Jornal Folha Regional

Empresas da China anunciam R$ 27 bilhões em investimentos no Brasil

Empresas da China anunciam R$ 27 bilhões em investimentos no Brasil - Foto: divulgação
Empresas da China anunciam R$ 27 bilhões em investimentos no Brasil – Foto: divulgação

Empresas chinesas vão anunciar R$ 27 bilhões em investimentos no Brasil, durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve o primeiro compromisso oficial nesta segunda-feira (12).

Haverá anúncios de investimento em áreas como automóveis, combustível de aviação, defesa, além do mercado de semicondutores e de serviços, como delivery e fast-food.

A informação foi divulgada pelo presidente da Agência de Promoção de Exportações (Apex Brasil), Jorge Vianna. Ele integra a delegação brasileira que acompanha Lula e conta com cerca de 200 empresários.

Alguns dos anúncios e planos de investimentos foram divulgados após o Seminário Empresarial Brasil-China, encerrado por Viana e Lula, em Pequim, na capital chinesa.

Confira a seguir algumas das empresas chinesas que vão investir no Brasil e os valores: 

  • GWM: a montadora de carros anunciou investimentos de R$ 6 bilhões para ampliar operações no Brasil e pretende exportar para América do Sul e México.
  • GAC Motor: a montadora anunciou a sua instalação em Catalão (GO) para fabricar três modelos de carros (um híbrido e dois elétricos) e um plano de investimento de US$ 1,3 bilhão.
  • Envision: empresa que atua no ramo de energia eólica, armazenamento de energia e no desenvolvimento de SAF [sigla em inglês para Combustível Sustentável de Aviação], planeja investimentos de até RS$ 5 bilhões num parque industrial no Brasil.
  • Meituan: empresa anunciou um investimento de R$ 5,6 bilhões, em cinco anos. Líder no mercado de entregas na China, vai entrar no Brasil para concorrer, principalmente, com o Ifood. A estimativa é de geração de 100 mil empregos indiretos, além da instalação de uma central de atendimento no Nordeste, com até 4 mil empregos diretos.
  • Didi: controladora do aplicativo de transporte 99 Taxi, também vai investir em serviço de entrega no Brasil e planeja construir cerca de 10 mil pontos de recarga para promover a eletrificação de veículos na frota nacional.
  • Mixue: vai passar a comprar frutas do Brasil para fabricação dos sorvetes e bebidas geladas, como chás. A empresa é a maior rede e fast-food do mundo, com 45 mil lojas, à frente do Mc Donald’s. A empresa vai iniciar operação no Brasil com capital de RS$ 3,2 bilhões e projeta 25 mil empregos até 2030.
  • CGN: vai investir R$ 3 bilhões em um hub de energia renovável no Piauí, com foco em energia eólica, solar, e armazenamento de energia, com previsãoa de mais de 5 mil empregos na construção das unidades.
  • Longsys: por meio da subsidiária Zilia, anunciou um plano de investimentos para 2024 e 2025 de R$ 650 milhões, nas plantas de fabricação de São Paulo e Manaus, que terão capacidade ampliada. Fabrica componentes para semicondutores e também dispositivos de memória, os circuitos integrados de memória DRAM e Flash.
  • Nortec Química: formalizou parceria com chinesas e vai investir RS$ 350 milhões numa plataforma industrial.

Essa é a quarta visita de Estado de Lula à China — a terceira em pouco mais de dois anos. Nesta segunda, o presidente brasileiro participou de quatro audiências com executivos de empresas chinesas ligadas aos setores de energia sustentável e defesa.

Os encontros resultaram no anúncio de investimentos de US$ 1 bilhão na produção de SAF (sigla em inglês para combustível renovável para aviação) por meio da Envision Group, e na criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em parceria entre a Windey Technology e a Senais Cimatec na área de energia renovável.

Na primeira audiência, Lula recebeu o presidente do grupo automotivo GAC, Feng Xingya. Em seguida, Lula reuniu-se com o presidente do Conselho da Windey Energy Technology Group, Chen Qi. A empresa lidera a pesquisa, o projeto, a fabricação e a manutenção de turbinas eólicas de grande porte na China. 

A terceira audiência foi concedida a Cheng Fubo, CEO da Norinco (China North Industries Corporation). A estatal chinesa opera na indústria de defesa, além de projetos voltados à infraestrutura, como construção de rodovias, ferrovias, usinas hidrelétricas e estações de tratamento de água.

Por fim, Lula recebeu o CEO da Envision Group, Lei Zhang. Com sede em Xangai, e empresa atua em soluções de energia inteligente e em setores como energia eólica, armazenamento de energia e, com especial destaque, no desenvolvimento de SAF, uma das prioridades da nova agenda de transição energética brasileira, incluída na Lei do Combustível do Futuro.

“O presidente atendeu separadamente várias empresas que vão investir no Brasil, fazer parcerias com instituições brasileiras, montar centros de pesquisa, e gerar desenvolvimento de tecnologia na área de energia”, disse o ministro Rui Costa (Casa Civil), ao final dos encontros.

