Moradores denunciam acúmulo de lixo próximo a fonte d’água às margens da MG-050 em Alpinópolis – Foto: divulgação
Moradores de Alpinópolis, (MG), têm manifestado grande preocupação com o acúmulo de lixo encontrado às margens da MG-050, nas proximidades do um posto de combustível. Segundo relatos, o local vem sendo constantemente utilizado para descarte irregular de resíduos, o que tem causado indignação na comunidade e gerado impactos visíveis ao meio ambiente.
De acordo com um dos moradores, a área é frequentemente ocupada por grupos de ciganos, o que tem levantado discussões sobre a origem dos resíduos. No entanto, independentemente da procedência, a situação evidencia um problema mais amplo de negligência com a preservação ambiental.
A região em questão possui ainda uma mina centenária, um patrimônio histórico que, segundo os moradores, está sendo afetado pela degradação do entorno. As imagens do local mostram acúmulo de lixo doméstico, entulho e materiais plásticos, compondo um cenário de abandono que contrasta com a importância cultural e ambiental da área.
As denúncias chegaram até o Ministério Público, através de imagens da situação para análise. O objetivo, além de apurar responsabilidades, é promover a conscientização sobre a necessidade urgente de preservar o meio ambiente e garantir que o uso do espaço público ocorra de maneira sustentável.
A população local espera que, com o envolvimento das autoridades, medidas sejam tomadas para a limpeza do local, a fiscalização de novos descartes e, principalmente, a educação ambiental da comunidade e de visitantes. A situação reforça a importância da colaboração entre poder público, sociedade civil e instituições para proteger os recursos naturais e o patrimônio histórico da região.
A preservação ambiental é um dever de todos, e ações como esta mostram que a denúncia consciente e o engajamento da população são ferramentas fundamentais na luta por um futuro mais limpo e equilibrado.
Moradores denunciam acúmulo de lixo próximo a fonte d’água às margens da MG-050 em Alpinópolis – Foto: divulgaçãoMoradores denunciam acúmulo de lixo próximo a fonte d’água às margens da MG-050 em Alpinópolis – Foto: divulgaçãoMoradores denunciam acúmulo de lixo próximo a fonte d’água às margens da MG-050 em Alpinópolis – Foto: divulgaçãoMoradores denunciam acúmulo de lixo próximo a fonte d’água às margens da MG-050 em Alpinópolis – Foto: divulgação
Unidade de valorização sustentável é inaugurada em Passos – Foto: divulgação
Na manhã da última sexta-feira (07), foi inaugurada a unidade de valorização sustentável Viasolo, que vai recepcionar e processar o lixo de Passos (MG). O investimento inicial da empresa é da ordem de R$15 milhões, com expectativa de investir R$80 milhões.
A Prefeitura terá uma economia de R$2 milhões por ano com transporte e transbordo, pois o lixo era enviado para outra cidade a 120 km de distância e, principalmente, atende a um Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério Público.
De acordo com o diretor executivo da Viasolo Engenharia Ambiental, Alan Pierre, a unidade de valorização sustentável não é só um aterro sanitário. “O que está sendo inaugurado hoje é o Aterro Classe 2, com o objetivo de fazer o recebimento de resíduos sólidos domiciliares, inicialmente”, disse, acrescentando que vai gerar 30 empregos diretos e aproximadamente 100 indiretos.
O projeto está implantado em uma área de aproximadamente 40 hectares. “O que foi implantado é a primeira etapa da célula do Aterro Classe 2, a unidade de pré-tratamento de afluente e a parte administrativa de balança e controle operacional. Ao longo dos anos, a gente tem o objetivo de implementar outras tecnologias. Sendo a triagem dos resíduos domiciliares ou seletivos”, explicou Alan Pierre.
Inicialmente será feita a triagem dos resíduos domiciliares. “Vamos buscar uma escala necessária para que esse aterro tenha o volume para gerar biogás suficiente para implementarmos uma térmica. Que basicamente é a captação dos gases que são gerados pelo aterro sanitário. Fazemos uma filtragem desses gases, passamos em motores e queimamos o excesso num flare, gerando energia.
