sofrer uma suposta queda na noite da última quinta-feira (23), no bairro rural São Bento, em Alpinópolis (MG).

Segundo informações preliminares, o pai deu entrada com o bebê, já sem vida, no pronto-socorro de São José da Barra (MG) por volta de 5h desta sexta-feira (24). Bryan Marques dos Santos, de 9 meses, apresentava diversas lesões atrás da orelha, na face e olhos sangrando.

Os funcionários do hospital suspeitaram e acionaram a Polícia Militar. O pai relatou que na noite de quinta-feira, durante a refeição, o bebê teria caído da cadeirinha e batido a cabeça no fogão, que estava próximo.

O pai disse ainda que esperou cerca de 2 horas para a criança dormir, e que ela adormeceu às 22h. Às 4h, Bryan teria acordado chorando, momento que o pai viu os hematomas e o levou até o hospital.

Conforme informações, o pai residia sozinho com o bebê. A mãe mora em outro endereço, visto que ela trabalha e estava procurando uma creche pra criança.

Diante da suspeita, a perícia foi acionada e isolou a residência para realizar os trabalhos de praxe.

Polícia Civil conclui investigações de furtos cometidos em estabelecimentos comerciais em Passos

Polícia Civil conclui investigações de furtos cometidos em estabelecimentos comerciais em Passos - Foto: reprodução
Polícia Civil conclui investigações de furtos cometidos em estabelecimentos comerciais em Passos – Foto: reprodução

Nesta quinta-feira (23), a Polícia Civil concluiu as investigações de uma série de furtos que aconteceram em estabelecimentos comerciais na Avenida Expedicionários, em Passos (MG). Os crimes ocorreram entre os dias 25 e 30 de novembro de 2024.

Segundo a Polícia Civil, as investigações incluíram arrombamentos e subtração de diversos bens, além de uma tentativa de furto frustrada. Os autores subtraiam televisores, ventiladores, celulares, produtos de estética, dinheiro e outros itens.

Durante a tentativa de furto, o autor não conseguiu acessar o interior do estabelecimento.

Após diligências realizadas pela Delegacia de Furtos, os agentes conseguiram identificar o autor. Diante dos fatos, ele foi indiciado pelos crimes cometidos.

Conforme a polícia, as investigações foram encerradas. O caso foi repassado para o poder judiciário para a realização dos devidos trâmites.

CPI das Bets é criada no Senado e vai investigar apostas on-line no Brasil

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) é autora do pedido de CPI aceito pelopresidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) - Foto: Jonas Pereira
A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) é autora do pedido de CPI aceito pelopresidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) – Foto: Jonas Pereira

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) recolheu as assinaturas necessárias para a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Senado para investigar a atuação das bets e eventuais conexões com o crime organizado.

O requerimento foi lido pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta terça-feira (8/10). Para que a CPI comece a funcionar, de fato, deve haver ainda a indicação dos membros por parte dos líderes partidários e, depois disso, a instalação.

No requerimento, a senadora afirma ser preciso “investigar a crescente influência dos jogos virtuais de apostas online no orçamento das famílias brasileiras, além da possível associação com organizações criminosas envolvidas em práticas de lavagem de dinheiro, bem como o uso de influenciadores digitais na promoção e divulgação dessas atividades”.

Soraya recolheu 31 assinaturas, 3 a mais que as 27 necessárias. Se for instalada, a CPI deve funcionar por 130 dias com 11 membros titulares e 7 suplentes. O prazo pode ser prorrogado.

A CPI proposta por Soraya no Senado se soma a das Apostas Esportivas, que tem como foco de investigação a manipulação de jogos de futebol por conta das apostas esportivas. O relator, senador Jorge Kajuru (PSD-GO), pediu a prorrogação da comissão até dezembro.