“Concluímos uma audiência com um anúncio de investimento de US$ 1 bilhão para a produção de SAF a partir da cana-de-açúcar no Brasil. O Brasil se tornará um dos maiores produtores de combustíveis verdes de aviação”, contou Rui Costa. 

O SAF é uma alternativa ao combustível aeronáutico de origem fóssil, produzido a partir de matérias-primas e processos que atendam a padrões de sustentabilidade.

“Nós assinamos aqui um centro de P&D com a Senai Cimatec na área de energia renovável”, disse o ministro. “Todas essas sinergias buscam fazer parcerias na área de desenvolvimento tecnológico, incluindo formação de talentos e a instalação de centros de pesquisa e produção no Brasil.” 

Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, “o presidente veio à China para, mais uma vez, fortalecer essa relação bilateral tão fundamental para o desenvolvimento e para a convergência de ambos os países”. Ele também revelou que outros investimentos deverão ser anunciados ainda durante esta visita de Estado.

China é a maior parceira comercial do Brasil

Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial do Brasil. Desde 2004, quando Lula visitou a China pela primeira vez, o comércio bilateral cresceu mais de 17 vezes, e chegou, em 2023, ao recorde de US$ 157,5 bilhões, com exportações brasileiras de US$ 104,3 bilhões, importações de US$ 53,1 bilhões e superávit para o Brasil de US$ 51,14 bilhões. 

As exportações brasileiras para a China foram superiores à soma das vendas do país para os Estados Unidos (US$ 36,9 bilhões) e para a União Europeia (US$ 46,3 bilhões).

Entre janeiro a março de 2025, o intercâmbio comercial entre os países foi de cerca de US$ 38,8 bilhões. No período, o Brasil exportou US$ 19,8 bilhões e importou US$ 19 bilhões. 

Entre os principais produtos exportados pelo Brasil estão óleos brutos de petróleo, soja e minério de ferro e concentrados. O Brasil, por sua vez, importa principalmente embarcações, equipamentos de telecomunicações, máquinas e aparelhos elétricos, válvulas e tubos termiônicos (válvulas).

A China foi o destino de mais de um terço de toda a exportação do agro brasileiro (36,2%) em 2024. Os dois governos têm mantido contatos para ampliar e diversificar a pauta comercial agrícola.

Em março, as autoridades sanitárias chinesas anunciaram a habilitação de 38 novos frigoríficos brasileiros exportadores de carne, o maior número de plantas autorizadas de uma só vez na história: 24 plantas produtoras de carne bovina, oito de carne de aves e um estabelecimento de carne bovina termoprocessada, além de cinco entrepostos (um de carne bovina, três de frango e um de suínos).

Antes dessa leva de autorizações, o Brasil tinha 106 plantas habilitadas para a China: 47 de aves, 41 de bovinos, 17 de suínos e 1 de asininos.

Empresas mineiras terão R$ 2 bilhões disponíveis em crédito do Governo de Minas para financiar projetos de investimento em 2025

Empresas mineiras terão R$ 2 bilhões disponíveis em crédito do Governo de Minas para financiar projetos de investimento em 2025 - Foto: divulgação
Empresas mineiras terão R$ 2 bilhões disponíveis em crédito do Governo de Minas para financiar projetos de investimento em 2025 – Foto: divulgação

O Governo de Minas, por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) vai disponibilizar R$ 2 bilhões por meio de linhas de crédito para financiar projetos de investimento de empresas mineiras.

Serão viabilizadas iniciativas para modernização de indústrias, compra de equipamentos, energia renovável, inovação, pesquisa e desenvolvimento, em todos os setores, com condições diferenciadas de taxa e prazo de até 120 meses para pagar, incluindo 24 meses de carência.

O volume é 40% superior ao total de R$ 1,4 bilhão liberados em 2024 pelo banco para projetos de investimento no setor privado.

“Essa iniciativa do BDMG está alinhada ao propósito do Governo do Estado de melhorar cada vez mais o ambiente de negócios em Minas Gerais, ajudando no crescimento das empresas e da geração de empregos”, afirma o governador Romeu Zema.

O banco disponibiliza sete linhas de crédito para financiar projetos classificados como de investimento em diversas frentes, como inovação, sustentabilidade, agronegócio, indústria.

Com os R$ 1,4 bilhão liberados para essas iniciativas, no ano passado foram apoiados mais de 34 mil empregos em Minas Gerais e estimulado R$ 2,5 bilhões em faturamento das empresas mineiras, conforme a matriz insumo-produto do BDMG.

“Valores com condições acessíveis aos empreendedores permitem que muitos projetos sejam concretizados e que as empresas possam crescer, ampliar produção, contratar mais pessoas. Com incentivo e estabelecendo um cenário mais favorável, contribuímos diretamente para o desenvolvimento econômico e social”, ressalta o vice-governador Mateus Simões.

O presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, e a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Mila Corrêa da Costa, reiteram os diferenciais da oferta de crédito.

“Tem impacto real na economia e na sociedade, pois permitirá aos empresários realizarem iniciativas a longo prazo e que permitem a ampliação da capacidade produtiva das empresas”, reforça o presidente do BDMG.

“Esse crédito impulsiona a gama de atuação e o potencial das empresas mineiras. Assim, fortalecemos o crescimento de quem gera empregos e construímos uma economia mais resiliente, diversificada e preparada para o futuro”, avalia a secretária.

Líder internacional

O crédito do BDMG é decisivo para fortalecer empresas como a Bom Destino, a maior produtora de laticínios de búfala da América Latina. Localizada em Oliveira, regiões Oeste de Minas, a companhia tem 36 anos de mercado e está em fase de finalização do projeto de modernização que vai aumentar em 20% a atual produção de 320 toneladas de laticínios/mês.

A compra de máquinas importadas da Itália e as intervenções para a ampliação da fábrica eram essenciais para o projeto de expansão e foram viabilizadas com recursos captados nas linhas de crédito para investimento no BDMG.

“A ampliação vai nos permitir atender melhor os nossos clientes, gerar mais empregos e crescer no mercado. Estamos fazendo um trabalho para exportar e já estamos credenciados em alguns países para enviar os nossos produtos. O crédito nos permitiu fazer tudo isso de forma mais rápida”, conta João Batista de Souza, sócio da empresa familiar junto do irmão, Marcelo Vargas Leão.

Os sócios começaram a trajetória ainda crianças. João tinha 7 anos, e Marcelo, 10, quando o pai dos dois morreu precocemente em um acidente. Juntos, começaram a tirar leite das vacas do avô.

Poucos anos depois, começaram a produzir muçarela. Há 24 anos, atuam exclusivamente com laticínios de búfalas. O catálogo da companhia conta com cerca de 50 produtos de búfala e está prestes a crescer, assim como o atual quadro de 455 funcionários.

“Sempre procuramos alavancar o negócio. O crescimento da empresa é importante não só para nós, mas para o desenvolvimento social da região. Temos mão de obra de várias cidades do entorno e até do Norte de Minas”, conta Marcelo Leão. O negócio estimulou a formação da maior bacia leiteira de búfala da América Latina.

Atualmente, 20% de todo o leite utilizado na produção dos diversos queijos, como mozzarella, burrata, provolone, e dos demais laticínios, vem de fazendas da Bom Destino. O restante é adquirido de outros produtores.

Supermercados vão investir R$ 1,2 bilhão para abrir 80 novas lojas em Minas

Supermercados vão investir R$ 1,2 bilhão para abrir 80 novas lojas em Minas - Foto: reprodução
Supermercados vão investir R$ 1,2 bilhão para abrir 80 novas lojas em Minas – Foto: reprodução

Minas Gerais receberá 80 novas lojas de supermercados em 2025. Para os lançamentos, o setor deve investir R$ 1,2 bilhão até dezembro e contratar no mínimo 8.400 novos funcionários. A projeção é da Associação Mineira de Supermercados (Amis), e foi divulgada nesta quinta-feira (6), com os resultados de 2024. 

Em 2024, foram 88 unidades inauguradas no estado, com destaque às modalidades de atacarejo e vizinhança que, juntas, somaram 78 novas lojas. O presidente-executivo da Amis, Antônio Claret Nametala, citou que apesar das projeções de expansão, o setor segue com dificuldades para contratação de mão de obra. 

A necessidade de funcionários é geral, para todos os setores dos supermercados, desde as áreas operacionais aos setores administrativos. “Como vários outros segmentos empresariais, tivemos muita dificuldade de contratar pessoas em 2024, o que deve se repetir este ano. Mas vamos continuar investindo em atração de talentos, em treinamentos e desenvolvimento do colaborador”, assinalou Claret. 

A previsão não leva em consideração a incorporação de redes, como a aquisição do Bretas pelo Supermercados BH. Atualmente, em Minas, são 47 mil lojas, de acordo com a Amis. Antônio Claret afirmou que assim como em 2024, as novas unidades abertas em 2025 deverão ter como destaque as modalidades de atacarejo e vizinhança. “E esses supermercados de vizinhança são aqueles que a gente chama de loja de bairro. E até grandes redes como o BH, o EPA, entram nisso como lojas pequenas, médias e maiores”, salientou. 

Negociações entre redes 

O presidente-executivo da Amis sinalizou que as aquisições de redes de supermercados são positivas ao mercado. Recentemente, o Supermercados BH concluiu a compra de 54 lojas do Bretas em Minas e concretizou a aquisição de unidades do Grupo Canguru no Espírito Santo. O Dia, que encerrou atividades em Belo Horizonte, também teve lojas convertidas para o Meu Prata. 