Unidade de valorização sustentável é inaugurada em Passos – Foto: divulgação
Essa energia a gente conecta na rede da CEMIG. Mas para isso o aterro tem que ter pelo menos 4 ou 5 anos de operação e tem que ter um volume de resíduos maior do que o que a gente tem aqui hoje”, contou.
O espaço inaugurado tem capacidade licenciada para 27 anos e receber um volume maior do que o da Prefeitura de Passos.
“E com essa térmica de geração de energia, a empresa tem a oportunidade também de gerar créditos de carbono. Esses créditos são gerados a partir da gestão e da destruição do gás metano que é extremamente nocivo à atmosfera. Também estamos preparando a área para receber resíduos industriais. Isso é um polo atrativo para o município.
O município quando quer atrair uma indústria precisa de um equipamento desse para que esses resíduos industriais tenham a destinação correta. Temos também tecnologia para a ser implementada, já está previsto em licenciamento ambiental, para o tratamento de resíduos de serviço de saúde, os resíduos hospitalares que são tratados em autoclave. O conceito é multitecnológico e ao longo dos anos vamos implementando uma ou outra tecnologia assim que ela vai se apresentando viável”, salientou.
A empresa venceu o processo licitatório e com isso a prefeitura vai remunerar a empresa por tonelada de resíduo domiciliar. “Cada tonelada tem o custo de R$144,00”, finalizou Alan Pierre.
Termo de Ajustamento de Conduta
Unidade de valorização sustentável é inaugurada em Passos – Foto: divulgação
A Secretaria de Obras, Habitação e Serviços Urbanos, informou que a respeito do Aterro Sanitário foi fruto de um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público e também de licitação, na qual a Prefeitura de Passos licitou a destinação final dos resíduos sólidos urbanos, que contempla não só o resíduo domiciliar, mas também outros gerados no perímetro urbano (varrição, volumoso, de empresas).
No Ponto de Transbordo da Prefeitura eram recebidos resíduos domiciliares e algumas empresas levavam os resíduos gerados por elas pela produção e execução da atividade.
São empresas que no exercício da atividade gera rejeito e eles levavam. A partir de hoje estas mesmas empresas terão que levar os resíduos até o novo espaço, que fica na Estrada Rural das Areias.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Lei do Saneamento Básico determinam que é responsabilidade do gerador dar a destinação final ao material. “Como no município não havia um aterro, a prefeitura abraçou estes comerciantes. Mas, o correto seria o município já estar cobrando por estes serviços de recepção destas empresas.
Como agora tem um Aterro Sanitário dentro do seu perímetro e estas empresas têm condições de levar, cobra-se um valor pelo quilo e devolve, assim, a estas empresas a responsabilidade que sempre foi delas. A partir de agora cabe a cada empresa o encaminhamento do rejeito de sua produção. Haverá também uma certificação de que estas empresas estão dando destinos corretos e as tornam ambientalmente regulares”, informou a engenheira do Departamento de Limpeza.
Na última segunda-feira (21), residentes e empresários dos bairros Shangrilá I e II em São José da Barra (MG), organizaram um mutirão para realizar a retirada de lixos da represa e das margens do Lago de Furnas. O trabalho iniciou às 12h30 e se encerrou às 16h.
O idealizador da ação foi o proprietário da Marina Shangrilá, Éder Luiz Montanholli, e da proprietária do bar flutuante Red Beach, Mariane Higino Fernandes. Participaram do projeto: Padaria Ravena, Sula da Pastelaria/Pizzaria Shangrilá, Sr. Natanael e Dona Lê, Lopes, Sr. Olímpio e Restaurante Cantinho da Ilha.
Segundo um dos moradores, o objetivo é conscientizar as pessoas a cuidarem do local, principalmente os turistas que visitam a região.
Gostaria de adicionar o site Jornal Folha Regional a sua área de trabalho?
Sim
Receber notificações de Jornal Folha Regional
Sim
Não