O que é o ‘gabinete do ódio’ e quais são as investigações da PF sobre ele

O que é o 'gabinete do ódio' e quais são as investigações da PF sobre ele - Foto: reprodução
O que é o ‘gabinete do ódio’ e quais são as investigações da PF sobre ele – Foto: reprodução

Foco de uma operação da Polícia Federal na última quinta-feira (11), o chamado “gabinete do ódio”, que teria funcionado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é alvo de investigações que correm no STF (Supremo Tribunal Federal) há mais de cinco anos.

O que aconteceu

A PF cumpre hoje 5 mandados de prisão contra pessoas ligadas ao “gabinete do ódio”. As investigações apontam que esse grupo, composto por assessores de comunicação do clã Bolsonaro, recebeu ajuda clandestina de membros da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para divulgar notícias falsas sobre membros dos Três Poderes e jornalistas.

O “gabinete do ódio” teria funcionado desde a campanha de Bolsonaro à Presidência, em 2018. A expressão, que veio a público no ano seguinte, ficou conhecida durante a CPMI das Fake News. A ex-deputada Joice Hasselmann (Podemos-SP), já rompida com Bolsonaro à época, afirmou em depoimento que o Planalto tinha uma estrutura de comunicação para atacar opositores na internet.

Três inquéritos no STF tratam do “gabinete do ódio”, mas nenhum resultou em processos criminais até o momento. A atuação do grupo é investigada desde 2019, no chamado inquérito das fake news, e também já foi alvo nos inquéritos dos atos antidemocráticos e no das milícias digitais. Nenhuma dessas investigações foi encerrada até agora.

As investigações sobre o “gabinete do ódio” correm no Supremo há mais de 5 anos. O inquérito das fake news, que abriga a operação da PF deflagrada hoje, está em andamento e segue em sigilo desde março de 2019, o que é alvo de críticas da oposição.

O sigilo da operação de hoje, porém, foi retirado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. A investigação revela que a estrutura paralela da Abin monitorou ministros do STF, políticos, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ex-governador de São Paulo, João Doria, e jornalistas como Mônica Bergamo e Vera Magalhães.

Membros do suposto gabinete do ódio também foram investigados na CPI dos atos de 8 de janeiro. O principal deles, o ex-assessor do Planalto Tercio Arnaud Tomaz, não é alvo da operação de hoje, mas outros nomes que também faziam parte da estrutura da Presidência sofreram buscas e apreensões.

Em ato de solidariedade, prefeitos de Passos e Paraíso visitarão prefeito de Alpinópolis e solicitação agilidade da Polícia Civil para identificar autores de “Fake News”

Em ato de solidariedade, prefeitos de Passos e Paraíso visitarão prefeito de Alpinópolis e solicitação agilidade da Polícia Civil para identificar autores de "Fake News" - Foto: redes sociais
Em ato de solidariedade, prefeitos de Passos e Paraíso visitarão prefeito de Alpinópolis e solicitação agilidade da Polícia Civil para identificar autores de “Fake News” – Foto: redes sociais

Na tarde desta terça-feira (18), o prefeito de São Sebastião do Paraíso (MG), Marcelo Morais e o prefeito de Passos (MG), Diego Oliveira, visitarão o prefeito de Alpinópolis (MG), Rafael Freire, após ataques nas redes sociais na última semana.

Segundo Marcelo, ele representará a microrregião de Paraíso e o Diego a microrregião de Passos, com o intuito de levarem a solidariedade de todos os prefeitos que compõe a AMEG (Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande) ao Rafael, que também é presidente da Associação.

“Além de levarmos em nome de todos os (as) prefeitos (as) a solidariedade em virtude dos últimos acontecimentos envolvendo seu nome, levaremos nossa força para que o Rafael não desista do pleito eleitoral, ou seja, da sua pré-candidatura à reeleição”, informou o prefeito de São Sebastião do Paraíso.

Marcelo ainda citou que um manifesto por meio de nota de repúdio será entregue à Polícia Civil para que seja identificado os autores desta “Fake News” o mais rápido possível.