“Esse é um movimento que eu diria que é natural do setor há décadas. Essa movimentação acontece ao longo do tempo e vai continuar acontecendo, porque são oportunidades que as empresas têm. Nós temos um mercado muito pulverizado com 47 mil lojas em Minas e realmente o consumidor tem opção de buscar”, disse. 

Empreendimento Cataguá adquiri área parcial da Lagoa Azul, em Capitólio

Empreendimento Cataguá adquiri área parcial da Lagoa Azul, em Capitólio - Foto: reprodução
Empreendimento Cataguá adquiri área parcial da Lagoa Azul, em Capitólio – Foto: reprodução

O Empreendimento Cataguá anuncia um marco estratégico em sua história com a aquisição da Lagoa Azul Unidade Cachoeira, uma das atrações turísticas mais tradicionais e bem-sucedidas de Capitólio (MG). A negociação, concretizada no final de dezembro de 2024, representa um movimento visionário para o fortalecimento da presença de Cataguá na região, localizada ao lado de seu terreno principal.

A aquisição abrange uma área de 12 hectares, que abriga três empreendimentos de destaque:

  • O píer e Aqua Bar mais movimentado do Mar de Minas, reconhecido como líder de mercado entre os quase 270 mil turistas anuais que exploram a região em lanchas.
  • Uma charmosa pousada de pequeno porte, voltada ao turismo de experiência.
  • Um restaurante à beira da Estrada MG-050, consolidado como uma opção gastronômica para visitantes.

Importância Estratégica

Essa aquisição amplia a área total do Empreendimento Cataguá e o número de atrativos naturais de grande destaque em Capitólio e região. Representa um incremento significativo na diversificação de seus negócios, pois agrega novos ativos que vão se somar às reconhecidas atrações do empreendimento:

  • Pauá Parque: Com seus 150 mil m², é o maior parque de aventura, contemplação e lazer do Brasil, destacando-se o renomado Mirante dos Canyons, reconhecido nacionalmente.
  • Tuná Parque: Com 150 mil m², que será o maior parque aquático de Minas Gerais, já consolidado como referência em diversão para famílias e turistas.

Planos para o Futuro

O negócio reforça o papel de Cataguá como um dos principais projetos turísticos de Minas Gerais, trazendo um grande valor aos Canyons de Capitólio, diante do Mar de Minas e vizinho à icônica Serra da Canastra.

A diretoria do Empreendimento Cataguá já está em processo de elaboração de planos para maximizar o potencial dos novos negócios adquiridos. Os primeiros impactos positivos serão sentidos em breve, com melhorias previstas para o Aqua Bar Lagoa Azul, uma referência em entretenimento flutuante na região.

Com essa aquisição estratégica, o Empreendimento Cataguá reforça sua missão de proporcionar experiências memoráveis aos visitantes e solidifica sua posição como um dos destinos turísticos mais completos e inovadores do Brasil.

Minas reforça liderança no turismo nacional e projeta R$ 550 milhões em investimentos no setor para o 1º semestre de 2025

Minas reforça liderança no turismo nacional e projeta R$ 550 milhões em investimentos no setor para o 1º semestre de 2025 - Foto: reprodução
Minas reforça liderança no turismo nacional e projeta R$ 550 milhões em investimentos no setor para o 1º semestre de 2025 – Foto: reprodução

Minas Gerais inicia 2025 consolidando-se como um dos principais destinos turísticos e de negócios do Brasil. Para o primeiro semestre deste ano, a projeção é de captar R$ 550 milhões em novos investimentos, destacando Minas Gerais como protagonista no turismo brasileiro. Além disso, as ações estratégicas do Governo de Minas visam ampliar ainda mais a visibilidade do estado no mercado internacional, destacando sua riqueza cultural, histórica e ambiental.

Entre 2021 e 2024, Minas Gerais captou mais de R$ 3,7 bilhões em investimentos no turismo, com impacto direto na economia local. Apenas entre janeiro e novembro de 2024, mais de R$ 73 milhões foram investidos via ICMS Turismo, evidenciando o compromisso do Governo do Estado com o desenvolvimento do setor. 

Os resultados não apenas impulsionaram o turismo, mas também fomentaram a economia da criatividade e sustentável, com destaque para o crescimento de 4% no mercado de atividades turísticas em Minas Gerais.

Minas: protagonismo global

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), tendo como fontes o IBGE, o Ministério do Turismo e a Embratur, revelam um desempenho expressivo do setor ao longo de 2024, refletindo estratégias eficazes de promoção, investimentos consistentes e geração de empregos.

Minas Gerais está na rota do turismo global. O estado registrou um aumento de 10,6% no número de turistas internacionais em 2024, com mais de 42,6 mil visitantes estrangeiros, o maior dos últimos 10 anos, atraídos por destinos icônicos como Ouro Preto, Tiradentes e Diamantina, além de parques nacionais como Serra do Cipó e Serra da Canastra. O crescimento supera as médias nacionais e destaca Minas como referência em destinos históricos e naturais.

Somente em dezembro de 2024, 2.790 estrangeiros visitaram Minas Gerais, com destaque para turistas vindos de Portugal, Estados Unidos e Panamá, reforçando a relevância do estado no mercado internacional. Além disso, o fluxo de desembarques internacionais ultrapassou os níveis pré-pandemia, crescendo 45,28% em relação a 2023.

O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, registrou um crescimento de 27,3% no fluxo de passageiros em novembro de 2024, com um acumulado de mais de 11 milhões de passageiros no ano. 

Mais emprego

A geração de empregos no turismo em Minas também apresentou crescimento. O setor gerou 19.158 novos postos de trabalho de janeiro a novembro de 2024, refletindo um aumento de 4,73% no estoque de empregados formais. Minas Gerais mantém um saldo positivo consistente, destacando-se como um dos estados líderes na criação de empregos no turismo no Brasil. Áreas como comércio, serviços e entretenimento foram os principais motores dessa expansão.

Minas Gerais apresentou um crescimento acumulado de 4,4% no Índice de Atividades Turísticas (Iatur), consolidando-se como um dos estados mais dinâmicos no turismo brasileiro. O estado segue superando a média nacional mês a mês, resultado de políticas públicas eficazes e promoção estratégica de destinos. Essa liderança reforça Minas Gerais como referência em turismo cultural, histórico e natural.

Valorização do turismo sustentável e cultural

Os Parques Estaduais de Minas Gerais destacaram-se em novembro de 2024, registrando um aumento de 43,29% na visitação em relação ao mesmo período do ano anterior. Inhotim, referência em arte e natureza, recebeu 316.835 visitantes de janeiro a novembro, representando um crescimento de 6,2% em relação a 2023. Esses dados reafirmam a força do turismo sustentável e cultural como pilares do desenvolvimento no estado.

Governo de Minas investe R$ 40 milhões em ferramentas digitais inovadoras na Educação

Governo de Minas investe R$ 40 milhões em ferramentas digitais inovadoras na Educação - Foto: divulgação
Governo de Minas investe R$ 40 milhões em ferramentas digitais inovadoras na Educação – Foto: divulgação

A tecnologia desempenha um papel cada vez mais relevante no cotidiano, seja no trabalho ou na educação. Diante disso, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG), está investindo cerca de R$ 40 milhões para modernizar os ambientes de aprendizagem digital e melhorar a gestão das escolas estaduais.

A iniciativa busca tornar o dia a dia de estudantes e servidores mais eficientes, dinâmicos e simultâneos às demandas do mundo atual. Uma das principais novidades é a adoção da plataforma educacional Google Workspace for Education Plus, que estará disponível a partir do início do ano letivo, em fevereiro.

Com investimento de R$ 30,6 milhões, essa parceria beneficiará cerca de 245 mil servidores e mais de 1,36 milhão de estudantes matriculados nos anos finais do ensino fundamental, ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A plataforma oferece uma variedade de ferramentas tecnológicas avançadas que transformam o aprendizado digital, promovendo um ambiente colaborativo onde estudantes e professores podem interagir de forma mais eficaz. Além disso, com recursos de inteligência artificial, a plataforma fornece dados e informações que enriquecem o processo de ensino-aprendizagem.

A superintendente da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores da SEE/MG, Graziela Trindade, ressalta o impacto positivo das novas ferramentas na política pedagógica estadual.

“Estamos constantemente investindo em ferramentas que potencializam o ensino e a aprendizagem. Essa nova aquisição vai ampliar a comunicação e a interação, tornando os conteúdos mais atrativos e eficientes para nossos estudantes”, afirma Graziela Trindade.

Com esta iniciativa, a SEE/MG reafirma o compromisso com a modernização da educação, oferecendo recursos acessíveis e eficazes para todos os envolvidos no processo educativo.

Capacitação para Educadores

Para garantir que os profissionais da educação possam aproveitar ao máximo os benefícios da nova plataforma, a SEE/MG programou uma formação especial para março, destinada a 150 educadores. A atividade contará com a participação de professores da Escola de Formação, assim como membros das equipes técnicas da SEE/MG e dos Núcleos de Tecnologias das Superintendências Regionais de Ensino (SREs).

O treinamento, que será conduzido por especialistas do Google, incluirá uma abordagem abrangente que combina teoria e prática. Essa metodologia garantirá que os participantes não apenas entendam as funcionalidades da plataforma, mas também tenham a oportunidade de praticar o uso em situações reais do dia a dia escolar. 

Ao longo deste ano, também será realizada a formação de 1,4 mil multiplicadores, entre profissionais do Programa de Recomposição das Aprendizagens (PRA), professores da Escola de Formação, equipes gestoras da SEE/MG e docentes das escolas, selecionados com o apoio das SREs.