Entenda o caso

Em ato de solidariedade, prefeitos de Passos e Paraíso visitarão prefeito de Alpinópolis e solicitação agilidade da Polícia Civil para identificar autores de "Fake News" - Foto: redes sociais
Em ato de solidariedade, prefeitos de Passos e Paraíso visitarão prefeito de Alpinópolis e solicitação agilidade da Polícia Civil para identificar autores de “Fake News” – Foto: redes sociais

Na manhã da última segunda-feira (17), o prefeito de Alpinópolis, Rafael Freire, divulgou em suas redes sociais uma nota informando que deve retirar sua pré-candidatura à reeleição ao cargo.

Segundo o executivo, a medida foi adotada, após “Fake News” envolvendo seu nome e de outras pessoas por parte da oposição, devido a sua orientação sexual. As medidas judiciais já estão sendo tomadas por ele.

“Vocês venceram! Pela minha família e pela minha saúde mental, estou retirando minha pré-candidatura à reeleição como prefeito. Cansei de lutar sozinho e não tenho mais forças para enfrentar o ódio, o preconceito e a sujeira de meus opositores. Até breve!” publicou Rafael Freire.

Segundo o prefeito, na última semana ele foi vítima de ‘Fake News’ e ataques mentirosos que envolvem seu nome e sua honra, além de envolverem outras pessoas fora da política no meio de um desgaste “mentiroso e desnecessário”.

“Em razão disso, as outras vítimas já tomaram as medidas judiciais, e nesta segunda-feira (17), eu e meu advogado fomos ao Ministério Público protocolar uma representação criminal para chegar a esses bandidos e exigir justiça, assim como acionar a Polícia Civil, para investigar e apurar sobre os autores”, citou Freire.

Rafael quer que isso seja devidamente apurado e que os responsáveis sejam punidos, porque não dá para aceitar que sua honra e moral sejam atingidas.

“Ninguém vai ficar impune, vamos cobrar por justiça e descobrir quem está por trás disso. Alguns prints de publicações no aplicativo WhatsApp que circulam na cidade serão apresentados às autoridades”, informou o prefeito.

Ele ainda afirma, que são grupos que estão espalhando desinformação, ódio contra a sua condição sexual e ‘Fake News”. O executivo alega que um dos supostos autores já teria assumido um cargo de confiança durante gestões passadas.

“É por essa razão, que buscaremos justiça, para que essas pessoas respondam e sejam punidas pelos seus atos com a força da lei. Reforço que que entrarei com uma ação na esfera civil para pleitear possíveis indenizações por danos morais”, frisou Rafael.

Freire foi eleito nas eleições municipais de 2020, com 5.044 votos (43,18% dos votos válidos). Atualmente ele é presidente da AMEG em Passos.

Namorado de ciclista atropelada em Delfinópolis abre campanha por justiça

Namorado de ciclista atropelada em Delfinópolis abre campanha por justiça - Foto: redes sociais
Namorado de ciclista atropelada em Delfinópolis abre campanha por justiça – Foto: redes sociais

O namorado da ciclista Laís Saes, que foi morta um passeio na zona rural de Delfinópolis (MG), anunciou que segue com investigações particulares e criou um link de campanha para contratar um advogado para auxiliar no caso. O acidente aconteceu na última quinta-feira, 30, na BR-464, a 32 quilômetros do município. A Polícia Civil de Minas Gerais segue investigando o caso.

“Se a gente deixar nas mãos da polícia local talvez nunca se resolva e a gente nunca vai saber o que aconteceu”, disse Vinicius Moretti, que afirma ainda que Lais não teria sofrido uma queda e sim uma colisão.

Ele pede justiça e reforçou que continua com investigações paralelas para juntar provas e entender melhor os fatos ocorridos na Serra da Canastra.

De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, Laís estava em uma subida no momento do acidente, quando uma UTV, uma espécie de veículo offroad, semelhante a um quadriciclo, passou pelo grupo de ciclistas

Segundo a polícia, a ciclista estava sozinha no trecho e foi encontrada ferida por pessoas que passavam pelo local.

A ciclista ainda foi socorrida pelo Samu, mas chegou ao hospital municipal sem vida.