Sistema automatizado de horários

Governo de Minas investe R$ 40 milhões em ferramentas digitais inovadoras na Educação - Foto: divulgação
Governo de Minas investe R$ 40 milhões em ferramentas digitais inovadoras na Educação – Foto: divulgação

Outra inovação que chegará às escolas é um sistema automatizado para a organização de horários. Com um investimento de R$ 8,9 milhões, a ferramenta otimizará a gestão escolar, facilitando a organização de aulas, professores, disciplinas e turmas. Aproximadamente 3 mil unidades escolares, que possuem pelo menos duas turmas, serão elegíveis para utilizar o serviço.

De acordo com o assessor-chefe de Inovação da SEE/MG, Magno Peluso, essa solução servirá como um suporte adicional para o trabalho diário dos educadores e demais servidores administrativos, facilitando o planejamento e a execução das atividades escolares.

“A conciliação dos horários dos professores com as turmas, respeitando as normativas vigentes, é um desafio para as escolas. A utilização de soluções de mercado que automatizam esse processo, montando cenários a partir de parâmetros definidos por cada instituição, torna esse trabalho mais fácil e eficiente”, explica Peluso.

Os recursos serão repassados diretamente às escolas, por meio do Programa de Manutenção e Custeio, com um valor de R$ 2,7 mil por unidade, possibilitando a contratação de licenças anuais de sistemas mais alinhados à realidade de cada instituição.

Essa iniciativa é resultado de uma pesquisa, que identificou a necessidade de ferramentas mais eficientes para a gestão escolar. O sistema permitirá melhorar a eficiência administrativa e promover um ambiente educativo mais adequado às necessidades dos estudantes e profissionais.

Governo de Minas aposta em tecnologia e inovação para atrair mais investimentos privados em 2025

Estado conta com edital aberto até 10 de março que disponibiliza R$ 20 milhões para impulsionar negócios

Governo de Minas aposta em tecnologia e inovação para atrair mais investimentos privados em 2025 - Foto: reprodução
Governo de Minas aposta em tecnologia e inovação para atrair mais investimentos privados em 2025 – Foto: reprodução

Os olhos do Brasil e do mundo estão voltados para Minas Gerais. O estado é o segundo maior mercado consumidor do Brasil, coleciona recordes de produção de energia solar fotovoltaica, de atração de investimentos, de desenvolvimento de inovação e tecnologia e de promoção de iniciativas que impulsionam todos os setores da economia.

Minas possui 14 recintos aduaneiros e é o ente federativo com a maior malha rodoviária do Brasil, com 307 mil km. O estado está a 1h de voo de 70% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com mais de 260 aeródromos privados e públicos.

Além de se destacar no agronegócio e ser o maior produtor e exportador de café do mundo, Minas Gerais também é pioneiro em programas de inovação aberta e de desburocratização de processos.

O estado contabiliza mais de R$ 460 bilhões em investimentos privados atraídos desde 2019, e cerca de R$ 255 bilhões em exportações no ano de 2024. Essas potencialidades fazem de Minas o terceiro maior exportador do Brasil.

Uma das iniciativas do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), para ampliar essas potencialidades e atrair novos investimentos para o estado é o Come to Minas.

“Nosso estado é um celeiro de boas oportunidades. Temos investido e buscado ainda mais investimentos para expandir cada vez mais essas potencialidades”, destaca o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.

Come to Minas

O Come to Minas visa a atração de Centros de Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento e de Empresas de Base Tecnológica para Minas Gerais. O edital disponibiliza R$ 20 milhões em recursos não-reembolsáveis para que empresas de qualquer porte ou setor possam expandir ou se instalar no estado.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Sede-MG, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e a Invest Minas.

Podem participar do edital empresas, de todos os portes e setores, cooperativas e startups que ainda não tenham Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) registrado em Minas Gerais, mas queiram constituir estruturas de inovação no estado, bem como empresas mineiras que queiram constituir Centros de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (Centros de PD&I).

O prazo para a submissão de propostas vai até 10 de março de 2025, por meio do Sistema Everest, da Fapemig.

Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I)

Minas também se destaca nas áreas de CT&I. O estado possui o maior número de universidades federais do Brasil, com 11 ao todo – incluindo a melhor do país (UFMG) —, e conta com 800 mil estudantes no ensino superior, contribuindo para a formação de mão de obra qualificada. Além disso, é o segundo estado em número de startups e empresas de base tecnológica, com mais de 1,4 mil.

O estado possui 9 Parques Tecnológicos, sendo cinco já implantados e quatro em fase implantação. Esses parques colaboram com instituições de pesquisa, universidades, empresas, startups e outros agentes de inovação e do setor produtivo, visando impulsionar pesquisas, desenvolvimento de protótipos, incubação de empresas e a integração entre o mercado e a academia.

Diego Oliveira, primeiro prefeito reeleito de Passos anuncia investimentos de R$135 milhões em 2025

Diego Oliveira, primeiro prefeito reeleito de Passos anuncia investimentos de R$135 milhões em 2025 - Foto: reprodução
Diego Oliveira, primeiro prefeito reeleito de Passos anuncia investimentos de R$135 milhões em 2025 – Foto: reprodução

O prefeito reeleito de Passos, o primeiro da história nos últimos 100 anos, e, com um índice de aprovação de 88,05%, o passense Diego Rodrigo de Oliveira anunciou nos primeiros dias da sua segunda gestão como Chefe do Executivo investimentos da ordem de R$135 milhões para 2025.

De acordo com Diego Oliveira, são várias obras que devem beneficiar a população, muitas delas anseios antigos dos moradores de Passos. Destes R$130 milhões, o valor de R$36 milhões são recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já aprovado pelo governo federal que virá para atender dois projetos enviados pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) Passos. O recurso está sob análise das instituições financeiras.

“Um dos projetos é a Adutora de Interligação de Água Bruta entre as Estação de Tratamento de Água Complexo Otaliro Silveira (Rio Grande) e a Estação de Tratamento Antonio Porto, que capta água no Ribeirão Bocaina. A adutora tem como objetivo garantir o abastecimento em período de estiagem que possa impossibilitar a captação no Ribeirão Bocaina, uma vez que a ETA Antonio Porto poderá operar com água captada do Rio Grande. Esta obra está orçada em R$30 milhões. E a segunda do SAAE com recurso do PAC é a construção da Estação Elevatória do Bairro Aclimação, ultrapassando 90% de esgoto tratado, obedecendo ao Novo Marco Regulatório do Saneamento que prevê esta porcentagem até 2033”, disse o prefeito, acrescentando que o SAAE vai investir outros R$11 milhões em outras ações e obras.

Ainda de acordo com Diego Oliveira serão investidos R$9 milhões no asfaltamento da Vila São José, a realização de um sonho para os moradores daquela localidade há mais de 50 anos sem asfalto e que recebeu a canalização de esgoto no ano passado.

Também serão construídas duas novas escolas, uma no bairro Nova Passos e outra no Jardim Canadá, obras orçadas em R$15 milhões. Serão destinados R$10 milhões para o recapeamento de diversas ruas da cidade.

“Outra grande realização para este início de ano é a canalização do Córrego São Domingos, no valor de R$30 milhões. Outros R$10 milhões vão ser investidos na Praça Baru de Pádua. Vamos adquirir maquinários para as estradas rurais, orçados em R$6 milhões. Faremos a extensão de rede, na ordem de R$3 milhões. Construiremos outros dois novos Estratégia de Saúde da Família (ESF), que são nos bairros Nova Passos e Serra Verde, totalizando R$5 milhões. Então, no total de todos os investimentos iniciais para 2025 podemos citar estes, e claro, terão muitos outros que vamos buscar recursos”, finalizou Diego Oliveira.

Cemig garante modernização de hospitais com investimentos de R$ 70 milhões

Cemig garante modernização de hospitais com investimentos de R$ 70 milhões - Foto: divulgação/Cemig
Cemig garante modernização de hospitais com investimentos de R$ 70 milhões – Foto: divulgação/Cemig

A Cemig está encerrando o ano com investimentos da ordem de R$ 70 milhões em hospitais públicos e filantrópicos de sua área de concessão, realizados 2022 e 2024. Os recursos foram aplicados em modernização de equipamentos que melhoram o dia a dia dos profissionais de saúde e proporcionam aos cidadãos mineiros instalações hospitalares mais seguras e eficientes.

O Cemig nos Hospitais, como é intitulado, é uma iniciativa do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que atua na modernização de equipamentos hospitalares de alto consumo por outros mais eficientes em aproximadamente 400 hospitais.

De acordo com Neander Lima, analista de eficiência energética da Cemig, os resultados do projeto são fundamentais para a redução do desperdício nos hospitais. “É importante lembrar que as instituições de saúde são muito dependentes da energia a fim de manter a rotina hospitalar e atendimento à população. Por isso, o Cemig nos Hospitais representa um alívio para as despesas dos hospitais, que conseguem economizar energia e ainda são beneficiados com equipamentos mais modernos e seguros para todos”, explica o especialista da Cemig.

Equipamentos mais sustentáveis

Com os investimentos realizados nos últimos três anos, a empresa cumpriu o planejamento inicial e modernizou 63 autoclaves, equipamento fundamental para a rotina de esterilização de instrumentos cirúrgicos e outros materiais; 54 calandras, que funcionam como grandes ferros de passar roupas hospitalares e 48 secadoras, responsáveis pela secagem das roupas.

Além desses equipamentos, foram substituídos 75 focos cirúrgicos. Esse sistema de iluminação especial é utilizado por profissionais de saúde em cirurgias e outros procedimentos que exigem maior acuidade visual. No caso da iluminação geral dos hospitais, foram substituídas, ainda, mais de 385 mil lâmpadas ineficientes por outras de modelo de LED, mais econômicas, duradouras e sustentáveis.