Testemunhas disseram ter visto um veículo em alta velocidade na região na hora do acidente. A Polícia Civil segue a investigar o caso para entender as condições que o atropelamento ocorreu. Até o momento o dono do veículo não foi localizado.

O corpo da ciclista foi levado ao Posto Médico Legal em Passos e encaminhado para Jundiaí, onde foi velada no último sábado, 1º de junho, e, em seguida, foi levada para a cremação em Itatiba, no interior paulista.

Carreira

Nascida em Jundiaí, no interior de SP, Laís foi campeã paulista de ciclismo de estrada em 2021, na categoria Elite, pela Indaiatuba Cycling Team, equipe de Indaiatuba, cidade paulista onde a atleta morava nos últimos anos. Laís também conquistou a disputa feminina da oitava edição da Brasil Ride Road em 2021, prova de ciclismo de estrada eleita uma das dez melhores da América do Sul no gênero.

Além disso, Lais acumulava o feito de ter sido a primeira mulher a pedalar a subida do Pico do Jaraguá, ponto mais alto da cidade de São Paulo

A Federação Paulista de Ciclismo emitiu uma nota de pesar pela morte da ciclista, que em 2021, foi campeã paulista de ciclismo de estrada na categoria elite. (Clic Folha)

PC abre inquérito para investigar crime de intolerância religiosa durante participação de grupo de umbanda em missa no Santuário de Santa Rita de Cássia

Trecho da participação do grupo na missa – Vídeo: redes sociais

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar um crime de intolerância religiosa em Santa Rita do Sapucaí (MG), contra um grupo de umbanda. Os ataques foram feitos através das redes sociais após a participação do grupo na missa e coroação de Nossa Senhora de Lourdes, no Santuário de Santa Rita de Cássia, no dia 13 de maio.

Durante a missa, o padre Omar Aparecido Siqueira, reitor do santuário, convidou a Associação José do Patrocínio e membros do terreiro “Omolokô, para participar da celebração e coroação de Nossa Senhora de Lourdes.

Trechos do vídeo que contém a participação do grupo começaram a viralizar nas redes sociais, juntamente com ataques e ofensas ao padre que realizou a celebração. O grupo foi chamado de abominação. Religiosos também criaram um abaixo-assinado virtual pedindo o afastamento do padre.

Segundo a Polícia Civil, as condutas dos autores dos comentários preconceituosos contra a religião da umbanda e os ataques ofensivos aos frequentadores, serão apuradas.

Câmara de Passos abre CPI para investigar irregularidades no combate a Covid-19 no município

A Câmara Municipal de Passos (MG) abriu uma CPI para investigar possíveis irregularidades no combate a Covid-19. Os trabalhos da comissão parlamentar de inquérito começaram na última terça-feira (3), onde foram apresentadas todas as documentações, os membros da CPI e os pontos que serão apurados.

Pontos

1°- Horas extras dos servidores da brigada da prefeitura do município;

2°- O uso de uma verba federal para combater a pandemia na cidade;

3°- Questão da vacinação, principalmente sobre o caso de fura-fila, envolvendo a superintendente Lael Helena Keller.

A CPI durará 120 dias e a prefeitura tem dez para esclarecer questionamentos e pedidos de documentos à comissão. Sobre o caso dos servidores e as horas extras, o chefe de gabinete da Prefeitura de Passos, Ulisses Araújo, informou que a questão está sendo apurada desde o começo do ano pela procuradoria geral do município e foi citada recentemente em uma reunião da câmara, a qual decidiu colaborar com as investigações.

Sobre a questão da adulteração de documentos pela superintendente Lael, Ulisses disse que o processo administrativo já foi finalizado pela controladoria, porém uma cópia já foi entregue ao Ministério Público, a Polícia Civil, a Câmara Municipal e a Controladoria Geral do Estado de Minas Gerais.

A Polícia Civil informou que o caso do suposto esquema de fraude ainda está sendo investigado, e os envolvidos estão colaborando.

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