Usinas fotovoltaicas

Para fomentar a geração de energia limpa e renovável, a Cemig também instalou 36 usinas solares fotovoltaicas. Com a geração própria, a expectativa é que as unidades consigam tornar as instalações mais sustentáveis e ter retornos financeiros importantes, reduzindo, dessa forma, as contas de energia. “A Cemig espera que essa economia financeira proporcionada seja revertida em melhorias em outras áreas que necessitam de investimentos nos hospitais”, pontua Neander Lima.

Em Araxá, poe exemplo, a Cemig investiu R$ 594 mil na instalação de uma usina fotovoltaica e substituição de uma calandra na Santa Casa de Misericórdia do município, além da modernização da iluminação do hospital. A Unidade de Pronto Atendimento Alzira Rodrigues Duarte e o Hospital Regional Dom Bosco também foram beneficiados com a troca de lâmpadas e luminárias.

Programa de Eficiência Energética

O Programa de Eficiência Energética da Cemig é regulado pela Aneel e tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância do uso seguro e eficiente da energia elétrica, principalmente nos tempos atuais, em que as mudanças climáticas trazem cada vez mais desafios à humanidade. Em mais de 25 anos de existência, o PEE da Cemig já investiu mais de R$ 1 bilhão em todos os 774 municípios da área de concessão da companhia.

Para se ter uma ideia da relevância do Programa, em todo esse tempo ele já foi responsável pela economia de 7.423 giga whats-hora (GWh), energia suficiente para abastecer, durante um ano, cerca de 3,5 milhões de clientes. Outro dado importante é que, no período de 25 anos, a companhia contribuiu para que 520 mil toneladas de CO2 não fossem liberadas na atmosfera. Em uma leitura mais prática, o valor é equivalente ao carbono absorvido por 3,7 milhões de árvores da mata atlântica em 20 anos.

Cemig leiloa lote de usinas por R$ 52 milhões, com 78% de ágio

Recursos arrecadados serão investidos no maior programa de investimentos da história da companhia

Cemig leiloa lote de usinas por R$ 52 milhões, com 78% de ágio - Foto: divulgação
Cemig leiloa lote de usinas por R$ 52 milhões, com 78% de ágio – Foto: divulgação

A Cemig promoveu, nesta quinta-feira (5/12), o leilão para a transferência onerosa de um lote único composto por três usinas hidrelétricas e uma pequena central hidrelétrica (PCH), no qual se sagrou vencedora a empresa Âmbar Energia. O lance vencedor, no valor de R$ 52 milhões, representou um ágio de 78,79% sobre o valor mínimo proposto pelo edital, de R$ 29,085 milhões para a transferência dos ativos. O lote é composto pelas Usinas Hidrelétricas Martins, Sinceridade e Marmelos e pela PCH Machado Mineiro, com capacidade total de 14,8 MW.

Após o leilão, realizado na B3, em São Paulo, o presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, comemorou o valor alcançado pela transferência das usinas, que vem se somar aos mais de R$ 12 bilhões que a Cemig já desinvestiu ou deixou de investir como aporte de capital desde 2020. “Esses recursos serão utilizados para financiar o maior programa de investimento da história da Cemig, que prevê a aplicação de R$ 49 bilhões entre 2019 e 2028, para uma melhor qualidade na prestação de serviços aos mineiros e mineiras”, pontuou o presidente.

O vice-presidente de Geração e Transmissão e de Participações da Cemig, Marcos Soligo, elogiou o planejamento e a preparação do edital que foram fundamentais para o sucesso do certame. “Cerca de 50 pessoas estiveram envolvidas nessa licitação desde o início do ano, e esse trabalho incrível, realizado com tenacidade por toda a equipe, mostrou o resultado neste leilão”, afirmou Soligo.

Planejamento estratégico

Reynaldo Passanezi Filho lembrou que, no início deste ano, foi concluída a alienação de 15 PCHS, que, junto com o leilão ocorrido nesta quinta-feira, atende ao Planejamento Estratégico, objetivando a otimização do portfólio de ativos e uma melhor alocação do capital humano e financeiro, pois, além de possibilitar que os recursos arrecadados sejam investidos na melhoria dos serviços para os mineiros, também permite focar nos negócios que a Cemig é melhor capaz de gerir, que são a distribuição, a transmissão e a geração centralizada de alta capacidade.

“Esses recursos nos permitem fazer o maior investimento da história da Cemig e cumprir o compromisso de ser a indutora do investimento de Minas Gerais. Este ano, estamos batendo o recorde na entrega de subestações. Até o final do ano, serão mais de 30 subestações entregues e mil quilômetros de linhas de distribuição de 138 kV construídas”, afirmou Passanezi. A previsão é de que sejam implantadas 200 novas subestações de energia em todo o Estado até 2027, ampliando a capacidade de transformação do sistema elétrico de distribuição em 50%.

Cemig leiloa lote de usinas por R$ 52 milhões, com 78% de ágio - Foto: divulgação
Cemig leiloa lote de usinas por R$ 52 milhões, com 78% de ágio – Foto: divulgação
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